OIV divulga estatísticas mundiais de 2015

O Diretor Geral da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), Jean-Marie Aurand, apresentou recentemente as informações mundiais sobre o mercado do vinho, uma tradição anual. Vejamos, por áreas de interesse, o que se passou em 2015, face ao ano anterior.

Área de vinha desce ligeiramente
A primeira constatação é que a área mundial de vinha desceu para 7.534 milhares de hectares (mha) em 2015, menos cerca de 7.000 hectares que em 2014. A superfície vitícola chinesa continua a aumentar (+ 34 mha) e confirma o segundo lugar mundial. A Nova Zelândia é outro país onde se está a plantar mais vinha. As maiores descidas vêm da Europa comunitária (- 26 mha entre 2014 e 2015). A Espanha continua à cabeça, com mais de um milhão de hectares, à frente da China (0,82 milhões ha) e França (0,78 milhões ha). Portugal está em 8º lugar, com 217 mil hectares. Cinco países detêm cerca de metade da área mundial de vinha.

Produção em alta
Em 2015, face ao ano anterior, a produção mundial de vinho (sem contar com mostos e sumos) aumentou de 2,2%: no total produziram-se 274,4 milhões de hectolitros (Mhl). Com um crescimento de 12% face a 2014, a Itália é o primeiro produtor mundial (49,5 Mhl), seguido pela França (47,5) e Espanha (37,2). Os Estados registaram elevadas produções pelo terceiro ano consecutivo (22,1 Mhl). No hemisfério sul, a produção regrediu na Argentina (13,4 Mhl) mas subiu no Chile (12,9 Mhl), e continua estável na Austrália (11,9 Mhl). A produção desceu ligeiramente na Africa do Sul (11,2 Mhl) e na China (11 Mhl).

 

OIV divulga estatísticas mundiais de 2015

OIV divulga estatísticas mundiais de 2015

Consumo estabilizado
Finalmente, o consumo mundial de vinho estabilizou depois da crise económica de 2008: a OIV estima uma cifra de 240 milhões de hectolitros em 2015, um ligeiro aumento face a 2014. Os Estados Unidos, com 31 Mhl, mantêm a primeira posição mundial. O consumo é relativamente estável em Itália (20,5 Mhl) e em Espanha (10 Mhl) mas continua a descer em França (27,2 Mhl). A China aumentou um pouco face a 2014, consumindo 16 Mhl de vinho em 2015. Os cinco países com maior consumo (Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e China) representam metade do consumo mundial.

Import e export : EUA continua à frente
Em 2015, o comércio mundial de vinho aumentou 1,8 % em volume (104,3 Mhl) e sobretudo em valor (+ 10,6 %). Os principais exportadores em volume são a Espanha, Itália e França (respectivamente 24, 20 e 14 Mhl). Portugal vem em nono lugar, com 2,8 Mhl. Em valor o ranking muda mas os atores são os mesmos: aqui os três primeiros são a França, a Itália e a Espanha, com valores globais de 8.244, 5.353 e 2.641 milhões de euros, respectivamente. Portugal mantém o nono lugar, com 738 milhões de euros exportados.

A nível de importações, e por volume de vinho, o campeão mundial é a Alemanha, seguida do Reino Unido e dos Estados Unidos (15,1, 13,6 e 11 Mhl, respectivamente). Se falarmos em valor, os países que mais gastam a importar vinho são os Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.

 

Esqueça o Rosé, a nova moda é vinho Laranja

Se gosta da textura acentuada do vinho tinto e da frescura do vinho branco, chegou o vinho laranja: o melhor dos dois mundos que já está a fazendo muito sucesso.

Tem textura como o vinho tinto e é refrescante como o vinho branco. O vinho cor de laranja – também conhecido como o anti-rosé –, junta o melhor dos dois mundos…

A tonalidade pode variar de um alaranjado mais suave até a um tom de cobre profundo, mas o sabor nada tem a ver com laranjas: o aroma é semelhante ao das nectarinas (como os pêssegos). É feito com as mesmas uvas usadas na produção de vinho branco, mas com uma diferença substancial: no vinho branco as cascas são removidas durante o processo de fermentação, e no vinho laranja estas são mantidas. O resultado? Um vinho com uma textura pronunciada, mas suave e refrescante – ideal para uma tarde de calor depois da praia.

