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Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

Vendas para o Exterior também se ampliaram em volume e preço médio por litro

Com US$ 2,2 milhões exportados em vinhos e espumantes nos primeiros seis meses do ano, o setor vitivinícola brasileiro ampliou em 33,27% o desempenho registrado no mesmo período de 2015.

Em volume, as vendas para o Exterior cresceram 26% com a remessa de 835,5 mil litros. O setor também verificou uma melhora no valor médio por litro, passando de US$ 2,51 para US$ 2,65. Os dados foram apurados pelo Wines of Brasil, projeto realizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para promoção no mercado internacional.

Segundo o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, a visibilidade dada ao País por sediar as Olimpíadas contribuiu para fortalecer a imagem dos produtos brasileiros.

O presidente avalia ainda que, além da exposição em função dos jogos, o crédito do resultado obtido na primeira metade do ano se deve a uma soma de fatores, como o ajuste na estratégia de parceria comercial e ações promocionais no mercado norte americano, a retomada nas vendas no Reino Unido após o fim dos estoques acumulados no período pós-Copa do Mundo, e ao amadurecimento na atuação de mercados tradicionais, como o Paraguai, pelas vinícolas exportadoras.

“As vinícolas hoje estão com distribuidores mais alinhados ao perfil de produto brasileiro. Com isso, passaram a ter mais relevância dentro do portfólio que é trabalhado no Exterior”, complementa Scottá.

 

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

 

No primeiro semestre, os vinhos brasileiros foram exportados por 17 vinícolas para 28 países. Entre os mercados-alvo do Wines of Brasil, o destaque foi o Reino Unido, que praticamente triplicou o volume adquirido, passando de 29,7 mil litros para 83,3 mil litros. Nos Estados Unidos, o incremento foi de 23% em volume, saltando de 117,5 mil litros para 144,7 mil litros. Entretanto, em valor, as exportações cresceram 42%, atingindo US$ 444,6 mil. Scottá cita que uma ação promocional com a cadeia de restaurantes Seasons 52, por exemplo, abriu distribuição dos rótulos verde-amarelos em 42 estados americanos.

Para o próximo semestre, tendo em vista os negócios sinalizados pelas vinícolas exportadoras, a tendência é de que o desempenho se mantenha nesse patamar.

“O resultado das exportações ainda é pequeno, mas extremamente importante para a construção de parcerias mais sólidas no mercado internacional e para o posicionamento do Brasil como produtor mundial de vinhos de qualidade”, conclui Scottá.

Saiba mais

O Wines of Brasil é um projeto de promoção comercial dos vinhos, espumantes e suco de uva brasileiro no mercado internacional, realizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O projeto conta atualmente com a participação de 30 vinícolas e tem como mercados-alvo os Estados Unidos, Reino Unido e China.

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

Exportação de vinhos brasileiros:

Período: janeiro a junho 2015/2016

                                                2015               2016                Crescimento %

Em volume (litros)         662.496           835.513                   26,11%

Em valor (US$/FOB)  1.660.524,00      2.213.043,00          33,27%

Preço médio (US$/litro)   2,51                 2,65                        5,58%

Total de países                         27                    28

 

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

 

Ranking dos países compradores em 2016:

                        Volume           Valor US$        US$/L

1º Paraguai               331.303           510.717,00        1,54

2º Estados Unidos   144.751           444.673,00         3,07

3º Reino Unido         83.306             335.416,00         4,03

4º Colômbia              111.590           278.976,00         2,50

5º China                     19.062             89.235,00           4,68

6º Finlândia              15.139             76.951,00            5,08

7º Alemanha             13.355             65.688,00            4,92

8º Canadá                  10.292             56.813,00            5,52

9º Japão                     18.224             55.791,00            3,06

10º Bolívia                 12.338             39.676,00             3,22

 

Fonte: Instituto Brasileiro do  Vinho

Júri de conhecedores elegeu a melhor Pilsen do Brasil

Em degustação às cegas, um júri de conhecedores elegeu a melhor Pilsen do Brasil, entre marcas que são facilmente encontráveis

Quando o assunto é cerveja, as discussões são das mais acaloradas. Todo apreciador tem sua marca favorita e a defende com quase o mesmo fervor e entusiasmo de um torcedor de futebol. Cerveja no Brasil é coisa séria. Foi pensando nisso que, tivemos a ousadia de promover uma grande degustação do tipo mais popular consumido no país, as Pilsen, e eleger as melhores em qualidade.

