Erros imperdoáveis na arte de beber vinho. 2da parte

 

Confira a segunda parte da materia sobre os erros mais comuns, que os apreciadores de vinhos cometem:

 

Erro nº 7: Só tomo vinho com as refeições

Você chega em casa do trabalho, exausto, e abre uma cerveja gelada… Pode ter algo melhor? Talvez não, mas o vinho pode cumprir a mesma missão de cura em pé de igualdade. “Chamo isso de momentos do vinho”, diz Alicia Estrada. “Há um vinho que você toma enquanto está preparando a refeição, e outro que pode tomar quando chega em casa do trabalho, cansado, mal-humorado… Os franceses chamam de ‘vinhos que alteram’: fazem você passar de um estado anímico a outro. Levam a um estado de relaxamento e preparam para aproveitar o final do dia com o seu parceiro ou sua família.

Erro nº 8: Tenho todos os acessórios que existem!

Ótimo. Essas caixas que parecem cheias de instrumentos cirúrgicos são muito bonitas, o típico presente de Natal quando seu círculo percebe seu gosto crescente por vinhos. Mas nem todo o conteúdo é estritamente necessário. “Isso é como começar um esporte: não sei se o importante é andar de bicicleta ou comprar todos os equipamentos”, compara Alicia Estrada. “Pessoalmente, há duas coisas básicas: um bom saca-rolhas e um decanter para os vinhos amadurecidos. Depois disso… um termômetro? Pode fazer parte da magia do vinho, mas não é essencial.”

vinho

vinho

 

Erro nº 9: Os climatizadores de vinho são inúteis e não servem para nada

Bem, se você realmente quer se tornar um conhecedor sério e começar a comprar garrafas de certa qualidade, esses condicionadores de temperatura, também chamados de vinotecas — com capacidade a partir de seis garrafas — podem ser um grande presente para incluir na carta ao Papai Noel. “São bons, porque são câmaras que mantêm uma temperatura e umidade constantes, e as garrafas ficam muito bem conservadas”, diz Guillermo Cruz. “Por exemplo, na minha casa, tenho duas delas grandes, de 140 garrafas, e é como guardo o vinho. Mas um climatizador de seis garrafas também é bom: se o consumo não é muito grande, lá você tem suas seis garrafinhas que estão bem conservadas e bem guardadas.”

 

Erro nº 10: Se a rolha quebrar, a empurro para dentro da garrafa

Além de antiestético, uma rolha em pedaços nadando no vinho o condena a ter uma infinidade de incômodas partículas. “É preciso tentar retirá-la não importa como”, alerta Alicia Estrada. “Em vinhos muito velhos, é possível que a rolha tenha se degradado com o tempo. Também pode indicar que o vinho está estragado. Se cair na garrafa corremos o risco de que ela se desfaça dentro… E depois teremos de servi-lo com um coador para retirar essas partículas. Se não queremos levar o coador à mesa, pois não é de bom tom, é necessário decantar a bebida com ele antes”.

 

Erro nº 11: Só bebo vinho tinto (ou branco), independentemente da refeição

Existem devotos do tinto que não gostam da leveza do branco; existem também aqueles que não bebem outra coisa a não ser um branco bem fresco (muito apreciado pelo público feminino). Combinar uma refeição com o melhor vinho (conhecido como harmonização) não só é algo que nossas papilas gustativas agradecem, como melhora a comida e o vinho. “Basicamente, os brancos sempre ficam melhor com peixes, mariscos e entradas mais leves porque não têm tanino, são mais ácidos, mais frescos, mais fáceis de beber…; e os tintos se adaptam muito bem às carnes porque uma harmonização que sempre funciona é a de tanino com proteína. Aqui nunca falhamos. É uma norma provavelmente bem geral, mas sempre funciona”, diz Guillermo Cruz.

