Como saber quando guardar ou beber uma garrafa de vinho?


Todos gostamos de guardar vinhos, mais será que eles estão melhorando o já estragaram…

A enorme maioria dos vinhos produzidos atualmente pode e deve ser bebida em um prazo de até três anos. A enologia moderna evoluiu de modo a permitir que vinhos jovens não sejam mais “imbebíveis”. Antigamente guardavam-se os vinhos jovens que tinham muito tanino e “amarravam” a boca com sua adstringência.

Os Bordeaux levavam 20 anos para “amaciar” os taninos. Técnicas como microoxigenação e uso de barricas, entre outras, aceleram este processo. Mas isto não quer dizer que alguns não melhorem muito se você aguardar mais uns anos. Algumas pessoas – e eu me incluo neste rol –  preferem vinhos mais evoluídos. Mesmo aqueles de que não se espera muito surpreendem. Para evoluir bem, um vinho precisa ter uma quantidade interessante de um dos seguintes componentes conservantes: álcool, açúcar, taninos ou acidez (exemplo: o Vinho do Porto, que tem mais açúcar e álcool do que um vinho tranquilo).

Um vinho seco, seja branco ou tinto, jovem, leve, macio, sem muita acidez ou tanino, não vai ter estrutura para evoluir com os anos. Por outro lado um vinho jovem com muito tanino, álcool e acidez não é necessariamente desequilibrado. É muito tudo! É um exagero ao paladar. Para que o vinho possa realmente ganhar com a guarda e o passar do tempo, vai depender muito do armazenamento e da conservação. Importante saber que na maioria das vezes os brancos secos são menos longevos do que os tintos.

Se o vinho estiver bem armazenado, protegido da luz, do excesso de calor e das mudanças bruscas de temperatura, abra quando der vontade.

Dica: para saber se o precioso líquido passou do ponto, o principal sinal é a quantidade de líquido no recipiente. Ponha a garrafa contra a luz e observe o nível do vinho. Se estiver abaixo do “ombro” da garrafa, houve vazamento ou evaporação. Este contato com o ar é fatal. Leva à oxidação e o vinho perde o brilho, o vigor. Serve para cozinhar e olhe lá. Mas prove antes para ter certeza.

Como saber quando guardar ou beber uma garrafa de vinho

Como saber quando guardar ou beber uma garrafa de vinhoarmaznar

 

O 2-4-6 Tricloroanisol: O composto químico responsável pelos vinhos bouchoné

Este poderosíssimo contaminante pode estar presente em papel, cartão, plástico, vidro, recipientes metálicos, madeira, barricas e também…na cortiça. O seu limiar de percepção situa-se a 1.5 ppt ou ng/l (parte por trilião ou nanograma por litro) – ou seja, uma simples gota deitada numa piscina olímpica é suficiente para contaminar a água – mas a maioria das pessoas detecta o problema a cerca de 5 ppt.

É um químico complexo com várias origens: fungos presentes nas imperfeições da estrutura celular da cortiça, os polifenóis próprios da cortiça e produtos utilizados na preparação da cortiça interagem parcial e integralmente levando à formação deste composto.

Vinhos com odor e gosto a mofo (bouchoné ou bouchonné

Vinhos com odor e gosto a mofo (bouchoné ou bouchonné

Contudo, o “gosto a rolha” não é apenas atributo do TCA. Existem outros cloroanisóis como o tetracloroanisol (2-3-4-6 TeCA detectável a 10 ng/l) ou o mais preocupante tribromoanisol (2-4-6 TBA detectável a 4 ng/l) formado a partir do tribromofenol, usado como pesticida nas estruturas de madeira das adegas, que pode contaminar barricas, rolhas, plásticos, cartão ou madeira das caixas de vinho.

Tudo isto foi metido no mesmo saco e as culpas caíram todas, e ao mesmo tempo, na nobre rolha de cortiça.

Percentagem de contaminação inaceitável… a cortiça destrói os nossos vinhos,… é em suma o que transcreviam os inúmeros artigos escritos sobre o tema em finais de oitenta, no preciso momento em que os vinhos iniciam uma ascensão de preços nunca antes testemunhada.

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A rolha e o vinho


Todo sobre a relação da rolha de cortiça e os vinhos

Ainda que nada tenha diretamente a ver com vinho, a rolha de cortiça desempenha um papel decisivo na sua conservação em garrafa. A sua eficácia nesta função tem originado grande polémica e ao longo dos últimos anos têm surgido novos vedantes.

Cortiça, alumínio, plástico e vidro são as matérias-primas utilizadas no fabrico de vedantes para garrafas de vinho. Mas nem sempre foi assim. Até há bem pouco tempo a rolha de cortiça era o único vedante utilizado. O exponencial aumento dos engarrafados a partir da segunda metade do século passado e, fundamentalmente, o aumento de problemas com o “gosto a rolha” atribuído à rolha de cortiça, desencadeou uma revolução no mercado de vedantes para vinho.

