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Cientistas buscam prova química da existência do terroir

 

Alemães e franceses se uniram durante três anos em uma análise de uvas produzidas em vilas da Borgonha e dizem ter encontrado diferenças significativas entre uvas de lugares próximos

Pesquisadores franceses e alemães, de centros como o Instituto da Vinha e do Vinho e o Helmholtz Zentrum Muenchen, analisaram uvas e vinhos produzidos em duas vilas de Borgonha durante três anos para averiguar se há provas científicas da existência do que os vitivinicultores chamam de terroir.

Eles escolheram uvas e vinhos de Pinot Noir de duas vilas na Côte de Nuits: Flagey-Echézeaux e Vosne-Romanée, que ficam a menos de dois quilômetros de distância entre si.

Utilizando a tecnologia de espectrometria de massa de alta resolução, a equipe descobriu que as uvas e vinhos de ambas as vilas dispunham de uma “assinatura química distinta de condições ambientais… Tudo contribuindo para a identificação do chamado terroir”. No caso, por exemplo, havia diferenças claras na concentração fenólica, de ácidos e de açúcares entre as amostras das duas aldeias.

Cientistas buscam prova química da existência do terroir

Diferente dos estudos anteriores que buscavam provar a existência do terroir, mas considerando uvas e vinhos de lugares muito distantes, este quer provar que é possível haver diferença de terroir em distâncias cada vez menores.

Durante os três anos de análise, então, eles puderam constatar que as variações nas safras realmente desempenham um papel importante na composição dos vinhos. As análises revelaram que mesmo se as safras têm o impacto mais significativo, as principais diferenças de terroirs são vistas em uvas da mesma safra.

Pasteurização à frio pode ser alternativa ao uso de dióxido de enxofre no vinho

 

Segundo pesquisadores, método de pasteurização à frio tornaria o composto desnecessário e não alteraria aromas e sabores do vinho

Com o tempo, o dióxido de enxofre (SO2) tornou-se o conservante predileto dos vitivinicultores, uma vez que a pasteurização ficou fora de questão por destruir os componentes do vinho e, consequentemente, alterado sua cor e sabor. No entanto, o SO2 não está livre de controvérsias, e alternativas vem sendo analisadas em projetos da União Europeia (UE).

Inadequadamente utilizado, o dióxido de enxofre pode causar alergias e asma. Por essa razão, a União Europeia exige que o SO2 seja listado no rótulo dos vinhos como ingrediente. Agora, porém, a UE está financiando um novo projeto que pode tornar o uso do dióxido de enxofre desnecessário.

A pasteurização à frio foi originalmente desenvolvida para preservar as características dos sucos de fruta, mas hoje, com apoio do Stuttgart’s Frauenhofer Institute, na Alemanha, está sendo testada no vinho.  O método envolve a dissolução de um gás inerte sobre pressão, que depois a pressão é bruscamente reduzida.

Pasteurização à frio pode ser alternativa ao uso de dióxido de enxofre no vinho

Pasteurização à frio pode ser alternativa ao uso de dióxido de enxofre no vinho

De acordo com a Dra. Ana Lucía Vásquez-Caicedo, os próximos planos são construir uma instalação móvel, que permitirá à técnica ser testada em caves. “Enzimas oxidantes indesejadas são desativadas, enquanto nem os ingredientes sensíveis à temperatura, nem a cor e o sabor serão alterados”, explicou ela.

 

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Homem morre despois de beber detergente no lugar de vinho

Domingo passado em um café em Benircarlo, localizado no leste da Espanha um homem morreu ao beber um copo de detergente no lugar de vinho branco, relatos da imprensa espanhola.

Andres Lorente pediu um copo de vinho branco e no lugar, foi servido detergente. No entanto ao invés de vinho branco, foi servido detergente incolor e inodoro, que foi armazenado dentro de uma garrafa de vinho vazia, e indevidamente levado à geladeira.

Lorente foi levado às pressas ao hospital, mas antes que pudesse ser levado de helicóptero para um centro especializado para o tratamento, faleceu devido as queimaduras internas na traqueia, garganta e no estômago.

A polícia espanhola prendeu o proprietário do café por suspeita de homicídio culposo e logo após foi liberado devido o pagamento da fiança. O bar foi fechado após o incidente.

 

Home more despois de beber detergente no lugar de vinho

Home more despois de beber detergente no lugar de vinho

 

Nova levedura vai produzir vinhos menos alcoólicos

 

Pesquisadores encontraram levedura que pode baixar níveis alcoólicos sem produzir compostos indesejáveis

Uma pesquisa feita pelo French National Institute for Agricultural Research (INRA) em conjunto com o centro de pesquisa de leveduras, Lallemand Oenology, identificou uma levedura capaz de produzir vinhos com menor teor alcoólico.

