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Viagra é encontrado em álcool destilado

A polícia está investigando dois destiladores na Província de Guangxi, na Chine, sobre alegações de que eles adicionaram Viagra em garrafas de um álcool destilado (Baijiu).

Sildenafil, mais conhecido como medicamento anti-impotência “Viagra” foi encontrado recentemente em três produtos Baijiu, extraído de uma planta na cidade de Luizhou, província de Guangxi.

Conforme relatado pela Reuters, mais de 5.300 garrafas de álcool foram apreendidos pelos investigadores que também foram encontrados pacotes de Sildenafil na forma de pó.

O Liuzhou Food and Drug Administration disse que o pó foi adicionado a três diferentes tipos de Baijiu. Esta bebida espirituosa forte, e é a bebida mais popular da China.

Viagra é proibida como aditivo alimentar na China e não é adequado para pessoas com problemas cardiovasculares.

Não é o primeiro caso em que o Viagra foi adicionado ao licor Baijiu na China. No ano passado, um empresário de Hubei, centro da China foi detido pelo mesmo crime.

Viagra é encontrado em álcool destilado

Viagra é encontrado em álcool destilado

 

Fonte: Drink Business

 

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Quais bebidas alcoólicas são menos calóricas?

Está de dieta? Escolha a melhor opção de drink para não pesar na balança

Se você está de dieta e se sente culpada toda vez que passa do ponto no happy hour, acredite, você não está sozinho. A bebida é sempre um grande problema em uma dieta, afinal, bebemos copo atrás de copo e a recompensa é ótima: nos sentimos alegres e sociáveis. Há, contudo, um porém: as calorias. Uma latinha de cerveja (350ml), por exemplo, tem em média 150 calorias. Quantas você toma em uma noite?

A quantidade de calorias de cada bebida, em geral, é proporcional ao teor alcoólico e a quantidade de carboidratos presente nela. É  interessante saber que cada grama de álcool possui 7kcal, gordura 9kcal, carboidrato e proteína 4kcal.

Visto que, a quantidade de álcool consumida, muitas das vezes é bem alta, o consumo energético acaba se tornando elevado, dificultando a perda de peso e sobrecarregando alguns órgãos como rins e fígado, principalmente. Portanto o seu consumo excessivo não é indicado.

 

Quais bebidas alcoólicas são menos calóricas?

Quais bebidas alcoólicas são menos calóricas?

 

Confira abaixo as calorias de algumas bebidas alcoólicas:

Porção de 100ml

Cerveja – 42kcal
Vinho tinto – 73kcal
Vinho branco – 78kcal
Gim- 226kcal
Vodca – 226kcal
Uísque – 226kcal

 

O vocabulário da cachaça

Para entender melhor a cachaça, fizemos um pequeno glossário com a explicação de alguns termos e etapas da produção

Após já ter falado um tanto aqui sobre a cachaça, devo fazer um mea-culpa. Não expliquei de antemão alguns termos característicos da bebida e de sua produção, principalmente.

Para se comunicar melhor com a turma da cachaça ou para fazer bonito em uma roda de bar, ou simplesmente para melhor apreciar, eis um pequeno glossário:

 

  • Cachaça:

É a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38 % vol. a 48% vol., obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar.

 

  • Aguardente de cana:

É a bebida com graduação alcoólica de 38% vol. a 54% vol, obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar.

Então podemos afirmar que toda cachaça é uma aguardente mas nem toda aguardente é uma cachaça – preste atenção em seus volumes alcoólicos!

 

  • Mosto:

É o sumo açucarado antes do processo de fermentação. Pode ser da cana-de-açúcar para a cachaça, de uvas para o vinho, de cereais para o uísque, etc… No caso da cachaça, é o puro suco da cana!

 

  • Fermentação:

É o processo onde as leveduras vão converter o açúcar existente no mosto em álcool. A levedura come o açúcar e expele álcool, gás carbônico e energia na forma de calor. Após as leveduras terem ingerido todo a açúcar, o mosto vira uma espécie de vinho e é hora de levá-lo ao alambique para que se faça a destilação.