Os vinhos laranja são também conhecidos como vinhos “de contato” – já que a pele das uvas entra em contacto com as bagas, durante a produção. Mas há também quem os trate por “anti-rosé”, isto, porque a sua produção é “inversa” à destes vinhos. No rosé são utilizadas uvas vermelhas e as cascas são removidas logo no inicio da produção; e no vinho laranja são usadas uvas brancas com pele, que conferem à bebida uma textura mais densa.

Esqueça o Rosé, a nova moda é vinho laranja

Esqueça o Rosé, a nova moda é vinho laranja

 

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Deputados derrubam redução do IPI do vinho

O setor vitivinícola da Serra acordou nesta quarta-feira com uma má notícia.

A tão esperada redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos vinhos foi derrubada no Congresso. A votação ocorreu na noite desta terça-feira (20).

Os parlamentares aprovaram o veto que mantém a alíquota em 10%. Apesar da maioria dos deputados federais votar pela derrubada, que permitiria que o IPI hoje em 10% diminuísse para 6% e 5% gradativamente, não houve os mais de 250 votos suficientes para reverter a decisão. 

Na abertura da Festa da Uva deste ano, o então ministro do Trabalho e Desenvolvimento Social, Miguel Rossetto, prometeu que a redução da alíquota sobre os vinhos viria por meio de um decreto. Porém, a Receita Federal barrou a decisão e foi nisso que muitos deputados se basearam na hora de votar agora.

O diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani, acompanhou a votação em Brasília e disse que, apesar da articulação de deputados gaúchos e da região da Uva e Vinho, como Pepe Vargas (PT) e Mauro Pereira (PMDB), é muito difícil reverter um veto ainda mais com as mudanças recentes. “A alegação dos governistas é que no dia em que estavam aprovando um déficit do governo federal de R$ 170 bilhões, não seria adequado aprovar a redução do IPI. Mas, na verdade, esta é uma adequação de um aumento que foi exagerado”.

Conforme Paviani, se a diminuição do imposto fosse aprovada, o vinho brasileiro poderia oferecer preços mais competitivos, já que o IPI representa 10% do faturamento da vinícola no mercado e 4% no preço final de um vinho.  Agora, o Ibravin pretende apresentar na próxima semana um estudo para o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC), para buscar uma nova negociação da redução da alíquota por meio de decreto.

 

Deputados derrubam redução do IPI do vinho

Deputados derrubam redução do IPI do vinho

 

Fonte: Journal Gaúcho

Garrafas do vinho mais caro do mundo retiradas de leilão por suspeitas de falsificação

Seis lotes de garrafas vintage de Romanée-Conti foram retiradas de um leilão na Suíça por suspeitas de falsificação. Esta não é a primeira vez que a marca de vinho é falsificada.

Seis lotes de garrafas vintage de Romanée-Conti foram retiradas à última hora de um leilão em Genebra, na Suíça, por se desconfiar que fossem falsas. De acordo com o jornal britânico Independent, as suspeitas foram levantadas pelo enólogo e advogado norte-americano Don Cornwell, especialista em vinhos da região da Borgonha.

Num post publicado no site wineberserkers.com, Cornwell, considerado o pior pesadelo dos falsificadores de vinho, sugeriu que existiam “muitos lotes” no leilão que “ou eram contrafeitos ou altamente questionáveis”. Para sustentar a afirmação, o enólogo publicou várias fotografias de garrafas feitas com o tipo errado de vidro ou que tinham rótulos suspeitos.

Uma das garrafas, um Romanée-Conti de 1978 avaliado em 13 mil euros, tinha relevo. “Isso disse-me logo que era falsa porque nenhum dos vinhos de 1978 tinha vidro com relevo. O único vinho vintage que tinha vidro com relevo era o de 1974. Por isso, alguém pegou em garrafas de 1974 e tornou-as em Romanée-Conti de 1978″, escreveu o enólogo no wineberserkers.com.

 

Vinho Romanée-Conti

Vinho Romanée-Conti

Por esse motivo, a leiloeira Bagheera Wines decidiu retirar “cinco ou seis” dos lotes, levando os restantes a leilão como planeado. Apesar das suspeitas, foram vendidas 1.407 garrafas por 5,6 milhões de euros, um valor muito acima do estimado.

Apesar do sucesso do leilão, Michael Ganne, diretor da Bagheera Wines, admitiu ao Independent que era “urgente” verificar a autenticidade de todas as garrafas. Caso esta não se confirme, as vendas serão canceladas. “Levamos a proteção e o interesse dos nossos clientes muito a sério”, disse o diretor. “Tenho a certeza de que se irá provar que a grande maioria dos lotes é verdadeira. Se houver alguma incerteza, a venda será anulada.”

