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Mitos sobre a acidez e qualidade do óleo de Oliva

 

Neste post da Winechef, você vai tirar todas sua dúvida sobre a azeite de oliva.

Para se conhecer a qualidade de um azeite de oliva extra virgem em geral são aplicados alguns critérios, que se definem por parâmetros químicos.

O primeiro é seu grau de acidez, que não se refere ao sentido que a palavra ácido possui normalmente. Em termos químicos, acidez se refere à proporção de ácidos graxos livres em relação ao ácido oleico presente no azeite, sendo esta expressa em graus (não podendo ser superior a 2% no óleo destinado ao consumo humano). Esta proporção de ácidos livres diante do ácido oleico é a consequência do mal estado dos frutos, mal tratamento ou ainda da má conservação, não tendo absolutamente nada a ver com seu sabor.

O azeite extravirgem, por exemplo, deve ter, no máximo, 0,8% de acidez livre em relação ao total de ácido oleico segundo as normas internacionais. E, por poder apresentar variação dentro deste limite, isso também não significa que um azeite com 0,1% será melhor do que um com 0,8%.

O mito da acidez dos azeites

O mito da acidez dos azeites

O segundo parâmetro qualitativo nos óleos de oliva é o índice de peróxidos, que determinam a oxidação inicial do azeite e a deterioração que podem ter sofrido os antioxidantes, os polifenóis, por exemplo. Já o terceiro, trata-se da absorção de ultravioleta, que deve ser inferior a 0,25%, e é utilizado para detectar os componentes anormais do azeite. Esses três parâmetros não possuem relação direta com a intensidade de sabor, e um azeite de oliva extravirgem de baixa acidez não é um azeite de pouco sabor.

Além disso, vale lembrar que a cor do óleo não serve de referência para a sua qualidade. Ser mais amarelo, ou mais esverdeado, ou mais brilhante, não significa que há problemas, mas que talvez as azeitonas colhidas estejam mais verdes ou mais maduras. Esse fator é tão irrelevante que, nas degustações à cegas, os copos são opacos, para que o avaliador não se deixe levar por este aspecto “estético”.

E é por isso que, além das análises químicas, também é realizada a análise sensorial, a qual já estamos ficando mais familiarizados, pois é a parte que mais gostamos, a degustação. Esta nos permite identificar, a partir de nossos sentidos, as características organolépticas do óleo, que nascem com ele, no campo, no seu terroir. Então, degustemos!

Continuação de: O mito da acidez dos azeites 1ra parte.

Fique Expert e reconheça as uvas só pela folha!

 

Imagina, só olhando a folha você vai matar a charada.

2da. Parte (deve abrir a imagem para ver as folhas das uvas tintas)
Quem curte vinhos e sempre tem planejado algum dia visitar uma vinícola, seja no Chile, Espanha, Argentina e aqui mesmo no Brasil, poder caminhar pelos lindos vinhedos e até bater um papo com o próprio enólogo. Isso já uma sensação maravilhosa para os amantes dos vinhos, os tão conhecidos na web como #winelovers.

Agora imagine, além dessa maravilhosa experiência, poder chegar perto de uma parreira e dizer “Essa é a uva carménère!”. E quando todos perguntarem como você sabia, você vai dizer com o peito estufado e com aquela cara de sabido “pela folha da uva”.

É isso que queremos lhe proporcionar. Não a viagem (por enquanto), mas possibilitar ver, mesmo que digitalmente, cada folha de cada tipo de uva para que você possa reconhecê-las na parreira.  E, sim, isto é possível e não é muito difícil de aprender, concentre-se e preste atenção nas diferenças nos formatos que as folhas têm entre elas.

Na verdade existem muitos outros detalhes na hora de diferenciar um tipo de uva de algum outro, mas se prestar bastante atenção, talvez, na sua próxima visita a uma vinícola você poderá ser o expert em uvas do grupo.

 

Veja as uvas brancas
Fique Expert e reconheça as uvas só pela folha!

Fique Expert e reconheça as uvas só pela folha!

