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Barolo e Barbaresco, o reino da uva Nebbiolo

O Piemonte é uma região grande, no norte ocidental de Itália, a 60 quilômetros da costa mediterrânica ocidental. Abarca inúmeras Denominações de Origem, entre as quais se encontram as de Barolo e de Barbaresco, as mais famosas.

As duas DO’s, Barolo e Barbaresco, são vizinhas, repartem a mesma casta tinta, a Nebbiolo, e os seus vinhos têm características muito similares: côr rubi/alaranjada, relativamente pouco intensa, acidez alta e taninos poderosos. Na verdade, em prova cega, é muito difícil distingui-los, mas as diferenças existem, sobretudo na lei: Barbaresco exige dois anos de envelhecimento antes de sair para o mercado, enquanto que em Barolo se exigem três. Este ano extra de envelhecimento ajuda os vinhos de Barolo a suavizarem os seus taninos, que dizem ser mais potentes que os de Barbaresco por causa da natureza dos seus solos (mais calcário e mais marga que em Barbaresco).

 

Barolo e Barbaresco, o reino da casta Nebbiolo

Barolo e Barbaresco, o reino da casta Nebbiolo

 

Ambas são regiões pequenas. Barolo com perto de 1.800 hectares e Barbaresco com perto de 700. A produção está em concordância, registando-se uma média de produção nos últimos 5 anos de cerca de 11 milhões de garrafas em Barolo e 4 milhões em Barbaresco.

Mas o interessante é que não há muitos produtores de grande escala. O grosso da produção provém de pequenas explorações (há quase 1.300 produtores registados entre as duas regiões) com produções em concordância (não ultrapassam as 20.000 garrafas).

O campo está cheio de suaves colinas ondulantes onde, aliás, estão implantadas praticamente todas as vinhas. As colinas são fundamentais nesta região de clima continental, pois aumentam a exposição solar, o que é crítico para a maturação da Nebbiolo, uma casta muito tardia e que precisa amadurecer muito bem para perder os aromas vegetais. Em geral, colhe-se já bem entrado o mês de Outubro.

 

 

Franca e Itália: Novas aquisições no mercado europeu o vinho

Foram agitados os últimos meses do mercado europeu do vinho: em diferentes países, foram muitas as negociações de compra e venda entre vinícolas de renome.

A começar por França, por exemplo, onde a Maison Guigal, responsável pela produção de alguns dos maiores ícones do vale do Rhône, especialmente em Côte Rotie, adquiriu uma nova propriedade na região.

O grupo comprou o Domaine de Nalys, localizado na região sul do Rhône, mais especificamente em Châteauneuf-du-Pape. Esta é uma das mais antigas propriedades da denominação e será, também, a primeira de Guigal numa das mais tradicionais denominações de origem.

Ainda em França, na Borgonha, a Maison Louis Jadot comprou o Domaine Prieur-Brunet, um dos mais conceituados produtores de denominações como Santenay, Meursault, Volnay, Pommard, Chassagne-Montrachet e Beaune, somando assim 18 hectares de vinhedos ao seu portfólio.

Já em Itália, mais dois importantes negócios marcaram este ano. Poggio Antico, a consagrada vinícola de Brunello di Montalcino, com 202 hectares (32 dos quais são vinhedos), foi comprada pelo AtlasInvest, grupo belga de investimentos.

Por fim, igualmente em Itália, os Antinori resolveram adquirir definitivamente a vinícola chilena Haras de Pirque.

Maison Guigal

Maison Guigal

Fonte: Revista de Vinhos de Portugal.

 

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Schenk Donatoni Massená Rosso Veneto IGT

País Itália
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2010
Uva 70% Enantio e Molinara, 15% Corvina e 15 % Merlot.
Teor Alcoólico 14%
Tipo de Uva Tinta Assemblage
Amadurecimento 12 meses de passagem por barrica de carvalho.
Schenk Donatoni Massená Rosso Veneto IGT

Schenk Donatoni Massená Rosso Veneto IGT

 

