Vinhos Ícones dos Andes

Como diferenciar as cegas os vinhos do Velho e Novo Mundo?

Hoje em dia praticamente todos os países do mundo produzem algum tipo de bebida alcoólica, como também a grande maioria produz vinhos. Mas com tanto vinho por aí, fica difícil na hora da degustação poder diferenciar, pelo menos, (e sem olhar o rótulo) se estes provêm do Velho ou do Novo Mundo. Então aqui está a dica que você estava precisando!

A primeira coisa que temos que entender é que o vinho tem que ter a expressão de sua origem, de seu terroir. Um vinho, para ser considerado como um vinho de qualidade, tem que mostrar as traves de seus atributos sensoriais de sua procedência, e, de fato, na prática, é desta forma que acontece.

Os vinhos produzidos no Velho Mundo, e, por motivos climáticos, têm grandes e notórias diferenças com os produzidos no Novo Mundo. Quando falamos de países produtores do Velho Mundo, estamos nos referindo principalmente aos que já estão consolidados e que têm milhares de anos produzindo vinhos.

Vinhos do Velho e Novo Mundo como diferenciar?

Vinhos do Velho e Novo Mundo como diferenciar?

É o caso da França, Espanha, Portugal, Itália e Alemanha – para falar só dos mais importantes. Nestes países o clima tem um denominador comum: uma falta de altas temperaturas – climas muito frios – e calor insuficiente para poder madurar uma baya (fruto) de uva.

Se já tiveram a oportunidade de reparar, as diferencias de preços entre umas safras e outras são realmente abismantes, citando, por exemplo, uma extraordinária safra em Bourdeaux (em Pomerol, citando exemplos recentes), como foi a do ano 2010, a garrafa está hoje avaliada em U$2,650 – e uma garrafa da safra posterior foi avaliada só em R$700 (falo “só” porque estou usando como exemplo uns dos vinhos mais célebres e caros do mundo).

Ou seja, a diferença de valor é de quase 4 vezes entre uma e outra. Então, como poder entender os vinhos do Velho Mundo e poder distinguir às cegas dos do Novo Mundo? A reposta é: a madurez.

A maioria dos vinhos (não podemos generalizar nem descomplicar, mas sim explicar) dos frios climas europeus, tem uma cor bastante diluída, seus aromas nos lembram um lado orgânico e à fruta fresca e seus palatos são geralmente frescas e leves – salvos, é claro, estes vinhos de safras mais generosas, onde a madurez foi plena, e, em consequência disso, os vinhos são mais maduros, mais equilibrados e melhores.

 

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