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Beber até uma garrafa de vinho por dia não faz mal, diz pesquisa

Especialista analisa décadas de estudos, mas conclusão é criticada por grupo que promove saúde: riscos superam benefícios

Em controverso estudo científico traz conclusões bem-vindas a quem gosta de beber todos os dias, em quantidades moderadas.

O especialista Kari Poikolainen, ex-integrante da Organização Mundial da Saúde (OMS), examinou décadas de pesquisas sobre o assunto para afirmar que a bebida alcoólica só causa prejuízos ao organismo se a pessoa consumir mais de uma garrafa de vinho por dia.

Atualmente, médicos recomendam que homens bebam até uma taça de vinho por dia. Mulheres, um pouco menos. Isto seria o equivalente a três ou quatro unidades alcoólicas.

Mas, em sua pesquisa, divulgada pelo site britânico “Daily Mail”, Poikolainen afirma que só a partir de 13 unidades alcoólicas (130 ml de álcool puro) diárias a nossa saúde começa a ser prejudicada.

Beber até uma garrafa de vinho por dia não faz mal, diz pesquisa

Beber até uma garrafa de vinho por dia não faz mal, diz pesquisa

Fonte: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/beber-ate-uma-garrafa-de-vinho-por-dia-nao-faz-mal-diz-pesquisa-12259123

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Como deve ser um vinho de qualidade?

 

Sempre nos perguntamos quando um vinho é realmente bom.

Ou então, como é o vinho ideal? A resposta sempre está relacionada com o gosto pessoal de cada pessoa, é claro… Mas, na verdade, o gosto é algo que muda constantemente, na medida em que vamos nos aprofundando cada vez mais no tema – neste caso, o vinho.

Quando as pessoas começam a se interessar pelo mundo dos vinhos, geralmente são os vinhos mais simples os que são da preferência, e até muitas vezes os que têm algo de açúcar, ou os que têm aromas mais “adocicados” (a maioria das vezes aportados pela madeira), mas esse gosto pessoal começa a mudar na medida em que a pessoa começa a entender melhor sobre a degustação.

Em pouco tempo, os vinhos fáceis, adocicados, com muita madeira, etc., que num princípio pareciam ser vinhos bons, agora já não são mais do nosso agrado. Isso porque através do estudo, da prática e da degustação, as pessoas conseguem aguçar os sentidos e perceber aromas e sabores que antes não percebiam. Ai é o momento que as preferências e gostos começam também a mudar.]

Os vinhos com aromas e sabores doces

É natural que as pessoas gostem de aromas e sabores doces, e não do amargo, por exemplo. Essa é a razão que motiva as vinícolas a trabalhar estilos de vinhos onde, dependendo do desenvolvimento e do gosto do mercado em questão (que tem a ver com a evolução deste), vai ser o proprietário, o departamento de marketing e o próprio enólogo que vão definir o estilo do vinho de acordo com esse tipo de consumidor, e irão utilizar todas as ferramentas que existem em uma bodega para elaborar um vinho que seja do gosto deste mercado.

Seguindo a lógica, os mercados mais desenvolvidos (como Inglaterra, por exemplo) optam por vinhos que não têm muita madeira, vinhos mais frescos, e que têm a expressão do terroir, etc.. Os mercados mais novos, que tem menor conhecimento (como China, por exemplo), garantem vendas e sucesso, além de começarem a elaborar e exportar vinhos mais “maquiados”, que sejam mais fáceis de entender e, portanto, de vender. Vinhos mais maduros, com a presença das notas de baunilha e especiarias doces provenientes da madeira de forma mais marcada, porque é isto o que o público que começa a consumir vinhos consegue – mais facilmente – distinguir e apreciar.