A nova levedura, não-GMO Saccharomyces cerevisiae, é capaz de produzir vinhos com baixo teor alcoólico sem a presença de compostos indesejados. É a primeira da família cerevisiae a ser selecionada pela sua baixa conversão de açúcar em álcool.

Em um exemplo simples de sua capacidade de redução alcoólica, um vinho com teor de álcool em 15,8% ao entrar em contato com a S. cerevisae pode perder até 1,3% de seu teor total. Além disso, a levedura pode produzir mais glicerol, dando à bebida uma sensação de suavidade maior.

A levedura não produziu compostos como a acetonina, responsável por dar ao vinho alguns sabores indesejados.

Nova levedura vai produzir vinhos menos alcoólicos

Nova levedura vai produzir vinhos menos alcoólicos

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Kim Jong-un encomenda garrafas de vinho de cobra para virilidade

 

O ditador norte-coreano Kim Jong-un passou a encomendar várias garrafas de vinho de cobra para tentar engravidar a sua esposa

De acordo com o Daily Star, o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, encomendou garrafas de um vinho que inclui uma cobra morta em conserva dentro da garrafa. As bebidas foram encaminhadas ao palácio dele e têm como objetivo aumentar a virilidade do ditador, que quer engravidar a sua esposa.

Há uma lenda que diz que o vinho de cobra possui propriedades medicinais que podem ajudar a estimular a fertilidade da mulher e a virilidade do homem. Jong-un e sua mulher Ri Jol-su estão tendo problemas para conceber um filho devido, em grande parte, ao sobrepeso do ditador.

Contudo, segundo fontes próximas ao déspota, o vinho de cobra parece não estar ajudando muito. Kim Jong-un já tem uma filha de dois anos chamada de Ju-ae.

Garrafas de vinho de cobra

Garrafas de vinho de cobra

Igreja abre bar católico na França

 

Diocese financia estabelecimento com temática cristã para atrair jovens

A inauguração de um bar em Lille, no norte da França, teve apoio da diocese da cidade, como parte de um projeto para atrair a população mais jovem para a igreja católica. “É um esforço para atrair jovens, e pessoas que nunca tiveram contato com a igreja”, disse Benjamin Florin, diocesano de 29 anos de idade, que foi um dos percussores do projeto.

O Bar Le Comptoir de Cana recebeu esse nome em referência à festa de casamento em Cana, onde Jesus teria realizado seu primeiro milagre, transformar água em vinho. O bar foi inspirado pelo Papa, e foram necessários dois anos de planejamento e um suporte financeiro da igreja para começar.

“O conceito de um bar católico nos intrigou”, disse Sylvain, um dos “fiéis” atraídos ao estabelecimento. “Eles querem quebrar a imagem tradicional, você pode sentir uma nova maneira de viver o Evangelho, mesmo que desta vez eles transformem a água em cerveja”.

O bar tem um funcionário em tempo integral e uma dúzia de voluntários. Além do tradicional serviço de “bartender”, os frequentadores contam com um ouvido amigo, em vez de uma sessão oficial confissão.

“Eles estão lá principalmente para falar com as pessoas, se assim o desejarem, e para ouvir”, explicou Régis Heaulme, diácono e presidente do Bar Cana.

Há referências do catolicismo tradicional em todo o bar: a senha do wi-fi é Deo Gratias (graças a Deus), e a garrafa de vinho da casa faz referência à Madonna. Acima das bombas de cerveja (todas vêm de abadias e mosteiros) há uma estatueta do Papa Francisco, e versículos bíblicos adornam as paredes. Os lucros provenientes do bar vão para projetos humanitários em áreas carentes.

Bar Le Comptoir de Cana

Bar Le Comptoir de Cana

 

Fonte: Revista Adega.

Quais bebidas alcoólicas são menos calóricas?

Está de dieta? Escolha a melhor opção de drink para não pesar na balança

Se você está de dieta e se sente culpada toda vez que passa do ponto no happy hour, acredite, você não está sozinho. A bebida é sempre um grande problema em uma dieta, afinal, bebemos copo atrás de copo e a recompensa é ótima: nos sentimos alegres e sociáveis. Há, contudo, um porém: as calorias. Uma latinha de cerveja (350ml), por exemplo, tem em média 150 calorias. Quantas você toma em uma noite?