A nobre rolha de cortiça

A cortiça consiste num tecido vegetal com centenas de milhões de células suberizadas, inertes e impermeáveis. Estas células, cheias com gás, formam uma estrutura compressível e elástica. A cortiça pode ser comprimida para metade do seu volume sem perder flexibilidade e possui a particularidade única de poder ser comprimida numa dimensão sem alterar a outra.

Estas características fazem da cortiça um vedante natural impermeável com extraordinária eficácia. Ao longo de séculos tem ajudado a escrever a história do vinho que hoje conhecemos. É, por assim dizer, o maior aliado do homem na conservação e melhoramento dos vinhos acondicionados em garrafa. Para muitos a rolha de cortiça é parte integrante da imagem da garrafa de vinho. Até quando?

A rolha e o vinho

A rolha e o vinho

Início das Hostilidades da rolha de cortiça

A revolução de Abril de 1974 trouxe os primeiros problemas à rolha de cortiça. Os montados mudaram de mãos e a cortiça era por vezes tirada apenas com 6 anos de idade. Na década de 80, a qualidade das rolhas diminuiu significativamente e nos finais da década surgiam os primeiros processos movidos por produtores de vinho australiano contra os seus fornecedores de rolhas. A lei acudia ao lesado e o negócio da rolha de cortiça natural começou a tremer.

Em 1989, a indústria portuguesa de fabrico de rolhas era fortemente censurada por muitos produtores de vinho. Meio mundo reclamava da fraca qualidade das rolhas de cortiça. Nesse mesmo ano, enquanto poderosas cadeias inglesas de distribuição começam a testar rolhas sintéticas e cápsulas de rosca, as companhias portuguesas de cortiça, em conjunto com o governo, fundam o Centro Tecnológico da Cortiça (CTCOR) em Santa Maria de Lamas. Objetivo – Apurar as causas dos problemas de qualidade das rolhas.

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ABS Minas realizará evento com vinhos Premium chilenos


Essa semana, o projeto Chilean Premium Wine – Tasting Tour estará em Belo Horizonte!

Consiste em uma master Class guiada por Alex Ordenes, único Sommelier Conseil da América Latina em parceria com a ABS – Associação brasileira de Sommeliers.

 

Data: 08/03/18 (quinta feira)

Lugar: ABS Minas

Endereço: Av. Do Contorno 8000, sala 1803, Santo Agostinho.

Horário: 20:00 horas em ponto

Inclui: Degustação de 8 dos melhores vinhos Premium Chilenos

Confirmar no telefone/WhatsApp: 31/ 9 8977 8990 ou e-mail:  alex@winechef.com.br

Preço: R$ 130,00 p/p

 

ABS Minas realizará evento com vinhos Premium chilenos

ABS Minas realizará evento com vinhos Premium chilenos

 

Vinhos que serão apresentados:

 

 

Ventolera Sauvignon Blanc, 2016 (94 pontos Descorchados, 94 James Suckling)

Preço Referência: R$ 220,00

 

Ventolera Chardonnay Private Cuvée, 2013 (95 pontos Descorchados)

Preço Referência:  R$ 350,00

 

Ventolera Pinot Noir, 2014 (92 pontos Revista Cru de Hong Kong)

Preço Referência: R$ 220,00

 

Loma Larga Malbec, 2011 (93 pontos Descorchados)

Preço Referência:  R$ 220,00

 

Chocalan Vitrum Blend, 2013

Preço Referência:  R$ 200,00

 

Loma Larga Syrah, 2012 (93 pontos Descorchados)

Preço Referência:  R$ 220,00

 

Chocalan Alexia, 2011 (93 pontos Wine & Spirits e 94 Tasting.com)

Preço Referência:  R$ 400,00

 

Gandolini Wines Las 3 Marías, 2013 (95 pontos Descorchados)

Preço Referência: R$ 590,00

 

Von Siebenthal Toknar, 2005 (94 pontos Robert Parker safra 2006 )

Preço Referência: R$ 800,00

 

Sabe a diferencia entre ácido málico e ácido láctico?


Essas e muitas outros significados importantes, que com certeza vão ajudar a entender melhor o vinho,  você vai aprender neste post de Winechef.

 

Acidificação:

Operação regulamentada, segundo as zonas de produção, que permite aumentar a acidez natural do mosto e dos vinhos, quando é insuficiente. A normativa da União Europeia só autoriza esta correção quando não vai junto da chaptalização simultânea. Utiliza-se o ácido tartárico e, em pequenas proporções, o ácido cítrico.

Acidímetro:

Instrumento usado na medição da acidez total.