 

 Erro nº 12: O tinto, sempre à temperatura ambiente

É um mandamento que não deve ser seguido à risca: o tempo não é o mesmo em agosto e em janeiro. Guillermo Cruz, o premiado sommelier do Mugaritz, opina que “para saborear mais o vinho, 15 graus é a temperatura perfeita. Equilibra esse pouco a mais de álcool que alguns vinhos possuem, dissimula um pouco especialmente na primeira taça, e ele já é colocado a 18 graus na taça. Mas se for servido a 18 graus ou a temperatura ambiente, que costuma ser de 20 ou mais, imagine como essa taça ficará”.

 

Veja Também:

 

Vinhos com aroma de Canela. Conheça a origem e os tipos de vinhos

 

Este é um aroma considerado um dos mais nobres e sempre está relacionado com a qualidade.

A canela procede de uma variedade de laurel e seu aroma se classifica dentro do grupo das especiarias.

A molécula característica da canela é o aldeído cinâmico. Sempre está acompanhada de outras moléculas, que entregam notas de cravo e de pimenta do reino. A canela algumas vezes aparece nos vinhos como aroma primário (que provém da própria uva) principalmente em vinhos elaborados a partir da uvas Syrah, Garnacha, Riesling e Gewürztraminer, mas também faz parte dos aromas terciários que são resultados da evolução do vinho dentro da garrafa.

É um aroma que também aparece com muita frequência em vinhos fortificados como os Portos e nos Brandies, quando estão bem evoluídos.

Vinhos com aroma de Canela. Conheça a origem e os tipos de vinhos

Vinhos com aroma de Canela. Conheça a origem e os tipos de vinhos

No novo mundo é comum que encontremos este aroma em vinhos das uvas já descritas anteriormente, principalmente quando provêm de climas cálidos, como são o caso do Vale de Colchagua, Cachapoal Centro e Aconcágua, no Chile e também em muitos vinhos de Mendoza, na Argentina.

A nível mundial, outros vinhos que merecem destaque são os vinhos licorosos elaborados a base de uva Moscatel, (Late Harvest) pois oferecem uma ampla gama aromática que mistura os aromas de frutas desidratadas, confeitadas, pacificadas mas que quase sempre estão acompanhadas por aromas de canela.

Nos vinhos licorosos elaborados com uvas botritizadas, tipo os franceses Sauternes e Barsac ou os húngaros Takaji, as notas de canela enobrecem as complexidades entregues pela botritis. 

Para completar esta breve matéria, detalhamos que as notas de canela possui uma magnifica evolução, seja em vinhos tintos ou brancos e sempre é considerada um aroma de alta qualidade, com a condição de que não seja unidimensional, ou seja, ele sempre deve estar acompanhados por outros tipos de aromas.

 

Veja Também:

 

Nascimento e crescimento da uva. A acumulação dos açúcares

 

A acumulação dos açúcares

O açúcar é, por assim dizer, a alma do vinho. É a partir dele que as leveduras produzem o álcool que faz do vinho o que ele é.

O açúcar tem origem principal na fotossíntese das folhas e chega à uva sob a forma de sacarose. Aqui é hidrolizada em glicose e frutose que são açúcares fermentáveis.

A sua distribuição na uva e no próprio cacho não é uniforme. A metade da polpa adjacente à película é mais doce e menos ácida e a polpa junta às grainhas a menos doce e mais ácida. No cacho os bagos situados na parte superior do cacho são os mais doces porque são os primeiros a receber a migração de açúcar.

A quantidade de açúcares acumulados na uva durante a fase de maturação depende da duração da exposição solar em termos intensidade de luz e temperatura. Quando mais sol e calor mais açúcar terá a uva.

A degradação dos ácidos

A videira é uma das poucas plantas que concentra principalmente ácido tartárico nos seus frutos. Este é um produto secundário do metabolismo dos açúcares e durante a fase de crescimento vegetativo acumula-se no bago.

O ácido málico, em concentrações um pouco menores, é o segundo ácido da uva (junto com o tartárico soma 90% dos ácidos da uva). É um intermediário do metabolismo do açúcar e aumenta durante o crescimento vegetativo. A partir da pinta, como é inibido o consumo de açúcares no bago, este decresce porque passa a ser usado para produzir energia. Quando as necessidades energéticas da planta são menores, este ácido é transformado em açúcar. Este fenómeno tem um papel negligenciável.

