Vinho Gran Calzadilla, 2006

País Espanha
Propriedade da Vinícola 26 Hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2006
Uva 80% Tempranillo e 20% Cabernet Sauvignon
Teor Alcoólico 14,5%
Tipo de Uva Tinta Assemblage
Vinho Gran Calzadilla, 2006

Vinho Gran Calzadilla, 2006

 

Visual Vermelho intenso com leve evolução
Olfativo A concentração no nariz é sublime, muitas camadas de fruta madura, cerejas, figos, amoras se unem com inumerável quantidades de descritores aportados pela guarda de 18 meses em barricas, as que entregaram muita complexidade. Cedro, tabaco, caixa de puros são os que se percebem com maior claridade, mas tem atrás muitos outros aromas. Se abre logo com reminiscências florais, violeta, lavanda, todo integrado ao extremo.
Gustativo Suculento e poderoso ao paladar, é oleoso, com muita estrutura e impressionante concentração de frutas maduras. Tem cassis abundante e taninos ainda sólidos, que fazem com que o vinho se feche no final de boca – e isto é um sinal claro de potencial e juventude. É um vinho encorpado e robusto, potente e firme, que vai precisar de mais algum tempo de garrafa para mostrar todo o seu nível. Escondido atrás dos taninos e da concentração está um vinho maravilhoso. É só uma questão de tempo.
Dica de Harmonização Filé de cervo com crosta de “pain de épices” e purê de cerejas.
Magret de pato ao molho de frutas vermelhas com purê de batata-doce.
Rabo de boi e lâminas de trufas negras.
Paleta de cordeiro com pûre de batata e molho de vinho tinto.
Carne vermelha com molho de cassis e risoto de cogumelos.
Carne de boi cozida com cebolas ao vinho Tempranillo.
Costeleta de javali com molho caçador e julienne de alho-poró frito.
Temperatura de Serviço 16º
Potencial de Guarda 15 anos
Nome da Vinícola Pago Calzadilla
Ano de Fundação da Vinícola 1992
Produções Limitadas Vinhos de Autor
Enólogo Responsável Alfonso Torrestes/Paula Úribe
Pontuação Winechef

Vinho Gran Calzadilla, 2006 - 93 pontos Winechef

Vinho Gran Calzadilla, 2006 – 93 pontos Winechef

Vinho chileno pode interromper Tour de France

O presidente do Sindicato dos Viticultores do Aude, Frédèric Rouanet, promete barrar o percurso do Tour de France, a mais importante corrida de bicicletas do mundo, quando passar pelo departamento localizado no sul da França.

O motivo de tal cólera é que o vinho chileno Cono Sur é o patrocinador oficial da competição. “É inconcebível que um vinho estrangeiro patrocine o Tour de France. Não precisa ser um vinho do Aude, mas tem de ser francês. O vinho é um símbolo nacional e o Tour é o símbolo do ciclismo no mundo”, concluiu.

O contrato foi assinado em 2014 para as edições 2015, 2016 e 2017 do Tour de France, mas a marca só pode aparecer nas etapas internacionais, pois a legislação francesa, lei Evin, impede que bebidas sejam associadas ao esporte.

Vinho chileno pode interromper Tour de France

Vinho chileno pode interromper Tour de France

Ainda em 2014 quando ainda não era patrocinador oficial teve sua marca exposta nas três etapas do Reino Unido e o grupo Cono sur viu suas vendas aumentarem de 10% na terra da Rainha Elizabeth.

O alerta de Rouanet é tardio e não deve canelar o contrato com os organizadores do Tour de France. Mas criou polêmica internacional e ele promete barrar a etapa local, 13 de julho, quando a corrida deverá passar por Carcassonne, a capital do departamento do Aude.  

 

Fonte: Conexão Francesa – Jornal do Brasil

 

Primeira fonte pública de cerveja da Europa é aprovada na Eslovênia

Primeira fonte pública de cerveja da Europa é aprovada na Eslovênia

Novidade será instalada em uma pequena vila de um município a 60km da capital do país, Ljubliana

Zalec, na Eslovênia, é a cidade que vai abrigar a primeira fonte pública de cerveja da Europa, segundo informa o Jornal de Notícias, de Portugal.