 

Von Siebenthal Toknar, 2010

Von Siebenthal Toknar, 2010

 

Sobre o Terroir:

Mas, como deve ser um vinho de qualidade? São muitas, mas muitas as condições, no entanto, irei me referir a uma que é, talvez, a mais importante e que está relacionada com a forma na qual o vinho (para ser considerado um vinho de qualidade) tem que ser. Ele tem que expressar seu terroir, sua origem, ou seja, só através dos seus aromas e seus sabores, ele deve nos dizer de onde vem, e essa característica não está atribuída a todos os vinhos, poucos são os que têm a capacidade de expressar, e isso deveria ser regra…

O enólogo da Universidade Católica de Chile, professor de enologia por mais de 40 anos da maioria dos enólogos chilenos mais conceituados na atualidade (Álvaro Espinoza da Antiyal ou o próprio Pablo Morandé foram alguns dos seus alunos), Alejandro Hernandez, em conversa com Winechef define para nós o conceito de Terroir:

“O terroir é em si uma noção que indica certa tipicidade e individualidade que gera um vinho com características determinadas e repetíveis. O último não é uma norma fixa, pois os fatores do solo, de certo modo, podem ser modificados e porque as condições do clima não são controladas.”

Terroir

 

Clima e solo

Como Don Alejandro define claramente, o conceito de terroir está ligado à tipicidade e individualidade de um vinho, resultado da junção de seu clima e do seu solo, entre vários outros fatores que interferem no resultado final. Tal como defini no começo da matéria, de maneira natural começamos com vinhos mais fáceis e simples, e logo passamos por várias etapas para, não em muito tempo de estrada, chegar a esta onde começamos a conseguir distinguir a origem do vinho.

Esta etapa é muito interessante, talvez seja a melhor, e aqui o vinho além de ser agradável, bom ou excelente, ele deve nos entregar informação do seu passado, da sua infância, do seu terroir, e aqui é onde realmente podemos saber e dimensionar a qualidade de um vinho. Sem terroir não há qualidade.

 

Hospital francês terá bar de vinhos para pacientes terminais

A ideia é que os pacientes terminais tenham diversão e entretenimento com parentes e amigos

Um bar de vinhos será aberto em setembro em um hospital da cidade de Clermont-Ferrand, no centro da França. Sua inauguração parte de uma ideia da Dra. Virginie Guastella, a qual visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes terminais, promovendo uma melhor interação com suas famílias.

Para Guastella, os pacientes em estado terminal tem total direito de se divertir. Ela acredita que nada deve impedir que alguém desfrute de algo que os franceses tanto valorizam: um momento descontraído com a família e amigos na companhia de um bom vinho. 

O bar será abastecido por uma adega do próprio hospital, que disponibilizará vinhos, champanhes e uísques, todos doados por instituições locais. O hospital espera que ainda possa acrescentar à adega uma seleção de grand crus.

Hospital francês terá bar de vinhos para pacientes terminais

Hospital francês terá bar de vinhos para pacientes terminais

Fonte: Revista Adega.

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Vinho e cerveja têm mais em comum do que se pensa

 

Vistas atualmente como antagônicas, as duas bebidas surgiram de modo muito parecido e perfizeram trajetórias similares em diferentes culturas

Vinho e cerveja costumam ser vistos como bebidas opostas. Uma está ligada a calor, festas, bares e futebol enquanto outra combina mais com frio, jantares românticos e discussões intelectuais. O que poucos sabem é que, apesar de muito diferentes, elas possuem muitas coisas em comum.

A começar pela história, o vinho e a cerveja foram descobertos da mesma forma, ou seja, por processo de fermentação que ocorreu por acidente. O vinho, acredita-se, foi descoberto por volta do ano 8000 a.C., data dos primeiros registros de plantio de uva feito pelo homem.

Já a cerveja não possui um período definido de seu surgimento, no entanto, sabe-se que foi descoberta sem querer também, quando um recipiente de grãos (inicialmente para fazer pão) foi esquecido aberto e, quando choveu, os grãos germinaram e revelaram o processo de maltagem, que criou as condições necessárias para fabricação da cerveja.

Vinho e cerveja têm mais em comum do que se pensa

Vinho e cerveja têm mais em comum do que se pensa

No que diz respeito às lendas, as bebidas também convergem. No antigo Egito tanto o vinho como a cerveja eram considerados líquidos sagrados. Os faraós queimavam vinhedos para oferecê-los aos deuses, assim como os sacerdotes utilizavam a cerveja para realizar rituais sagrados. Por isso, apesar de parecerem muito diferentes na cultura atual, as duas bebidas tiveram origem e funções muito parecidas.

