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Franca e Itália: Novas aquisições no mercado europeu o vinho

Foram agitados os últimos meses do mercado europeu do vinho: em diferentes países, foram muitas as negociações de compra e venda entre vinícolas de renome.

A começar por França, por exemplo, onde a Maison Guigal, responsável pela produção de alguns dos maiores ícones do vale do Rhône, especialmente em Côte Rotie, adquiriu uma nova propriedade na região.

O grupo comprou o Domaine de Nalys, localizado na região sul do Rhône, mais especificamente em Châteauneuf-du-Pape. Esta é uma das mais antigas propriedades da denominação e será, também, a primeira de Guigal numa das mais tradicionais denominações de origem.

Ainda em França, na Borgonha, a Maison Louis Jadot comprou o Domaine Prieur-Brunet, um dos mais conceituados produtores de denominações como Santenay, Meursault, Volnay, Pommard, Chassagne-Montrachet e Beaune, somando assim 18 hectares de vinhedos ao seu portfólio.

Já em Itália, mais dois importantes negócios marcaram este ano. Poggio Antico, a consagrada vinícola de Brunello di Montalcino, com 202 hectares (32 dos quais são vinhedos), foi comprada pelo AtlasInvest, grupo belga de investimentos.

Por fim, igualmente em Itália, os Antinori resolveram adquirir definitivamente a vinícola chilena Haras de Pirque.

Maison Guigal

Maison Guigal

Fonte: Revista de Vinhos de Portugal.

 

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Avan Terruño De Valdehernando, 2007

Avan Terruño De Valdehernando, um extraordinário Ribera del Duero, que provém de um vinhedo plantado em 1934 e é envelhecido em barricas 100% novas.

 

País Espanha
Propriedade da Vinícola 30 Hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2007
Uva 100% Tinta Del Pais (Tempranillo).
Teor Alcoólico 14,5%
Tipo de Uva Tinta Tempranillo
Amadurecimento 17 meses 100% Francês

 

Avan Terruños De Valdehernando, 2007

Avan Terruño De Valdehernando, 2007

 

Visual De cor vermelho rubi intenso.
Olfativo Outro fantástico vinho deste produtor “Boutique” (ou “de Autor”), que até agora surpreendeu com cada vinho e com cada safra, todos vinhos realmente sensacionais. No caso particular deste Avan Valdehernando, que provém de um vinhedo plantado em 1934 e envelhecido em barricas 100% novas, é de todos o mais elegante. Com uma mistura de aromas extremadamente integrados, tem notas a fruta negra, igual a todos os seus “Hermanos” – mas a diferença é que este é o mais orgânico de todos, com notas a sous bois, grafito, mineral, mais notas finas e delicadas da madeira francesa (fumo, cedro, tabaco). Também tem as notas à lavanda, muito presentes em todos os vinhos desta bodega.
Gustativo Na boca tem muita potência e intensidade de sabores, sublinhados por uma estrutura de taninos tensos e firmes, taninos sólidos e compactos, mas em comparação com os outros vinhos desta bodega, a proposta é mais elegante, mais delicada. Algo menos concentrado que “cepas centenárias” (vinhas antigas), mas com um nível qualitativo dos mais altos. É fresco no final de boca, extremadamente longo, e com certeza vai melhorar muito nos próximos 5 anos.
Dica de Harmonização Carré de cordeiro com purê de menta sobre fundo de alecrim.
Filé mignon grelhado acompanhado de rosti de batatas e ratatouille de pimentão e cebola.
Confit de pato sobre batatas salteadas e molho de mirtilho
Filé de cervo com crosta de “pain de épices” e purê de castanha.
Ossobuco com abóbora assada, e avelãs tostadas.
Mignon em crosta de vitelo e foie gras sobre molho com risoto de funghi porcini.
Temperatura de Serviço 17°
Potencial de Guarda 15 anos
Nome da Vinícola Juan Manuel Burgos
Ano de Fundação da Vinícola 2000
Pontuação Winechef