A quantidade de calorias de cada bebida, em geral, é proporcional ao teor alcoólico e a quantidade de carboidratos presente nela. É  interessante saber que cada grama de álcool possui 7kcal, gordura 9kcal, carboidrato e proteína 4kcal.

Visto que, a quantidade de álcool consumida, muitas das vezes é bem alta, o consumo energético acaba se tornando elevado, dificultando a perda de peso e sobrecarregando alguns órgãos como rins e fígado, principalmente. Portanto o seu consumo excessivo não é indicado.

 

Quais bebidas alcoólicas são menos calóricas?

Quais bebidas alcoólicas são menos calóricas?

 

Confira abaixo as calorias de algumas bebidas alcoólicas:

Porção de 100ml

Cerveja – 42kcal
Vinho tinto – 73kcal
Vinho branco – 78kcal
Gim- 226kcal
Vodca – 226kcal
Uísque – 226kcal

 

Empresa inova e cria latas de vinho com café

Sabores como Chardonnay Café Cappuccino e Cabernet Café Expresso estarão no mercado em breve

Bebidas alcoólicas que mesclam o sabor do café com algumas variedades de uva são a inovação mais recente da empresa norte-americana Friends Fun Wine. A iniciativa busca interagir com o público adepto ao hábito de vida saudável que aspira por bebidas levemente alcoólicas. Uvas como Chardonnay e Cabernet foram as selecionadas para criar as novas opções do projeto, que devem estar no mercado ainda este ano.

A série de bebidas intitulada “Novo Drink” está sendo considerada pioneira no segmento de bebidas levemente alcoólicas. Dentre as opções, a empresa lançará no mercado o Chardonnay Café Cappuccino e Cabernet Café Expresso – esta última feita com uvas Cabernet, café sabor baunilha e toques de chocolate.

Estes dois sabores são vendidos em latas de 250 ml recicláveis, com rápida capacidade de resfriamento e apenas 6% de grau alcoólico. “Como criadores da categoria “Vinho da Diversão”, a adição de café expresso e cappuccino nas bebidas alcoólicas se aliam perfeitamente com nossa missão de mercado: oferecer uma experiência de consumo da diversão” informou o diretor executivo da Friends Fun Wine, Joe Peleg.

Além dos sabores citado, a série traz para o mercado americano opções como Red Sangría, Blanco Sangría, Rose Moscato, White Moscato, Strawberry Moscato e Peach Moscato.

Friends Fun Wine

Friends Fun Wine

 

Saber se sua garrafa  de vinho é falsificada agora é possível

Especialista em falsificações afirma: “Modo mais seguro de evitar fraudes em vinho já existe, mas não é usado”

Segundo Nick Bartman, códigos já existentes nas garrafas são o segredo para impedir as falsificações

Um experiente investigador de fraudes industriais, entre elas falsificação de vinhos, Nick Bartman, afirmou, em entrevista à revista Winespectator, que o modo mais seguro e eficaz de combater imitações fraudulentas em vinhos já existe, mas ainda não foi implementado pelos produtores do mundo. Segundo ele, o identificador mais eficaz de autenticidade já está no fundo de cada garrafa.

Ao observar atentamente uma garrafa de vinho, você verá, na base, pequenas insígnias, números e uma sequência estranha de pontos salientes moldados no vidro que parecem uma linguagem em Braile. Esses códigos são usados pelos fabricantes para rastrear as garrafas e seus respectivos lotes, caso apresentem algum problema. Esses números e símbolos revelam o fabricante, a região ou país, o molde utilizado, o volume de líquido contido no frasco, e a distância entre o topo do gargalo da garrafa e a parte superior do vinho.

Tem certeza que seus melhores vinhos não som falsificados

Tem certeza que seus melhores vinhos não som falsificados

Segundo Bartman, o mais importante, porém, é o código de pontos. “Há um número aproximado de 13 pontos em uma garrafa que proporcionam um código; as combinações de quantidade de pontos, as suas posições e espaçamentos podem variar”, explicou. Esse código pode ser rastreado.

Então, se houvesse um sistema para registrar quais vinhos são colocados em quais garrafas, a combinação de insígnias, números e pontos, juntamente com a complexidade de copiar a qualidade e a cor do vidro, seria uma forma de unir a garrafa, o vinho e a marca juntos de tal forma  que o transformaria em um “alvo em movimento” para os fraudadores.