Ácido:

Substância constitutiva dos vinhos. Há muitos ácidos que se detectam facilmente na prova: o tartárico, o málico, o cítrico, o acético. Existem também muitos outros ácidos nos vinhos (succínico, galacturónico, etc.). O excesso de ácido acético caracteriza os vinhos picados ou envinagrados.

Ácido acético:

Vinagre, que é um ácido acético diluído.

Ácido ascórbico:

Ou vitamina C, quando adicionado ao mosto durante a vinificação, juntamente com o dióxido de enxofre, impede a oxidação e ajuda a manter frescos os vinhos brancos.

Ácido cítrico:

Ácido constitutivo dos vinhos que proporciona acidez fresca. Por vezes pode ser atacado pelas bactérias da fermentação maloláctica.

Ácido láctico:

Resulta da decomposição do ácido málico. Forma-se durante as fermentações alcoólica e maloláctica. Dá suavidade ao vinho.

Ácido málico:

Está presente em muitas frutas, como a maçã. O ácido málico dá frescura ao vinho, provém da uva e diminui durante a maturação em garrafa ou quando se realiza a fermentação maloláctica.

Ácido sórbico:

Aditivo muito utilizado nas indústrias alimentar e de bebidas para neutralizar leveduras e bolores. Cheira excessivamente a folhas de gerânio pisadas para quem é muito sensível.

Ácido tartárico:

Acido orgânico que existe na uva e consequentemente no vinho. Principal ácido do vinho, parcialmente combinado com a potasa.

A fermentação maloláctica é realizada nas barricas e transforma o ácido málico em ácido láctico, deixando o vinho com uma menor acidez e aportando muitos novos aromas, da família dos lácticos.

A fermentação maloláctica é realizada nas barricas e transforma o ácido málico em ácido láctico, deixando o vinho com uma menor acidez e aportando muitos novos aromas, da família dos lácticos.

 

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Receita fácil de Bolinho de Calabresa


Bolinho de calabresa é um salgado muito prático e fácil de preparar.

Ele acompanha a perfeição uma boa cerveja e inclusive uma taça de vinho. Para poder preparar esta receita de Winechef, é só querer…

Ingredientes Bolinho de Calabresa

600 g de calabresa.
2 xícaras de leite.
2 xícara de farinha de trigo.
2 pitada de sal.
2 colher (chá) de fermento em pó.
2 ovos.

 Modo de preparo do Bolinho de Calabresa

Para começar, ferva a calabresa (linguiça) por aproximadamente 15 min.

Em um recipiente, bata o ovo, junta o leite e o sal, bata mais um pouco, acrescente a farinha de trigo e o fermento em pó.

Corta em pequenos pedaços a calabresa, mergulha na massa e frite-as, ou pique as e coloque na massa e faça bolinhas e leve para fritar em óleo quente.

Receita facil de Bolinho de Calabresa

Receita facil de Bolinho de Calabresa

 

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Chilean Premium Wines realizara degustação em parceria com a ABS Minas


Minas Gerais – Tasting Tour

 

Master Class guiada por Alex Ordenes, único Sommelier Conseil da América Latina em parceria com a ABS – Associação brasileira de Sommeliers.

 

Data: 02/03/18 (sexta feira)

Lugar: ABS Minas

Endereço: Av. Do Contorno 8000, sala 1803, Santo Agostinho.

Horário: 14:00 a 16:00 horas.

Inclui: Degustação de 8 dos melhores vinhos Premium Chilenos

Confirmar no telefone/WhatsApp: 31/ 9 8977 8990 ou e-mail:  alex@winechef.com.br

 

Chilean Premium Wines realizara degustação em parceria com a ABS Minas

Chilean Premium Wines realizara degustação em parceria com a ABS Minas

 

Relação dos vinhos que farão parte da degustação:

 

 

Ventolera Sauvignon Blanc, 2016 (94 pontos Descorchados, 94 James Suckling)

Preço Referência: R$ 220,00

 

Ventolera Chardonnay Private Cuvée, 2013 (95 pontos Descorchados)

Preço Referência:  R$ 350,00

 

Chocalan Vitrum Pinot Noir, 2015

Preço Referência:  R$ 200,00

 

Loma Larga Cabernet Franc, 2014 (93 pontos Descorchados)

Preço Referência:  R$ 220,00

 

Loma Larga Syrah, 2012 (93 pontos Descorchados)

Preço Referência:  R$ 220,00

 

Chocalan Alexia, 2013 (93 pontos Wine & Spirits e 94 Tasting.com)

Preço Referência:  R$ 400,00

 

Gandolini Wines Las 3 Marías, 2012 (95 pontos Descorchados)

Preço Referência: R$ 590,00

 

Von Siebenthal Toknar, 2010 (95 pontos Robert Parker safra 2006 )

Preço Referência: R$ 650,00