Chilena Santa Rita investe na Irlanda

 

Estratégia da marca é associar seus rótulos a diferentes climas de Dublin

A produtora de vinhos Santa Rita é a marca chilena mais vendida na Irlanda. Para reforçar sua posição naquele mercado, ela está promovendo uma campanha de verão por meio de propagandas em meios de transporte. O slogan da campanha é: “O vinho é Santa Rita, o momento é de vocês”, e as imagens usadas mostram “momentos no tempo, para desfrutar de vinhos de Santa Rita”, disse a empresa. “Imagens florais constituem a base da campanha de verão, aludindo ao fundo horticultura e raízes de Santa Rita, que são firmemente fundamentadas na produção de vinho”, disse Terry Pennington, diretor de exportação da Santa Rita.

A campanha de verão começa em 7 de julho, tendo como alvo os viajantes em estações de trem e ônibus de Dublin, com painéis digitais mostrando diferentes vinhos de Santa Rita dependendo do tempo: Santa Rita 120 Sauvignon Blanc será exibido quando o tempo está ensolarado e Cabernet Sauvignon quando estiver chovendo.

 

Chilena Santa Rita investe na Irlanda

Chilena Santa Rita investe na Irlanda

 

 

Vinhos brilham na nova novela das 6

 

Com estreia marcada para a próxima segunda-feira, dia 13, ‘Além do Tempo’, da TV Globo, mostrará a história do cultivo de videiras no Brasil

A trama escrita por Elizabeth Jhin, autora de “Escrito nas Estrelas” e “Eterna Magia”, terá o universo da uva e do vinho como pano de fundo para o triângulo amoroso formado por Lívia (Alinne Moraes), Felipe (Rafael Cardoso) e Melissa (Paolla Oliveira).
A história é dividida em duas etapas. A primeira se passa no século 19, com a chegada dos imigrantes italianos ao sul do Brasil e o início da cultura vitivinícola no país. Na segunda parte, a novela aborda a atualidade da vitivinicultura do país, com os protagonistas atuando como profissionais do vinho e mostrando a evolução do setor.

Segundo a novelista, a ideia de escrever a trama surgiu em 2013 e a decisão de filmar no Sul aconteceu após uma viagem. “Entreguei a sinopse e fui para o Rio Grande do Sul com a minha equipe para conhecer a região dos vinhedos, pois não conhecia. Fiquei encantada e não tive mais dúvidas de que a minha novela se passaria por lá, pois gostaria que a história acontecesse em torno do plantio de uvas e da realização do vinho”, conta Elizabeth.

Na festa de lançamento da nova novela, que aconteceu na Villa Riso, antiga sede de uma fazenda, no Rio de Janeiro, elenco, produção e convidados puderam degustar rótulos elaborados por 10 vinícolas gaúchas e uma paranaense, com o auxílio da enóloga do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Silvia Mascella Rosa. “A novela levará para milhares de lares no Brasil, e em outros países, a cultura do vinho brasileiro, e o trabalho árduo necessário para a elaboração desta bebida”, acredita Moacir Mazzarollo, do Ibravin.

‘Além do Tempo’, da TV Globo

‘Além do Tempo’, da TV Globo

 

 

Produtor do Languedoc quer resgatar variedades tradicionais esquecidas

 

Frantz Venes vai tentar reviver 10 variedades tradicionais da região

Frantz Venes, produtor de vinho da região francesa de Languedoc, quer utilizar financiamento coletivo (crowdfunding) para resgatar 10 variedades de uvas tradicionais da região, mas que têm caído no esquecimento. Entre as espécies que serão plantadas estão Grande Noir, Calmette e Picpoul Noir, que devem ser cultivadas em uma área de 8 hectares.

Venes é responsável pela produção do vinho Domus Maximus, eleito o melhor tinto francês no International Wine Challenge, em 2005.

Nesta ação, Venes espera atrair 100 colaboradores, que investirão 1.425 euros cada para salvar estas variedades. Os dividendos serão pagos em vinho.

“Eu já provei e selecionei as uvas que serão plantadas. Mas não sei que tipo de vinho elas irão produzir”, afirmou.

Este não é o primeiro projeto de financiamento coletivo no Languedoc. Em 2011, Ludovic Aventine foi o primeiro produtor a lançar uma vinícola a partir desse sistema.

Vinhedos do Langedoc

Vinhedos do Langedoc

 

Vídeo: como abrir sua champanhe com um rifle .50

 
As imagens em câmera lenta (veja em 1:37 do vídeo) exibem claramente que o projétil arranca parte da rolha, sendo que a pressão interna da garrafa faz o restante do trabalho. O resultado é realmente impressionante.

Como abrir sua champanhe com um rifle .50

Como abrir sua champanhe com um rifle .50

Lista completa das medalha GRANDE OURO Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil 2015

 

 A lista de vinhos ganhadores do Concurso Mundial de Bruxelas que aconteceu o último fim de semana em São Paulo foi revelado,  e há muitas surpresas.

