Posts

Os vinhos brancos

Os vinhos brancos muitas vezes são elaborados com uvas de cor branca, mas pode haver exceções, eles também podem ser elaborados com castas de cor escura. Isso devido ao suco de uva que é incoloro, por tanto é possível elaborar vinhos brancos com uvas escuras, mas é impossível elaborar vinhos tintos com uvas brancas, já que as antocianas, (pigmentos que aportam à cor) estão na pele da uva tinta.

As uvas para elaborar vinhos brancos

Existe uma grande quantidade de uvas que elaboram vinhos brancos, e cada um dos países se especializam em algum tipo delas, por exemplo, a Nova Zelândia e reconhecida pelos Sauvignon Blanc, já na Argentina pela Torrontés, Bourgogne, na França pela Chardonnay, e assim por diante. Além das três mencionadas, existem outras dez que são bem conhecidas mundialmente, tais como: Viogner, Riesling, Semillon, Gewrztraminer, Pinot Blanc, Roussanne, Marsanne, ect…

Os vinhos brancos

Os vinhos brancos

 

Como são elaborados os vinhos brancos

Cada uva tem sua própria caraterística em termos aromáticos e acidez, sendo este último um parâmetro muito importante, a maioria dos vinhos brancos são fermentados de forma diferente aos vinhos tintos. A fermentação é sem a presença da pele (as cascas), já que as mesmas poderiam entregar demasiados componentes herbáceos, sendo que essa caraterística sensorial é considerada um elemento que diminui a qualidade e a fineza do aroma, além de ser responsável do amargor. Claro que existem várias exceções, onde os vinhos brancos fermentam e até permanecem em contato com as cascas, esse é o caso de grande parte dos Chardonnay da Bourgogne e também de vinhos elaborados por essa uva em outras partes do mundo.

 

Temperaturas de serviço dos vinhos brancos

Normalmente os vinhos brancos se degustam a temperaturas frias, mas pode variar consideravelmente e depende unicamente do tipo de vinho em questão.

Por exemplo, os vinhos brancos mais simples, sem madeira e mais jovens, se recomenda beber a uma temperatura bem baixa, entre os 6º a 7º. Já no outro extremo, quando trata de um vinho branco de grande nível qualitativo, que foi estagiado em madeira, ou que já está evoluído, vai ser necessário degustá-lo a uma temperatura muito maior, entre os 12º a 13º. Dessa forma será possível apreciar todas as sutilezas e complexidades desse tipo de vinho.

 

Como fazer o refrescante drink Clericot

Feito com vinhos e frutas, ele é leve e doce na medida certa.

Muito comum nas praias dos países latino-americanos, principalmente no Uruguai, o Clericot é um drink perfeito para dias de muito calor.

 

Ingredientes:

2 taças de vinho branco
1 dose de Contreau
3 lichias
1 maçã verde
1 rodela de abacaxi
3 morangos
1 laranja
1/2 cacho de uva verde sem caroço
500 ml de refrigerante de limão (pode ser zero)
2 colheres de xarope de açúcar

 

Receita: Como fazer o refrescante drink Clericot

Receita: Como fazer o refrescante drink Clericot

 

Modo de fazer:
Em uma jarra, coloque as frutas picadas em metades e acrescente gelo.

Adicione a dose de contreau e as duas taças de vinho branco.

Mexa com uma colher de bar e por fim, adicione o refrigerante de limão e está pronto.

Se quiser, adicione duas colheres de xarope de açúcar, que pode ser feito em casa.

Basta diluir quatro colheres de açúcar em uma xícara de água.

Sangria de vinho branco

Ingredientes

 

500ml de vinho branco

50ml de licor de laranja

100ml de conhaque

75ml de refrigerante de limão

160g de laranja

120g de maçã verde

120g de maçã vermelha

Gelo em cubo a gosto

 

Sangria de vinho branco

Sangria de vinho branco

 

Modo de preparo

 

Descasque a laranja e reserve.

Corte as maçãs ao meio e depois em meia lua.

Coloque o vinho branco resfriado em uma jarra.

Adicione o conhaque e o refrigerante de limão.

Acrescente as frutas, o licor de laranja e mexa bem.

Por fim, coloque o gelo e sirva.

 

Com menu de R$ 1.500, restaurante na Suíça é o ‘novo’ melhor do mundo

Esqueça o dinamarquês Noma, o espanhol El Celler de Can Roca, o italiano Osteria Francescana e até o paulistano D.O.M. Vem da Suíça, de uma pequena cidade próxima a Lausanne, o mais novo melhor restaurante do mundo.