Visual Vermelho escuro e concentrado
Olfativo No nariz é muito maduro, com notas a fruta vermelha em compota, confeituras, com presencia de aromas aportados pela madeira, algo de café, tabaco, com uma diversidade aromática enorme, muito complexo e atrativo, que precisa de muito tempo para ir mostrando seus aromas, um vinho que devemos degustar com calma, com muito tempo, para poder apreciar todas as sutilezas aromáticas que este vinho tem.
Gustativo É enorme também na boca. Extremadamente denso, compacto, muito concentrado, seus taninos são ainda sólidos, o seja, tem uma estrutura firme, vão precisar se suavizar. É um vinho que podemos disfrutar agora, mais que vai melhorar consideravelmente nos próximos cinco a dez anos, porque tem uma matéria Frutal notável, que serve como base para que este vinho continue ganhando durante longo tempo. É recomendável decantar.
Dica de Harmonização Ragu de ossobuco acompanhado de risoto de parmesão.
Lombo de porco assado com alho e alecrim.
Confit de pato na manteiga com sálvia e alho.
Cordeiro em crosta de cogumelos selvagens.
Pato ao forno com azeitonas pretas.
Temperatura de Serviço 16ºC
Potencial de Guarda 10 anos
Nome da Vinícola Schenk
Pontuação Winechef
Schenk Donatoni Massená Rosso Veneto IGT - 91 pontos Winechef

Schenk Donatoni Massená Rosso Veneto IGT – 91 pontos Winechef

Georges Duboeuf Moulin a Vent A.O.C, 2013

Moulin a Vent é uma das regiões mais importantes de Beaujolais.

Seus vinhos se destacam entre os outros Crus de Beaujolais (existem dez regiões consideradas Cru) pela grande capacidade de envelhecimento que eles têm.

Em termos gerais os vinhos de Beaujolais tem uma evolução muito rápida, devido que a uva Gamay, (que é a única que é permitida para elaborar os vinhos dessa região) tem uma pele muito fina, por tanto a concentração de polifenoles é mínima. Ou seja, a não ter uma grande concentração de taninos, os vinhos nascem macios e evolui muito rápido e a não ter uma grande concentração de antocianos, sua cor é muito clara.

Beaujolais ou Bourgogne

Generalizando, poderíamos dizer que os vinhos de Beaujolais são parentes dos vinhos da Bourgogne, (que são produzidos com a uva Pinot Noir). Com a grande diferencia do que na Bourgogne os Pinot Noir se elaborados a traves de uma fermentação alcoólica tradicional e no caso dos vinhos de Beaujolais a técnica utilizada para fermentar o vinho é diferente.

No Beaujolais os vinhos são produzidos na maioria das vezes através de uma técnica chamada “maceração carbônica”, que consiste em colocar os grãos de uva inteiros na cuba aonde começa a fermentação intracelular, ou seja, dentro da própria baia, o que dá como resultado os vinhos de uma frescura a acidez inusual, muito frutados, deliciosos e refrescantes.

 Georges Duboeuf Moulin a Vent A.O.C, 2013

Degustei esse vinho háuns dias atrás, e ele consegue exemplificar de excelente maneira o que estou explicando, no sentido do estilo bem definido que os vinhos dessa região possuem, mas no caso deste Georges Duboeuf, ele provém do melhor dos dez Crus que existem em Beaujolais, o Moulin a Vent.  Os vinhos desta região são se comparamos com os outros vinhos de Beaujolais- muito mais estruturados, muito mais complexos e conseguem evoluir por muitos anos, uma década ou mais inclusive, são vinhos bem interessantes, parecidos de certa maneira aos vinhos da Bourgogne, mas com um preço bem mais em conta, se compararmos com os vinhos da mesma qualidade.

Georges Duboeuf Moulin a Vent

Georges Duboeuf Moulin a Vent

Ficha Técnica  Georges Duboeuf Moulin a Vent A.O.C, 2013

 