 

Vinhos de Autor

 

Ao contrário da maioria dos frutos o ácido cítrico na uva surge em concentrações muito baixas.

A acidez da uva é máxima no início da maturação. Neste momento a uva tem o dobro da acidez do limão e é por essa razão que em climas tropicais (Tailândia) as uvas verdes são vendidas como ingredientes de tempero ácido. Durante a fase de maturação o conteúdo em ácidos baixa entre 1/3 e 1/5, sobretudo à custa do ácido málico.

Na maturação a planta utiliza os ácidos na sua respiração e produção de energia; e quanto maior for o calor mais intensa será a respiração e a degradação dos ácidos (málico em particular).

O conteúdo em tartárico está muito dependente do clima e se este é temperado, sem picos de calor excessivos, pouco difere ao longo da fase de maturação. O ácido málico decresce durante toda a maturação. O conteúdo em ácidos da uva também varia com a casta. Existe também uma relação entre a água no solo e a acidez. Em solos húmidos a maturação é retardada e a uva é mais rica em ácidos. Um ligeiro stress hídrico diminui a concentração de ácidos e abundância de água pode levar a um excesso de absorção de potássio com consequências na subida do pH e diminuição da acidez.

Veja a primeira parte da matéria: 

CONNTINUA…

Chilean Premium Wine – Tasting Tour BRASILIA


Degustação para Sommeliers professionais e jornalistas

Em breve, um novo evento aberto a publico!

Master Class guiada por Alex Ordenes, único Sommelier Conseil da América Latina

Data: 11/06/18 (segunda feira)

Lugar: Restaurante Dom Francisco Asa Sul.

Endereço: Comércio Local Sul 402 – Brasília, DF, 70236-050 

Horário: 16:00 horas em ponto.

Inclui: Degustação de 8 dos melhores vinhos Premium Ultra Premium e Ícones Chilenos

Confirmar no telefone (WhatsApp): 31 9 8977 8990 e-mail: alex@winechef.com.br

 

Alex Ordenes durante a degustação dos Chilean Premium Wine – Tasting Tour, apresentando o vinhos da vinícola PS Garcia

Alex Ordenes durante a degustação dos Chilean Premium Wine – Tasting Tour, apresentando o vinhos da vinícola PS Garcia

Vinhos da degustação:

 

Antiyal Carménère, 2010 (93 Robert Parker)

Preço Referência: R$ 490,00

 

Gandolini Wines Las 3 Marías, 2013 (94 pontos James Suckling, 93 Robert Parker)

Preço Referência: R$ 590,00

 

Von Siebenthal Montelig, 2010

Preço Referência: R$ 490,00

 

Chocalan Vitrum Pinot Noir, 2015

Preço Referência:  R$ 240,00

 

Loma Larga SAGA Carbernet Franc, 2011 (93 pontos Descorchados)

Preço Referência: R$ 500,00

 

Ventolera Sauvignon Blanc, 2016 (94 pontos James Suckling e 94 Descorchados)

Preço Referência: R$ 240,00

 

Laura Hartwig Laura Ícone, 2012 (95 pontos Tim Atkins 95 Descorchados)

Preço Referência: R$620,00

 

Viña Chocalan Koan Maximum Premium Blend, 2014

Preço Referência: R$290,00

 

As 10 melhores profissões do mundo do vinho SEGUNDA PARTE

 

Aqui apresentamos a segunda parte da matéria com as 10 melhores profissões do mundo do vinho. Nunca é demasiado tarde para recomeçar…

Proprietário de loja de vinho: 

Ser proprietário de uma loja independente de vinho é um trabalho imprevisível, devido à instabilidade do mercado. Como é comum a presença de vinhos de baixo custo em grandes redes de supermercados, conquistar o interesse e a lealdade dos consumidores de vinho tem sido das tarefas mais difíceis.

Escritor de vinhos, blogueiro, jornalista: 

A maioria dos escritores de vinho é inevitavelmente direcionada para o nicho de publicações sobre a bebida. Muitas vezes são jornalistas ou repórteres que podem publicar seus textos tanto em blogs quanto em grandes veículos.