O júri esteve composto pelos líderes de opinião da cena local, a maioria de eles jornalistas especializados em vinhos e gastronomia.

O concurso contou com a participação de 419 rótulos, sendo 215 de vinhos e 204 de destilados. Desse total, 100 rótulos foram premiados com as medalhas “Gran Ouro”, “Ouro” e “Prata”, sendo 49 vinhos e 51 destilados.

Veja na lista abaixo quais são os vinhos que tiveram medalha de Grande Ouro, que é a categoria mais importante do concurso.

Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil 2015

Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil 2015

 

Lista de vinhos com medalha GRANDE OURO

 

Boscato Indústria Vinícola Anima Vitis 2005.Rio Grande do Sul

 

Peterlongo Espumante Branco Brut  Elegance. Rio Grande do Sul

 

Reserva Cabernet Sauvignon Panceri 2005. Santa Catarina

 

Casa Venturini Vinho Tinto Seco Tannat Reserva 2012. Rio Grande do Sul

 

Casa Perini Brut Rose. Rio Grande do Sul

 

Vinicola Santa Augusta Imortali. Santa Catarina

 

 

Há mais Carménère na China do que em qualquer outro lugar do mundo diz Boursiquot

 

 Jean-Michel Boursiquot  foi o descobridor da variedade no Chile na década de 1990.

De acordo com um especialista pode haver mais Carménère plantada na China do que em qualquer outro lugar do mundo De acordo com Jean-Michel Boursiquot, especialista em variedades de uva, pode haver mais Carménère plantada na China do que em qualquer outro lugar do mundo. O fato foi revelado na semana passada durante uma conferência em Santiago, no Chile.

Carménère, a uva extinta

Boursiquot foi o descobridor da variedade no Chile na década de 1990. Antes disso, a Carménère era dada como extinta. Segundo ele, existem na China cerca de 15000 hectares de Carménère plantada ao longo de todo o seu território, o que representa 50% a mais do que o Chile.   O motivo da grande diferença entre os dois países se deve ao fato de que na China é muito plantada uma variedade chamada de Cabernet Gernischt, que é sinônima da Carménère.

Vinhedos de Carménère da vinícola Clos Apalta, no Chile

Vinhedos de Carménère da vinícola Clos Apalta, no Chile

Considerando que 8% de toda a área viticultora do país seja tomada pela Cabernet Gernischt, é possível afirmar que essas “possam representar 15000 hectares”, mas segundo Boursiquot sob essa mesma variedade é possível achar outras como a Cabernet Franc, Merlot e a própria Carménère.

Uma profunda análise de DNA foi feita e foi constatado que a Cabernet Gernischt e a Carménère têm exatamente a mesma composição de genes. Depois da China e do Chile, o terceiro país com mais Carménère é a Itália, com cerca de 1.000 hectares plantados. Além desses, a Argentina conta com 56 hectares da variedade, 41 ha na França e apenas 23 ha nos Estados Unidos.

 

Champagne e Bourgogne se tornam ‘Patrimônio da Humanidade’

 

 Unesco reconhece importância história e natural das duas tradicionais regiões produtoras vinhos da França

A Unesco (Organização das Nações Unidas para Cultura, Ciência e Educação) elegeu regiões vinícolas que produzem champanhe e vinhos de Borgonha como novos “Patrimônios da Humanidade”, título concedido a lugares com relevância histórica e natural.

Para Champagne, a lista abrange as vinhas ao redor de Hautvilliers, Ay, Mareuil-sur-Ay e Sainte-Nicaise Hill, em Reims, e Avenue de Champagne e Fort Chabrol, em Epernay. O título engloba as regiões das vinícolas, suas redes de caves subterrâneas e as casas que gerenciam a produção e as vendas de champagnes.

 Para Borgogne, a listagem abrange 1.247 “Climats (locais que produzem vinhos únicos, devido a suas características naturais específicas), além das vinícolas que revestem as encostas de Côte de Nuits e Côte de Beaune. Também reconhecidas, estão as vilas e a cidade de Beaune, que desempenham um papel central na produção e na comercialização desses vinhos, bem como o centro histórico de Dijon.

“Os locais escolhidos são excelentes exemplos de cultivo de uvas e produção de vinhos desenvolvido desde a Alta Idade Média” , afirmou o comitê da Unesco. Aubert de Villaine, coproprietário da Domaine de la Romanée Conti e personagem importante na campanha da região de Climats de Borgonha, destacou o papel de outras gerações de produtores: “Esta inscrição é também um reconhecimento do trabalho de gerações, os monges cistercienses, duques de Borgonha, homens e mulheres, viticultores, os quais conseguiram ao longo dos séculos moldar os vinhedos da Borgonha em sua determinada busca pela excelência”.

Pierre Cheval, presidente da Associação Paysages du Champagne, que passou oito anos coordenando a candidatura da região de Champanhe para a lista de “Patrimônio da Humanidade”, ressalta que a inclusão na lista é um reconhecimento e um compromisso. “Temos de preservar e manter intactos para futuras gerações a paisagem, o know-how e o patrimônio. Temos um encontro com a história, a nossa própria história”, afirma Cheval.

Além de Champagne e vinhos de Borgonha, a Unesco também considera a cidade de Bordeaux como “Patrimônio da Humanidade”.

Champagne e Bourgogne se tornam ‘Patrimônio da Humanidade’

Champagne e Bourgogne se tornam ‘Patrimônio da Humanidade’

Mumm homenageia Carlos Santana com espumante

 

Lucro gerado com as vendas do vinho será revertido para instituição Milagro Foundation criada pelo legendário guitarrista

A marca de espumantes franceses Mumm, que fica no Napa Valley, na Califórina, criou um vinho inspirado nas músicas de Carlos Santana. O rótulo inclui uvas Pinot Noir, Chardonnay, Pinot Meunier e Pinot Gris, e tem 12.5 % de álcool.

A banda de Santana anunciou em sua página no Facebook o lançamento do vinho, descrevendo-o como “um vinho delicioso, com notas de pêssego, vanilla, e de uvas brancas e vermelhas”.

Todo o lucro gerado com as vendas dos vinhos será revertido para a Milagro Foundation, uma instituição de caridade criada por Carlos Santana e sua família em 1988, que atende jovens não favorecidos econômica e socialmente.

Esta não é a primeira vez que o músico lida com a indústria das bebidas. No início deste ano. Carlos Santana vendeu sua tequila da marca Casa Noble para Contellation Marcas. A garrafa terá 750 ml, e custará em torno de 25 dólares.

Mumm homenageia Carlos Santana com espumante

Mumm homenageia Carlos Santana com espumante

 

 

 

Bordeaux julga gangue acusada de roubar vinhos

 

 Suposta quadrilha presa em 2014 responde pelo roubo de garrafas de vinícolas como Yquem, Palmer, Léoville Las Cases

 Quinze réus foram a julgamento nesta semana em Bordeaux acusados de roubar milhares de garrafas de vinho de propriedades como Yquem, Palmer, Léoville Las Cases, entre outras. A onda de furtos ocorreu em 2013 e gerou um prejuízo total de cerca de 1 milhão de euros.

A suposta quadrilha foi apreendida na “Operação Cassevin” em fevereiro de 2014, quando centenas de gendarmes (militares que compõem grupo especial encarregado de velar pela segurança pública na França e em outros países) renderam os suspeitos em Gironda (um departamento francês, situado no sudoeste do país, na região da Aquitânia) e outras áreas na França.

A polícia recuperou muitas garrafas das propriedades em questão, além de equipamentos usados para realizar os roubos.

 

Bordeaux julga gangue acusada de roubar vinhos

Bordeaux julga gangue acusada de roubar vinhos

 

Fogo destrói metade de vinícola centenária na Nova Zelândia

 

A região que pertence à família Nooyen teve seu território devastado por incêndio de causas ainda não identificadas

A vinícola Vilagrad Winery, com mais de 100 anos de existência, em Waikato, na Nova Zelândia, pegou fogo nesta terça-feira. Metade do local, incluindo a cozinha e o escritório, foi completamente destruído por um incêndio, de acordo com o relatório oficial dos bombeiros. A vinícola pertence ao produtor Jacob Nooyen e sua família.

Muito dos vinhos engarrafados foram perdidos, porém Nooyen acredita que os rótulos que estavam armazenados nas cubas de inox possam ser reaproveitados.

Fogo destrói metade de vinícola centenária na Nova Zelândia

Fogo destrói metade de vinícola centenária na Nova Zelândia

Em sua página no Facebook, a vinícola deixou a seguinte mensagem: “A família Nooyen lamenta informar que um extenso incêndio ocorreu na vinícola Vilagrad hoje cedo. Felizmente, ninguém foi ferido. O fogo devastou nosso escritório, cozinha e partes da nossa adega, portanto, estamos momentaneamente incapazes de continuar nossas operações. Por favor, sejam pacientes conosco, nós iremos nos esforçar para manter vocês informados, assim que pudermos. Nós gostaríamos de agradecer aos bombeiros e voluntários, por todo serviço prestado. Como vocês podem imaginar, a família Nooyen está completamente devastada, e aprecia todo o apoio e compaixão de vocês nesse momento”.

A vinícola foi fundada por Ivan Milicich, em 1983, e começou a plantação de uvas no local em 1906. Agora a região está sendo administrada pela quinta geração da família. A causa do incêndio ainda está sendo investigada.