 

Papa Francisco ganha diploma de Sommelier

 

Na última semana, o papa Francisco ganhou uma designação honorário de sommelier.

O diploma foi concedido durante a visita de Franco Maria Ricci, presidente da Associação Italiana de Somemeliers, e de uma delegação composta por 180 produtores de vinho, sommelier e críticos. “Eu bebo um pouco de vinho italiano e de outros países. Mas só um pouco”, disse o papa ao site Breitbart, que já disse em um evento no último ano que “sem vinho, não há festa. Imagine terminar um banquete só com chá!”.

Ricci teve a ideia de pedir uma reunião com o papa depois das inúmeros declarações de Francisco falando bem da bebida. “É uma honra e encorajamento para nosso trabalho”, disse ele. Na Bíblia, há 224 referências a vinho – talvez por isso, Francisco não seja o único papa a falar sobre a bebida. Seu antecessor, Bento XVI, também falava constantemente sobre vinho e mencionou a bebida em seu primeiro discurso como sumo-pontífice – ele disse “sou um simples e humilde trabalhador na vinícola do Senhor”.

 

Papa Francisco ganha diploma de Sommelier

Papa Francisco ganha diploma de Sommelier

 

Fonte: Estadão

Beber vinho deixa o casamento mais feliz

Conselho dos bons: se o casamento anda mal, invente umas noitadas de vinho com o parceiro. Casais que bebem pelo menos uma garrafa da bebida por semana são mais felizes do que os abstêmios. A dica é de uma pesquisa da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.

Os pesquisadores perguntaram a 1,5 mil casais sobre consumo de álcool e felicidade no relacionamento. As mulheres que bebiam pelo menos um dia na semana com os maridos tinham 4 vezes mais chances de mostrar satisfação com o casamento, em comparação com quem não bebia. Entre os homens, a chance de ser feliz era 3 vezes superior a de quem nunca tomava vinho com o parceiro.

Mas não dá para exagerar na dose. Os casais mais felizes bebiam moderadamente – 91% se disseram muito satisfeitos com a vida a dois. O grupo mais infeliz, claro, era aquele composto por um beberrão e outro abstêmio – só em 46% dos casos a vida era satisfatória. Já entre os casais que nunca bebiam nada, 69% das pessoas eram felizes.

Os pesquisadores ainda não sabem justificar a relação entre vinho e felicidade. Mas dá para imaginar, né? Sem não houver exagero, você vai criar um momento a mais de prazer com o parceiro. Não tem como dar errado…

 

Beber vinho deixa o casamento mais feliz

Beber vinho deixa o casamento mais feliz

 

Vinho Garcilaso Vendimia, 2003

País Espanha
Propriedade da Vinícola 150 Hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2003
Uva 100% Tempranillo
Teor Alcoólico 14,5%
Tipo de Uva Tinta Tempranillo
Amadurecimento 9 meses em barrica 100% francesa.
Vinho Garcilaso Vendimia, 2003

Vinho Garcilaso Vendimia, 2003

 

Visual Coloração rubi compacta, ainda “jovem” para a idade do vinho.
Olfativo Gigantesco e maravilhoso ao nariz, muito interessante, misturando aromas concentrados de frutas negras (cereja, amora, groselha) e notas elegantes de tabaco e especiarias como pimenta-negra, mais notas minerais, terra úmida e notável presença de “sous bois”, que fazem do aroma deste vinhos uma experiência sensorial única.
Gustativo Apesar de ter quase 10 anos desde sua colheita, este vinho está em perfeita forma, é potente, suculento, profundo e concentrado. Parece que os anos não passaram para ele. Seus taninos são enormes e ainda estão em pleno processo de madures, mas tem todos os elementos para ainda ter pelo menos uns 5 anos até chegar no seu apogeu. É um vinho de alto nível, delicioso e potente, altamente recomendável.
Dica de Harmonização Mignonzinho de veado assado servindo “saignant” ao lado e um purê de abóboras.
Lebre estufada com trufas e foie gras.
Javali com azeitonas negras e louro.
Ragu de cordeiro marinado com vinho tinto e ervas.
Rabada ao forno, com mil folhas de batata trufada.
Temperatura de Serviço 17°
Potencial de Guarda 15 anos
Nome da Vinícola Grupo Yllera
Ano de Fundação da Vinícola 1972
Pontuação Winechef