Gerente de cave: 

Um mestre de cave, ou gerente, trabalha em estreita colaboração com o enólogo para garantir que a produção dos vinhos corra da melhor forma possível. Suas principais responsabilidades são supervisionar a produção de um vinho desde a chegada das uvas na adega até seu processo de engarrafamento, transporte e armazenagem. Gerentes de adega chegam a trabalhar 15 horas por dia, um grande passo se a intenção do trabalhador é de se tornar um enólogo.

As 10 melhores profissões do mundo do vinho

As 10 melhores profissões do mundo do vinho

Proprietários de vinhedo: 

 Para ser um proprietário de um vinhedo não necessariamente se precisa ter conhecimento técnico do processo de vinificação, tarefa que pode ser deixada para o enólogo. Um bom exemplo recente de proprietários de vinhedo é o caso de Brad Pitt e Angelina Jolie que, em 2008, compraram 500 hectares do Château Miraval, em Provence, por uma quantia de US$ 55 milhões. Após a parceria dos proprietários com Marc Perrin, o casal lançou em 2012 seu primeiro Miraval Rosé, feito a partir da mistura de variedades como Grenache, Syrah e Cinsault.

Enólogo: 

 O enólogo é aquele que tem de estar a par de tudo o que diz respeito sobre o vinho. É responsável por supervisionar a criação de um vinho desde a colheita da uva até o engarrafamento do produto já pronto. O enólogo sempre utiliza seus conhecimentos práticos e científicos para criar o melhor vinho possível.

Veja a primeira parte desta matéria

 

Quando for degustar vinhos, não use perfume


É uma das melhores dicas em relação á percepção sensorial.

Em degustações profissionais, é regra e muito clara e não pode, nem deve usar perfume para não encobrir os aromas dos vinhos.

Colocar perfume antes de uma degustação não só vai a atrapalhar os outros assistentes a degustação, mas vai atrapalhar principalmente a você mesmo, e é claro, os aromas dos perfumes ficam na “ponta do nariz”, então vai ser impossível poder detectar as sutilezas aromáticas de um vinho.

 

Já na vida cotidiana a regra é um pouco mais flexível, o seja, se vai sair para degustar uns vinhos com amigos, num winebar ou algo pelo estilo, pode colocar um perfume, mas este não pode ser demasiado intenso.

 

Também tenha muito cuidado na hora de lavar as mãos antes de uma degustação. Ponha atenção antes de colocar o sabonete, já que tem muitos deles que tem aromas de flores, limão, eucaliptos, ect.. Que são os mesmos aromas que estão em muitos vinhos, então, na hora de aproximar a taça de vinho no nariz, você não vai saber se esses aromas são do próprio vinho ou do sabonete que acaba de usar para lavar as mãos.

Uma dica simples: lavar só com agua.

Quando for degustar vinhos, não use perfume

Quando for degustar vinhos, não use perfume

 

Veja Também:

 

Nova levedura vai produzir vinhos menos alcoólicos

 

Pesquisadores encontraram levedura que pode baixar níveis alcoólicos sem produzir compostos indesejáveis

Uma pesquisa feita pelo French National Institute for Agricultural Research (INRA) em conjunto com o centro de pesquisa de leveduras, Lallemand Oenology, identificou uma levedura capaz de produzir vinhos com menor teor alcoólico.

A nova levedura, não-GMO Saccharomyces cerevisiae, é capaz de produzir vinhos com baixo teor alcoólico sem a presença de compostos indesejados. É a primeira da família cerevisiae a ser selecionada pela sua baixa conversão de açúcar em álcool.

Em um exemplo simples de sua capacidade de redução alcoólica, um vinho com teor de álcool em 15,8% ao entrar em contato com a S. cerevisae pode perder até 1,3% de seu teor total. Além disso, a levedura pode produzir mais glicerol, dando à bebida uma sensação de suavidade maior.

A levedura não produziu compostos como a acetonina, responsável por dar ao vinho alguns sabores indesejados.

Nova levedura vai produzir vinhos menos alcoólicos

Nova levedura vai produzir vinhos menos alcoólicos

 Veja Também: