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O Míldio: o mais temível dos parasitas da uva

 

A videira está sujeita ao ataque de inúmeras doenças ou pragas das quais deve ser protegida.

 Fungos, vírus, bactérias, vermes, ácaros, afídeos… são nomes de ameaças que pairam sobre a vinha durante o ciclo vegetativo. As condições climatéricas influenciam muito o modo e intensidade do ataque, mas a condução da vinha, a sua sanidade, a qualidade da prevenção e a casta (cuja resistência a doenças e pragas é variada), determinam também a gravidade da ocorrência.

A fase principal de tratamentos desenrola-se num período de tempo relativamente curto: desde o gomo de algodão ao fecho do cacho, ou seja nos primeiros 3 meses do ciclo vegetativo. O Verão longo, quente e seco, características principais do clima mediterrânico, não exige habitualmente tratamentos entre o fecho do bago e o pintor (momento em que os bagos ganham cor); e a partir daqui a proximidade da vindima limita a aplicação da maioria dos produtos de tratamento.

 

O Míldio: o mais temível dos parasitas da uva

O Míldio: o mais temível dos parasitas da uva

O Míldio

Pela frequência, pelo longo período de atividade/viabilidade e pelos prejuízos que provoca, o míldio é o mais temível dos parasitas fúngicos. A chuva/humidade e o calor são determinantes no seu crescimento. Regiões vitícolas quentes e secas na Primavera/Verão raramente têm problemas com a doença.

O fungo ataca todas as partes verdes da planta em particular as folhas (é nas folhas também que hiberna). A capacidade fotossintética da planta diminui, o desenvolvimento das uvas sofre atrasos e desequilíbrios e pode haver perda parcial ou total da produção. Os sintomas surgem com pequenas manchas amareladas na página superior das folhas (mancha de óleo – infecções primárias), enquanto na inferior, após a incubação, surgem as frutificações do fungo, de aspecto esbranquiçado e macio, que disseminam a doença (infecções secundárias).

A prevenção da doença é muito importante: solos bem drenados, sem poças de água, vigor equilibrado, o interior da videira bem arejado, varas contaminadas eliminadas na poda, os “ladrões” da planta retirados e infestantes controladas, são alguns dos meios. O tratamento deve ser também essencialmente preventivo. O recurso a curativos só em situações de erros técnicos no tratamento preventivo ou na impossibilidade da sua realização.

Em anos chuvosos, o míldio pode ser uma ameaça constante. Nas regiões húmidas a luta contra o míldio é incontornável e em anos chuvosos os tratamentos podem ultrapassar a dezena. A calda bordalesa continua a ser o tratamento clássico e biológico. Para além desta existe toda uma gama de outros produtos químicos de contato, penetrantes e sistémicos que devem ser escolhidos em função das necessidades e diagnóstico da gravidade ou risco epidemiológico da doença.

CONTINUA…

Fique Expert e reconheça as uvas só pela folha!

 

Imagina, só olhando a folha você vai matar a charada.

2da. Parte (deve abrir a imagem para ver as folhas das uvas tintas)
Quem curte vinhos e sempre tem planejado algum dia visitar uma vinícola, seja no Chile, Espanha, Argentina e aqui mesmo no Brasil, poder caminhar pelos lindos vinhedos e até bater um papo com o próprio enólogo. Isso já uma sensação maravilhosa para os amantes dos vinhos, os tão conhecidos na web como #winelovers.

Agora imagine, além dessa maravilhosa experiência, poder chegar perto de uma parreira e dizer “Essa é a uva carménère!”. E quando todos perguntarem como você sabia, você vai dizer com o peito estufado e com aquela cara de sabido “pela folha da uva”.

É isso que queremos lhe proporcionar. Não a viagem (por enquanto), mas possibilitar ver, mesmo que digitalmente, cada folha de cada tipo de uva para que você possa reconhecê-las na parreira.  E, sim, isto é possível e não é muito difícil de aprender, concentre-se e preste atenção nas diferenças nos formatos que as folhas têm entre elas.

Na verdade existem muitos outros detalhes na hora de diferenciar um tipo de uva de algum outro, mas se prestar bastante atenção, talvez, na sua próxima visita a uma vinícola você poderá ser o expert em uvas do grupo.

 

Veja as uvas brancas
Fique Expert e reconheça as uvas só pela folha!

Fique Expert e reconheça as uvas só pela folha!

Três perguntas para: Michel Friou

Michel Friou é enólogo da vinícola franco-chilena Almaviva

Enólogo francês à frente do ícone franco-chileno Almaviva falou sobre o momento no Chile e a próxima safra, a 2014, que será apresentada ao Brasil em avant-première em novembro.

Como vê a atual diversificação da produção chilena?