 

O vocabulário da cachaça

O vocabulário da cachaça

 

  • Alambique:

É o equipamento usado na destilação de bebidas espirituosas – simplesmente adoro essa definição. Sua forma básica é de uma panela ou caldeira conectada a uma torre, ligada a uma tromba que leva a uma serpentina de resfriamento. É na saída dessa serpentina onde começa a sair as primeiras gotas de cachaça, ou seja, onde PINGA o resultado da destilação.

 

  • Destilação:

É processo de separação química de diversas substâncias em uma mistura líquida, como água e álcool por exemplo. O vinho da cana possui outras substâncias em sua composição, principalmente as que causam a ressaca, mas, como sabemos a temperatura em que cada uma delas evapora, podemos fazer a separação das frações da destilação: a cabeça, o coração e a cauda. E eliminar o que não for desejado (cabeça e cauda) para guardar somente um destilado puro e agradável (coração).

 

  • Cabeça:

Fração inicial do processo de destilação, representa entre 5% e 15% do volume total e contém substâncias tóxicas como o metanol.

 

  • Coração:

É a parte boa da destilação. Rica em ésteres e substâncias que conferem aroma e sabor à cachaça. Corresponde a cerca de 70% a 80% do volume gerado.

 

  • Cauda (ou rabo):

É a parte final, cerca dos 10% finais. Confere mal cheiro e sabor acre.

Após a separação e eliminação da frações de cabeça e cauda, é hora ir para a próxima etapa, que pode ser o engarrafamento ou até o envelhecimento por vários anos em barris de madeira. Antes disso, no entanto, é habitual colocar o coração para descansar. Literalmente. Isso quer dizer que, antes da cachaça ir para a garrafa ou para o barril, é normal deixar o líquido repousar por um período que varia de 3 a 6 meses em um recipiente inerte (aço inoxidável ou madeira neutra), que não vai transferir cor e sabor à bebida.

Assim, quando lhe for oferecida uma cachaça de alambique, saiba que aí vem coisa boa, uma bebida pura feita com o coração. Literalmente.

 

Fonte: Paladar Estadão

Brasil e México fecham acordo para comércio de cachaça e tequila

Objetivo é impulsionar e proteger o comércio das duas bebidas.

Acordo foi concluído durante a 3ª Comissão Binacional México-Brasil.

Os governos de Brasil e México anunciaram nesta segunda-feira (22) a conclusão das negociações de um acordo para fomentar o comércio e proteger a denominação de origem da cachaça e da tequila.

O acordo “garante a proteção recíproca da cachaça e da tequila como indicações geográficas do Brasil e do México, respectivamente, protegendo esses produtos da concorrência desleal de outros que pretendam se beneficiar indevidamente da reputação” dessas bebidas nacionais, destacou a Secretaria de Economia do México em comunicado.

Além disso, o acordo também aborda questões técnicas que poderiam “dificultar o comércio bilateral desses dois produtos através do reconhecimento das legislações correspondentes de ambos os países”.

Com isso, os dois países procuram expandir o comércio das duas bebidas em um entorno de “certeza e segurança plena” para produtores e exportadores, acrescentou a Secretaria de Economia do México no comunicado.

Brasil e México fecham acordo para comércio de cachaça e tequila

Brasil e México fecham acordo para comércio de cachaça e tequila

Além disso, o acordo contempla o estabelecimento de um grupo de trabalho para abordar temas como a presença de produtos que utilizem de maneira equivocada as denominações cachaça e tequila e produtos apócrifos nos mercados brasileiro e mexicano, respectivamente, explicou a Secretaria de Economia do México.

As negociações do acordo foram concluídas durante a 3ª Comissão Binacional México-Brasil, que acontece na Cidade do México, pelo secretário de Economia do México, Ildefonso Guajardo e pelos ministros brasileiros de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro.

A assinatura e a entrada em vigor do “Acordo para o Reconhecimento Mútuo da Cachaça e da Tequila como Indicações Geográficas e Produtos Distintivos do Brasil e do México” será feita conforme os procedimentos legais previstos nos dois países, segundo o comunicado.

Para o Ministério da Economia do México, o acordo representa a consolidação das relações entre as duas principais economias latino-americanas que foram impulsionadas após a assinatura em maio de 2015 de convênios em matéria comercial, de turismo e meio ambiente, entre outros.

Isso “leva a avanços ainda mais importantes no contexto das negociações em curso para a expansão e o aprofundamento do Acordo de Complementação Econômica nº 53”, destacou a Secretaria de Economia do México no texto.

As negociações para ampliar esse convênio, assinado em 2002, começaram em julho do ano passado. Atualmente, o Acordo de Complementação Econômica nº 53 regulamenta o comércio de cerca de 800 produtos, que podem chegar a 6 mil com a atualização do mesmo.

 

Fonte: Globo

 

Cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo

 

Com avanços significativos dedicados à seleção cada vez mais criteriosa de matérias-primas, com foco na qualidade e diversidade de produtos, moderna tecnologia de beneficiamento, bem como investimentos em marketing, o Brasil vem se destacando na produção e comercialização de cachaça.

Com quase 500 anos de história, a cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, tendo como matéria-prima exclusiva o mosto fermentado do caldo da cana-de-açúcar, com teor alcoólico de 38% a 48%. Atualmente é o terceiro destilado mais consumido no mundo, sendo produzido em todo o território nacional.

 

Cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo

Cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo

 

O Brasil tem quase dois mil produtores de cachaça, devidamente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e aproximadamente quatro mil marcas. Estima-se que esses produtores possuam uma capacidade instalada de produção de aproximadamente 1,2 bilhão de litros anuais da bebida.

Outro dado, agora extraído do Censo Agropecuário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que há no Brasil aproximadamente 11 mil empresas produtoras de aguardente de cana (o que inclui a cachaça), sendo 90% desse total formados por pequenos e médios fabricantes.

Ociosa, a produção anual brasileira de cachaça gira em torno de 800 milhões de litros, que movimentam cerca de R$ 1,4 bilhão em negócios, abrangendo o mercado doméstico e o comércio exterior. A cadeia produtiva do segmento gera mais de 600 mil empregos entre diretos e indiretos. Entre as principais regiões produtoras, destacam-se os Estados de São Paulo, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraíba. Os números são do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça).

Em 2014 – os números deste ano ainda não estão disponíveis -, o Brasil exportou cachaça para 66 países, tendo como principais mercados Europa, especialmente Alemanha, e Estados Unidos (EUA). Foram embarcados cerca de 10,18 milhões de litros, volume 10% superior ao registrado em 2013. Atualmente, o setor conta com cerca de 60 empresas exportadoras, que geram uma receita aproximada de US$ 18,33 milhões. Até o fim de 2016, segundo estimativas do Ibrac, o objetivo é de um aumento de 8% nas exportações do produto.

 

Cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo

Cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo

 

Reconhecimento da cachaça

O processo de reconhecimento da cachaça nos Estados Unidos, Colômbia e neste ano por parte México, como um destilado exclusivo do Brasil é um dos fatores que vem impulsionando a internacionalização do produto.

De acordo com o diretor-executivo do Ibrac, Carlos Lima, a proteção do nome abre caminho para investimentos mais efetivos em marketing, que possam cada vez mais ressaltar a cachaça como um produto único do Brasil, assim como é a tequila para o México.

Recentes aquisições de fabricantes nacionais de cachaça por grandes conglomerados globais do segmento de bebidas é outro atributo que realça o potencial do setor.

Assim como no caso das frutas, a cachaça também conta com um programa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) para promoção comercial. Com a participação de aproximadamente 40 empresas, o convênio, que vai até o final do próximo ano, prevê investimentos de R$ 1,6 milhão.

A Europa será objeto de parte significativa das ações, especialmente pelo fato de que mesmo sendo mercado prioritário, a região ainda não reconhece a cachaça como um produto exclusivo do Brasil. Internamente, o segmento trabalha pela regulamentação do uso da Indicação Geográfica na bebida, assim como acontece com o vinho.