Jean Pascal-Lacaze, enólogo de Domus Aurea em entrevista exclusiva

 

Além do Domus Aurea, ele também elabora o vinho Peñalolen Azul

 
Não é segredo que gosto muito de Domus Aurea. Penso a mesma coisa que muitos outros amantes de vinho: que ele é um dos melhores vinhos tintos chilenos.

A forma na qual os vinhos desta vinícola conseguem expressar o terroir da Quebrada de Macul, nos pés do monte da Cordilheira dos Andes, pertinho do coração de Santiago, é algo alucinante! Como se o terroir estivesse gritando aos quatro ventos através dos aromas e sabores destes vinhos.

Mas se o Domus já é um vinho que oferece muita qualidade por um preço mais do que justo, a boa notícia é que existe outro vinho, da mesma família, até agora um tanto quanto desconhecido, no mesmo estilo que os outros estupendos vinhos elaborados por Jean Pascal e Rodolphe Bourdeau. Ele se chama “Azul”, é um assemblage extraordinário, e o melhor de tudo: está na inacreditável faixa dos R$ 150,00.

 

O vinho Peñalolen Azul é elaborado por Jean Pascal-Lacaze, enólogo responsavel também do Domus Aurea

O vinho Peñalolen Azul é elaborado por Jean Pascal-Lacaze, enólogo responsavel também do Domus Aurea

 

Então, frente a tanta curiosidade, fiz uma pequena entrevista com o enólogo Jean Pascal-Lacaze só para falar deste vinho. Vejam as suas respostas às minhas perguntas!

Quando nasceu o vinho Azul?

Azul nasceu no ano de 2008.

Qual é o significado deste nome?

O azul evoca algo superior. Na época dos reis, era a cor da virgem Maria e símbolo da majestade. Abundante no mar e no céu, mas é também um pigmento escasso, muito difícil de fabricar. O azul tem sido por muito tempo uma cor relacionada à nobreza e ao luxo. Em síntese, o Azul simboliza o infinito, o divino e o espiritual.

De qual vinhedo provêm as uvas de Azul?

As uvas provêm dum vinhedo localizado no vale do Maipo Alto, região que, por suas condições climáticas e terroir, oferece condições excepcionais para a produção de vinhos de alta qualidade.

Como foi realizado o trabalho na bodega em relação à fermentação alcoólica e à fermentação malolática?

A vinificação se realiza de maneira tradicional. As uvas são colhidas manualmente e os grãos selecionados cuidadosamente. Depois, quando chega à cuba de aço, é feita uma maceração por um período de 10 a 15 dias para favorecer a extração. Posteriormente é realizada a fermentação alcoólica.

Trabalha-se com leveduras selecionadas com um rigoroso controle de temperaturas. Uma vez terminada a fermentação alcoólica se procede ao traslado do vinho na barrica, as que são escolhidas de acordo com a personalidade de cada vinho, em particular, para conseguir manter a tipicidade do terroir no vinho final. Nas barricas é efetuada a fermentação malolática, processo que dura entre 20 e 30 dias.

O vinho Peñalolen  Azul é elaborado por Jean Pascal-Lacaze, enólogo responsavel também do Domus Aurea

O vinho Peñalolen Azul é elaborado por Jean Pascal-Lacaze, enólogo responsavel também do Domus Aurea

Como foi a guarda em barricas, quanto tempo, que tipos de madeiras e por quê?

A crianza é relativa, segundo os diferentes tipos de vinho. Depende claramente da variedade de uva e da arquitetura do vinho. Os mais estruturados irão à madeira nova para polir-se; outros menos prontos, às vezes, terão uma guarda em barricas de segundo uso. Algumas barricas dão no assamblage final volume e força; outras, profundidade e maior respeito pelo caráter inicial. Os tempos de estágio dos vinhos nas barricas variam dos 12 até os 20 meses. As barricas provêm de cinco ou seis tonelarias francesas diferentes, cada uma com sua própria filosofia.

As barricas são apenas de madeiras de bosques franceses com tostados médios e leves. As tábuas das barricas têm 36 meses de secas e calibradas em 27 mm.

Para Azul, especificamente, utilizou-se 20% de barricas novas com tostados médios, de madeira proveniente do centro da França, Tronçais e Nevers, por um período de 18 meses.

Qual foi a quantidade de garrafas produzidas em cada safra?