O município fica a 60km da capital do país, Ljubljana. A construção, discutida desde 2013 e aprovada neste mês, custará 350 mil euros – metade pago pelos cofres públicos, metade por doações particulares.

Apesar de ser uma fonte “pública”, três rodadas de cerveja em uma caneca personalizada devem custar em volta de 7 euros.

Por ser um local com vários campos de lúpulo, planta usada como ingrediente na produção de cerveja, Zalec se tornou uma escolha óbvia para a construção da fonte.

A obra ainda não tem um momento previsto para ser iniciada.

 

Primeira fonte pública de cerveja da Europa é aprovada na Eslovênia

Primeira fonte pública de cerveja da Europa é aprovada na Eslovênia

 

Fonte: Diario de Pernanbuco

Brasil e México fecham acordo para comércio de cachaça e tequila

Objetivo é impulsionar e proteger o comércio das duas bebidas.

Acordo foi concluído durante a 3ª Comissão Binacional México-Brasil.

Os governos de Brasil e México anunciaram nesta segunda-feira (22) a conclusão das negociações de um acordo para fomentar o comércio e proteger a denominação de origem da cachaça e da tequila.

O acordo “garante a proteção recíproca da cachaça e da tequila como indicações geográficas do Brasil e do México, respectivamente, protegendo esses produtos da concorrência desleal de outros que pretendam se beneficiar indevidamente da reputação” dessas bebidas nacionais, destacou a Secretaria de Economia do México em comunicado.

Além disso, o acordo também aborda questões técnicas que poderiam “dificultar o comércio bilateral desses dois produtos através do reconhecimento das legislações correspondentes de ambos os países”.

Com isso, os dois países procuram expandir o comércio das duas bebidas em um entorno de “certeza e segurança plena” para produtores e exportadores, acrescentou a Secretaria de Economia do México no comunicado.

Brasil e México fecham acordo para comércio de cachaça e tequila

Brasil e México fecham acordo para comércio de cachaça e tequila

Além disso, o acordo contempla o estabelecimento de um grupo de trabalho para abordar temas como a presença de produtos que utilizem de maneira equivocada as denominações cachaça e tequila e produtos apócrifos nos mercados brasileiro e mexicano, respectivamente, explicou a Secretaria de Economia do México.

As negociações do acordo foram concluídas durante a 3ª Comissão Binacional México-Brasil, que acontece na Cidade do México, pelo secretário de Economia do México, Ildefonso Guajardo e pelos ministros brasileiros de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro.

A assinatura e a entrada em vigor do “Acordo para o Reconhecimento Mútuo da Cachaça e da Tequila como Indicações Geográficas e Produtos Distintivos do Brasil e do México” será feita conforme os procedimentos legais previstos nos dois países, segundo o comunicado.

Para o Ministério da Economia do México, o acordo representa a consolidação das relações entre as duas principais economias latino-americanas que foram impulsionadas após a assinatura em maio de 2015 de convênios em matéria comercial, de turismo e meio ambiente, entre outros.

Isso “leva a avanços ainda mais importantes no contexto das negociações em curso para a expansão e o aprofundamento do Acordo de Complementação Econômica nº 53”, destacou a Secretaria de Economia do México no texto.

As negociações para ampliar esse convênio, assinado em 2002, começaram em julho do ano passado. Atualmente, o Acordo de Complementação Econômica nº 53 regulamenta o comércio de cerca de 800 produtos, que podem chegar a 6 mil com a atualização do mesmo.

 

Fonte: Globo

 

Morre Peter Mondavi, pioneiro de Napa Valley

Mondavi comandou a mais antiga vinícola da Califórnia, a Charles Krug, por 40 anos

Peter Mondavi, um dos pioneiros da vinicultura de Napa Valley, na Califórnia, morreu no último sábado (20), aos 101 anos, na propriedade da família em Santa Helena. Irmão de Robert Mondavi, ele comandou a vinícola mais antiga da Califórnia, Charles Krug, por 40 anos.

