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Vinhos do Douro e do Porto em Belo Horizonte

Os Vinhos do Douro e do Porto voltam a apresentar-se como protagonistas numa grande prova no Brasil, desta vez em Belo Horizonte. Três dezenas de produtores marcam presença no evento exclusivo, promovido pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP).

É na mais antiga região demarcada de vinhos do mundo que se produzem rótulos verdadeiramente impressionantes. Mais de duas centenas estarão na grande prova promovida pelo IVDP, e que se realiza no Hilton Garden Inn, Belo Horizonte, a 6 de junho.

Formadores de opinião, compradores, imprensa e consumidores terão a imperdível oportunidade de conhecer as referências já icónicas e os mais recentes lançamentos.

No evento, a representar este conjunto fascinante de rótulos, estarão três dezenas de emblemáticos produtores: Casa Ferreirinha e Sandeman, Churchill´s Port, Crochet, Croft, Duorum, Fonseca, Graham´s, Lavradores de Feitoria, Poças Júnior, Poeira, Porto Ferreira, Quinta da Pacheca, Quinta das Apegadas, Quinta das Tecedeiras, Quinta de Curvos, Quinta de La Rosa, Quinta do Crasto, Quinta do Noval, Quinta do Passadouro, Quinta do Portal, Quinta Dona Leonor, Quinta dos Murças, Quinta Nova, Real Companhia Velha, Taylor´s, Vallado, Vicente Faria Vinhos, Vista Alegre e Wine & Soul.

Vinhos do Douro e do Porto em Belo Horizonte

Vinhos do Douro e do Porto em Belo Horizonte

Compradores e imprensa poderão participar na prova das 15h às 17h. Já das 17h às 20h, a prova dirige-se aos consumidores. O cadastro para confirmação de presença é obrigatório e está disponível no endereço http://cadastro.portodourointernationaltasting.com

Da programação do evento constam ainda provas comentadas conduzidas por conceituados especialistas, reservadas a convidados.

O Brasil constitui-se como um mercado muito estratégico para os Vinhos do Douro e do Porto, sendo um dos principais mercados recetores. Estas iniciativas inserem-se no Plano de Comunicação e Marketing anual que o IVDP está a promover no país.

No calendário de ações promocionais organizadas pelo IVDP neste mercado constarão também ações de formação em SENACs e ABSs, bem como jantares de harmonização para jornalistas e formadores de opinião. As grandes degustações e restantes iniciativas têm produção da Essência do Vinho Brasil.

Fonte: Revista de Vinhos de Portugal

Diferentes tipos de solos do mundo

CHÂTEAUNEUF-DU-PAPE, FRANÇA

Imagine o fundo de um aquário, com aquelas rochas arredondadas, lisas. Pois esse é o cenário mais comumente encontrado nas vinhas em Châteauneuf-du-Pape. Essas pedrinhas ovais chegaram ao vale do Rhône após enchentes seculares ocorridas na última Idade do Gelo. E se encarregam de reter o calor do sol para depois, durante a noite, transferir a energia às vinhas. O resultado são vinhos ricos, encorpados, quase picantes. E com generosa quantidade de álcool.

 

MOSEL, ALEMANHA

A ardósia abunda no solo de Mosel absorve o calor do sol e reflete às vinhas, garantindo uma melhor maturação das uvas. Além disso, é altamente porosa. De quebra, garante uma mineralidade que só faz bem à casta rainha da região: a Riesling. E se há uma uva no mundo que reflete com precisão o que o solo oferece, essa cepa é a Riesling. Não por acaso, o solo de Mosel é considerado um dos mais importantes na viticultura mundial.

 

DOURO, PORTUGAL

O vinho que nasce do Douro é um sobrevivente. A região é rica em granito. Mas o maciço de xisto dividido em camadas verticais por baixo da superfície permite que a umidade se infiltre no solo, e ainda oferece espaço para que as raízes se infiltrem mais profundamente em busca de nutrientes. O resultado é um vinho robusto, encorpado, forte. Trocando em miúdos, um sobrevivente.

 

COONAWARRA, AUSTRÁLIA

A festejada Terra Rossa, de Coonawarra, na Austrália, é basicamente uma combinação única de eventos. A área – que já foi um litoral – tem solo calcário sobre a parte superior de uma base de arenito. O calcário secou ao longo de milênios e a desintegração do solo quando começou a erodir provocou depósitos de ferro em seu interior, gerando oxidação e criando as tonalidades de laranja e vermelho na terra, rica em nutrientes e minerais, com boa drenagem. Um solo que descobriu-se perfeito para a Cabernet Sauvignon.

Coonawarra, na Austrália

Coonawarra, na Austrália

 

 

BORGONHA, CHAMPANHE E VALE DO LOIRE, FRANÇA

Uma bacia pedra calcária de marga se alonga por essas três regiões francesas: o solo kimmeridgian. É certo que cada pedaço de terra tem a sua particularidade, o que ajuda a tornar vinhos vizinhos tão distintos, diferentes. Mas a base está toda lá. Um solo argilo-calcário, repleto de quartzo, zircão e de nutrientes gerados dos fósseis de moluscos de eras passadas. E é na raiz desse solo que mora muito da explicação da qualidade, da fineza e da singularidade de cada um dos (bons) vinhos dessas regiões.

 

PRIORATO, ESPANHA

Uma mistura de ardósia escura e quartzito, rochosa e altamente porosa, com uma enorme capacidade de drenagem e que permite às raízes cavar até 25 metros na rocha atrás de bolsões de água e de nutrientes. Esse é o famoso llicorella, solo dominante no Priorato, e uma das razões para a fama dos vinhos da região.

 

MENDOZA, ARGENTINA

Concentração é o sobrenome do vinho argentino. E tal característica é reflexo direto da combinação solo/geografia. As altitudes elevadas, somadas à mistura de areia, granito, xisto e depósitos aluviais transformam o solo de Mendoza em um ambiente único para crescimento das uvas. A ajuda do clima, com muito sol durante o dia, e temperaturas baixas durante a noite, completam o quadro e geram vinhos ricos em resveratrol.