Uva 100% Gamay
Teor Alcoólico 13.50%
Região Beaujolais
Amadurecimento 12 Meses em barricas
Visual Coloração clara de alta intensidade.
Olfativo Olfativamente é um vinho muito interessante, que já começa a mostrar alguns elementos produtos da evolução. Se sentem notas a framboesas, mas é uma framboesa que já começa a ficar confeitada, com notas a especiarias e alguns matizes florais. É um vinho complexo, que mostra os seus aromas em diferentes camadas, os que certamente vão continuar evoluindo e melhorando nos próximos anos. Em definitiva, um aroma muito grato e de grande tipicidade.
Gustativo Na boca é um vinho realmente delicioso, de corpo meio com uma fruta suculenta e nítida. Tem muita fruta e muita acidez, e profundo e seus sabores são muito intensos, resultando num vinho extraordinariamente longo, deixando seus sabores no paladar por longos segundos após terminado o analises gustativo. É um Gran Cru de Beaujolais sobressaliente, dos melhores produzidos neste peculiar terroir da Bourgogne, que vai continuar melhorando nos próximos 5 a 10 anos.
Dica de Harmonização Tempurá de camarão sobre arroz yakimeshi.
Linguado grelhado na brasa, servido com risoto de creme de queijo e cenoura.
Tilápia ao molho tailandês com legumes salteados na manteiga de camarão.
Suflé de caranguejo com molho de framboesas.
Corvina grelhada com um cremoso molho de gorgonzola e batatas baby salteadas.
Temperatura de Serviço 14 – 15 ºC
Potencial de Guarda 10 anos
Pontuação Winechef

Georges Duboeuf Moulin a Vent A.O.C, 2013 - Winechef 91 Pontos

Georges Duboeuf Moulin a Vent A.O.C, 2013- Winechef 91 Pontos

Ano de Fundação da Vinícola 1964
Enólogo Responsável Georges Duboeuf

 

 

As uvas dos vinhos das Alsácia

Na Alsácia, as uvas autorizadas são:

Riesling: casta mais cultivada na região, em alguns casos é seco, em outros, nem tanto. Quando jovens, geralmente apresentam notas florais, de frutas brancas e cítricas. Com a idade, ganham complexidade, mostrando notas frutadas, minerais e acidez vibrante. Sem dúvida, esta cepa é capaz de produzir alguns dos melhores brancos do mundo.

Gewürztraminer: por sua menor acidez e, em geral, maior grau alcoólico, costuma passar uma maior sensação de doçura. Produz vinhos com notas especiadas e de frutas tropicais e cítricas mais maduras. É uma das variedades mais utilizadas nos Colheita Tardia.

Pinot Gris: conhecida também como Tokay-Pinot Gris ou Tokay d’Alsace. Alia o lado especiado da Gewürztraminer com a intensa acidez presente na Riesling, produzindo vinhos com notas defumadas, amanteigadas e de frutas de caroço, geralmente com boa capacidade de envelhecimento.

Muscat: duas variedades de Muscat são encontradas na Alsácia, a Blanc à Petit Grains e a Ottonel. Elas produzem vinhos de estilo mais seco, bastante frutados, aromáticos e de acidez moderada.

Sylvaner: difícil de produzir, quando dá bons resultados evidencia aromas mais sutis, lembrando flores, boa estrutura e acidez vibrante.

Pinot Blanc: tradicionalmente utilizada para a produção de Crémant d’Alsace também pode produzir vinhos tranquilos com boa acidez e muito gostosos de beber, apesar de ter aromas mais tímidos.

Pinot Noir: em geral, produz vinhos mais frescos, gostosos de beber, com boa acidez e exuberantes notas de frutas vermelhas, como morangos e framboesas. Ano após ano, alguns poucos produtores têm tido êxito em produzir vinhos mais complexos e estruturados e com boa capacidade de envelhecimento.

Auxerrois: apesar de pouco elaborado, um vinho varietal dessa uva mostra acidez moderada, notas especiadas e corpo mais leve.

Chasselas: quando utilizada como varietal apresenta corpo leve, acidez equilibrada e notas de frutas cítricas tanto no nariz quanto na boca.

Klevener de Heiligenstein: é o nome local para a uva Savagnin Rose, do Jura, cultivada somente em Heiligenstein e mais cinco comunas vizinhas. Produz vinhos levemente especiados e de sabores amanteigados.

As uvas dos vinhos das Alsácia

As uvas dos vinhos das Alsácia

 

O clima e o solo da Alsácia

A área de vinhedos da Alsácia é estreita e estende-se por 140 quilômetros entre as montanhas de Vosges e o rio Reno

Clima alsaciano

O clima na Alsácia é frio e continental. As montanhas de Vosges protegem a região dos ventos úmidos vindos do oeste. Os verões são quentes e os outonos ensolarados e secos. O índice pluviométrico é um dos mais baixos da França. Sob essas condições, as uvas atingem altos níveis de açúcar quando maduras. Muitos vinhedos – provavelmente os melhores – estão em encostas íngremes; as uvas das vinhas da planície entre as montanhas e o Reno, em geral, são usadas na produção de Crémant d’Alsace, o espumante característico do local.

