Uma impressionantes coleções de Borgonha vai a leilão

 

Segundo funcionários da casa de leilão nova-iorquina Wally, as coleções de Borgonha pode valer US$ 15 milhões

O colecionador de vinhos Roy Welland irá colocar à venda sua coleção de 100 mil garrafas, uma das mais impressionantes da Borgonha. Os funcionários da casa de leilão Wally avaliam que o conjunto de vinhos vale, ao menos, US$ 15 milhões (cerca de R$ 34 milhões). Em entrevista, Welland afirmou que está vendendo sua coleção por motivos pessoais.

Roy Welland é um ex-operador financeiro e se apaixonou por vinho tornando-se rapidamente um colecionador fanático. Em 2004, quando inaugurou o restaurante Cru, em Greenwich Village, Nova York, sua coleção tinha 65 mil garrafas.

Hoje, contudo, parte da coleção está em um armazém na Nova Jersey e outra num depósito em Beaune. Welland parou de comprar produtos em leilão quando começou a comprar vinho direto dos produtores e observou que, em 2005, o mercado vinícola estava em ascensão.

Vinhos da bourgogne 2

 

Observou-se então que, assim como o mercado de leilão de vinho estava crescendo, a demanda de exemplares com denominação de Borgonha e o interesse por vinhos mais velhos também estava aumentando. Por isso, estima-se que a coleção de Welland irá atrair muita atenção, uma vez que seus produtos foram adquiridos diretamente com os produtores.

Sua coleção conta com duas mil caixas de Grand Cru de Borgonha, 160 caixas do Domaine Bachelet, 250 caixas do Domaine Joseph Drouhin, 150 caixas do Domaine Georges Roumier, 40 caixas do Domaine Armand Rousseau. Além destes, o conjunto conta com mais de 750 caixas de Chablis, incluindo 200 caixas de René & Vincent Dauvissat.

Vinhos austríacos, californianos e de Bordeaux também fazem parte da coleção. “Há alguns anos, um dos empregados do meu restaurante visitou uma loja de vinho em Viena. O proprietário estava fechando o estabelecimento e não sabia o que fazer com todo o estoque”, contou Welland. “Por isso temos algumas safras incríveis de vinhos austríacos”.

O presidente e CEO da casa de leilões Wally, Michael Jessen, admitiu estar ansioso para colocar no mercado a coleção de Welland.

 

 

Fonte: Revista Adega

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