No sábado (12), os organizadores do prêmio “Mil mesas de exceção”, guia criado pela França em oposição ao ranking de 50 melhores restaurantes da revista britânica “Restaurant”, divulgaram o top 10 de sua primeira edição.

Ficou com o restaurante do Hôtel de Ville de Crissier o primeiro lugar. A casa é comandada, desde 2012, pelo chef franco-suíço Benoît Violier, 44, em parceria com sua mulher, Brigitte. Ao jornal americano “The New York Times”, ele disse que sentiu “uma enorme responsabilidade” com o prêmio.

Restaurant de l'Hôtel de Ville, Crissier (Suíça)

Restaurant de l’Hôtel de Ville, Crissier (Suíça)

Segundo ele, o sucesso do restaurante, de cerca de 50 lugares, deve-se à consistência: a casa detém três estrelas do guia “Michelin” há 20 anos e seu maître, Louis Villeneuve, está no cargo há cerca de 40.

Os menus podem custar até 390 francos suíços (R$ 1.530)

TOP 10

A lista das “Mil mesas de exceção” é uma iniciativa da Atout France, instituição de diplomacia e promoção turística da França.

Com custo estimado em € 300 mil (R$ 1,2 milhão), bancado por patrocinadores como a Nestlé e a Moët Hennessy, o ranking foi feito por um sistema de computador que analisou e compilou dados de cerca de 200 guias gastronômicos (como “Michelin”, “Gault&Millau” e “Zagat”), sites colaborativos a exemplo do TripAdvisor, avaliações de críticos gastronômicos e mesmo listas como a da “Restaurant” –englobando um universo de 92 países.

Entre os mil restaurantes selecionados, os países mais representados devem ser Japão (mais de 120 locais), França (117) e Estados Unidos (115).

A lista final será divulgada em uma cerimônia na próxima quinta-feira (17), em Paris, por enquanto, só se conhece o top 10, divulgado no último sábado, no qual se confirmou o favoritismo de Japão e França; cada país teve três casas no topo do ranking.

Destacam-se ainda a presença de casas que estão na lista da “Restaurant”, como o Per Se, de Nova York (EUA), no segundo lugar, e o Celler de Can Roca, na Espanha (6).

Com menu de R$ 1.500, restaurante na Suíça é o 'novo' melhor do mundo

Com menu de R$ 1.500, restaurante na Suíça é o ‘novo’ melhor do mundo

Veja abaixo o top 10.

1: Restaurant de l’Hôtel de Ville, Crissier (Suíça)

2: Per Se, Nova York (EUA)

3: Kyo Aji, Tóquio (Japão)

4: Guy Savoy, Paris (França)

5: Schauenstein, Fürstenau (Suíça)

6: El Celler de Can Roca, Girona (Espanha)

7: Kyubei, Tóquio (Japão)

8: Maison Troisgros, Roanne (França)

9: Auberge du Vieux Puits, Fontjoncouse (França)

10: Joël Robuchon, Tóquio (Japão)

 

Fonte: Uol

Temperaturas ideais para degustar um vinho branco

Degustar um vinho numa temperatura errada pode estragar até os melhores rótulos.

Veja como isto funciona com os vinhos brancos.

Sabemos que vinho branco se bebe gelado e que o tinto é na temperatura ambiente… Será que é isso mesmo?

O mais comum em relação a este tema é encontrar tabelas que falam que tal tipo de uva se bebe a tal temperatura. Mas já se perguntaram como pode isso ser possível (e estar certo) se dentro de uma mesma variedade de uva temos inúmeros tipos de vinhos, de diferentes países, idades e estilos?

A primeira coisa que precisa estar esclarecida é a ideia de que servir um vinho a uma temperatura específica e certa é para que o vinho possa mostrar seus atributos da melhor maneira possível. Portanto, o objetivo é dar uma ajuda para ressaltar as caraterísticas positivas que o vinho tem (e não as características negativas).

É verdade que os vinhos brancos devem ser bebidos frios, mas a diferença de temperatura não vai depender da uva e, sim, do estilo de vinho, já que é possível termos, com uma mesma uva, um vinho onde a diferença ideal de temperatura pode ser de até 5°C – ou talvez até mais.

Sauvingon Blanc de uma região fresca

Por exemplo: um Sauvingon Blanc de uma região fresca, que seja jovem, leve e varietal (sem estágio em madeira), vai precisar de uma temperatura muito fresca (7°C) para poder mostrar todos os seus encantos. Ao contrário, um Sauvignon Blanc elaborado como “Late Harvest” (vinhos de sobremesas), evoluído, elegante, oleoso e estruturado, vai ser melhor degustado a uma temperatura muito maior, (12°C) e assim acontece com a maioria das uvas. Ou seja, a temperatura ideal depende do estilo do vinho – e não da uva que o origina.

Sempre falando de vinhos brancos, o que temos que fazer é diferenciar em termos de concentração e complexidade. Assim, os vinhos mais leves e simples vão ser bebidos no limite do frescor (6°C). Na medida em que a concentração, a estrutura e a complexidade vão aumentando, aumenta-se também a temperatura de serviço.

Vinhos brancos de corpo médio com estágio em madeira, medianamente jovens (1 a 2 anos de idade), precisam de uma temperatura intermediária (no contexto dos vinhos brancos), isto é, uns 9°C. Já os brancos mais densos, viscosos e concentrados, que foram estagiados em madeira e que estão evoluídos, precisam de uma temperatura muito mais cálida para mostrar todos os seus atributos (12°C).

Temperaturas ideais para degustar um vinho branco

Temperaturas ideais para degustar um vinho branco

Outras dicas sobre as temperaturas nos vinhos brancos:

Para os vinhos mais leves e frescos, se a ideia é refrescar e realçar a acidez do paladar (a acidez e o gás carbônico presentes em vinhos brancos jovens) sempre será recomendável optar por temperaturas muito baixas. Mas isto vai depender também da temperatura do lugar que vamos beber o vinho, assim como também da quantidade de vinho que vamos colocar na taça. Sempre será melhor servir o vinho branco em taças menores que as usadas em vinhos tintos, e o mais importante: em quantidades menores, deixando o restante do vinho em um balde com água e gelo.

Quando vamos beber vinhos brancos de regiões cálidas, onde a graduação alcoólica é elevada, é muito recomendável procurar o extremo da temperatura fresca (6°). Estes vinhos normalmente são o que, tecnicamente, se denominam “planos” (carentes de acidez). Portanto, a baixa temperatura vai ocultar o álcool e ressaltar a acidez, e o vinho vai parecer um pouco mais equilibrado.

Do contrário, um vinho sem acidez e com uma graduação alcoólica elevada (14 ou mais graus), se for servido a mais de 8°C vai se expressar aromaticamente agressivo e desequilibrado (o álcool vai até irritar ao nariz), e ao paladar vai ser também absolutamente desequilibrado, dando uma sensação de “queimar” a boca.

Então agora já sabe… Fique de olho com a temperatura, porque alguns graus a mais ou a menos fazem a diferença entre beber um vinho bom e um nem tanto.

 

Sabe qual é a diferença entre os vinhos brancos, tintos e rosé?

 

Como sabem, os vinhos são elaborados a partir de uvas. Estas variedades de uvas se dividem em uvas de pele clara ou escura. O suco de uva não tem cor, pelo tanto podemos elaborar um vinho branco a partir de uma variedade de uva tinta, mas é impossível o contrário, ou seja, elaborar vinhos tintos com uvas brancas.

O normal é que os vinhos brancos se elaborem com uvas brancas, com algumas exceções sendo a mais conhecida os vinhos elaborados na região de Champange na França, chamados de “Blanc de Noirs” que são vinhos espumantes (que tem borbulhas) e que se elaboram unicamente com as uvas Pinot Noir e Pinot Meunier, ambas com cascas escuras e que produzem um Champagne de maior estrutura e uma capacidade de envelhecimento mais prolongado, entre várias outras caraterísticas. Se comparamos com os outros Champagne elaborados com a uva Chardonnay e são chamados “Blanc de Blancs”, no caso de que sejam feito só com esta uva branca.

Já no caso dos vinhos de casca clara e impossível elaborar vinhos tintos, já que esta não possui os antocianos, que são as células que estão na pele da uva tinta e que é a que entrega após uma maceração com o suco seu respetivo cor.

O vinho rosé e elaborado a partir de uvas tintas, as que são sometidas após o prensado da mesma (para extrair o suco) a uma breve maceração, a que dura só algumas horas, o que resulta em que uma parte parcial dos antocianos passam para o suco antes o durante a fermentação alcoólica, daí que estes vinhos tem uma cor rosa. Se esta maceração se prolongasse, este mesmo vinho não seria mas um vinho rosé, e se converteria em tinto.

Fácil assim! 🙂

Vinhos brancos, tintos e rosé.

Vinhos brancos, tintos e rosé.