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Franca e Itália: Novas aquisições no mercado europeu o vinho

Foram agitados os últimos meses do mercado europeu do vinho: em diferentes países, foram muitas as negociações de compra e venda entre vinícolas de renome.

A começar por França, por exemplo, onde a Maison Guigal, responsável pela produção de alguns dos maiores ícones do vale do Rhône, especialmente em Côte Rotie, adquiriu uma nova propriedade na região.

O grupo comprou o Domaine de Nalys, localizado na região sul do Rhône, mais especificamente em Châteauneuf-du-Pape. Esta é uma das mais antigas propriedades da denominação e será, também, a primeira de Guigal numa das mais tradicionais denominações de origem.

Ainda em França, na Borgonha, a Maison Louis Jadot comprou o Domaine Prieur-Brunet, um dos mais conceituados produtores de denominações como Santenay, Meursault, Volnay, Pommard, Chassagne-Montrachet e Beaune, somando assim 18 hectares de vinhedos ao seu portfólio.

Já em Itália, mais dois importantes negócios marcaram este ano. Poggio Antico, a consagrada vinícola de Brunello di Montalcino, com 202 hectares (32 dos quais são vinhedos), foi comprada pelo AtlasInvest, grupo belga de investimentos.

Por fim, igualmente em Itália, os Antinori resolveram adquirir definitivamente a vinícola chilena Haras de Pirque.

Maison Guigal

Maison Guigal

Fonte: Revista de Vinhos de Portugal.

 

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Uma garrafa de vinho em cada cinco é italiana

País exportou 5,4 bilhões de euros, com um aumento de 575% em 30 anos.

Itália tornou-se em 2015 o maior produtor mundial, seguido da França.

Em 2015, uma garrafa de vinho em cada cinco no mundo foi produzida na Itália, que exportou 5,4 bilhões de euros, um recorde, com um aumento de 575% ao longo de 30 anos, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira.

A Itália tornou-se em 2015 o maior produtor mundial de vinho, seguido pela França, anunciou em outubro a Organização Internacional do Vinho (OIV), afirmando que a produção transalpina havia aumentado 10% no ano, para 48,9 milhões de hectolitros, quando a da França estagnou em 47,3 milhões.

De acordo com um relatório apresentado em Roma pela Coldiretti, a principal confederação italiana de agricultores, a Itália é agora o maior exportador de vinho.

Uma garrafa de vinho em cada cinco é italiana

Uma garrafa de vinho em cada cinco é italiana

“Trinta anos depois do escândalo do ‘vinho de metanol'”, que viu em 1986 o envenenamento de dezenas de pessoas por causa de um vinho de mesa adulterado, afetando a imagem de todo o vinho italiano, os tintos, brancos, rosés e espumantes “made in Italy” fizeram a sua revolução, “melhoraram em qualidade”, graças a uma diminuição na primeira produção e aumento dos controles, para conquistar o mercado mundial, comemora Coldiretti.

Este salto de qualidade foi acompanhado por um aumento das denominações: 66% das garrafas vendidas no exterior são “classificada”, em DOG/DOC (Denominação de Origem Garantia/Controlada) ou IGT (Indicação Geográfica Típica). A Itália é o primeiro país da Europa por número de vinhos “classificados” (73 DOCG, 332 DOC e 118 IGT).

Entre as apelações italianas de mais sucesso no mundo, estão o chianti, o brunello di Montalcino, o pinot grigio, o barolo e o prosecco.

Uma garrafa de vinho em cada cinco é italiana

Uma garrafa de vinho em cada cinco é italiana

 

Fonte: Globo