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Os melhores 15 filmes para apaixonados por vinhos

 

Alguns longa-metragens que elegeram o vinho e as vinícolas, como pano de fundo para contar suas histórias. Nesta lista, as obras mostram que ficção e realidade podem casar tão bem quanto uma taça de vinho com fundue de queijos no inverno.

 

1 – O Rato Que Ruge (EUA, 1959). Direção: Jack Arnold

Em um fictício “menor país do mundo”, localizado entre a França e a Suíça, a única fonte de renda existente é a exportação de um famoso vinho para os Estados Unidos. No entanto, uma falsificação feita na Califórnia faz com que o país pare de importar o produto. Pensando em uma resposta, o primeiro-ministro declara guerra aos EUA (esperando alguma ajuda depois da inevitável derrota), mas o problema é que eles “vencem” a guerra e vão ter de enfrentar as consequências.

2 – O Vale das Paixões (EUA, 1959). Direção: Henry King

Na década de 1930, uma jovem sai da Inglaterra com destino à Califórnia para ajudar os seus tios, produtores de vinho que mantiveram seus lucros mesmo nos anos de seca. Mas o que a garota não imagina é que o objetivo da família é arranjar um casamento dela com um herdeiro de outra vinícola e assim unir as terras.

3 – O Segredo de Santa Vitória (EUA, 1969). Direção: Stanley Kramer

Nesse clássico de Stanley Kramer, um vilarejo que produz vinhos recebe a difícil missão de esconder as garrafas italianas dos alemães nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

4 – Vicky Cristina Barcelona (EUA, 2008). Direção: Woody Allen

Há quem diga que nesta obra de Woody Allen o vinho poderia ser indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Tão presente, a taça acompanha o trio estrelado por Javier Barden, Scarlet Johanson e Penélope Cruz em quase todas as cenas pela cidade espanhola. Um delicioso filme! 

Vicky Cristina Barcelona

Vicky Cristina Barcelona

5 – Caminhando nas Nuvens (EUA, 1995). Direção: Alfonso Arau

Keanu Reeves interpreta um jovem soldado da Segunda Guerra que se oferece para passar por marido de uma jovem grávida, assim contendo a ira do pai – um vinicultor do interior dos Estados Unidos.

6 – Conto de Outono (FRANÇA, 1998). Direção: Eric Rohmer

Viúva, Magali se dedicou à produção de vinhos desde então – quando seus filhos também foram embora. Mas agora a personagem de Marie Rivière vai cair nas graças da missão de sua melhor amiga: achar um novo marido para ela.

7 – Horizonte Sem Limites (EUA, 1998). Direção: John Huddles

Rossu planeja vender a coleção de vinhos de sua família com o objetivo de adquirir uma propriedade rica em minérios. Mas o jovem encontra seu tio Cullen, um homem com planos muito mais bizarros para o tesouro da família.

8 – Mondovino (FRANÇA/ITÁLIA/ARGENTINA/EUA, 2004). Direção: Jonathan Nossiter

Nesse documentário, Jonathan Nossiter decide investigar a globalização de uma forma diferente: utilizando o vinho como pano de fundo da sua pesquisa. No filme, ele narra a “guerra” entre as famílias produtoras – como na Califórnia e Borgonha. Muito conceituado mundo afora, o filme dá um novo olhar para o mundo dos vinhos.

Mondovino

Mondovino

9 – Sideways – Entre Umas e Outras (EUA, 2004) . Direção: Alexander Payne

Presente na já citada lista de filmes sobre o mundo rural, Sideways não poderia ficar de fora dessa. Considerado um dos filmes de vinhos mais marcantes, o longa conta a história de dois amigos que descobrem no vinho e em suas próprias companhias uma forma de aproveitar e refletir um pouco mais sobre a vida.

Fato curioso: o filme ajudou a Pinot Noir a se transformar em um dos vinhos mais vendidos dos Estados Unidos.

10 – Um Bom Ano (EUA, 2006) . Direção: Ridley Scott

Também presente na lista prévia, o longa de Ridley Scott é outro indispensável quando pensamos na relação da bebida com o cinema. Russell Crowe é um acionista londrino que se vê obrigado a voltar para a França – onde passou a infância em um lindo Chatêau ao lado de seu tio. No filme, uma taça de vinho é capaz de mudar vidas.