Estamos em bom momento, temos mais variedades, como as mediterrâneas (Carignan, Grenache), algumas redescobertas, como a País; novas localidades (algumas extremas), mais vinícolas pequenas e novos conceitos enológicos: menos madeira e colheitas adiantadas, visando mais frescor.

O que podemos esperar da nova safra de Almaviva?

Baixos rendimentos combinados com o tempo quente e seco na colheita resultaram em vinhos de grande expressão de fruta, muita concentração, estrutura e complexidade. Buscamos manter a elegância, mas com densidade e potência. A safra 2014 é naturalmente equilibrada comparável à histórica 2007.

Que imagina do futuro do vinho?

Teremos mais vinhos de qualidade de viticultura orgânica e sustentável. E mais cultura do vinho e exigência do consumidor. Imagino um novo atlas vitivinícola evoluído, com a consolidação de regiões e denominações do Novo Mundo, como já há no Velho Mundo.

Três perguntas para: Michel Friou

Três perguntas para: Michel Friou

ALMAVIVA 2013

Origem: Maipo, Chile

Preço: R$ 1.099, na Ville du Vin

Corte de Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon e Carménère, com 18 meses em carvalho, fresco e elegante.

 

Fonte: Paladar Estadão

 

Diabéticos podem tomar vinho?

Pesquisa indica que uma taça não eleva o açúcar no sangue e ainda protege o coração

Apesar do status de bebida do bem, o vinho sempre foi contraindicado a pessoas com diabete. “É que o álcool é associado à elevação da glicemia”, conta o médico Walter Minicucci, presidente do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Mas, segundo o especialista, isso não procede. “A cerveja faz a glicose subir. O vinho não”, afirma. Recentemente, um estudo israelense com 194 voluntários confirmou que tomar uma taça por dia é seguro para diabéticos com a doença bem controlada.

Aliás, quando repetido por dois anos, o hábito resultou em benefícios para o coração, como o aumento do bom colesterol, principalmente entre quem tomou vinho tinto. Ainda que considere essencial a realização de mais pesquisas para confirmar esse efeito, Minicucci não vê empecilhos em liberar um pouco da bebida. “Desde que o diabético tenha outros hábitos saudáveis”, pondera.

 

Diabéticos podem tomar vinho

Diabéticos podem tomar vinho

Se não bebe…

…não há motivo para começar. Embora tenha suas virtudes, o vinho (em doses moderadas) seria indicado para aquelas pessoas que já têm o hábito de ingerir a bebida. “Do contrário, compensa mais incentivar a boa dieta, o abandono do cigarro, caminhadas, e por aí vai”, argumenta Minicucci.

 

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Tomar vinho pode ser tão bom quanto uma sessão de academia

 

O dilema de ir à academia ou relaxar tomando uma taça de vinho pode ser solucionado por um estudo feito numa universidade americana

Faltar à academia para tomar um vinho ou por causa de muitos na noite anterior pode não ser um problema, desde que o vinho seja tinto. Pesquisadores da Universidade de Alberta descobriram que o resveratrol, composto encontrado nas uvas tintas, pode melhorar o desempenho físico aumentando a frequência cardíaca e a força dos músculos, fazendo todo o trabalho pesado por você. Encontrado também em frutas e nozes, o composto pode contribuir com a performance durante o próprio exercício físico.

Segundo Jason Dyck, pesquisador do departamento de medicina da universidade, ele e sua equipe ficaram muito surpresos com a descoberta. “Nós imediatamente identificamos o potencial do composto e achamos um jeito de melhorar o exercício físico”, declarou o pesquisador.

Dyck e seu time vão começar agora a testar o resveratrol em diabéticos com insuficiência cardíaca. O objetivo é verificar se mesmo em casos como esses o composto pode contribuir nas funções desempenhadas pelo coração.

O estudo de 10 semanas pode chegar a resultados muito mais animadores. Segundo ele, o resveratrol pode ajudar muitos pacientes com diabetes que querem e precisam se exercitar, mas que são incapacitados fisicamente.

Vinho e Saude

Vinho e Saude

Fonte: Adega

Quais vinhos harmonizam com o verão?

 

 Vinhos de verão

Começou o verão, e o clima e as altas temperaturas estão a cada dia mais altas. O nosso organismo é extremamente atento a este tipo de mudanças climáticas, e por conseqüência, nossos hábitos de consumo já começam também a mudar. Se no inverno, num clima mais frio sentimos vontade de beber uma taça de um tinto encorpado e cálido, já no calor, o nosso corpo nos pede bebidas refrescantes, ligeiras que se bebam a temperaturas baixas, então é aí que está a chave do tipo de vinho que temos que escolher. Na verdade e só “escutar” o que o nosso organismo está querendo falar.

Se pensarmos quais são esses vinhos que tem estas características vamos encontrar facilmente o vinho adequado para acompanhar estes dias de verão que começam.