Fundada por um imigrante alemão em 1861, a vinícola Charles Krug foi comprada pelos pais de Mondavi em 1943. Peter e o irmão Robert trabalharam juntos na empresa da família por 22 anos, mas diferenças de visão sobre como administrar o negócio fizeram que Robert deixasse a Charles Krug em 1965 e abrisse sua própria vinícola um ano mais tarde, a primeira desde a Lei Seca. Robert Mondavi tornou-se um dos mais célebres produtores de vinho do mundo e morreu em 2008.

Peter assumiria o comando da Charles Krug em 1976, após a morte da mãe. Em entrevistas, ele sempre dizia que o maior orgulho de sua vida foi ter mantido o negócio na família, apesar de todas as crises que assolaram o setor e a região ao longo das décadas. De 2000 a 2010, investiu US$ 22 milhões para replantar 160 hectares considerados “premium” com as variedades de Bordeaux.

Morre Peter Mondavi, pioneiro de Napa Valley

Morre Peter Mondavi, pioneiro de Napa Valley

Sua relação com o mundo do vinho começou ainda na infância, quando ajudava o pai a preparar as caixas de madeira usadas em seu negócio de transporte de uvas.

Estudou economia na Universidade de Stanford em 1938, mas acabou sendo atraído pela enologia, que cursou na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Lá, pesquisou a então polêmica fermentação a frio para vinhos brancos e rosés. Anos depois, ficou conhecido por seus brancos extremamente frescos e frutados. Afeito à modernização, Mondavi era visto como uma lenda entre os produtores de Napa — em 1986, foi eleito um dos 12 mais importantes. Em 1963, sob sua determinação, a Charles Krug foi a primeira vinícola de Napa a importar barris de carvalho franceses.

Mondavi aposentou-se apenas no ano passado, mas ainda era visto na vinícola, onde tinha de subir dois lances de escada para chegar a seu escritório. O comando da empresa é hoje dividido entre os dois filhos, Peter Jr. e Marc.

 

Fonte: Estadão

Vinho Triangle Ultra Premium Reserva Cabernet Sauvignon, 2008

País Chile
Propriedade da Vinícola 23 Hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2008
Sub-Região Cauquenes
Uva 100% Cabernet Sauvignon
Teor Alcoólico 13,1%
Tipo de Uva Tinta Cabernet Sauvignon
Amadurecimento 18 Meses em barricas
Vinho Triangle Ultra Premium Reserva Cabernet Sauvignon, 2008

Vinho Triangle Ultra Premium Reserva Cabernet Sauvignon, 2008

 

Visual De cor vermelho rubi com profundos reflexos violetas.
Olfativo Possui notas de frutas vermelhas maduras como framboesa, ameixa, amora e cassis complementado com nuances de madeira, baunilha, caramelo, café e especiarias sob fundo balsâmico, terroso, tudo em perfeito entendimento.
Gustativo Musculoso e potente na boca, é compacto, extraordinariamente sedutor, denso, com ótima estrutura de taninos firmes, aliados a um particular e intenso frescor natural, outorgado pelo seu magnifico terroir (velhas parreiras no Valle de Maule, no Sul do Chile). Muito persistente no fim-de-boca. Com potencial de mais de uma década na garrafa que certamente irá revelar muito mais complexidade. Recomendável decantar. Vinho altamente indicado.
Dica de Harmonização Tartare de Mignon com risoto de aspargos frescos, alho poró e azeite de trufas.
Jarret de vitela ao molho escuro do próprio cozimento com polenta italiana cremosa ao aroma de alecrim.
Carré de cordeiro com risoto trufado.
Escalopes de foie gras grelhados.
Coxa de pato confitada com aroma de alecrim.
Temperatura de Serviço 16°
Potencial de Guarda 12 anos
Nome da Vinícola Crazy Wines
Ano de Fundação da Vinícola 2000
Enólogo Responsável Jean Pascal Lacaze / Rodolphe Bourdeau
Pontuação winechef
Vinho Triangle Ultra Premium Reserva Cabernet Sauvignon, 2008 - 92 pontos Winechef

Vinho Triangle Ultra Premium Reserva Cabernet Sauvignon, 2008 – 92 pontos Winechef

 

 