O Romanée-Conti, produzido na região de Côte de Nuits, no leste de França, é considerado um dos melhores (e mais caros) vinhos do mundo. Produzido exclusivamente com uvas pinot noir, são fabricadas apenas seis mil garrafas por ano. Uma garrafa antiga de Romanée-Conti pode custar vários milhões de euros. A marca é, por isso, uma das favoritas dos falsificadores de vinhos.

 

Vinho Romanée-Conti

Vinho Romanée-Conti

 

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Os diversos estilos de vinhos elaborados com a uva Sauvignon Blanc

De maneira natural os Sauvignon Blanc são os vinhos do começo

Os os Sauvignon Blanc são os vinhos que sempre são servidos primeiro em um jantar ou em uma degustação, seja esta descontraída, entre amigos ou um evento mais formal.

É preciso entender e lembrar sempre que no universo do vinho não se pode generalizar e dividir só em uvas, já que estas uvas dão vinhos. Então o mais importante é ter, antes de tudo, este conceito muito claro.

Então, para facilitar as coisas, classificamos essa uva em três categorias de vinhos.

 

Os diversos estilos de vinhos elaborados com a uva Sauvignon Blanc

Os diversos estilos de vinhos elaborados com a uva Sauvignon Blanc

 1: Os Sauvignon Blanc jovens, frescos  e leves:

Que tenha no máximo 2 anos de idade (da safra que aparece no rótulo da garrafa). Estes vinhos devem ser aromaticamente muito intensos e frescos, mas geralmente não são muito complexos, e na boca devem ter uma boa acidez e corpo leve e fresco.

Normalmente as uvas deste vinho provêm das parreiras mais jovens de um vinhedo, motivo pelo qual entrega altos rendimentos de quilos de uva por hectare. Na vinificação se procura, de preferência, fermentações curtas e frias (a baixas temperaturas), assim não vai se obter muita estrutura nem muita concentração na boca (a uva não tem potencial para isso), mas sim uma significativa riqueza aromática, que é como uma espécie de “marca registrada” desta uva. Na boca tem uma acidez vibrante, sempre muito intensa. É o protótipo ideal para começar uma jantar. É um aperitivo por natureza.

Esta categoria de vinhos muitas vezes resulta uma alternativa interessante aos vinhos com borbulhas (espumantes, proseccos, etc.), já que cumprem a mesma função de abrir o apetite – para que isso aconteça, é necessário um vinho que não tenha açúcar (os conhecidos como vinhos “secos”, carentes totalmente de açúcar).

Este mesmo estilo de Sauvignon Blanc também é o vinho ideal para situações informais, dias de praia, à beira da piscina… Vinhos para situações mais descontraídas, onde o objetivo é se refrescar. Seu potencial de vida, na maioria das vezes, é extremadamente curto.

 

Sauvignon Blanc jovens, frescos e leves

Sauvignon Blanc jovens, frescos e leves

  

2: Os Sauvignon Blanc jovens, frescos e concentrados:

Estes vinhos terão também uma fragrância intensa e fresca, bem  mais complexa e diversa que a categoria anteriormente descrita.

À boca está a principal diferença, porque aqui se encontra maior concentração de sabor de frutas, maior estrutura e também uma boa acidez e frescor.

Estes vinhos são elaborados normalmente com uvas de vinhedos mais velhos, mais equilibrados, oriundos de parreiras de maior idade – que entregam uma menor quantidade de cachos, mas que tem a pele mais grosa. Estes vinhos também podem ser bebidos como aperitivo, são deliciosos, aromaticamente muito frescos e ao mesmo tempo muito complexos.  Ao paladar é intenso, profundo e revela prazer.

Para este tipo de vinho é recomendado um contexto mais formal. Se um vinho deste for bebido de maneira descuidada, ou de maneira descontraída, seria só uma garrafa mal desfrutada, desperdiçada e não valorizada.

 

Sauvignon Blanc jovens, frescos e concentrados

Sauvignon Blanc jovens, frescos e concentrados

 

3: Os Sauvignon Blanc concentrados, maduros e evoluídos:

É uma categoria um tanto especial, de um nível onde os vinhos da primeira categoria nunca conseguirão chegar, porque oxidam e morrem antes de alcançar esta etapa.

Os vinhos da categoria 2, sim, conseguem alcançar. Aqui é onde se encontram os Sauvingons que são concentrados e maduros, e que pelo passar dos anos já se encontram evoluídos.