Tem certeza que seus melhores vinhos não som falsificados

Tem certeza que seus melhores vinhos não som falsificados

“Isso torna o trabalho do falsificador quase impossível”, alega Bartman. Para a idéia funcionar, os fabricantes de garrafas devem compartilhar com seus clientes detalhes dos códigos nos lotes entregues. Na linha de engarrafamento dos produtor de vinhos, iriam ser gravadas as informações vinculadas a um lote específico e os rótulos utilizados. A informação pode ser armazenada numa base de dados que pode ser  acessada anos mais tarde.

Para Bartman, esse método, se implementado, seria o mais seguro já usado, pois torna o trabalho do falsificador muito completo e caro. “Os criminosos teriam que convencer um fabricante de garrafas de vidro a copiar um lote de garrafas. Isso torna o trabalho muito mais difícil, quase impossível”, alega, já que o custo dos moldes é proibitivo e replicar apenas um molde iria inundar o mercado com muitas garrafas semelhantes, acionando alarmes. Outro ponto é que a indústria das garrafas é dominado por empresas gigantes, que teriam muito a perder com a falsificação. “Para executar o crime perfeito, primeiro ele deve encontrar um fabricante  preparado para falsificar uma garrafa de um concorrente”, diz Bartman.

Saber si sua garrafa de vinho é falsificada agora é possível

Saber si sua garrafa de vinho é falsificada agora é possível

Cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo

 

Com avanços significativos dedicados à seleção cada vez mais criteriosa de matérias-primas, com foco na qualidade e diversidade de produtos, moderna tecnologia de beneficiamento, bem como investimentos em marketing, o Brasil vem se destacando na produção e comercialização de cachaça.

Com quase 500 anos de história, a cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, tendo como matéria-prima exclusiva o mosto fermentado do caldo da cana-de-açúcar, com teor alcoólico de 38% a 48%. Atualmente é o terceiro destilado mais consumido no mundo, sendo produzido em todo o território nacional.

 

Cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo

Cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo

 

O Brasil tem quase dois mil produtores de cachaça, devidamente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e aproximadamente quatro mil marcas. Estima-se que esses produtores possuam uma capacidade instalada de produção de aproximadamente 1,2 bilhão de litros anuais da bebida.

Outro dado, agora extraído do Censo Agropecuário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que há no Brasil aproximadamente 11 mil empresas produtoras de aguardente de cana (o que inclui a cachaça), sendo 90% desse total formados por pequenos e médios fabricantes.

Ociosa, a produção anual brasileira de cachaça gira em torno de 800 milhões de litros, que movimentam cerca de R$ 1,4 bilhão em negócios, abrangendo o mercado doméstico e o comércio exterior. A cadeia produtiva do segmento gera mais de 600 mil empregos entre diretos e indiretos. Entre as principais regiões produtoras, destacam-se os Estados de São Paulo, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraíba. Os números são do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça).

Em 2014 – os números deste ano ainda não estão disponíveis -, o Brasil exportou cachaça para 66 países, tendo como principais mercados Europa, especialmente Alemanha, e Estados Unidos (EUA). Foram embarcados cerca de 10,18 milhões de litros, volume 10% superior ao registrado em 2013. Atualmente, o setor conta com cerca de 60 empresas exportadoras, que geram uma receita aproximada de US$ 18,33 milhões. Até o fim de 2016, segundo estimativas do Ibrac, o objetivo é de um aumento de 8% nas exportações do produto.

 

Cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo

Cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo

 

Reconhecimento da cachaça

O processo de reconhecimento da cachaça nos Estados Unidos, Colômbia e neste ano por parte México, como um destilado exclusivo do Brasil é um dos fatores que vem impulsionando a internacionalização do produto.

De acordo com o diretor-executivo do Ibrac, Carlos Lima, a proteção do nome abre caminho para investimentos mais efetivos em marketing, que possam cada vez mais ressaltar a cachaça como um produto único do Brasil, assim como é a tequila para o México.

Recentes aquisições de fabricantes nacionais de cachaça por grandes conglomerados globais do segmento de bebidas é outro atributo que realça o potencial do setor.

Assim como no caso das frutas, a cachaça também conta com um programa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) para promoção comercial. Com a participação de aproximadamente 40 empresas, o convênio, que vai até o final do próximo ano, prevê investimentos de R$ 1,6 milhão.

A Europa será objeto de parte significativa das ações, especialmente pelo fato de que mesmo sendo mercado prioritário, a região ainda não reconhece a cachaça como um produto exclusivo do Brasil. Internamente, o segmento trabalha pela regulamentação do uso da Indicação Geográfica na bebida, assim como acontece com o vinho.