11 – Entre Vinhos e Amores (EUA, 2007). Direção: Allison R. Hebble

Nesse interessante romance, três histórias entrelaçadas mostram como amor, alegria e questionamentos complexos como o que toca à infidelidade podem ser encontrados em uma cozinha. E, claro, uma taça de vinho para acompanhar a sequência de todos os personagens.

12 – O Julgamento de Paris (EUA, 2008). Direção: Randall Miller

Baseado em fatos reais, o filme retrata a competição internacional de melhor vinho de 1976 – quando surpreendentemente os franceses perderam para os californianos. A história do dia 24 de maio de 1976 – dia em que uma degustação às cegas deu o “épico” prêmio às bebidas da Califórnia – pode ser completamente conferida no longa.

O Julgamento de Paris

O Julgamento de Paris

13 – O Ano do Cometa (EUA, 1992). Direção: Peter Yates

Quando Margaret Harwood vai à Escócia para catalogar os vinhos do seu pai, ela encontra uma raríssima garrafa de vinho, produzida no ano da passagem do cometa Halley, em 1811. Depois disso, ela terá que fugir de um grupo de mercenários que estão atrás da garrafa.

 

14 – Blood Into Wine (EUA, 2010). Direção: David Roach

O documentário conta a história de um roqueiro que decidiu produzir vinhos no Arizona, interior dos Estados Unidos. No longa, temos a chance de aprender muito mais sobre a atuação dessa região na produção da bebida.

15 – Red Obsession (EUA, 2013). Direção: David Roach

Neste outro documentário, temos a chance de conhecer a história da obsessão chinesa por vinhos franceses, em especial os da região de Bordeaux. Narrado por Russell Crowe, o filme mostra como o país asiático vem se tornando um dos principais polos de aquisição da bebida, considerada fonte de turismo, gastronomia e luxo.

Red Obsession

Red Obsession

6 motivos (científicos) para beber cerveja

A cerveja pode ser muito benéfica para sua saúde, conforme indicam os estudos listados abaixo.

1: Diminui a incidência de doenças cardíacas

Há muitos estudos que ligam o consumo moderado de álcool com a diminuição de doenças do coração. Um deles, realizado pelo National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA), observou uma diminuição de 20% a 40% em doença arterial coronariana em pessoas que consomem níveis moderados de álcool. O consumo moderado de cerveja resulta em um aumento nos níveis de HDL, o colesterol bom, e uma redução nos níveis de LDL, o colesterol ruim.

2: Aumenta os níveis de vitamina B6

Outro estudo alemão indica que há aumento de 30% nos níveis de vitamina B6 em quem consome cerveja. Faz sentido, pois o lúpulo tem essa vitamina em sua composição. Ela ajuda a acalmar o sistema nervoso e melhorar a circulação.

3: Diminui incidência de pedras nos rins

Artigo publicado pela US National Library of MedicineNational Institutes of Health indica diminuição de 40% na incidência de pedras nos rins entre quem bebe cerveja.

 4: Contribui com a saúde da mulher

Segundo o American Journal of Clinical Nutrition, a cerveja ajuda a prevenir a diminuição da densidade óssea. Por causa do lúpulo, ela também é rica em flavonóides, que fazem uma reposição hormonal natural. A National Osteoporosis Risk analisou mais de 200 mil mulheres e a pesquisa indica que beber álcool moderadamente diminuiu a incidência de osteoporose.

 5: Ajuda a manter a mente saúdavel

A revista científica americana The New England Journal of Medicine indica que consumir álcool moderadamente diminui o risco de doenças do cérebro, especialmente em mulheres idosas. Outros estudos indicam que o álcool pode ajudar na memória, concentração e raciocínio.

 6: Diminui riscos de derrame cerebral

Estudos indicam também que há redução de até 50 % no risco de derrames cerebrais em quem bebe cerveja. O mais notável deles foi publicado na revista científica Journal of American Medical Association (JAMA) .

ATENÇÃO: Os benefícios de saúde descritos acima estão relacionados ao consumo moderado de cerveja e álcool. A recomendação é de duas cervejas por dia para um homem e uma cerveja por dia para as mulheres.

6 motivos (científicos) para beber cerveja

6 motivos (científicos) para beber cerveja

Metallica ganha edição especial de cerveja


Budweiser lançou latas com o nome da banda, na cor preta e com raios.

Edição limitada será vendida exclusivamente no Canadá

A banda Metallica, que se apresentou no último sábado (19) no Rock in Rio, ganhou uma edição especial de cerveja em sua homenagem.

A edição limitada foi lançada pela Budweiser no Canadá em latas com o nome da banda, ilustradas na cor preta e com raios prateados. Serão 91 mil packs à venda, a partir do dia 28 de setembro, exclusivamente na província do Québec.

A Budweiser lançou a cerveja para comemorar a inauguração da casa de shows Centre Vidéotron, que também teve a sua marca estampada nas latinhas.

Em comunicado, a Budweiser  afirma ter se inspirado na força bruta e vibrações deste show histórico para criar uma cerveja com a “imagem do poder do rock”.

O Metallica ainda não têm uma marca de cerveja própria ao contrário do que tem se demonstrado uma tendência entre as bandas de rock.

Metallica ganha edição especial de cerveja

Metallica ganha edição especial de cerveja

 

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A vinícola Casa Valduga vai investir em Portugal

O grupo Famiglia Valduga, que detém uma das mais reconhecidas produtoras de vinho no Brasil, está avaliando a possibilidade de investir em Portugal.

O anúncio foi feito esta semana pelo presidente, Juarez Valduga, durante um almoço em Caxias do Sul, estado do Rio Grande do Sul, em simultâneo com a revelação de que irá abrir uma empresa produtora no Chile.

Recorde-se que atualmente o grupo engloba a Casa Valduga (a maior cave de espumantes da América Latina), a Domno Importadora (produção de espumantes e importação de vinhos), a Casa Madeira (produção de sumos e produtos gourmet), a Cervejaria Leopoldina (cervejas artesanais), e a Vinotage (fabrica de cosméticos à base dos ativos das uvas e vinhas).

A vinícola Casa Valduga vai investir em Portugal

A vinícola Casa Valduga vai investir em Portugal

 

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Safra de uva 2017 é recorde no Rio Grande do Sul

Mais de 750 milhões de quilos da matéria-prima para elaboração de vinhos, sucos e derivados foram colhidos no Estado. Apresentação dos dados ocorreu na tarde desta quarta-feira (31), no Palácio Piratini, na capital gaúcha

Os 750.612.622 quilos de uva que ingressaram nas vinícolas gaúchas em 2017 totalizam a maior safra a ser processada no Estado. O volume é 5,8% maior que o número registrado em 2011, último recorde registrado, com 709,6 milhões de quilos. Desse total, 89,6% foram de uvas americanas e híbridas e 10,4% de uvas vitis viníferas. Esse ano, 418 vinícolas distribuídas em 68 cidades declararam processamento da matéria-prima, cultivada em 136 diferentes municípios. Os dados foram divulgados na tarde desta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi-RS), em coletiva no Palácio Piratini, com a presença do governador José Ivo Sartori, do secretário Ernani Polo e do presidente do Ibravin, Dirceu Scottá.

“Fomos surpreendidos com o volume final da safra, principalmente em virtude da quebra histórica registrada no ano passado, de 57%. Mas a situação se inverteu esse ano porque a produção de uvas é bastante sensível ao clima e, durante o ciclo vegetativo dessa safra, as condições climáticas foram muito favoráveis”, avaliou o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá.

Safra de uva 2017 é recorde no Rio Grande do Sul

Safra de uva 2017 é recorde no Rio Grande do Sul

O bom tempo também colaborou para a qualidade da matéria-prima. “Apesar de não ter sido igual em todas as regiões, de uma forma geral, a sanidade estava excelente, as variedades de colheita mais tardia foram bastante favorecidas e as regiões vitícolas mais altas tiveram condições excepcionais. As vinícolas terão rótulos muito bons à disposição do consumidor”, observou o dirigente.

O governador José Ivo Sartori afirmou que os números da safra são importantes num período de grandes dificuldades que a economia atravessa. “São dados positivos e que certamente contribuirão para a retomada da economia no Estado”, disse. O governador garantiu, ainda, que vai conversar diretamente com o secretário da Fazenda para reduzir a Margem de Valor Agregado (MVA) que incide sobre o vinho.

“Estes números recordes são excelentes, para a produção de vinhos, sucos e espumantes de grande qualidade e também pela recuperação do setor, que agregou mais vinícolas a todo o processo, gerando mais emprego e renda. Este levantamento também foi possível devido a parceria do Ibravin com a Seapi na viabilização do Cadastro Vinícola, que reúne dados da produção no estado, o que permite um mapeamento da produção, servindo como balizador para a elaboração e aperfeiçoamento das políticas públicas para a vitivinicultura do RS”, resumiu o secretário Ernani Polo.

Além do clima propício, o setor observou que, nos últimos anos, apesar de não haver um aumento significativo da área plantada no Estado, algumas cultivares foram substituídas por outras mais produtivas, entre elas a Bordô e as desenvolvidas pela Embrapa Uva e Vinho, como a Lorena, e a Isabel precoce. O aumento de volume mais significativo foi observado principalmente entre os pequenos produtores. Metade da safra deverá ser destinada para os vinhos tranquilos e espumantes e a outra metade para os sucos e derivados.

“O volume processado em 2017 ajudará o setor a equalizar os estoques de passagem, principalmente para os vinhos de mesa e sucos 100%, que no ano passado ficaram abaixo do montante considerado ideal. A projeção é de iniciar 2018 com 281,3 milhões de litros, contra 127,7 milhões registrados em 1º de janeiro desse ano”, informa o vice-presidente do Ibravin e presidente da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho/RS), Oscar Ló.

A comercialização de vinhos e espumantes nacionais recuou 14% no primeiro quadrimestre do ano em relação ao mesmo período de 2016. A retração desacelerou em abril, pois no primeiro trimestre a queda registrada pelo setor, em litros, era de 20%. Os rótulos brasileiros (vinhos de mesa, finos e espumantes) representam 60% do total consumido no país. A comercialização dos sucos de uva 100%, por sua vez, está 6,4% abaixo do mesmo quadrimestre de 2016.

 

Fonte: ABE

https://www.enologia.org.br/noticia/safra-de-uva-2017-e-recorde-no-rio-grande-do-sul

 

Vinho e cerveja têm mais em comum do que se pensa

 

Vistas atualmente como antagônicas, as duas bebidas surgiram de modo muito parecido e perfizeram trajetórias similares em diferentes culturas

Vinho e cerveja costumam ser vistos como bebidas opostas. Uma está ligada a calor, festas, bares e futebol enquanto outra combina mais com frio, jantares românticos e discussões intelectuais. O que poucos sabem é que, apesar de muito diferentes, elas possuem muitas coisas em comum.

A começar pela história, o vinho e a cerveja foram descobertos da mesma forma, ou seja, por processo de fermentação que ocorreu por acidente. O vinho, acredita-se, foi descoberto por volta do ano 8000 a.C., data dos primeiros registros de plantio de uva feito pelo homem.

Já a cerveja não possui um período definido de seu surgimento, no entanto, sabe-se que foi descoberta sem querer também, quando um recipiente de grãos (inicialmente para fazer pão) foi esquecido aberto e, quando choveu, os grãos germinaram e revelaram o processo de maltagem, que criou as condições necessárias para fabricação da cerveja.

Vinho e cerveja têm mais em comum do que se pensa

Vinho e cerveja têm mais em comum do que se pensa

No que diz respeito às lendas, as bebidas também convergem. No antigo Egito tanto o vinho como a cerveja eram considerados líquidos sagrados. Os faraós queimavam vinhedos para oferecê-los aos deuses, assim como os sacerdotes utilizavam a cerveja para realizar rituais sagrados. Por isso, apesar de parecerem muito diferentes na cultura atual, as duas bebidas tiveram origem e funções muito parecidas.

 

Quais bebidas alcoólicas são menos calóricas?

Está de dieta? Escolha a melhor opção de drink para não pesar na balança

Se você está de dieta e se sente culpada toda vez que passa do ponto no happy hour, acredite, você não está sozinho. A bebida é sempre um grande problema em uma dieta, afinal, bebemos copo atrás de copo e a recompensa é ótima: nos sentimos alegres e sociáveis. Há, contudo, um porém: as calorias. Uma latinha de cerveja (350ml), por exemplo, tem em média 150 calorias. Quantas você toma em uma noite?