Vinho Garcilaso Vendimia, 2003 - 93 pontos Winechef

Vinho Garcilaso Vendimia, 2003 – 93 pontos Winechef

Enólogo Responsável Ramón Martínez Palacios

OIV divulga estatísticas mundiais de 2015

O Diretor Geral da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), Jean-Marie Aurand, apresentou recentemente as informações mundiais sobre o mercado do vinho, uma tradição anual. Vejamos, por áreas de interesse, o que se passou em 2015, face ao ano anterior.

Área de vinha desce ligeiramente
A primeira constatação é que a área mundial de vinha desceu para 7.534 milhares de hectares (mha) em 2015, menos cerca de 7.000 hectares que em 2014. A superfície vitícola chinesa continua a aumentar (+ 34 mha) e confirma o segundo lugar mundial. A Nova Zelândia é outro país onde se está a plantar mais vinha. As maiores descidas vêm da Europa comunitária (- 26 mha entre 2014 e 2015). A Espanha continua à cabeça, com mais de um milhão de hectares, à frente da China (0,82 milhões ha) e França (0,78 milhões ha). Portugal está em 8º lugar, com 217 mil hectares. Cinco países detêm cerca de metade da área mundial de vinha.

Produção em alta
Em 2015, face ao ano anterior, a produção mundial de vinho (sem contar com mostos e sumos) aumentou de 2,2%: no total produziram-se 274,4 milhões de hectolitros (Mhl). Com um crescimento de 12% face a 2014, a Itália é o primeiro produtor mundial (49,5 Mhl), seguido pela França (47,5) e Espanha (37,2). Os Estados registaram elevadas produções pelo terceiro ano consecutivo (22,1 Mhl). No hemisfério sul, a produção regrediu na Argentina (13,4 Mhl) mas subiu no Chile (12,9 Mhl), e continua estável na Austrália (11,9 Mhl). A produção desceu ligeiramente na Africa do Sul (11,2 Mhl) e na China (11 Mhl).

 

OIV divulga estatísticas mundiais de 2015

OIV divulga estatísticas mundiais de 2015

Consumo estabilizado
Finalmente, o consumo mundial de vinho estabilizou depois da crise económica de 2008: a OIV estima uma cifra de 240 milhões de hectolitros em 2015, um ligeiro aumento face a 2014. Os Estados Unidos, com 31 Mhl, mantêm a primeira posição mundial. O consumo é relativamente estável em Itália (20,5 Mhl) e em Espanha (10 Mhl) mas continua a descer em França (27,2 Mhl). A China aumentou um pouco face a 2014, consumindo 16 Mhl de vinho em 2015. Os cinco países com maior consumo (Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e China) representam metade do consumo mundial.

Import e export : EUA continua à frente
Em 2015, o comércio mundial de vinho aumentou 1,8 % em volume (104,3 Mhl) e sobretudo em valor (+ 10,6 %). Os principais exportadores em volume são a Espanha, Itália e França (respectivamente 24, 20 e 14 Mhl). Portugal vem em nono lugar, com 2,8 Mhl. Em valor o ranking muda mas os atores são os mesmos: aqui os três primeiros são a França, a Itália e a Espanha, com valores globais de 8.244, 5.353 e 2.641 milhões de euros, respectivamente. Portugal mantém o nono lugar, com 738 milhões de euros exportados.

A nível de importações, e por volume de vinho, o campeão mundial é a Alemanha, seguida do Reino Unido e dos Estados Unidos (15,1, 13,6 e 11 Mhl, respectivamente). Se falarmos em valor, os países que mais gastam a importar vinho são os Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.