Vinho Lealtanza Reserva Artistas, 2005

País Espanha
Propriedade da Vinícola 200 Hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2005
Uva 100% Tempranillo
Teor Alcoólico 13,5%
Região Rioja
Amadurecimento 18 meses em barricas novas de roble francês 100% novas.
Vinho Lealtanza Reserva Artistas, 2005

Vinho Lealtanza Reserva Artistas, 2005

 

Visual Coloração rubi compacta e límpida.
Olfativo Aroma magnifico, de alta qualidade, que esbanja elegância e caráter no olfato, com canela e tostado, mais frutas negras maceradas, cacau, sob leve contorno especiado, caixa de charuto e minerais.
Gustativo Estrutura firme em boca, com taninos muito finos. O frescor está perfeitamente integrado e cede muita elegância ao conjunto. Encanta na boca por sua estrutura afável, cheia de charme, com taninos esféricos, frescos, deleitosamente equilibrado. Excelente, com uma decada (ou mais) ainda pela frente.
Dica de Harmonização Tartare de mignon com “gema” de parmesão, risoto de aspargos frescos, alho-poró e azeite de trufas.
Coxa de pato confitada com aroma de alecrim, risoto de cogumelos e espumante, crocante de alho.
Lagosta corada em azeite, com purê de ervilhas e seus grãos salteados com chouriço e flor-de-lula do Atlântico.
Risoto trufado com carré de cordeiro e aves de caça ensopadas.
Faisão assado com trufas negras.
Ossobuco cozido lentamente em molho de pomodoro e arroz.
Temperatura de Serviço 16°
Potencial de Guarda 15 anos
Nome da Vinícola Bodegas Altanza
Ano de Fundação da Vinícola 1998
Pontuação
Vinho Lealtanza Reserva Artistas, 2005- 94 pontos Winechef

Vinho Lealtanza Reserva Artistas, 2005- 94 pontos Winechef

 

Enólogo Responsável Carlos Ferreiro

 

Analise olfativa do vinho

 

 No mundo dos vinhos não existe outra coisa que seja mais importante do que isto.

Ter um bom nariz. Mas isto não tem nada a ver com a parte estética, nem também com o tamanho deste órgão do sistema respiratório, mas, sim, com a capacidade de poder sentir, identificar e expressar os aromas que os vinhos entregam.

Para aqueles que estão começando, a boa notícia é que o olfato (aplicado à degustação) é um sentido que todos podem educar, da mesma maneira que educamos os outros sentidos, como, por exemplo, a vista para as artes como a pintura ou quando educamos o ouvido para aprender idiomas ou para a música.

O olfato é, sem dúvidas, o sentido mais importante, até mais importante que o paladar. Ele é muito mais exato e preciso, e consegue distinguir milhares de aromas diferentes. A primeira coisa que precisamos entender é que nossa capacidade e qualidade gustativa estarão sempre ligadas à nossa análise olfativa. Portanto, quanto melhor é nossa análise olfativa, melhor será nossa degustação, e, consequentemente, melhor conseguiremos apreciar os aromas que os vinhos exalam e tirar o melhor de cada garrafa.

Do contrário, não adianta comprar garrafas caras, vinhos de boa qualidade, ou até mesmo deixá-lo vinhos evoluir na garrafa durante anos para desenvolver aromas mais complexos, já que, se não temos a capacidade de perceber os aromas, identificá-los, classificá-los e desfrutá-los do jeito certo, nada do anterior teria sentido.

Aromas frutados nos vinhos

Aromas frutados nos vinhos

Então, por onde começar?

O nosso principal objetivo vai ser poder armazenar no nosso cérebro (na nossa memória olfativa) a maior quantidade de aromas possível, mas não basta deixá-los guardados. Precisamos tê-los sempre “à mão”, ou seja, deve ficar muito clara a informação olfativa, de maneira que toda vez que a gente se exponha a este aroma de novo, seremos capazes de reconhecê-los.

A dica é tentar extrair ao máximo os aromas que estão no nosso dia-a-dia, já que só desta maneira vamos realmente melhorar nosso “nariz”, e melhorar a nossa degustação.

