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Rolhas para vinho alternativas: Sintéticas, rosca (screwcap), Vino-Lok, Zork, e Pro-Cork

 

Rolhas sintéticas, cápsula de rosca (screwcap), rolha de vidro, Zork….qual é a melhor?

Rolhas sintéticas

A tecnologia moderna ainda não conseguiu criar um substituto sintético para a rolha de cortiça natural. Existem inúmeras rolhas deste tipo no mercado mas múltiplos estudos aconselham apenas o seu uso em vinho de consumo rápido (um, dois anos máximo). Esta rolha não veda totalmente a garrafa e permite importantes trocas de oxigénio com o vinho engarrafado (0.01 cc por dia e por rolha enquanto que esse índice na cápsula de rosca e em boas rolhas de cortiça é inferior a 0.001 cc por dia e por rolha) levando à sua oxidação precoce. Entre as várias marcas sobressaem a Nomacork, Neocork e Nukorc. São baratas, visualmente atraentes e podem ser usadas nas linhas de engarrafamento convencionais.

Tampa rosca ou screwcap

A cápsula de rosca tem sido o vedante mais popular na guerra contra a rolha de cortiça natural. São uniformes, muito fáceis de abrir e vários estudos comprovam que é o vedante que mantém os níveis mais elevados de SO2 livre (antioxidante). Tem a vantagem de evitar oxidações e a desvantagem de promover reduções com inerentes aromas desagradáveis. No entanto, a imagem que têm junto do consumidor (europeu principalmente) desprestigia o vinho que usa a cápsula de rosca, é um vinho barato de todos os dias, é um vinho com pouco estatuto, enquanto a rolha mantém as preferências de estética, ambientalista, para não esquecer o ritual do abrir da garrafa com o saca-rolhas.

Cápsula de rosca ou screwcap para vinhos

Cápsula de rosca ou screwcap para vinhos

Vino-lok

O vedante de vidro Vino-lok, usado por muitos produtores de vinho alemão e austríaco, é outra alternativa a ter em conta. É inerte, neutra, muito eficaz como vedante, é reciclável e esteticamente perfeita, apenas uma desvantagem – o preço que por enquanto se mantém elevado.

Zork

A rolha australiana Zork é outra alternativa interessante para vinhos de consumo rápido, atraente, fácil de utilizar e pode também ter futuro.

Pro-Cork

Por último, a Pro-Cork que usa cortiça natural isolada por uma membrana de 5 camadas em cada extremidade que não permite contato do vinho com a rolha e assegurando a impermeabilidade. Esta é uma alternativa que junta cortiça com sintéticos de um modo eficiente.

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A rolha e o vinho


Todo sobre a relação da rolha de cortiça e os vinhos

Ainda que nada tenha diretamente a ver com vinho, a rolha de cortiça desempenha um papel decisivo na sua conservação em garrafa. A sua eficácia nesta função tem originado grande polémica e ao longo dos últimos anos têm surgido novos vedantes.

Cortiça, alumínio, plástico e vidro são as matérias-primas utilizadas no fabrico de vedantes para garrafas de vinho. Mas nem sempre foi assim. Até há bem pouco tempo a rolha de cortiça era o único vedante utilizado. O exponencial aumento dos engarrafados a partir da segunda metade do século passado e, fundamentalmente, o aumento de problemas com o “gosto a rolha” atribuído à rolha de cortiça, desencadeou uma revolução no mercado de vedantes para vinho.

A nobre rolha de cortiça

A cortiça consiste num tecido vegetal com centenas de milhões de células suberizadas, inertes e impermeáveis. Estas células, cheias com gás, formam uma estrutura compressível e elástica. A cortiça pode ser comprimida para metade do seu volume sem perder flexibilidade e possui a particularidade única de poder ser comprimida numa dimensão sem alterar a outra.

Estas características fazem da cortiça um vedante natural impermeável com extraordinária eficácia. Ao longo de séculos tem ajudado a escrever a história do vinho que hoje conhecemos. É, por assim dizer, o maior aliado do homem na conservação e melhoramento dos vinhos acondicionados em garrafa. Para muitos a rolha de cortiça é parte integrante da imagem da garrafa de vinho. Até quando?

A rolha e o vinho

A rolha e o vinho

Início das Hostilidades da rolha de cortiça

A revolução de Abril de 1974 trouxe os primeiros problemas à rolha de cortiça. Os montados mudaram de mãos e a cortiça era por vezes tirada apenas com 6 anos de idade. Na década de 80, a qualidade das rolhas diminuiu significativamente e nos finais da década surgiam os primeiros processos movidos por produtores de vinho australiano contra os seus fornecedores de rolhas. A lei acudia ao lesado e o negócio da rolha de cortiça natural começou a tremer.

Em 1989, a indústria portuguesa de fabrico de rolhas era fortemente censurada por muitos produtores de vinho. Meio mundo reclamava da fraca qualidade das rolhas de cortiça. Nesse mesmo ano, enquanto poderosas cadeias inglesas de distribuição começam a testar rolhas sintéticas e cápsulas de rosca, as companhias portuguesas de cortiça, em conjunto com o governo, fundam o Centro Tecnológico da Cortiça (CTCOR) em Santa Maria de Lamas. Objetivo – Apurar as causas dos problemas de qualidade das rolhas.