Para que tudo ocorresse da melhor maneira possível, adotamos alguns critérios. Primeiro, pesquisamos quais eram as marcas mais facilmente encontradas nos supermercados. Feita a seleção, fomos às compras. Respeitando os prazos de validade de cada marca, adquirimos todas as amostras a ser degustadas e, por meio de sorteio definimos a ordem em que seriam apresentadas aos jurados. Apenas duas pessoas de nossa equipe, que, claro, não participaram da prova, sabiam a ordem das garrafas. Foram 21 marcas, que demandaram cerca de 2 horas de degustação.

A grande campeã para nosso júri foi a Heineken, que recebeu as notas mais altas. Vale lembrar que, antes de ser feita a média das avaliações dos jurados, eliminamos o maior e o menor valor aferido a cada marca. Na sequência, até o sexto lugar, temos cervejas que se destacaram e que formam um grupo separado das demais amostras degustadas. Pela ordem, são elas: Eisenbahn Pilsen, Kirin Ichiban, Therezópolis Gold, Saint Bier e Way. Todas apresentaram, além de notas altas, comentários positivos dos degustadores. As demais amostras, como tiveram notas praticamente iguais, com diferenças de décimos, formaram grupos (leia o quadro).

O estilo cervejas Pilsen

As cervejas do tipo Pilsen são as mais consumidas em todo o mundo. Relativamente jovens na história da cerveja no mundo – que conta com relatos de sua existência desde aproximadamente 6000 a.C. –, o estilo surgiu em 1842 na cidade de Pilsen, na República Checa, e rapidamente caiu no gosto do consumidor. Alguns fatores justificam esse sucesso. Até então as cervejas eram mais escuras, turvas e mais complexas. As Pilsen surgem como uma opção mais leve, fácil de beber e com uma bela cor dourada e brilhante.

O Brasil segue a tendência mundial de mercado, tendo-a como a cerveja mais consumida. Porém, especialistas alertam que o que o consumidor bebe como Pilsen no país, na verdade, é uma variação do estilo, diferente do que os guias técnicos mostram e de como a cerveja é oferecida em países tradicionais. As principais diferenças estão no amargor, bem mais baixo nas versões nacionais, e no uso de cereais não maltados, como milho e arroz, em sua fórmula, ao contrário das tradicionais, que usam apenas malte de cevada. Conservantes e estabilizantes também aparecem em algumas versões, o que não acontece nas que seguem a receita original.

O ponto mais polêmico é a temperatura de serviço. No Brasil, a regra do “estupidamente gelada” é levada à risca. Sabe-se que, apesar do clima tropical, essa é uma estratégia apresentada pela indústria para mascarar eventuais defeitos ou até mesmo atributos negativos no sabor, já que o frio inibe a ação de nossas papilas gustativas. Além disso, a maioria das marcas nacionais, como mostrou nossa degustação, são bastante similares entre si.

Umas das questões que mais influenciam na qualidade da cerveja Pilsen servida no copo é seu frescor. Quanto mais perto da data de fabricação, melhor tende a ser a cerveja. Isso porque o estilo é bastante frágil a variações de temperatura, trepidações, luz, entre outros fatores. Portanto, em geral, quanto mais jovens, melhor.

Para nosso tira-teima, as cervejas foram adquiridas na forma que estão disponíveis para o consumidor comum, direto das gôndolas. Todas as amostras compradas estavam dentro da data de validade apontada pelo fabricante, e nenhuma delas com menos de um mês da data final.

Confira a classificação:

 

A melhor cerveja Pilsen do Brasil

 

A melhor cerveja Pilsen do Brasil

A melhor cerveja Pilsen do Brasil

 

A melhor cerveja Pilsen do Brasil: Ótimas e muito boas

 

A melhor cerveja Pilsen do Brasil: Ótimas e muito boas

A melhor cerveja Pilsen do Brasil: Ótimas e muito boas

 

A melhor cerveja Pilsen do Brasil: Boas

 

A melhor cerveja Pilsen do Brasil: Boas

A melhor cerveja Pilsen do Brasil: Boas

 

A melhor cerveja Pilsen do Brasil: Precisam melhorar

 

A melhor cerveja Pilsen do Brasil: Presicam melhorar

A melhor cerveja Pilsen do Brasil: Presicam melhorar

Fonte: Prazeres da Mesa

 

Pinto Bandeira: a primeira Denominação de Origem para espumantes do Novo Mundo

A região vinícola do Rio Grande do Sul pode se tornar a primeira região fora da Europa com a certificação de D.O. de espumantes

Uma espécie de Champagne brasileira está por nascer. Até 2018, Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul, pode ser a única região do Novo Mundo a ter uma certificação de Denominação de Origem para espumantes. Na prática, isso significa um selo de qualidade que diz que a bebida é feita a partir de uma cartilha, como acontece na França.

A D.O. Pinto Bandeira produzirá espumantes pelo método tradicional, com pelo menos 18 meses de maturação, a partir de três cepas – Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico – cultivadas em espaldeira (plantio vertical). As normas também determinam o limite máximo de quilos de uvas produzidos por hectare plantado e o máximo de rendimento de vinho por quilo de uva. “Sabemos que teremos de fazer um trabalho intenso para explicar ao público como é importante ter um vinho de uma D.O., porque no Brasil não entende-se muito bem o que elas representam, é tudo muito novo”, diz o presidente da Associação dos Produtores de Pinto Bandeira, Daniel Panizzi.

 

Pinto Bandeira a primeira Denominação de Origem para espumantes do Novo Mundo

Pinto Bandeira a primeira Denominação de Origem para espumantes do Novo Mundo

 

Hoje, o Brasil tem cinco regiões vinícolas com indicação geográfica, certificação concedida pelo INPI e criada para conferir reputação, valor e identidade a um produto. São quatro com a indicação de procedência (IP), que demarca a origem das uvas e da produção, todas no Rio Grande do Sul: Altos Montes, Monte Belo, Pinto Bandeira e Farroupilha, a mais recente da lista. Apenas o Vale dos Vinhedos tem Denominação de Origem no Brasil, o que dá padrões até para a identidade visual de seus vinhos. As regiões da Campanha Gaúcha e do Vale do São Francisco (BA e PE) estão com processos em andamento para conseguir a IP.

Em Pinto Bandeira, são quatro as vinícolas que comandam a campanha pela D.O., Don Giovanni, Aurora, Valmarino e Cave Geisse. E a indicação deve ser restritiva, quem quiser entrar, terá de se adaptar. “Isso promoverá um grau de especialização em determinadas variedades e trará a valorização da qualidade. Prevemos mudanças importantes na forma da produção da região”, diz o diretor da Cave Geisse e envolvido no projeto, Daniel Geisse.

Fonte: Estadão

 

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Cerveja brasileira tem 45% de milho no lugar da cevada, aponta estudo

Entre uma loura gelada e outra, consumidores não sabem que, com o aval da legislação brasileira, a cerveja fabricada pelas grandes indústrias contém 45% de milho em vez de cevada. Por tradição, a bebida é feita com água, malte (produzido com a cevada) e lúpulo, mas os rótulos de grandes marcas trazem o misterioso ingrediente “cereais não maltados” em sua fórmula.

Análises feitas desde 2008 pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura, da Universidade de São Paulo (USP), mostram que o uso do milho é de, em média, 45%, bem próximo do limite máximo estipulado pela legislação de, 50%.

— Sempre detectamos milho nas análises. Isso porque o milho chega a ser 30% mais barato do que a cevada. O problema é que o rótulo não é mais claro, e a legislação permite — diz o coordenador da pesquisa, professor Luiz Antônio Martinelli.

Ele prefere não fazer juízo de valor sobre a qualidade, mas critica a forma como as cervejarias omitem que têm milho ou arroz nas bebidas. Esse último cereal não consegue ser detectado nas análises feitas pela USP que, segundo Martinelli, segue a metodologia usada em todo o mundo.

Cerveja brasileira tem 45% de milho no lugar da cevada, aponta estudo

Cerveja brasileira tem 45% de milho no lugar da cevada, aponta estudo

Em busca de mais sabor, o administrador Eduardo Lopes, de 34 anos, abandonou as cervejas com milho.

— Comecei a conhecer as cervejas e a entender melhor em 2010, e não aguento mais beber cerveja com milho. Quando faço churrasco, compramos a Heineken, que é puro malte, e fica uns R$ 30 mais caro — conta.

A Ambev, dona de Antarctica, Brahma, Bohemia, Caracu, Stella Artois e Skol, preferiu não comentar o estudo. A Heineken Brasil, de rótulos como Kaiser, Xingu, Sol e Bavaria, explica que a utilização de cereais não maltados varia por produto.

— Estes cereais contribuem de maneira muito positiva nas características de leveza e na refrescância das cervejas — justifica o consultor de Tecnologia da empresa, Francisco Braz Iguti, completando que a Heineken produzida no Brasil é puro malte, e segue a mesma fórmula da estrangeira.

Cerveja brasileira tem 45% de milho no lugar da cevada, aponta estudo

Cerveja brasileira tem 45% de milho no lugar da cevada, aponta estudo

Bebedores de cerveja desconhecem formulação

O garçom João Batista, de 33 anos, não sabia que as cervejas brasileiras têm milho, mas não pretende mudar de produto.

— Isso é algo que nunca procurei saber, e não sou de tomar cervejas importadas — afirmou, ao saborear uma cerveja nacional.

Assim como João, o aposentado José Francisco, de 65 anos, não sabia da presença do milho na cerveja, alegando que não dá para distinguir o sabor:

— Não me sinto enganado, e vou continuar bebendo a minha Antarctica.

Para acabar com a falta de informação, a coordenadora da Proteste — Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, alerta que a composição das cervejas deveria ser mais clara nos rótulos.

— A embalagem deveria informar quanto de milho e de cevada há para que o consumidor decida o que vai comprar — acredita.

O Ministério da Agricultura, responsável pela legislação do setor, fez uma consulta pública, em janeiro, para definir os padrões de identidade e qualidade de cerveja, mas, na prática ainda não há previsão de mudanças.

Os sommeliers de cerveja fazem coro para as alterações.

—Todas as cervejas estão de acordo com o limite máximo permitido e, portanto, se existe algo a ser debatido é este limite. A maioria absoluta dos consumidores nem sabe o que é puro malte — explica o sommelier José Raimundo Padilha.

A também sommelier Andrea Calmon lembra que é preciso prestar atenção quando a garrafa diz que a cerveja contém carboidratos, outro indicativo da presença de cereais como o milho.

Para ser considerada premium, uma cerveja deve conter a quantidade máxima de 25% de cereais não maltados — completa Andrea.

Na escolha entre milho e cevada, os nutricionistas dizem que ambos trazem benefícios. A sensação de estar empapuçado estaria relacionada ao processo de fermentação.

— Quanto mais baixa a fermentação, menor será esse efeito. A cevada é extremamente nutritiva, rica em fibras e vitaminas do Complexo B — afirma a nutricionista Mariana Taranto.

 

Cerveja brasileira tem 45% de milho no lugar da cevada, aponta estudo

Cerveja brasileira tem 45% de milho no lugar da cevada, aponta estudo

Fonte: Extra Globo

Empresa oferece vaga para viajar e beber cerveja com bolsa de R$ 48 mil

Ser pago para viajar, comer e beber cerveja.

Se esse é o seu emprego dos sonhos, ele existe e está com inscrições abertas. A World of Beer está recrutando três estagiários para visitar cervejarias do Estados Unidos e do exterior, degustar todos os tipos de cervejas e escrever sobre a aventura em um blog. Tudo isso com uma bolsa-auxílio de 12 mil dólares, cerca de R$ 48 mil, segundo o site “Thrillist”. Além disso, há alimentação e hospedagem incluídos.

A vaga dos sonhos é oferecida pela World of Beer, uma cadeia de bares especializado em cerveja artesanal com sede na Flórida, nos Estados Unidos. As inscrições podem ser feitas por americanos e pessoas de todo o mundo que tenham autorização para trabalhar no país. O prazo vai até dia 26 de março, e para concorrer a vaga há três passos: inscrição no site (aqui); gravação de um vídeo dizendo porque você é a pessoa certa para o trabalho e, ainda, a divulgação do vídeo nas redes sociais.

 

Empresa oferece vaga para viajar e beber cerveja com bolsa de R$ 48 mil

Empresa oferece vaga para viajar e beber cerveja com bolsa de R$ 48 mil

Basicamente, é um estágio para cuidar de mídias sociais com direito a cerveja. “Quer gastar o seu verão viajando pelo país, bebendo cerveja, visitando fabricantes de cerveja e mergulhando na cultura da cerveja? Estamos recrutando três estagiários para pegar a estrada neste verão e procurar a melhor cerveja artesanal e comida que o mundo tem para oferecer. Vamos enviá-lo ao redor do mundo para capturar as melhores histórias de cerveja e documentá-los pelos blogs, vídeo, tirar fotos, Facebook, Tweet, Vines, Periscope ou outra coisa que você acha que seria fantástico para ajudar a contar o conto”, diz a descrição da vaga.

A empresa fará entrevistas com os interessados nos Estados Unidos. Os três estagiários serão contratados em abril, e o trabalho será realizado durante o Verão norte-americano.
Fonte: Globo

 

Primeira fonte pública de cerveja da Europa é aprovada na Eslovênia

Primeira fonte pública de cerveja da Europa é aprovada na Eslovênia

Novidade será instalada em uma pequena vila de um município a 60km da capital do país, Ljubliana

Zalec, na Eslovênia, é a cidade que vai abrigar a primeira fonte pública de cerveja da Europa, segundo informa o Jornal de Notícias, de Portugal.

O município fica a 60km da capital do país, Ljubljana. A construção, discutida desde 2013 e aprovada neste mês, custará 350 mil euros – metade pago pelos cofres públicos, metade por doações particulares.

Apesar de ser uma fonte “pública”, três rodadas de cerveja em uma caneca personalizada devem custar em volta de 7 euros.

Por ser um local com vários campos de lúpulo, planta usada como ingrediente na produção de cerveja, Zalec se tornou uma escolha óbvia para a construção da fonte.

A obra ainda não tem um momento previsto para ser iniciada.

 

Primeira fonte pública de cerveja da Europa é aprovada na Eslovênia

Primeira fonte pública de cerveja da Europa é aprovada na Eslovênia

 

Fonte: Diario de Pernanbuco

Mulheres que tomam cerveja têm menos chances de infartar

A cerveja, se apreciada com moderação, protege as mulheres do risco de infartos. Este é o principal resultado de um estudo da Sahlgrenska Academy, centro de pesquisas da Universidade de Gothenburg, na Suécia.

Segundo os cientistas, as mulheres que bebem uma cerveja, uma ou duas vezes por semana, têm 30% a menos de chances de infartar em relação às que consomem quantidades elevadas da bebida ou às que não tomam nada.

Além disso, a pesquisa demonstrou uma conexão estatística significativa entre um elevado consumo de destilados por parte das mulheres – frequência maior que apenas uma ou duas vezes por mês – e um risco de quase 50% a mais de morte por câncer.

Publicado na revista científica “Journal of Primary Health Care”, o estudo foi realizado durante quase 50 anos, sendo que em 32 deles, de 1968 a 2000, 1,5 mil mulheres de meia idade preencheram um formulário sobre o seu consumo de vinho, cerveja e destilados e os vários sintomas de doenças que tinham.

Dos resultados, descobriu-se que 185 das mulheres que contribuíram para o estudo sofreram com infarto; 162, com derrame; 160, com diabetes; e 345, com câncer.

 

Mulheres que tomam cerveja têm menos chances de infartar

Mulheres que tomam cerveja têm menos chances de infartar

 

Fonte: UOL

10 Coisas que você não sabia sobre cerveja

 

Confira a lista com alguns fatos que pouca gente imagina sobre a popular bebida

Não é de surpreender que uma das bebidas mais adoradas pelos brasileiros envolva muitos fatos curiosos. Você sabia, por exemplo, que os copos interferem diretamente na apreciação da cerveja? Eles são coadjuvantes importantes para a degustação e podem ser separados em duas categorias: os com bocal mais estreito são indicados para as cervejas menos aromáticas e os com bocas mais largas para as mais intensas. Quer saber mais? Confira abaixo outras dez curiosidades sobre a bebida:

10 Coisas que você não sabia sobre cerveja

10 Coisas que você não sabia sobre cerveja

1. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de cervejas no mundo, mas é apenas o 24º em consumo per capita, com um total de quase 13 bilhões de litros por ano.
2. A República Tcheca é a maior consumidora de cerveja do mundo, com 148 litros per capita ao ano, seguida por Áustria, Alemanha, Estônia e Polônia.
3. A Bélgica é o país com a maior variedade de cervejas no planeta, com mais de 1.500 rótulos diferentes.
4. A cervejaria mais antiga do mundo é a Weihenstephan, na Alemanha, em funcionamento desde 1040.
5. Um dos efeitos colaterais da cerveja é que, se consumida em grandes quantidades, há riscos de se perder o tato temporariamente.
6. No antigo Egito as mulheres usavam a espuma da cerveja para hidratar e cuidar da pele.
7. Um copo de cerveja tipo pilsen possui cerca de 70 calorias, enquanto a mesma quantidade de suco de laranja chega a 180 calorias.
8. Os primeiros registros de fabricação de cerveja têm cerca de 8 mil anos, remetendo aos sumérios. Já as provas arqueológicas mais antigas são da Mesopotâmia.
9. Muitas culturas acreditavam que a cerveja era uma bebida divina.
10. Durante a Idade Média, os monges tiveram um papel fundamental para o melhoramento das receitas de cerveja.

Fontes: Anuário 2014 CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja) e Guia de Cervejas Especias CluBeer

 

Alta do ICMS da cerveja e do cigarro é aprovada em SP

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou na noite desta quarta-feira (18) o projeto de lei encaminhado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) de aumento no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que incide sobre a cerveja e o cigarro.

No caso da cerveja, a alíquota do imposto passou de 18% para 20%, enquanto o cigarro e outros produtos de fumo tiveram um aumento na tributação de cinco pontos percentuais, chegando a 30%.

Além disso, no mesmo projeto, foi aprovada a redução do ICMS sobre medicamentos genéricos de 18% para 12%.

As mudanças valerão a partir de 1º de janeiro de 2016. Ainda está sob discussão na Assembleia Legislativa um adicional de dois pontos percentuais no ICMS do cigarro, da cerveja e dos genéricos que seria destinado ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza, cujos recursos seriam aplicados em programas voltados à nutrição, habitação, educação e saúde, incluindo ações voltadas à criança e ao adolescente e à agricultura familiar.

A aprovação da proposta ocorre após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ter editado, no final de outubro, decretos levando a zero o ICMS cobrado sobre o arroz e o feijão e diminuindo de 12% para 8% a alíquota da areia, produto importante para o setor da construção civil.

Alta do ICMS da cerveja e do cigarro é aprovada em SP

Alta do ICMS da cerveja e do cigarro é aprovada em SP

 

INDÚSTRIA

Inicialmente, o governo pretendia que o aumento no imposto sobre a cerveja fosse maior, com a alíquota chegando a 23%. A diminuição da elevação proposta ocorreu após diálogo entre o governo e a indústria da cerveja, que se comprometeu a buscar absorver os custos maiores com o tributo.

Após a aprovação do projeto, porém, o presidente da CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja), Paulo Pretoni, disse não ser possível prever como o aumento vai afetar os preços cobrados dos varejistas.

“Cada empresa tem uma situação diferente para definir a sua política de precificação. A associação não tem como fazer isso. Um aumento de 25% seria mais difícil de absorver, e 22% dá uma margem maior para as empresas. Toda empresa tem a sua estratégia própria para fazer a precificação, quem sabe sem repasse do aumento para o comércio”, diz Petroni.

 

 

Fonte: Folha de S. Paulo

Taylor’s lança vinho raro da safra de 1863

 

O Porto Taylor’s 1863 será armazenado em garrafas de cristal e somente uma remessa com 1600 exemplares estarão à venda por cerca de R$ 11 mil

Para os próximos meses, o produtor português Taylor’s planeja lançar no mercado um Vinho do Porto Tawny produzido com uma única colheita datada do século XIX. O produto terá garrafas de cristal e remessa de somente 1.600 exemplares.

O vinho, com colheita datada de 1863, terá preço por volta de £ 3 mil (R$ 11,4 mil). Mesmo sendo vendido a tal valor, o produtor acredita que o lançamento do Taylor’s Single Harvest Tawny 1863 tem grande mercado entre compradores com interesse em safras antigas de Tawny, especialmente pré-filoxera, como neste caso. “Temos visto a crescente demanda em todo o mundo”, disse o presidente-executivo da Taylor’s, Adrian Bridge.

Taylor's lança vinho raro da safra de 1863

Taylor’s lança vinho raro da safra de 1863

Bridge comentou que, no ano passado, pela primeira vez os exemplares envelhecidos de Tawny somaram € 55 milhões em vendas (R$ 165 mi). “Isso significa que a categoria teve crescimento de 15% do volume total de negócios da indústria do Porto”, afirmou.

Porém, Bridge informou que o processo de alocações de venda do Single Harvest Tawny foi difícil, sendo que apenas 240 garrafas foram destinadas ao Reino Unido. “Nós estamos tendo que difundi-lo em todo o mundo”, afirmou. Para ele, a China está apresentando uma crescente demanda dos compradores de vinhos do Porto raros, mas reforça que não quer concentrar suas vendas exclusivamente em Hong Kong. “O que nós não queremos fazer é ter tudo concentrado em Hong Kong”, reforçou.