Avan Terruños De Valdehernando, 2007 - 95 pontos Winechef

Avan Terruños De Valdehernando, 2007 – 95 pontos Winechef

 

O clima e o solo da Alsácia

A área de vinhedos da Alsácia é estreita e estende-se por 140 quilômetros entre as montanhas de Vosges e o rio Reno

Clima alsaciano

O clima na Alsácia é frio e continental. As montanhas de Vosges protegem a região dos ventos úmidos vindos do oeste. Os verões são quentes e os outonos ensolarados e secos. O índice pluviométrico é um dos mais baixos da França. Sob essas condições, as uvas atingem altos níveis de açúcar quando maduras. Muitos vinhedos – provavelmente os melhores – estão em encostas íngremes; as uvas das vinhas da planície entre as montanhas e o Reno, em geral, são usadas na produção de Crémant d’Alsace, o espumante característico do local.

O solo alsaciano

Fator realmente importante na Alsácia é a diversidade de tipos de solo. Na relativamente pequena área de vinhedos, há pelo menos 20 formações de terreno diferentes. Nas encostas, encontra-se granito, calcário, arenito, argila, composições argilo-calcárias e até mesmo solos vulcânicos; por outro lado, na planície, os solos são predominantemente aluviais, ou seja, formados por sedimentos transportados e depositados pelos cursos de água, constituídos, por exemplo, de argila e areia.

Essa complexidade geológica contribui para a grande variedade de estilos de vinhos. De modo geral, solos mais “pesados”, ricos em elementos argilosos ou argilo-calcários conferem ao vinho mais complexidade e corpo, enquanto que terrenos arenosos e calcários dão elegância e finesse. Elementos como quartzito, xisto e ardósia tendem a passar untuosidade, mineralidade, aromas de petróleo e “pedra de isqueiro” aos vinhos, especialmente aos feitos a partir de Riesling.

O clima e o solo da Alsácia

O clima e o solo da Alsácia

Conheça os vinhos brancos da Alsácia

A comuna francesa produz alguns dos melhores brancos do mundo em diversos estilos, de espumantes a vinhos tranquilos, de secos a doces deslumbrantes

Historicamente, a região da Alsácia foi disputada por séculos entre França e Alemanha. Durante o reinado de Luís XIV, foi anexada à França; após a Guerra Franco-Prussiana, unificou-se à Alemanha; ao final da I Guerra Mundial, foi devolvida aos franceses com a assinatura do Tratado de Versalhes; durante a II Guerra Mundial, foi retomada pela Alemanha; apenas em 1944 voltou ao domínio francês.

Por tudo isso, a Alsácia tem influências culturais dos dois países, que se refletem no seu modo de fazer vinho, mas também em sua gastronomia e em sua arquitetura. Ademais, apenas após o final dos conflitos foi possível que a região se estabelecesse como produtora de grandes vinhos. De fato, muito antes de tudo isso, por volta de 58 a.C., a área havia sido invadida pelos romanos, que lá fixaram um centro de viticultura.

 

Conheça os vinhos brancos da Alsácia

Conheça os vinhos brancos da Alsácia

 

A área de vinhedos da Alsácia é estreita, estendendo-se por 140 quilômetros de comprimento entre as montanhas de Vosges – que a separa da França – e o rio Reno – que faz sua divisa com a Alemanha – atravessando dois départements: Haut-Rhin, ao sul, e Bas-Rhin, ao norte. A maioria dos grandes produtores da região estão na parte mais austral de Haut-Rhin, département geralmente associado a vinhos de ótima qualidade.

Embora haja aproximadamente 2 mil produtores na região, que engarrafam e vendem seus próprios vinhos, 80% do volume total é produzido por apenas 175 vinícolas, as quais geralmente são familiares. Uma característica típica da Alsácia é que até mesmo os menores produtores mantêm linhas de pelo menos seis a oito rótulos diferentes, podendo chegar a até 20, 30 ou mais, a cada safra. Além disso, todos os vinhos alsacianos são, por força de lei, engarrafados – em típicas garrafas altas chamadas flutes – na região onde são produzidos.