Sabe a diferencia entre ácido málico e ácido láctico?


Essas e muitas outros significados importantes, que com certeza vão ajudar a entender melhor o vinho,  você vai aprender neste post de Winechef.

 

Acidificação:

Operação regulamentada, segundo as zonas de produção, que permite aumentar a acidez natural do mosto e dos vinhos, quando é insuficiente. A normativa da União Europeia só autoriza esta correção quando não vai junto da chaptalização simultânea. Utiliza-se o ácido tartárico e, em pequenas proporções, o ácido cítrico.

Acidímetro:

Instrumento usado na medição da acidez total.

Ácido:

Substância constitutiva dos vinhos. Há muitos ácidos que se detectam facilmente na prova: o tartárico, o málico, o cítrico, o acético. Existem também muitos outros ácidos nos vinhos (succínico, galacturónico, etc.). O excesso de ácido acético caracteriza os vinhos picados ou envinagrados.

Ácido acético:

Vinagre, que é um ácido acético diluído.

Ácido ascórbico:

Ou vitamina C, quando adicionado ao mosto durante a vinificação, juntamente com o dióxido de enxofre, impede a oxidação e ajuda a manter frescos os vinhos brancos.

Ácido cítrico:

Ácido constitutivo dos vinhos que proporciona acidez fresca. Por vezes pode ser atacado pelas bactérias da fermentação maloláctica.

Ácido láctico:

Resulta da decomposição do ácido málico. Forma-se durante as fermentações alcoólica e maloláctica. Dá suavidade ao vinho.

Ácido málico:

Está presente em muitas frutas, como a maçã. O ácido málico dá frescura ao vinho, provém da uva e diminui durante a maturação em garrafa ou quando se realiza a fermentação maloláctica.

Ácido sórbico:

Aditivo muito utilizado nas indústrias alimentar e de bebidas para neutralizar leveduras e bolores. Cheira excessivamente a folhas de gerânio pisadas para quem é muito sensível.

Ácido tartárico:

Acido orgânico que existe na uva e consequentemente no vinho. Principal ácido do vinho, parcialmente combinado com a potasa.

A fermentação maloláctica é realizada nas barricas e transforma o ácido málico em ácido láctico, deixando o vinho com uma menor acidez e aportando muitos novos aromas, da família dos lácticos.

A fermentação maloláctica é realizada nas barricas e transforma o ácido málico em ácido láctico, deixando o vinho com uma menor acidez e aportando muitos novos aromas, da família dos lácticos.

 

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Segundo estudo álcool pode aumentar criatividade e solução de problemas

 

Homens que beberam antes de passar por testes de raciocínio se saíram melhor

De acordo com Medical Daily, um novo estudo atesta que beber um pouco pode aumentar a capacidade mental de uma pessoa ao resolver problemas. Durante o experimento, homens que beberam dois copos de cerveja ou de vinho antes de passar por testes de raciocínio se saíram melhor do que os demais, obtendo não apenas o maior número de respostas certas, mas também apresentando mais agilidade do que aqueles que estavam sóbrios.

Apesar de essas descobertas irem contra a ideia geral de que o uso de álcool prejudica o pensamento racional e analítico, a líder da pesquisa, Jennifer Wiley, da Universidade de Illinois, em Chicago (EUA), acredita que uma dose “para firmar o pulso” pode ajudar a solucionar problemas de criatividade, já que o álcool reduz a capacidade da chamada “memória de trabalho”.

Segundo estudo álcool pode aumentar criatividade e solução de problemas

Segundo estudo álcool pode aumentar criatividade e solução de problemas

Grosso modo, esse tipo de memória pode ser explicado como a capacidade de se concentrar em algo específico e se lembrar de um assunto enquanto se pensa em outro.

Velozes e corretos

A pesquisa, publicada no jornal Counsciousness and Cognition, constatou que aqueles que possuíam nível de 0,07 ou mais de álcool no sangue resolveram 40% mais problemas do que os participantes sóbrios. Além disso, os que beberam foram capazes de completar a pesquisa em 12 segundos, enquanto que o restante respondeu na média de 15,5 segundos. Porém, Wiley faz questão de ressaltar que esse tipo de comportamento funciona apenas com quem bebe pouco, e não com os mais beberrões.