Para a colheita de 2010 foram produzidas 11.097 garrafas, e 30 garrafas Magnun (de 1,5L)

Como se diferença Azul dos outros vinhos da vinícola?

Especialmente, Azul é um vinho que recebe uma quantidade bem maior de Petit Verdot em seu assemblage. Isto lhe outorga certa austeridade no início, a qual se transforma com a evolução do vinho na garrafa, com muita elegância. A estrutura tânica é absolutamente marcada, o vinho é claramente pensado para a guarda. O desenho de Azul trata-se de um perfil muito mais vertical e profundo e uma já vista exuberância esférica. O conceito requer paciência para entregar seu máximo potencial e converter sua leve firmeza em uma elegância ainda maior.

 

Terremoto golpeia regiões vitivinícolas de Chile

 

O devastador terremoto que sacudiu Chile ontem à noite, causou a evacuação de mais de um milhão de pessoas.

O epicentro fio na região vitivinícola de Coquimbo.

Até agora se tem informação do falecimento de 10 pessoas resultado do terremoto de 8,4 de magnitude, acontecido por volta das 20:00 horas de ontem (horário de Brasília e de Chile).

De acordo com os reportes, vários tsunamis tem chegado até as costas do norte e centro do pais, ameaçando os vinhedos mais próximos à costa.

A alerta de tsunami acaba de ser finalizada no Chile, no entanto, as autoridades de Havaí, Califórnia e Nova Zelândia estado de alerta, devido a que as ondas estão viajando a traves do oceano pacifico.

Enquanto o terremoto teve seu epicentro na região vinícola de Coquimbo, que contém os vales Elqui, Limari e Choapa, que danificou severamente aglomerações urbanas em toda a parte central do país, ao sul até o vale Bio-Bio.

Winechef está em contato com enólogos das regiões afetadas pelo terremoto, e informaremos novidades assim que o impacto do desastre possa ser avaliado.

Terremoto golpeia regiões vitivinícolas de Chile

Terremoto golpeia regiões vitivinícolas de Chile

Moet Hennessy engarrafa o primeiro vinho tinto chinês

Moet Hennessy Estates & Wines, produtores de vinhos como Cloudy Bay e Cheval des Andes, estão se preparando para lançar seu muito esperado vinho tinto chinês nas próximas semanas, com um lançamento internacional programado para o outono de 2015.

O vinho, que é cultivado nas montanhas do Himalaia alcança o norte da província chinesa Yunnan, próximo da fronteira com o Tibet, é produzido com uvas Cabernet Sauvignon cultivadas entre 2.200 e 2,600 metros acima do nível do mar.

Apesar de uma data exata de lançamento ainda não ter sido definida, é provável que seja em Outubro de 2015 na Europa e no EUA, e na China em Janeiro de 2016. “Nos passamos quatro anos procurando pela região certa na China para o cultivo de um vinho tinto de qualidade.” Presidente da Estates $ Wines, Jean-Guillaume Prats disse à Decanter.com. “Existem tantos desafios logítstios em produzir nessa região montanhosa tão remota, mas a temporada de crescimento longo e os dias secos e ensolarados do outono deixam a uva com uma casca espesa, com concentração e refrescância.”.

O nome do vinho é Ao Yun, que sigifica Núvem Sagrada, se referindo à montanha sagrada Meili, que provê sombra para os vinhedos.

Moet Hennessy engarrafa o primeiro vinho tinto chinês

Moet Hennessy engarrafa o primeiro vinho tinto chinês

 

 

Filho de Susana Balbo e seu projeto vitivinícola

 

Chango é o ultimo vinho que foi lançado pelo filho de Susana Balbo. É um blend elaborados com uvas de Cafayate e o Vale de Uco.

O projeto começou em 2010 como um proceso de descobrimento e espaço criativo. Atualmente seu porfolio esta formado por 4 vinhos e segundo o próprio autor, eles representam as 4 etapas mais significativas da vida dele.

Nesse contexto, o vinho Chango, safra 2013 representa sua infância em Cafayate. Fio elaborado a base de Malbec (65%) e Cabernet Sauvignon (15%) proventes do Altamira, no Vale de Uco, mais um 20% de Tannat de Cafayate.

“á intenção é fazer de cada uns dos vinhos tenham uma verdadeira expressão do terroir de origem, e que em cada uma das suas safras seja possivel distinguir a influencia producidad pelas diferencias climaticas entre cadauma das safras”, diz o enólogo José Lovaglio Balbo.

O vinho vem a complementar os outros trés rótulos da línea, que são os Chacra, Aggie y Templre.

Filho de Susana Balbo e seu projeto vitivinícola

Filho de Susana Balbo e seu projeto vitivinícola

Chineses falsificam vinho produzido por Angelina Jolie e Brad Pitt

A parceria entre a família Perrin de Chateau Beaucastel e o casal de atores Angelina Jolie e Brad Pitt começou em fevereiro de 2013, com a fabricação do Provence rosé Miraval 2012.

Na ocasião, as primeiras garrafas foram vendidas em poucas horas. O mesmo ocorreu com a safra 2013, que, no ano passado, chegou a ter lista de espera para a compra das 200.000 garrafas produzidas.

Em 2015, o vinho, que é uma mistura de Grenache, Carignan, Syrah e Rolle, recebeu proteção anticontrafação, para impedir o plágio dos rótulos, na forma de uma marca gravada no pé da garrafa de vidro. A medida é uma resposta dos produtores à ação de falsificadores.

Um dos produtores, Marc Perrin, disse que identificaram fraudes na China: “Notamos evidências de garrafas falsas sendo produzidas e distribuídas na China, assim, tivemos que agir rápido para combater as falsificações”.

Chineses falsificam vinho produzido por Angelina Jolie e Brad Pitt

Chineses falsificam vinho produzido por Angelina Jolie e Brad Pitt

 

 

Vinícola de SC aposta em vinho que já vem na taça

Villaggio grando, no Meio-Oeste, quer garantir que o produto seja servido em locais onde seja inconveniente guardar garrafas de vidro

vinícola Villaggio Grando, do Meio-Oeste catarinense, quer garantir que seu vinho chegue a aviões, navios, aeroportos, baladas e qualquer outro lugar onde for inconveniente guardar garrafas e taças de vidro. Para isso, inventou um produto que reúne a praticidade do copo e o sabor do vinho merlot.

Para o primeiro lote, a empresa, situada numa fazenda em Água Doce, está produzindo duas mil unidades do produto.  O lançamento será dia 23 de setembro, em São Paulo.

Cada taça de plástico tem 187 mililitros, cerca de 25% do conteúdo de uma garrafa. E o processo é feito de forma semiautomática, até o vinho ser lacrado com prazo de validade de um ano. Como é um produto inédito na América do Sul, os equipamentos de produção tiveram que ser manufaturados.

Vinícola de SC aposta em vinho que já vem na taça

Vinícola de SC aposta em vinho que já vem na taça

— A ideia nasceu na Argentina, depois de eu ver um pessoal na pista de dança bebendo vinho com garrafa e taça na mão — conta Alexandre Furniel, idealizador da criação e parceiro comercial da Villaggio Grando.

Com a ideia na cabeça, Furniel procurou o designer industrial Adriano de Lucca para desenvolver o conceito e as máquinas necessárias para a fabricação.

Agora a vinícola aposta no potencial do produto para ganhar espaço, em especial, como uma solução prática para ser oferecida no serviço de bordo durante viagens áreas.

— Foi a primeira coisa que pensei para o produto — conta Guilherme Grando, um dos administradores da empresa, destacando que também há espaço para inserir a solução de ter o vinho em taças, já pronto para o consumo, em casas noturnas.

O primeiro lote é apenas da variedade merlot, mas há planos de também oferecer ao mercado opções de vinho branco e rose.

Fonte: Diário Catarinense

Argentina e Chile promocionam juntos o vinho na Inglaterra

 

Entre o 9 e 10 de setembro Wines of Argentina e  Wines of Chile se unem pela primeira vez para apresentar Mercado Andino, uma feira que traz a vida e o espirito de ambos países na Inglaterra.

MESAS DE DEGUSTAÇÕES TEMÁTICAS

Além dos stands dos expositores, e com o intuito de mostrar o que Chile e Argentina estão fazendo em matéria vitivinícola, a feira contara com duas mesas de degustações temáticas, onde o centro de atenção estará focada nas novidades, mas também nos ganhadores dos prêmios recentes.

Uma das mesas será denominada Pioneiros, e oferecera a possibilidade aos assistentes a feira de degustar os novos projetos e estilos que refletem o espirito pioneiro de Chile e Argentina.

A outra mesa será chamada de Reconhecimentos Andinos aonde será possível degustar vinhos ganhadores de Medalhas de Ouro de ambos dos países, nos últimos grandes concursos a nível mundial. 

Argentina e Chile promocionam juntos o vinho na Inglaterra

Argentina e Chile promocionam juntos o vinho na Inglaterra


 

BODEGAS PARTICIPANTES DE ARGENTINA:

 

ACHAVAL-FERRER
ALPAMANTA ESTATE
ALTA VISTA
ANDEAN VINEYARDS
ANDELUNA CELLARS
ANGULO INNOCENTI WINES
BENVENUTO DE LA SERNA
BODEGA ATAMISQUE
BODEGA BENEGAS
BODEGA CARELLI
BODEGA CATENA ZAPATA
BODEGA DEL FIN DEL MUNDO – PATAGONIA ARGENTINA
BODEGA LUIGI BOSCA | FAMILIA ARIZU
BODEGA MALMA
Bodegas Fabre
BODEGAS KRONTIRAS
BODEGAS SANTA ANA
CASA BIANCHI
CASARENA
CHAKANA
DANTE ROBINO
DOÑA PAULA
DOMAINE BOUSQUET
DOMINIO DEL PLATA
DON CRISTOBAL
EL ESTECO
FAMILIA SCHROEDER
FAMILIA ZUCCARDI
FINCA AGOSTINO
FINCA FLICHMAN
FINCA LAS MORAS
FINCA QUARA
FINCA SOPHENIA
FOSTER
GAUCHEZCO VINEYARD & WINERY
GOUGUENHEIM WINERY
GRAFFIGNA
HUMBERTO CANALE
KAIKEN
LA RIOJANA
LA RURAL/ RUTINI WINES
LOS HAROLDOS
MASCOTA VINEYARDS
MELIPAL
MENDEL
MONTEVIEJO
MUÑOZ DE TORO WINES
NAVARRO CORREAS
NIETO SENETINER
NORTON
O. FOURNIER
PASCUAL TOSO
RICCITELLI WINES
RUCA MALEN
SAN HUBERTO
TAPIZ
TERRAZAS DE LOS ANDES
TRAPICHE
TRIVENTO
VICENTIN
ZORZAL WINES

 

A lista de vinícolas chilenas apresentaremos num próximo post.

Robert Parker e as pontuações de todas as safras do vinho chileno Concha y Toro Don Melchor

 

Don Melchor da vinícola Concha y Toro tem uma historia muito fascinante. É uns dos primeiros vinhos chileno PREMIUM, que teve sua primeira produçãoo na safra de 1987.

Os vinhedoss que dãoo vida a este tinto provem de Puente Alto, aos pés da Cordilheira dos Andes e possuem  127 hectares, sendo 90% Cabernet Sauvignon, 7,1 % Cabernet Franc, 1,9 % Merlot e 1% Petit Verdot.

Veja agora aspontuaçõess para todas as safras do vinho chileno Concha y Toro Don Melchor, segundo o critico Robert Parker:

 

Safra Nome do Vinho Pontuação
2010 Concha y Toro Don Melchor 93
2009 Concha y Toro Don Melchor 91
2008 Concha y Toro Don Melchor 92
2007 Concha y Toro Don Melchor 90
2006 Concha y Toro Don Melchor 95
2005 Concha y Toro Don Melchor 94
2004 Concha y Toro Don Melchor 94+
2003 Concha y Toro Don Melchor 93
2002 Concha y Toro Don Melchor 90
2001 Concha y Toro Don Melchor 93
2000 Concha y Toro Don Melchor (89-91)
1999 Concha y Toro Don Melchor 93
1998 Concha y Toro Don Melchor 88
1997 Concha y Toro Don Melchor 94
1996 Concha y Toro Don Melchor 89
1995 Concha y Toro Don Melchor 92
1994 Concha y Toro Don Melchor 89
1993 Concha y Toro Don Melchor 89
1992 Concha y Toro Don Melchor 72
1991 Concha y Toro Don Melchor 91
1990 Concha y Toro Don Melchor 82
1989 Concha y Toro Don Melchor 75
1988 Concha y Toro Don Melchor 89
1987 Concha y Toro Don Melchor 87
Robert Parker e as pontuações de todas as safras do vinho chileno Concha y Toro Don Melchor

Robert Parker e as pontuações de todas as safras do vinho chileno Concha y Toro Don Melchor

Empresa japonesa lança vinho para gatos

 

Você pode tomar um vinho na companhia de um gato. Pelo menos no Japão…

É que a empresa japonesa de produtos para pets chamada B&H Lifes começou a vender um vinho feito especificamente para os felinos.

O “Nyan Nyan Nouveau” (em japonês, “nyan nyan” é o equivalente ao nosso “miau miau”) não contém álcool, mas é feito com um suco que tem como base uvas Cabernet.

A empresa decidiu desenvolver a bebida para aqueles que querem comemorar aniversários ou qualquer outra data festiva com seus gatos amados.

Uma garrafa de “Nyan Nyan Nouveau” custa ¥ 410 (cerca de R$ 9). E, ao contrário do vinho real, ele não fica melhor com a idade. A B&H Lifes recomenda o consumo da bebida em até um ano após a fabricação.

Empresa japonesa lança vinho para gatos

Empresa japonesa lança vinho para gat


 

Fonte: Globo

Aprenda a conservar uma garrafa que foi aberta, sem estragar

 

 Muitas vezes, abre-se uma boa garrafa de vinho que acaba não sendo totalmente consumida.

Como fazer, então, para conservar a bebida?

Infelizmente, quando em contato com o ar, o vinho começa a se deteriorar rápida e irreversivelmente.

Durante a fermentação e eventual estágio em tonéis de madeira, o oxigênio é benéfico à correta maturação dos vinhos, porém, uma vez engarrafados, passa a ser prejudicial. O fenômeno da oxidação também ocorre em vinhos fechados, mais lentamente, podendo levar muitos anos; em garrafas abertas, no entanto, a deterioração é notada rapidamente. Desaconselha-se até a decantação de vinhos muito antigos, pois, por serem mais frágeis, podem estragar no mesmo instante.

Quanto tempo dura uma garrafa que foi aberta, sem estragar?

Uma vez aberta a garrafa, a oxidação é apenas uma questão de tempo. Quanto tempo? O processo é gradual. A cada dia o vinho estará um pouco mais oxidado, até atingir um ponto em que se tornará impossível bebê-lo – pode demorar horas ou vários dias. Vinhos com mais corpo e mais álcool resistem mais. Nenhum, contudo, escapa à decrepitude e jamais será a mesma coisa no dia seguinte. Podemos usar de artifícios para retardar a perda de qualidade.

A maneira mais óbvia e menos eficiente de conservar uma garrafa aberta é arrolhando- a e colocando-a na geladeira. A refrigeração retardará a oxidação.

Outra maneira, por ser pouco eficiente e nada elegante, mas muito divulgada, é utilizar um canudinho de refrigerante e os próprios pulmões. Coloca-se um pouco de algodão na ponta do canudo para que a saliva não caia no vinho, enche-se o pulmão de ar e prende-se a respiração por alguns segundos. Em seguida, sopre no interior da garrafa. Com isso, ela se encherá de gás carbônico que, por ser mais pesado que o oxigênio, ocupará todo o recipiente. Deve-se arrolhar rapidamente a garrafa e guardá-la na geladeira.

Quanto tempo dura uma garrafa que foi aberta, sem estragar

Quanto tempo dura uma garrafa que foi aberta, sem estragar

O Vacu Vin

Há no mercado uma série de acessórios destinados a conservar garrafas de vinho abertas. O mais conhecido é o Vacu Vin, uma bombinha de sucção e rolhas de borracha que funcionam como válvulas. Com ele, pretende-se retirar o ar de dentro da garrafa. Além de o vácuo não ser perfeito, parte dos aromas do vinho sai junto com a operação.

Wine Saver

Uma outra traquitana é o Wine Saver, uma evolução do Vacu Vin. Trata-se de uma espécie de torneira que, instalada no gargalo, evita a entrada de ar ao se abrir a garrafa. Nesse caso, o vácuo é um pouco melhor, mas como o aparelho deve ser usado durante todo o serviço, o aspecto visual da garrafa fica comprometido.

Winekeeper

Outro equipamento é o Winekeeper, um cilindro portátil de nitrogênio, gás inerte que não altera o vinho. Funciona bem, mas você terá sua garrafa atrelada a um tubo, comprometendo a apresentação e o manuseio. Pode-se adquirir esses acessórios em sites na Internet ou em lojas especializadas.

Continua…