 

Produtores de vinho da França brindam ‘brexit’ por alta nas vendas

A combinação entre a saída britânica da União Europeia —’brexit— e a crescente demanda asiática deu aos vinhos de Bordeaux, no sudoeste da França, um empurrão depois de anos de calmaria.

Os vendedores de vinho reportaram que as vendas do mês passado foram as melhores em cinco anos.

Embora muitos dos vinhos de Bordeaux, como o Château Lafite Rothschild e o Château Margaux, sejam negociados em todo o mundo, grande número deles fica armazenado no Reino Unido e tem preços definidos em libras. Como resultado, quando a libra caiu acentuadamente depois da decisão britânica de deixar a União Europeia, em junho, os compradores internacionais se beneficiaram de uma redução de 10% nos preços.

 

Produtores de vinho da França brindam 'brexit' por alta nas vendas

Produtores de vinho da França brindam ‘brexit’ por alta nas vendas

O vinho de Bordeaux tem vínculos com o Reino Unido desde que o rei Henrique 2º adquiriu a região em 1152 como parte do dote em seu casamento com Eleanor da Aquitânia, o que fez da Inglaterra um importante mercado de exportação. Muitos dos principais comerciantes mundiais de vinho mantêm essa tradição, e operam de Londres.

 

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Vocabulário do vinho: Balthazar, Balsâmico, Baco Noir e muitos outros

Baco:

Nome romano de Dionísios, deus grego da vinha e do vinho.

 Baco Blanc ou Baco 22: 

Cepa híbrida criada em 1898 por François Baco, a partir de um cruzamento entre Folle Blanche e Noah. Autorizado no Armagnac e nalguns vinhos de mesa do Sudoeste da França.

 Baco Noir:

Cepa híbrida, criada em 1902 por François Baco, a partir de um cruzamento entre Folle Blanche e uma Vitis riparia. Cultiva-se principalmente nos Estados Unidos.

 Bactérias:

Microrganismos que estão presentes na fermentação maloláctica (bactérias lácticas). Algumas bactérias podem causar doenças ao vinho, como é o caso do avinagramento originado pela bactéria acética.

 Baga:

Uma das cepas tintas mais cultivadas em Portugal, sobretudo na Bairrada e no Dão. Na Bairrada dá um vinho com boa cor e estrutura, quando proveniente de cepas cultivadas em terrenos argilo-calcários e de uvas bem maduras.

Quando cultivada em maus terrenos e colhida demasiado cedo produz vinhos magros, adstringentes e pouco equilibrados.

 Bagaceira:

Aguardente portuguesa proveniente da destilação de bagaços.

 Bagaço:

Parte sólida resultante da prensagem de uvas frescas. Depois de obtido o vinho da prensa, os bagaços podem ser utilizados como adubo ou para destilação e obtenção de aguardente de bagaço.

 Bago:

Grão de uva que se compõe de película, polpa e grainha. O pedúnculo é extraído ao retirar-se as partes verdes da vindima. Os bagos das diferentes castas de uvas diferem na forma, na cor, no tamanho e no sabor.

 

Vocabulário do vinho: Balthazar, Balsâmico, Baco Noir e muitos outros

Vocabulário do vinho: Balthazar, Balsâmico, Baco Noir e muitos outros

 Bagoínha:

Corresponde ao desenvolvimento de bagos que, no entanto, se conservam pequenos enquanto os restantes têm um crescimento normal. Na maturidade, estes bagos são apirénicos, mais açucarados e menos ácidos. Quando a proporção de bagoínha é importante, a colheita decresce no aspecto qualitativo.

 Bairrada:

Denominação de Origem Controlada Antiga e importante região de vinhos portuguesa. Com um rico passado vinícola, só em 1979 passou a Região Demarcada. Aqui se produzem alguns dos melhores tintos e espumantes nacionais. As castas predominantes são a Baga para os vinhos tintos e Maria Gomes e Bical para os brancos.

 Balanço:

Sensação de proporção nas várias componentes do vinho: álcool, acidez e tanino.

 Balsâmicos:

Aromas presentes no vinho que lembram incenso, resinas ou bálsamos vegetais. É um aroma nobre.

 Balseiros:

Recipientes em madeira de grande volume, colocados em posição vertical, onde o Vinho do Porto permanece em contato com o ar, submetendo-se assim a um envelhecimento oxidativo.

 Balthazar:

Nome dado a uma garrafa, normalmente na região de Champanhe, que tem capacidade para 12 litros, ou seja, 16 garrafas normais e utilizada sobretudo pelos espumantes. Este tipo de garrafa é hoje em dia muito pouco utilizado.

 Banal:

Diz-se de um vinho com falta de originalidade ou carácter.

  Banana:

Odor frutado que se detecta principalmente nos vinhos muito jovens ou novatos, saídos da maceração semicarbónica ou fermentados a temperatura fresca. Denomina-se também odor amílico.

 

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Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

A zona de Côte de Nuits, na Borgonha, foi duramente atacada por gelo na noite de 27 de Abril, quando as videiras já abrolhavam.

Ao princípio da noite a temperatura começa a descer até aos zero graus e em poucas horas o desastre estava consumado. O gelo provocou danos irreversíveis na colheita de 2016, na Borgonha e em outras zonas de França, havendo produtores que perderam dois terços da potencial produção.

Em Chablis, no entanto, um bom punhado de viticultores usaram métodos radicais para impedir os estragos. O alarme soou ao princípio da noite e toda a gente foi a correr para as vinhas. Uns usam rega para impedir os abrolhamentos de gelar. Outros usam fogueiras e velas para fazer subir um pouco a temperatura nos vinhedos.

A paisagem nocturna de vinhedos iluminados às 4 da manhã é algo que não esquece a quem assistiu. Um fotógrafo francês – Aurélien Ibanez – esteve toda essa noite a pé, fotografando estes preparativos. O resultado está na sua página do Facebook, e recomendamos vivamente a sua consulta. Fotos de grande beleza que são ao mesmo tempo um testemunho da luta dos viticultores contra a ditadura impiedosa da natureza. Alterar um ou dois graus a temperatura junto às videiras foi o suficiente para prevenir o desastre..

 

Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

 

Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

 

Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

 

 

Fonte: Revista de Vinhos de Portugal

Vinicultores franceses derramam vinho em protesto contra importação

Sindicato vê concorrência desleal da Espanha e da Itália

Mais de cem vinicultores franceses instalaram no domingo uma barreira a 10 km da fronteira franco-espanhola para denunciar as importações baratas procedentes da Espanha, segundo fotógrafo da AFP.

Os produtores de vinho procedentes das regiões do sul da França bloqueavam os caminhões-tanque que levavam o produto e derramavam parcial ou totalmente o conteúdo no asfalto.

“Protegeremos nossa produção contra a concorrência desleal da Espanha e da Itália”, declarou Frédéric Rouanet, presidente do sindicato vinícola de Aude (sul).

 

Vinicultores do Sul da França protestam contra produtores espanhóis e esvaziam caminhões carregados com vinho na fronteira.

Vinicultores do Sul da França protestam contra produtores espanhóis e esvaziam caminhões carregados com vinho na fronteira.

 

Vinicultores franceses bloquearam caminhões-tanque que levavam o produto e derramaram conteúdo no asfalto

Vinicultores franceses bloquearam caminhões-tanque que levavam o produto e derramaram conteúdo no asfalto

 

Uma garrafa de vinho em cada cinco é italiana

País exportou 5,4 bilhões de euros, com um aumento de 575% em 30 anos.

Itália tornou-se em 2015 o maior produtor mundial, seguido da França.

Em 2015, uma garrafa de vinho em cada cinco no mundo foi produzida na Itália, que exportou 5,4 bilhões de euros, um recorde, com um aumento de 575% ao longo de 30 anos, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira.

A Itália tornou-se em 2015 o maior produtor mundial de vinho, seguido pela França, anunciou em outubro a Organização Internacional do Vinho (OIV), afirmando que a produção transalpina havia aumentado 10% no ano, para 48,9 milhões de hectolitros, quando a da França estagnou em 47,3 milhões.

De acordo com um relatório apresentado em Roma pela Coldiretti, a principal confederação italiana de agricultores, a Itália é agora o maior exportador de vinho.

Uma garrafa de vinho em cada cinco é italiana

Uma garrafa de vinho em cada cinco é italiana

“Trinta anos depois do escândalo do ‘vinho de metanol'”, que viu em 1986 o envenenamento de dezenas de pessoas por causa de um vinho de mesa adulterado, afetando a imagem de todo o vinho italiano, os tintos, brancos, rosés e espumantes “made in Italy” fizeram a sua revolução, “melhoraram em qualidade”, graças a uma diminuição na primeira produção e aumento dos controles, para conquistar o mercado mundial, comemora Coldiretti.

Este salto de qualidade foi acompanhado por um aumento das denominações: 66% das garrafas vendidas no exterior são “classificada”, em DOG/DOC (Denominação de Origem Garantia/Controlada) ou IGT (Indicação Geográfica Típica). A Itália é o primeiro país da Europa por número de vinhos “classificados” (73 DOCG, 332 DOC e 118 IGT).

Entre as apelações italianas de mais sucesso no mundo, estão o chianti, o brunello di Montalcino, o pinot grigio, o barolo e o prosecco.

 

Fonte: Globo

Almoço entre Hollande e presidente do Irão cancelado por causa de vinho

O gabinete do presidente francês considerou que ia contra os valores republicanos franceses preparar uma refeição sem bebidas alcoólicas

O almoço entre François Hollande e Hassan Rouhani, o presidente do Irão, marcado para esta quinta-feira foi cancelado por causa de vinho, avançam vários órgãos de comunicação social internacionais. A comitiva do chefe de estado iraniano esperava uma “refeição” amiga dos costumes do país, mas o gabinete do presidente francês considerou que ia contra os valores republicanos franceses preparar uma refeição sem bebidas alcoólicas e comida tradicional.

O presidente iraniano está de visita à Europa, aproveitando o levantamento das sanções ao seu país, e tem assinado negócios no valor de milhões de euros.

O almoço deveria acontecer num restaurante de luxo da capital francesa, Paris, mas foi cancelado devido à recusa dos assessores do presidente francês de não servirem vinho à refeição entre os dois líderes. Servir uma “refeição amiga do Irão” coloca em causa os valores republicanos da França, terão justificado.

Almoço entre Hollande e presidente do Irão cancelado por causa de vinho

Almoço entre Hollande e presidente do Irão cancelado por causa de vinho

O gabinete de François Hollande sugeriu que o almoço fosse substituído por um pequeno-almoço, evitando assim, a questão das bebidas alcoólicas. Mas a comitiva que acompanha Hassan Rouhani, e o próprio, consideraram “fraca” a alternativa.

A visita do presidente do Irão pela Europa tem causado alguma polémica. Ao contrário da França, por exemplo, a Itália cedeu aos pedidos. A visita decorreu sem incidentes, mas não foi servido vinho nas refeições oficiais e até as estátuas de figuras nuas foram tapadas nos Museus Capitolinos, em Roma.

Perante a controvérsia das estátuas, o presidente iraniano fez questão de esclarecer que não tinha feito nenhum pedido nesse sentido, mas que apreciou o gesto.