Vivino: a rede social que virou loja de vinhos

Um dos mais populares aplicativos de vinho do mundo, Heini Zachariassen – Criador do app Vivino planeja ampliar sua atuação no Brasil ao lançar e-commerce

Você já usou o Vivino? Aquele aplicativo que lê o rótulo do vinho, avalia a bebida e mostra seu preço em lojas próximas? Pois agora, além de conseguir essas informações, você poderá comprar o vinho em questão pelo aplicativo. Até o fim do ano, o Vivino terá um e-commerce no Brasil.

Seu fundador e CEO, Heini Zachariassen, fez do País uma de suas prioridades desde que os brasileiros se tornaram o segunda maior nacionalidade da rede social que abastece o site com resenhas de rótulos. Com 2 milhões de usuários, o País só fica atrás dos EUA. “Estamos em negociação com varejistas e importadores, mas já entendemos que nada é muito fácil no Brasil”, diz. Entre as principais dificuldades, cita as “enormes” taxas e a difícil logística.

Um dos mais populares apps de vinho, o Vivino foi criado em 2010 com o objetivo de ser uma “luz” para aqueles que se sentem perdidos diante de uma prateleira de supermercado. Essa era a experiência de Zachariassen, que, segundo conta, até hoje não é especialista.

Heini Zachariassen - Criador do app Vivino

Heini Zachariassen – Criador do app Vivino

O app é sucesso, mas tem muitos críticos, entre eles os que dizem que as informações reunidas são tão básicas que ajudam pouco, e os que acham que é apenas uma plataforma para novos ricos mostrarem seu poder de compra. O CEO rebate: “O Vivino é feito para bebedores ‘normais’. Mas, para os iniciantes, valem ouro.”

O app começou a vender vinhos fora do Brasil há dois anos e o e-commerce já funciona em sete países e deverá aportar por aqui com as vendas nos próximos meses.

 

ADEGA CHEIA

Os números da Vivino:

10 milhões de rótulos estão catalogados no Vivino hoje. Por dia, 300 mil rótulos são escaneados em todo o mundo.

20 milhões de usuários estão cadastrados no aplicativo, que recebe um novo cadastro a cada dois segundos.

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