Refrescantes:

O que refresca num vinho é sua acidez, e ela é o elemento principal do equilíbrio dos vinhos brancos, lembrando que a acidez está em constante declínio, pelo tanto os vinhos que vai ter esta caraterísticas são exclusivamente os vinhos mais jovens. Não adianta pensar só no tipo de uva, mas sempre temos que estar muito atento a idade do vinho. Um Sauvignon Blanc 2014 ou 2013 por exemplos serão extremamente refrescantes, já que sua acidez estará intacta, muito intensa, entregando aquele lado vivo e nervoso que é a “marca registrada” dos vinhos elaborados a partir de esta uva.

A Sauvignon Blanc é a uva que melhor acompanha os dias quentes de verão, com esse clima que quase nos queima a pele. Uma taça de um vinho desta uva se converte num elixir, numa delicia de frescor! Não tem melhor momento que um dia de piscina e uma taça de Sauvignon Blanc bem gelado sempre a mão.

Quais vinhos harmonizam com o verão?

Quais vinhos harmonizam com o verão?

A Natureza é sabia:

Se agora pensarmos nos tipos de alimentos que nosso organismo prefere nos dias quentes, lógico que não vai ser o churrasco, mas sim um peixinho fresco, talvez um Ceviche ou até uma salada verde. É aí que aparece de novo a magia do vinho desta uva, que se adapta maravilhosamente a este tipo de preparações, ou seja, o Sauvignon Blanc combina perfeito com a praia, com o sol, e também com esses momentos descontraídos durante o clima de verão.

Importante é que tenham sempre cuidado e atenção de escolher vinhos jovens, pois vão entregar uma acidez mais marcada, que é de fato o que vai ser importante em termos de equilíbrio e da qualidade do vinho.

Deixo aqui abaixo alguns dos meus favoritos:

Vinho Calcu Sauvignon Blanc. Chile.

Vinho Casas del Bosque Casa Viva Sauvignon Blanc . Chile

Nederburg Winemaster´s Reserve. África do Sul

 

 

 

Adstringência, duelas, aeração. Sabe o que é isso?

 

Quantas vezes já aconteceu que você na hora de degustar um vinho não acha as palavras para explicar as sensações. Então, dê uma olhada nesta lista abaixo, que com certeza vai ajudar você a descrever melhor os vinhos.

Adstringência:

Sensação de origem química que provoca uma contração das papilas, deixa os lábios repuxados, corta a salivação e produz uma sensação áspera na língua e no paladar.

Adstringente:

Caráter de um vinho excessivamente rico em ácidos e tanino.

Adubos:

Conjunto de matérias (fosfatos, potassa, etc.) incorporadas no solo para equilibrar a sua composição. Os adubos orgânicos nitrogenados não são bons para os solos da vinha, porque incrementam a produção das plantas.

Duelas:

Tábuas curvas que formam o corpo dos tonéis, cascos, pipas, barris, etc.

Adulador:

Diz-se de um vinho que aparenta qualidades de forma enganadora.

Vinho Adulterado:

Adjetivo que se aplica a um vinho falsificado por adição de uma substância estranha e proibida. Não corresponde, portanto, às suas características e apresenta-se dessa forma para enganar o comprador.

Aeração:

Operação que consiste em oxigenar os vinhos ou os mostos.

Aeração do mosto:

Técnica praticada pelos vinificadores no início da fermentação, para favorecer a multiplicação das leveduras.

Aeração do vinho:

Submeter o vinho a decantação: pô-lo em contato com o ar, antes de degustá-lo.

Adstringência, duelas, aeração. Sabe o que é isso?

Adstringência, duelas, aeração. Sabe o que é isso?

Produtor do Languedoc quer resgatar variedades tradicionais esquecidas

 

Frantz Venes vai tentar reviver 10 variedades tradicionais da região

Frantz Venes, produtor de vinho da região francesa de Languedoc, quer utilizar financiamento coletivo (crowdfunding) para resgatar 10 variedades de uvas tradicionais da região, mas que têm caído no esquecimento. Entre as espécies que serão plantadas estão Grande Noir, Calmette e Picpoul Noir, que devem ser cultivadas em uma área de 8 hectares.

Venes é responsável pela produção do vinho Domus Maximus, eleito o melhor tinto francês no International Wine Challenge, em 2005.

Nesta ação, Venes espera atrair 100 colaboradores, que investirão 1.425 euros cada para salvar estas variedades. Os dividendos serão pagos em vinho.

“Eu já provei e selecionei as uvas que serão plantadas. Mas não sei que tipo de vinho elas irão produzir”, afirmou.

Este não é o primeiro projeto de financiamento coletivo no Languedoc. Em 2011, Ludovic Aventine foi o primeiro produtor a lançar uma vinícola a partir desse sistema.

Vinhedos do Langedoc

Vinhedos do Langedoc