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Fábrica de asfalto ameaça região vinícola francesa

Produtores de vinhos franceses encontram-se extremamente insatisfeitos com um projeto que prevê a construção de uma fábrica de asfalto na comuna de Saint-Cyr-les-Colons, entre a capital Paris e a cidade de Lyon.

Sem serem consultados, os responsáveis pelas vinícolas alegam que as moléculas de hidrocarbonetos resultantes da produção contaminariam as uvas, tanto pelo ar, quanto pela água presente no solo e utilizada na irrigação das videiras. O governo regional tem até o final de outubro para resolver o impasse.

A nova fábrica tem como finalidade produzir 500 toneladas de asfalto por hora nos próximos 25 anos, para ampliar a rodovia que passa pela região.

Apesar de o local ser estratégico, os produtores de vinhos disseram já ter identificado outros lugares igualmente bons para a instalação. “Há outros locais que eles poderiam ir, a uma distância segura das vinícolas e dos centros populacionais.

Se seguir assim como planejado, há um sério risco da poluição interferir no delicado cultivo das nossas uvas”, disse Julian Brocard, da Domaines Jean-Marc Brocard.

Fábrica de asfalto ameaça região vinícola francesa

Fábrica de asfalto ameaça região vinícola francesa

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Verallia lança garrafas mais facilmente descapsuláveis

Pelo que vimos até agora, descapsular uma garrafa não é uma tarefa fácil, mesmo para alguns profissionais do sector.

O problema está no sítio do corte da cápsula que, para alguns profissionais, diríamos, pouco informados, está no ponto mais alto, mesmo junto à boca. Na verdade deve estar mais abaixo, para que o vinho não toque na cápsula quando é vertido para o copo.

Para facilitar o serviço e acabar de ver com as dúvidas, a Verallia Portugal apresentou o Verallia Easy Open (V.E.O). As garrafas com este sistema apresentam um entalhe que marca perfeitamente onde se deve cortar a cápsula. Assim, a cápsula sai facilmente com um corte correcto e limpo, melhorando a imagem da garrafa de vinho.

A Verallia garante que o sistema não tem desvantagens para os produtores de vinho porque não implica nenhuma troca, nem na cápsula nem na linha de engarrafamento.

 

Verallia lança garrafas mais facilmente descapsuláveis

Verallia lança garrafas mais facilmente descapsuláveis

 

 

Morre Peter Mondavi, pioneiro de Napa Valley

Mondavi comandou a mais antiga vinícola da Califórnia, a Charles Krug, por 40 anos

Peter Mondavi, um dos pioneiros da vinicultura de Napa Valley, na Califórnia, morreu no último sábado (20), aos 101 anos, na propriedade da família em Santa Helena. Irmão de Robert Mondavi, ele comandou a vinícola mais antiga da Califórnia, Charles Krug, por 40 anos.

Fundada por um imigrante alemão em 1861, a vinícola Charles Krug foi comprada pelos pais de Mondavi em 1943. Peter e o irmão Robert trabalharam juntos na empresa da família por 22 anos, mas diferenças de visão sobre como administrar o negócio fizeram que Robert deixasse a Charles Krug em 1965 e abrisse sua própria vinícola um ano mais tarde, a primeira desde a Lei Seca. Robert Mondavi tornou-se um dos mais célebres produtores de vinho do mundo e morreu em 2008.

Peter assumiria o comando da Charles Krug em 1976, após a morte da mãe. Em entrevistas, ele sempre dizia que o maior orgulho de sua vida foi ter mantido o negócio na família, apesar de todas as crises que assolaram o setor e a região ao longo das décadas. De 2000 a 2010, investiu US$ 22 milhões para replantar 160 hectares considerados “premium” com as variedades de Bordeaux.

Morre Peter Mondavi, pioneiro de Napa Valley

Morre Peter Mondavi, pioneiro de Napa Valley

Sua relação com o mundo do vinho começou ainda na infância, quando ajudava o pai a preparar as caixas de madeira usadas em seu negócio de transporte de uvas.

Estudou economia na Universidade de Stanford em 1938, mas acabou sendo atraído pela enologia, que cursou na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Lá, pesquisou a então polêmica fermentação a frio para vinhos brancos e rosés. Anos depois, ficou conhecido por seus brancos extremamente frescos e frutados. Afeito à modernização, Mondavi era visto como uma lenda entre os produtores de Napa — em 1986, foi eleito um dos 12 mais importantes. Em 1963, sob sua determinação, a Charles Krug foi a primeira vinícola de Napa a importar barris de carvalho franceses.

Mondavi aposentou-se apenas no ano passado, mas ainda era visto na vinícola, onde tinha de subir dois lances de escada para chegar a seu escritório. O comando da empresa é hoje dividido entre os dois filhos, Peter Jr. e Marc.