Outros especialistas no assunto afirmam que o sono saudável pode ser tão benéfico quanto o álcool quando a questão é a criatividade. Pesquisas anteriores comprovaram que as pessoas que podiam dormir antes de resolver um problema eram mais propensas a encontrar uma solução para ele.

 

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Quais vinhos harmonizam com o verão?

 

 Vinhos de verão

Começou o verão, e o clima e as altas temperaturas estão a cada dia mais altas. O nosso organismo é extremamente atento a este tipo de mudanças climáticas, e por conseqüência, nossos hábitos de consumo já começam também a mudar. Se no inverno, num clima mais frio sentimos vontade de beber uma taça de um tinto encorpado e cálido, já no calor, o nosso corpo nos pede bebidas refrescantes, ligeiras que se bebam a temperaturas baixas, então é aí que está a chave do tipo de vinho que temos que escolher. Na verdade e só “escutar” o que o nosso organismo está querendo falar.

Se pensarmos quais são esses vinhos que tem estas características vamos encontrar facilmente o vinho adequado para acompanhar estes dias de verão que começam.

Refrescantes:

O que refresca num vinho é sua acidez, e ela é o elemento principal do equilíbrio dos vinhos brancos, lembrando que a acidez está em constante declínio, pelo tanto os vinhos que vai ter esta caraterísticas são exclusivamente os vinhos mais jovens. Não adianta pensar só no tipo de uva, mas sempre temos que estar muito atento a idade do vinho. Um Sauvignon Blanc 2014 ou 2013 por exemplos serão extremamente refrescantes, já que sua acidez estará intacta, muito intensa, entregando aquele lado vivo e nervoso que é a “marca registrada” dos vinhos elaborados a partir de esta uva.

A Sauvignon Blanc é a uva que melhor acompanha os dias quentes de verão, com esse clima que quase nos queima a pele. Uma taça de um vinho desta uva se converte num elixir, numa delicia de frescor! Não tem melhor momento que um dia de piscina e uma taça de Sauvignon Blanc bem gelado sempre a mão.

Quais vinhos harmonizam com o verão?

Quais vinhos harmonizam com o verão?

A Natureza é sabia:

Se agora pensarmos nos tipos de alimentos que nosso organismo prefere nos dias quentes, lógico que não vai ser o churrasco, mas sim um peixinho fresco, talvez um Ceviche ou até uma salada verde. É aí que aparece de novo a magia do vinho desta uva, que se adapta maravilhosamente a este tipo de preparações, ou seja, o Sauvignon Blanc combina perfeito com a praia, com o sol, e também com esses momentos descontraídos durante o clima de verão.

Importante é que tenham sempre cuidado e atenção de escolher vinhos jovens, pois vão entregar uma acidez mais marcada, que é de fato o que vai ser importante em termos de equilíbrio e da qualidade do vinho.

Deixo aqui abaixo alguns dos meus favoritos:

Vinho Calcu Sauvignon Blanc. Chile.

Vinho Casas del Bosque Casa Viva Sauvignon Blanc . Chile

Nederburg Winemaster´s Reserve. África do Sul

 

 

 

O que é um Vinho Madeira?

O vinho da Madeira, ou simplesmente vinho Madeira, é um vinho fortificado, com elevado teor alcoólico, produzido nas encostas e adegas da Região Demarcada da Ilha da Madeira, sob condições endoplasmáticas excepcionais para o que concorrem fatores naturais e humanos. É o produto principal da economia da Região Autónoma da Madeira e um símbolo da Madeira em todo o mundo.

Depois de aberta uma garrafa, durante quanto tempo posso guardar um Vinho da Madeira?

Quase indefinidamente! O Vinho da Madeira é um dos vinhos mais longevo e mais resistente do mundo, capaz de viver durante mais de três séculos, como atestam as poucas garrafas que ainda subsistem de colheitas do século XVIII.