O solo alsaciano

Fator realmente importante na Alsácia é a diversidade de tipos de solo. Na relativamente pequena área de vinhedos, há pelo menos 20 formações de terreno diferentes. Nas encostas, encontra-se granito, calcário, arenito, argila, composições argilo-calcárias e até mesmo solos vulcânicos; por outro lado, na planície, os solos são predominantemente aluviais, ou seja, formados por sedimentos transportados e depositados pelos cursos de água, constituídos, por exemplo, de argila e areia.

Essa complexidade geológica contribui para a grande variedade de estilos de vinhos. De modo geral, solos mais “pesados”, ricos em elementos argilosos ou argilo-calcários conferem ao vinho mais complexidade e corpo, enquanto que terrenos arenosos e calcários dão elegância e finesse. Elementos como quartzito, xisto e ardósia tendem a passar untuosidade, mineralidade, aromas de petróleo e “pedra de isqueiro” aos vinhos, especialmente aos feitos a partir de Riesling.

O clima e o solo da Alsácia

O clima e o solo da Alsácia

Conheça os vinhos brancos da Alsácia

A comuna francesa produz alguns dos melhores brancos do mundo em diversos estilos, de espumantes a vinhos tranquilos, de secos a doces deslumbrantes

Historicamente, a região da Alsácia foi disputada por séculos entre França e Alemanha. Durante o reinado de Luís XIV, foi anexada à França; após a Guerra Franco-Prussiana, unificou-se à Alemanha; ao final da I Guerra Mundial, foi devolvida aos franceses com a assinatura do Tratado de Versalhes; durante a II Guerra Mundial, foi retomada pela Alemanha; apenas em 1944 voltou ao domínio francês.

Por tudo isso, a Alsácia tem influências culturais dos dois países, que se refletem no seu modo de fazer vinho, mas também em sua gastronomia e em sua arquitetura. Ademais, apenas após o final dos conflitos foi possível que a região se estabelecesse como produtora de grandes vinhos. De fato, muito antes de tudo isso, por volta de 58 a.C., a área havia sido invadida pelos romanos, que lá fixaram um centro de viticultura.

 

Conheça os vinhos brancos da Alsácia

Conheça os vinhos brancos da Alsácia

 

A área de vinhedos da Alsácia é estreita, estendendo-se por 140 quilômetros de comprimento entre as montanhas de Vosges – que a separa da França – e o rio Reno – que faz sua divisa com a Alemanha – atravessando dois départements: Haut-Rhin, ao sul, e Bas-Rhin, ao norte. A maioria dos grandes produtores da região estão na parte mais austral de Haut-Rhin, département geralmente associado a vinhos de ótima qualidade.

Embora haja aproximadamente 2 mil produtores na região, que engarrafam e vendem seus próprios vinhos, 80% do volume total é produzido por apenas 175 vinícolas, as quais geralmente são familiares. Uma característica típica da Alsácia é que até mesmo os menores produtores mantêm linhas de pelo menos seis a oito rótulos diferentes, podendo chegar a até 20, 30 ou mais, a cada safra. Além disso, todos os vinhos alsacianos são, por força de lei, engarrafados – em típicas garrafas altas chamadas flutes – na região onde são produzidos.

 

Produtores de vinho da França brindam ‘brexit’ por alta nas vendas

A combinação entre a saída britânica da União Europeia —’brexit— e a crescente demanda asiática deu aos vinhos de Bordeaux, no sudoeste da França, um empurrão depois de anos de calmaria.

Os vendedores de vinho reportaram que as vendas do mês passado foram as melhores em cinco anos.

Embora muitos dos vinhos de Bordeaux, como o Château Lafite Rothschild e o Château Margaux, sejam negociados em todo o mundo, grande número deles fica armazenado no Reino Unido e tem preços definidos em libras. Como resultado, quando a libra caiu acentuadamente depois da decisão britânica de deixar a União Europeia, em junho, os compradores internacionais se beneficiaram de uma redução de 10% nos preços.