 

Fonte: Estadão

Da rolha de cortiça à cápsula roscada

Nos anos 30 do século XVII Kenelm Digby inventa a garrafa de vidro. Cinquenta anos depois, uma segunda revolução, com o desenvolvimento da rolha de cortiça.

As primeiras rolhas de cortiça eram cónicas e em 1680 D. Pérignon deu-lhes o lugar das rolhas de madeira no gargalo de uma garrafa com vinho espumante.

Em 1830 surgem os equipamentos capazes de introduzir rolhas cilíndricas nos gargalos das garrafas e 60 anos depois são fabricados os primeiros aglomerados de cortiça.

Em 1903 inventam-se as rolhas de duas peças, com a parte inferior de cortiça natural e a superior com aglomerado.

Nos nossos dias, produzem-se rolhas de cortiça de diferentes tipos e dimensões – de cortiça natural, de aglomerado, mistas, cilíndricas, cónicas, para champanhe, de inserção manual, ‘twin top’, etc.

O nascimento da cápsula de rosca (screwcap) é bem mais recente. Em 1959, a companhia francesa La Bouchage Mécanique introduz o Stelcap-vin depois da Stelcap ter provado eficiência com espirituosos e licores. Em 1970, a Australian Consolidated Industries adquiriu os direitos de fabricaçao e a Stelcap foi rebatizada por Stelvin.

Da rolha de cortiça à cápsula roscada

Da rolha de cortiça à cápsula roscada

 

No entanto, o receio do fracasso junto dos preconceitos do consumidor manteve este ‘screwcap’ em ‘stand-by’ até começarem os problemas com a rolha de cortiça natural. A partir de 2000, o uso desse vedante começou a crescer exponencialmente e em 2004 calcula-se que cerca de 200 milhões de garrafas de vinho australiano foram seladas com cápsula roscada. O movimento contagiou a Nova Zelândia que forma em 2001 a New Zealand Screwcap Initiative. Nessa data, 1% dos vinhos neozelandeses usavam cápsula roscada. Em 2004 era já 70%.

 

Vinícola norte-americana começa a usar rolha feita de cana-de-açúcar

 

Produto foi anunciado no ano passado e agora algumas vinícolas estão adotando a novidade

Em abril de 2013, a empresa Nomaroc anunciou o lançamento de rolhas feitas de cana-de-açúcar – na verdade, de um polímero derivado dessa planta renovável – para criar uma linha chamada Select Bio. Até então, apesar de alguns produtores terem dito que adotariam o novo tipo de vedante, somente agora uma vinícola norte-americana definiu que usará a rolha em seus vinhos.

A Avalon Winery decidiu que suas mais de 240 mil caixas de seu vinho Cabernet Sauvignon irão receber a nova rolha. “A mudança de um produto à base de petróleo para um produto à base de plantas foi muito atraente para nós”, contou a vice-presidente executiva de marketing vinícola, Lisa Ehrlich.

A empresa já adotou outras medidas ecológicas, como a instalação de um sistema de cogeração solar de 232 quilowatts para aquecer a água e proteger um fluxo de desova de salmão adjacente. Como outros dispositivos de fecho da série Select Bio, a nova rolha é apresentada como opção sustentável por ser reciclável. “Para nós, não é apenas uma solução verde, mas uma solução com qualidade” informou Lisa.

No ano passado, a vinícola italiana Allegrini também havia anunciado que usaria esse tipo de vedante.

Cursos de Vinhos em Vitoria Vix

Concha y Toro é considerada a marca de vinhos mais poderosa do mundo

 

Concha y Toro é a líder e Gallo e Robert Mondavi aparecem logo atrás em lista feita por consultoria internacional

Um relatório anual da consultoria “Intangible Business” apontou a Viña Concha y Toro como a “marca de vinho mais poderosa do mundo”, no que é considerado o mais influente ranking da indústria de bebidas do mundo.

Na lista geral (que soma todos os tipos de bebidas alcoólicas), aliás, a vinícola chilena aparece em 21o lugar, subindo oito lugares em relação ao ano passado. “O reconhecimento internacional reforça a visibilidade global e a imagem que a marca Concha y Toro alcançou. É algo pelo qual temos trabalhado há anos. É uma grande conquista, não somente para a empresa, mas para o vinho chileno que cresce em importância na indústria do vinho mundial”, disse o CEO da vinícola, Eduardo Guilisasti.

A lista das empresas de vinho mais poderosas segue com a Gallo em segundo lugar, seguida por Robert Mondavi, Hardys e Barefoot, entre as cinco primeiras.

Logomarca vinicola Concha y Toro

Logomarca vinicola Concha y Toro

Confira abaixo a lista dos 12 primeiros lugares:

1- Concha y Toro
2- Gallo
3- Robert Mondavi
4- Hardys
5- Barefoot
6- Yellowtail
7- Sutter Home
8- Beringer
9- Jacobs Creek
10- Lindeman’s
11- Blossom Hill
12- Wolf Blass