 

Vinho Gran Calzadilla, 2006

País Espanha
Propriedade da Vinícola 26 Hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2006
Uva 80% Tempranillo e 20% Cabernet Sauvignon
Teor Alcoólico 14,5%
Tipo de Uva Tinta Assemblage
Vinho Gran Calzadilla, 2006

Vinho Gran Calzadilla, 2006

 

Visual Vermelho intenso com leve evolução
Olfativo A concentração no nariz é sublime, muitas camadas de fruta madura, cerejas, figos, amoras se unem com inumerável quantidades de descritores aportados pela guarda de 18 meses em barricas, as que entregaram muita complexidade. Cedro, tabaco, caixa de puros são os que se percebem com maior claridade, mas tem atrás muitos outros aromas. Se abre logo com reminiscências florais, violeta, lavanda, todo integrado ao extremo.
Gustativo Suculento e poderoso ao paladar, é oleoso, com muita estrutura e impressionante concentração de frutas maduras. Tem cassis abundante e taninos ainda sólidos, que fazem com que o vinho se feche no final de boca – e isto é um sinal claro de potencial e juventude. É um vinho encorpado e robusto, potente e firme, que vai precisar de mais algum tempo de garrafa para mostrar todo o seu nível. Escondido atrás dos taninos e da concentração está um vinho maravilhoso. É só uma questão de tempo.
Dica de Harmonização Filé de cervo com crosta de “pain de épices” e purê de cerejas.
Magret de pato ao molho de frutas vermelhas com purê de batata-doce.
Rabo de boi e lâminas de trufas negras.
Paleta de cordeiro com pûre de batata e molho de vinho tinto.
Carne vermelha com molho de cassis e risoto de cogumelos.
Carne de boi cozida com cebolas ao vinho Tempranillo.
Costeleta de javali com molho caçador e julienne de alho-poró frito.
Temperatura de Serviço 16º
Potencial de Guarda 15 anos
Nome da Vinícola Pago Calzadilla
Ano de Fundação da Vinícola 1992
Produções Limitadas Vinhos de Autor
Enólogo Responsável Alfonso Torrestes/Paula Úribe
Pontuação Winechef

Vinho Gran Calzadilla, 2006 - 93 pontos Winechef

Vinho Gran Calzadilla, 2006 – 93 pontos Winechef

Aos 102 anos, gêmeos mais velhos do mundo dão dicas para viver muito

 

‘Comer pouco, beber vinho e não ir atrás de mulher’ são segredos, contam.

Belgas tomam vinho todo dia e nunca foram casados.

Comer com moderação, beber uma taça de bom vinho todos os dias e evitar ir atrás de mulheres são os segredos de uma vida longa, afirmam os belgas Pieter e Paulus Langerock, os gêmeos mais velhos do mundo.

Nascidos em 8 de julho de 1912, os irmãos viveram juntos a maior parte de suas vidas e até hoje mal saem um do lado do outro. Eles dividem quarto em um asilo nos arredores da cidade de Ghent, na Bélgica.

“Não há muitos conselhos que eu possa dar. Não desperdice seu tempo fazendo hora, não coma demais e não corra atrás de mulheres”, diz Paulus, alternando francês e holandês, os principais idiomas do país, assim como um dialeto local.

Depois de uma longa carreira como juízes em meados do século 20, os dois homens de 102 anos preferem falar francês e serem conhecidos como Pierre e Paul.

Aos 102 anos, gêmeos mais velhos do mundo dão dicas para viver muito

Aos 102 anos, gêmeos mais velhos do mundo dão dicas para viver muito

Ambos tomam uma taça de vinho todos os dias.

“Dê-nos um Bordeaux, mas de boa qualidade”, diz Paulus a sua enfermeira na casa de repouso para onde os dois se mudaram há apenas três anos.

Nenhum dos dois se casou e eles sempre desaprovaram as escolhas um do outro de potenciais companheiras ao longo dos anos. “Sim, Paulus é meu melhor amigo. Estamos sempre juntos”, diz Pieter.

Apesar de serem os gêmeos mais velhos do mundo ainda vivos, faltam mais três anos para eles quebrarem o recorde dos irmãos americanos Glen e Dale Moyer, que viveram até os 105 anos.

Reconhecidos como gêmeos mais velhos do mundo, os irmãos belgas Paulus e Pieter Langerock brindam no abrigo Ter Venne em Sint-Martens-Latem. Companheiros, eles nunca tiveram esposas. Para eles, um dos segredos da longevidade é ‘não ir atrás de mulher’ (Foto: Yves Herman/Reuters)