A intensidade aromática:

Uma garrafa de vinho, para ser considerada de qualidade, deve ter aromas intensos, mas com a condição que estes sejam agradáveis. Para poder saber sobre a qualidade dos aromas é muito simples – já que está naturalmente relacionada às sensações que são agradáveis e às que não são. Por exemplo, as notas de flores e de frutas são consideradas aromas muito agradáveis nos vinhos, e elas realmente são também muito agradáveis na nossa vida cotidiana.

Mas os aromas de “esgoto”, podre, vinagre e muitos outros que são para nós absolutamente desagradáveis, quando aparecem nos vinhos (que de fato aparecem muitas vezes) são considerados, como podem imaginar, também desagradáveis.

E aí não importa se o vinho tem uma alta intensidade, já que o que estará entregando será algo ruim. Portanto, o que importa primeiro é a qualidade do aromas por sobre a intensidade aromática.

 

Como é o envelhecimento de vinhos espanhóis?

 

Vinhos: Joven, Crianza, Reserva ou Gran Reserva, entenda a diferencia entre cada uns deles.

Além de tratar das regiões produtoras, a legislação vitivinícola espanhola também normatiza as categorias dos vinhos do país, tomando-se em conta seu envelhecimento. São elas:

Vinho Jóven:

Vinhos engarrafados e colocados no mercado um ano após a sua safra, podendo ou não ter passado por madeira.

Vinho Crianza:

Para tintos, o vinho deve ter envelhecido por, pelo menos, 24 meses, sendo que deve passar seis em carvalho. Para brancos e rosados, o período mínimo de envelhecimento é de 18 meses e não há disposições quanto ao uso de madeira.

Vinho Reserva:

Normalmente os Reserva são vinhos selecionados dentre os melhores lotes das melhores safras. No caso dos tintos, o período mínimo de envelhecimento é de 36 meses, sendo 12 deles em barris e o restante em garrafa. Para brancos e rosados, o vinho deve envelhecer por 18 meses, sendo seis deles em madeira e os demais em garrafa.

Vinho Gran Reserva:

Vinhos produzidos apenas em safras excepcionais. Os tintos Gran Reserva envelhecem por, no mínimo, 60 meses, sendo 18 deles em madeira e o restante em garrafa. Para brancos e rosados, os períodos são de 48 meses de envelhecimento, sendo seis deles em carvalho.

Como é o envelhecimento de vinhos espanhóis

Como é o envelhecimento de vinhos espanhóis

 

Chile ultrapassa França como principal exportador de vinhos para o Japão

Rótulos dos sul-americanos superaram os dos europeus pela primeira vez

 

Enquanto os vinhos chilenos mantiveram sua progressão na ilha do sol nascente, um dos países europeus com mais tradição no assunto assistiu ao seu declive. Em 2015, a exportação do Chile para o Japão saltou 18,1% e a da França caiu 2,8%.

Em números absolutos, os dois caminharam para lados opostos em cerca de 51 milhões de litros, segundo dados do Ministério das Finanças divulgados pelo jornal The Japan Times.

Desde 2007 as importações de vinho chileno subiam em média 20% ao ano. A crescente é uma das consequências de um acordo econômico que vêm reduzindo as tarifas de importação de forma gradativa. Até 2019, as tarifas de vinhos chilenos devem ser totalmente zeradas.

De acordo com a mesma matéria, uma garrafa de 75cl de vinho chileno custava, no ano passado, cerca de 602 ienes. Um preço 40% menor que um francês, que girava em torno dos 1029 ienes.

Em 2005, o Chile era o quinto maior importador de vinhos do Japão, chegando ao segundo lugar oito anos depois, quando ultrapassou a Itália. Agora, é a primeira vez que a importação chilena ultrapassa a francesa e assume a liderança.

Um acordo de livre comércio entre Japão e Austrália também fará com que as tarifas de vinhos australianos sejam zeradas dentro de sete anos. Um compromisso parecido entre o país e a União Europeia está atualmente em discussão – o que certamente poderá acirrar esta corrida.

 

Chile ultrapassa França como principal exportador de vinhos para o Japão

Chile ultrapassa França como principal exportador de vinhos para o Japão

Fonte: Revista Adega.