A principal diferença é que são esses raros vinhos de Sauvignon Blanc’s, que foram muito bons desde o começo, concentrados, os que conseguiram melhorar com o armazenamento em garrafa e ter uma vida mais longa (no caso oposto, alguns vinhos desta uva só conseguem viver por alguns meses, porque se deterioram rapidamente).

Então, esta categoria extrema dentro da uva Sauvingon Blanc, é de onde se tem vinhos de aromas muito, mas muito complexos (com aromas e sabores terciários). As notas aromáticas que um dia foram cítricas e intensas vão ter se transformando em deliciosas notas de confeitura, compota e marmeladas de frutos cítricos.

E à boca, que um dia foi fresca, vai felizmente se manter com esta característica (só que com um pouco menos de intensidade de frescor). Porém vai ganhar em textura, equilíbrio, oleosidade, ou seja, como aperitivo vai ser também um bom vinho, mas existirão muitos outros elementos e virtudes que são impossíveis de se encontrar em vinhos jovens. É neste estilo que a uva Sauvignon Blanc consegue mostrar de melhor maneira toda a sua magnitude e incomparável beleza.

 

Sauvignon Blanc concentrados, maduros e evoluídos

Sauvignon Blanc concentrados, maduros e evoluídos

 

Vinho Tamaya Winemaker Selection Syrah, 2007

A vinícola Tamaya fica situada no Vale do Limarí, a 400 quilômetros ao norte de Santiago do Chile e a 20 quilômetros do Oceano Pacífico.

Aqui apresentamos em detalhe uns dos vinhos mais destacados desse produtor:

País Chile
Propriedade da Vinícola 210 Hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2007
Uva 100% Syrah
Teor Alcoólico 13%
Tipo de Uva Tinta Syrah

 

Tamaya Winemaker Selection Syrah, 2007

Tamaya Winemaker Selection Syrah, 2007

 

Visual Linda coloração romã concentrada.
Olfativo Apresenta um aroma complexo e perfumado, em que as frutas negras, alcaçuz e framboesas se fundem aos tons de chocolate, cedro e ervas aromáticas, flores silvestres e suaves notas a couro e menta, tudo em uma sublime combinação, com muita diversidade aromática e notória complexidade.
Gustativo Impressiona na boca pela estrutura tânica bem integrada, muito saboroso, concentrado e mineral. Tem um nível de qualidade sobressaliente e está no nível dos melhores Syrah do Valle de Limarí, e – por que não dizer – entre os melhores do Chile.
Dica de Harmonização Paleta de cordeiro com ratatouille de frutas vermelhas
Lombo suíno assado com cogumelos silvestres
Magret de pato ao molho de ameixas e licor de cassis
Carnes de caça ao molho de trufas
Coq au vin, servida com legumes confitados
Temperatura de Serviço 16º
Enólogo Responsável José Pablo Martin / Rodolphe Bourdeau
Nome da Vinícola Tamaya
Pontuação Winechef

Vinho Tamaya Winemaker Selection Syrah, 2007 - 92 pontos Winechef

Vinho Tamaya Winemaker Selection Syrah, 2007 – 92 pontos Winechef

 

Comissão Europeia autoriza ativadores de fermentação “maloláctica”

Esta autorização tem a ver com práticas enológicas, tal como a descreve o Regulamento Delegado da Comissão de 11 de Março de 2016, que publica o Boletim Oficial da União Europeia (UE). “O objectivo é acrescentar ativadores de fermentação maloláctica no final ou despois da fermentação alcoólica para facilitar a fermentação maloláctica”, indica o Regulamento. Ainda assim, o texto refere que os ativadores de fermentação maloláctica devem estar em conformidade com os requisitos do Codex Enológico Internacional, publicado pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV).

No caso de os ativadores serem “celulose microcristalina”, devem cumprir as especificações estabelecidas no anexo do Regulamento UE 231/2012 da Comissão.

A autorização dos ativadores acontece depois de a OIV ter aprovado três novas práticas enológicas, entre as quais se encontra o uso destes ativadores e o tratamento de vinhos e mostos com “Glutationa” (um aditivo alimentar com propriedades antioxidantes, também conhecido como Glutatião). Contudo, sobre a “Glutationa”, a CE especifica que este “não figura atualmente na lista da União Europeia de aditivos alimentares autorizados, e por isso não pode ser autorizada como nova prática enológica na UE até ser incluída nessa lista; aparentemente, falta ainda uma decisão favorável da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar.