A quantidade de calorias de cada bebida, em geral, é proporcional ao teor alcoólico e a quantidade de carboidratos presente nela. É  interessante saber que cada grama de álcool possui 7kcal, gordura 9kcal, carboidrato e proteína 4kcal.

Visto que, a quantidade de álcool consumida, muitas das vezes é bem alta, o consumo energético acaba se tornando elevado, dificultando a perda de peso e sobrecarregando alguns órgãos como rins e fígado, principalmente. Portanto o seu consumo excessivo não é indicado.

 

Quais bebidas alcoólicas são menos calóricas?

Quais bebidas alcoólicas são menos calóricas?

 

Confira abaixo as calorias de algumas bebidas alcoólicas:

Porção de 100ml

Cerveja – 42kcal
Vinho tinto – 73kcal
Vinho branco – 78kcal
Gim- 226kcal
Vodca – 226kcal
Uísque – 226kcal

 

Congresso Mundial da vinha e o vinho começa este fim de semana no Bento Gonçalves

Decanter Magazine: “Brasil está no centro das atenções”

Referência mundial no setor, revista dedica matéria sobre o Sul vinícola

“2016  tem sido um ano notável no Brasil por razões esportivas, políticas e ambientais óbvias. Mas também será considerado um período histórico para os vinicultores nacionais. Esse é o prefácio de uma longa e elogiosa reportagem da edição de outubro da Decanter Magazine. A publicação britânica, uma das mais prestigiadas do segmento vinícola mundial, apresenta uma reportagem de quatro páginas sobre a produção brasileira de vinhos, não economizando em adjetivos positivos.

O ponto de partida da matéria é o desempenho dos rótulos verde-amarelos no Decanter World WineAward (DWWA) deste ano, no qual as vinícolas brasileiras arremataram três ouros, de um total de 25 condecorações. “Estou surpreso e embevecido pelo crescimento e magnitude do sucesso brasileiro no DWWA deste ano. Enquanto esse vasto e populoso país ainda procura por seus melhores terroirs e um estilo de vinho brasileiro particular, o progresso e o reconhecimento estão vindo consistentes e rapidamente”, declara Paul Medder, o autor da reportagem. Medder atuou por dois anos no Brasil como sommelier do restaurante Aprazível, no Rio de Janeiro, onde recebeu várias premiações pela carta de vinhos. “Um dos poucos restaurantes a apostar nos vinhos locais, em um país onde a maioria dos estabelecimentos ainda privilegia os importados”, observa ele.

 

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A matéria aborda o pioneirismo, a tradição e história da Serra Gaúcha (foto acima) e cita também a região da Serra do Sudeste e Campanha, no Rio Grande do Sul, como novos polos de produção, mais adequados à escala comercial.  A região dos Campos de Cima da Serra é descrita como propícia a vinhos de maior gama qualitativa. Também são citados exemplos do Planalto Catarinense e de São Paulo.  Entre as vocações brasileiras também são citadas o moscato e os moscatéis e os merlots – com frescor, terroso e elegante. Destaque para os espumantes e tintos de médio corpo – mais leves e mais próximos ao estilo europeu do que os demais vinhos de procedência da América do Sul.

Em 2013, quando retornava ao Reino Unido, a convite do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Medder participou de um roteiro para conhecer pessoalmente a produção vinícola brasileira. Em fevereiro, um grupo de três jornalistas da Decanter – entre eles o Master ofWine Peter Richards, responsável dentro da publicação pelos mercados do Chile e Brasil – esteve na Serra Gaúcha em uma ação feita em parceria pela instituição inglesa WSET (Wine & Spirit Education Trust), representada pela escola Enocultura, de São Paulo, e o Ibravin.

“O destaque dado pela Decanter é muito importante para posicionar o Brasil no mercado internacional como um país produtor de vinhos e espumantes de alta qualidade. Isso ajudará no nosso trabalho de promoção no Exterior realizado por meio de ações do Winesof Brasil”, comemora Diego Bertolini, gerente de promoção do Ibravin, referindo-se ao projeto realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), no qual 30 vinícolas fazem parte.

 

Pesquisa confirma: uma cerveja ‘deixa as pessoas mais sociáveis’

Pesquisadores na Suíça confirmaram o que muita gente já desconfiava: beber um copo de cerveja pode deixar as pessoas mais sociáveis.

Os experimentos, feitos pelo hospital da Universidade da Basileia, envolveram 60 pessoas, com um número igual de homens e mulheres consumindo cerveja com álcool e sem álcool.

Depois, os participantes foram submetidos a uma série de testes, incluindo reconhecimento de feições, empatia e excitação sexual.

As pessoas que ingeriram bebida alcoólica demonstraram mais desejo de estar na companhia de outras pessoas, em um ambiente aberto, animado e de conversa. A diferença foi mais perceptível entre as mulheres e as pessoas naturalmente mais inibidas.

A cerveja também fez com que os participantes reconhecessem feições alegres mais facilmente e reforçou sua empatia emocional – particularmente entre as pessoas com baixos níveis iniciais de empatia.

Depois, os pesquisadores mostraram aos participantes imagens de conteúdo sexual explícito.

Os participantes que consumiram cerveja sem álcool classificaram essas imagens como menos agradáveis que fotos de conteúdo neutro. Já as pessoas que consumiram álcool consideraram as fotos como mais agradáveis.

A diferença foi mais marcante entre as mulheres, mas os pesquisadores não notaram necessariamente um maior nível de excitação sexual.

 

Pesquisa confirma: uma cerveja 'deixa as pessoas mais sociáveis'

Pesquisa confirma: uma cerveja ‘deixa as pessoas mais sociáveis’

 

Álcool e emoções

O coordenador da pesquisa, Matthias Liechti, disse que o estudo vem preencher uma lacuna nesse campo do conhecimento.

“Embora muita gente beba cerveja e conheça os seus efeitos por experiência própria, existem surpreendentemente poucos dados científicos sobre os efeitos (do álcool) no processamento de informações emocionais e sociais”, afirmou.

A pesquisa foi detalhada na publicação científica Psychopharmacology e apresentada na Conferência do Congresso Europeu de Neuropsicofarmacologia (ECNP), voltado para pesquisas sobre as doenças que afetam o cérebro.

Para o ex-diretor do comitê científico do ECNP Wim van den Brink, o estudo “confirma a sabedoria tradicional de que o álcool é um lubrificante das relações sociais, e que o uso moderado do álcool deixa a maioria das pessoas mais felizes, mais sociáveis e menos inibidas quando se trata de sexo”.

Para ele, “as diferenças entre os sexos nas conclusões podem ser explicadas ou pela diferença nas concentrações de álcool no sangue de homens e mulheres que ingeriram a mesma quantidade de bebida, diferenças em relação à tolerância devido ao uso anterior de álcool, ou fatores sócio-culturais”.

Van den Brink também apontou que “as emoções relacionadas ao álcool que aparecem nos estudos não são sempre consistentes com os comportamentos na realidade”.

 

Recomendação

O Ministério da Saúde considera como consumo abusivo a ingestão de quatro ou mais doses de álcool para mulheres (em única ocasião, nos últimos 30 dias) ou cinco ou mais doses para homens (em única ocasião, nos últimos 30 dias).

Uma dose corresponde a uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou dose de destilado.

Essa referência corresponde à quantidade capaz de produzir concentração de álcool no sangue suficiente para causar alterações neuromotoras.

Porém, fatores como peso corporal, beber de estômago vazio e composição de gordura no corpo podem determinar como cada indivíduo reage às mesmas doses da substância.

Por isso, desde o início da Lei Seca no Brasil, por exemplo, é proibido beber qualquer quantidade de álcool e dirigir.

Alguns países também fazem recomendações para uso semanal e diário de álcool.

No Reino Unido, o conselho é que homens e mulheres limitem sua ingestão de bebidas alcóolicas a menos de dois copos de cerveja ou uma taça de vinho por dia. Essa recomendação leva em conta evidências ligando álcool a alguns tipos de câncer, como câncer de mama.

Alguns especialistas também alertam para os riscos de beber álcool todos os dias, ainda que moderadamente, e recomendam pelo menos dois dias por semana de hiato sem consumo nenhum.

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Fonte: UOL