Depois de aberta, uma garrafa de Madeira poderá manter-se em condições exemplares durante mais de cinco anos, podendo sobreviver sem aflições durante mais de 20 anos.

O que é um Vinho Madeira

O que é um Vinho Madeira

 

Adstringência, duelas, aeração. Sabe o que é isso?

 

Quantas vezes já aconteceu que você na hora de degustar um vinho não acha as palavras para explicar as sensações. Então, dê uma olhada nesta lista abaixo, que com certeza vai ajudar você a descrever melhor os vinhos.

Adstringência:

Sensação de origem química que provoca uma contração das papilas, deixa os lábios repuxados, corta a salivação e produz uma sensação áspera na língua e no paladar.

Adstringente:

Caráter de um vinho excessivamente rico em ácidos e tanino.

Adubos:

Conjunto de matérias (fosfatos, potassa, etc.) incorporadas no solo para equilibrar a sua composição. Os adubos orgânicos nitrogenados não são bons para os solos da vinha, porque incrementam a produção das plantas.

Duelas:

Tábuas curvas que formam o corpo dos tonéis, cascos, pipas, barris, etc.

Adulador:

Diz-se de um vinho que aparenta qualidades de forma enganadora.

Vinho Adulterado:

Adjetivo que se aplica a um vinho falsificado por adição de uma substância estranha e proibida. Não corresponde, portanto, às suas características e apresenta-se dessa forma para enganar o comprador.

Aeração:

Operação que consiste em oxigenar os vinhos ou os mostos.

Aeração do mosto:

Técnica praticada pelos vinificadores no início da fermentação, para favorecer a multiplicação das leveduras.

Aeração do vinho:

Submeter o vinho a decantação: pô-lo em contato com o ar, antes de degustá-lo.

Adstringência, duelas, aeração. Sabe o que é isso?

Adstringência, duelas, aeração. Sabe o que é isso?

Liminar suspende lei que proíbe foie gras em São Paulo

 

Aprovada no dia 25 de junho, a norma que veta a produção e utilização do foie gras na capital paulista foi recebida por chefs e produtores da iguaria com descontentamento.

O setor se organizou por meio da Associação Nacional de Restaurantes (ANR) que protocolou, na última quarta-feira, dia 8, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade para tentar conter os efeitos da lei.

O pedido de liminar foi aceito hoje pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e permite que os restaurantes sirvam pratos com foie gras sem multa, deixando de valer a data limite para comercialização do ingrediente, até então determinada em 9 de agosto.

O texto da ação se baseou principalmente no artigo da Constituição que diz que “compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais”.

Liminar suspende lei que proíbe foie gras em São Paulo

Liminar suspende lei que proíbe foie gras em São Paulo

Produtor do Languedoc quer resgatar variedades tradicionais esquecidas

 

Frantz Venes vai tentar reviver 10 variedades tradicionais da região

Frantz Venes, produtor de vinho da região francesa de Languedoc, quer utilizar financiamento coletivo (crowdfunding) para resgatar 10 variedades de uvas tradicionais da região, mas que têm caído no esquecimento. Entre as espécies que serão plantadas estão Grande Noir, Calmette e Picpoul Noir, que devem ser cultivadas em uma área de 8 hectares.

Venes é responsável pela produção do vinho Domus Maximus, eleito o melhor tinto francês no International Wine Challenge, em 2005.

Nesta ação, Venes espera atrair 100 colaboradores, que investirão 1.425 euros cada para salvar estas variedades. Os dividendos serão pagos em vinho.

“Eu já provei e selecionei as uvas que serão plantadas. Mas não sei que tipo de vinho elas irão produzir”, afirmou.

Este não é o primeiro projeto de financiamento coletivo no Languedoc. Em 2011, Ludovic Aventine foi o primeiro produtor a lançar uma vinícola a partir desse sistema.

Vinhedos do Langedoc

Vinhedos do Langedoc