 

Produtores de vinho da França brindam 'brexit' por alta nas vendas

Produtores de vinho da França brindam ‘brexit’ por alta nas vendas

O vinho de Bordeaux tem vínculos com o Reino Unido desde que o rei Henrique 2º adquiriu a região em 1152 como parte do dote em seu casamento com Eleanor da Aquitânia, o que fez da Inglaterra um importante mercado de exportação. Muitos dos principais comerciantes mundiais de vinho mantêm essa tradição, e operam de Londres.

 

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Cidade de Portugal envelhece vinhos no fundo do mar

No âmbito de um protocolo celebrado no dia 27 de julho entre a Câmara Municipal da cidade de Sines e a APVCA – Associação de Produtores de Vinho da Costa Alentejana, foram hoje colocadas nas águas do Porto de Recreio cerca de 700 garrafas de vinho dos produtores desta sub-região.

O pretexto imediato da iniciativa é a realização da Regata dos Grandes Veleiros (RDV Tall Ships Race) que passará por Sines entre 28 de abril e 1 de maio de 2017.

O objetivo, no entanto, é que passe a constituir um evento anual, destinado à promoção dos vinhos da Costa Alentejana, associada à promoção de Sines como um destino turístico que acrescenta aos seus variados produtos turísticos mais este produto, celebrando a qualidade dos vinhos da Costa Alentejana com uma experiência de maturação no fundo do mar.

Cidade de Portugal envelhece vinhos no fundo do mar

Cidade de Portugal envelhece vinhos no fundo do mar

Nesta primeira experiência, pretende a Câmara Municipal de Sines, com a colaboração dos produtores da APVCA, que oferecem os vinhos, e do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), que construiu os “cestos” para a colocação do vinho no mar, criar um presente original para oferecer às tripulações dos grandes veleiros que aportarão em Sines em 2017.

As garrafas ficarão a diferentes níveis de profundidade no Porto de Recreio e, durante o período em que ficarão no mar, cerca de seis meses, serão recolhidas amostras para avaliar o estado do vinho a cada fase da maturação.

No final da iniciativa, foram degustados vinhos da mesma produção dos que foram colocados no mar.

A iniciativa teve o apoio da Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Administração dos Portos de Sines e do Algarve e da Ecoalga.

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Conheça o vinho do Chianti

O que é?  Vinho tinto

Localização: Região de Toscana centro.

Variedade de uva:

Tintas: Sangiovese (predominante) e canaiolo.

Brancas: Trebbiano e Malvasia‎.

Clima: Subtropical Húmido, Clima oceânico (maior %) .

Tipo de solo dominante: Existem vários tipos de solo na região.  Calcária, vulcânicas, Argilosas e arenosas.

 

Legislação:

Marco regulatório em 1963

A introdução do marco regulatório em 1963 na Itália inteira trouxe ao mesmo tempo avanços e idiossincrasias para a cultura vinícola em todo o país. A legislação rigorosa permitia que o vinho Chianti pudesse ter em sua composição até 30% de uvas brancas, gerando uma invasão de vinhos claros e mais baratos de produtores de menor prestígio.

Conheça o vinho do Chianti

Conheça o vinho do Chianti

 

A nova legislação vinícola de 1984

Introduziu o conceito de IGT (Indicazione Geografica Tipica) para vinhos com formulação distinta e tornou mais maleáveis algumas das regras anteriores e deu força para a recuperação do Chianti, que foi elevado à categoria de DOCG (Denominazione d’Origine Controlatta e Garantita).

Ao mesmo tempo em que a denominação dava mais prestígio a todos os vinhos da região, indistintamente, por outro lado, limitou a adição de uvas brancas e abriu espaço para a utilização de 10% de uvas não-tradicionais, como Cabernet Sauvignon, permitindo que bons vinhos feitos com este corte ganhassem o direito de usar a denominação Chianti ou Chianti Classico, de acordo com a região.

De 1984 a 2006 passou a valer a seguinte norma de produção:

Chianti: Sangiovese 75% a 100%, canaiolo 10%,Trebbiano/Malvasia10%, outras tintas10%

Chianti Clássico: Sangiovese 75% a 100%, canaiolo10%, Trebbiano/Malvasia6%, outras tintas15%

Em 2006 ficou a proibição de uvas brancas no Chianti, (Trebbiano e Malvasia)