 

Comissão Europeia autoriza ativadores de fermentação “maloláctica”

Comissão Europeia autoriza ativadores de fermentação “maloláctica”

 

Diabéticos podem tomar vinho?

Pesquisa indica que uma taça não eleva o açúcar no sangue e ainda protege o coração

Apesar do status de bebida do bem, o vinho sempre foi contraindicado a pessoas com diabete. “É que o álcool é associado à elevação da glicemia”, conta o médico Walter Minicucci, presidente do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Mas, segundo o especialista, isso não procede. “A cerveja faz a glicose subir. O vinho não”, afirma. Recentemente, um estudo israelense com 194 voluntários confirmou que tomar uma taça por dia é seguro para diabéticos com a doença bem controlada.

Aliás, quando repetido por dois anos, o hábito resultou em benefícios para o coração, como o aumento do bom colesterol, principalmente entre quem tomou vinho tinto. Ainda que considere essencial a realização de mais pesquisas para confirmar esse efeito, Minicucci não vê empecilhos em liberar um pouco da bebida. “Desde que o diabético tenha outros hábitos saudáveis”, pondera.

 

Diabéticos podem tomar vinho

Diabéticos podem tomar vinho

Se não bebe…

…não há motivo para começar. Embora tenha suas virtudes, o vinho (em doses moderadas) seria indicado para aquelas pessoas que já têm o hábito de ingerir a bebida. “Do contrário, compensa mais incentivar a boa dieta, o abandono do cigarro, caminhadas, e por aí vai”, argumenta Minicucci.

 

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Receita de Lulas recheadas com camarão

2 kg de lulas grandes a médias

1 kg de camarão

1 molho de coentro

1 cebola grande

1 pitada de pimenta do reino

suco de 1 limão grande

azeite doce (1 xícara)

2 colheres de sopa de extrato de tomate concentrado

1 copo de vinho branco a gosto

 

Receita de Lulas recheadas com camarão

Receita de Lulas recheadas com camarão

 

MODO DE PREPARO

 

Depois de limpar as lulas deve pré-cozê-las levemente

Escorra a água e deixe-as inteiras de molho no azeite doce já com o sal por 2 horas

Frite o camarão com sal e pimenta no azeite que está na lula e coentro

Após frigir adicione o extrato de tomate

Forme um molho bem cremoso e separe

Encha as lulas com o molho e feche a abertura com palitos como se fosse uma costura

Unte um pirex com um pouco de azeite, coloque uma leve “nuvem” de farinha de trigo e

arrume as lulas no espaço

Após coloque um pouco do molho por cima(se desejar coloque um pouco de catupiry também por cima ou queijo parmesão)

Asse no forno até ficar crocante tempo suficiente para aquecer bastante e terminar de cozer as lulas

 

Viña Marty Love Tinto, 2014

País Chile
Volume 750 ml
Tipo Tinto
Safra 2014
Uva 55% Cabernet Sauvingon, 25% Carménère e 25% Syrah
Teor Alcoólico 13,00%
Amadurecimento 6 meses em barricas de segundo uso
Viña Marty Love Tinto, 2014

Viña Marty Love Tinto, 2014

 

Visual Vermelho rubi com tons violáceos.
Olfativo A proposta desse vinho cativa pela sua pureza e forma na qual expressa seus aromas, em distintas camadas. Inicialmente as notas de framboesas se destacam, deixando suaves nuances balsâmicas tendo como coadjuvantes as especiarias, formando um nariz muito sedutor, maduro e muito moderno, com claras notas a eucapilpus, as que se intensificam com a oxidação do vinho na taça.
Gustativo Continua com um excelente nível também no paladar, com os elementos primários provenientes da uva sempre tendo o controle. Seus taninos, apesar da juventude, são de uma textura sedosa, integrados num corpo médio, que flui com agilidade. Um ótimo blend chileno, muito estilizado, que a pessar de sua simpleza resulta moderno e atrativo.
Dica de Harmonização Medalhão de mignon grelhado em molho de quatro queijo.

Codorna selvagem recheada ao molho de especiarias.

Galinha d’Angola ao forno, arroz basmati ao molho do assado e especiarias.

Carré de cabrito em crosta de ervas.

Ossobuco cozido lentamente em molho de pomodoro e arroz.

Filé grelhado ao molho Dijón sobre torta de baroa crocante.

Temperatura de Serviço 15ºC
Potencial de Guarda 5 anos
Região Vale Central
Pontuação Winechef

Viña Marty Love Tinto, 2014 - 91 pontos Winechef

Viña Marty Love Tinto, 2014 – 91 pontos Winechef