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Álvaro Palácios é o home do ano da Decanter 2015

 

O prêmio Homem do ano da revista Decanter reconhece e celebra uma pessoa ou pessoas que fizeram uma contribuição significante para o mundo do vinho.

Cada vencedor é cuidadosamente selecionado por uma bancada de juízes composta por figuras chave do mundo todo. A premiação anual, que começou em 1984, já premiou várias pessoas, incluindo Marchese Piero Antinori, Michael Broadbent MW, Paul Draper, Hugh Johnson OBE, Jean-Michel Cazes, Gerard Basset MS MW OBE e mais recentemente, a 30º premiação de 2014 foi dada a Jean_Pierre e Francois Perrin.

Álvaro Palácios é o home do ano da revista Decanter 2015

Álvaro Palácios é o home do ano da revista Decanter 2015

Veja a lista completa dos homens do ano da revista Decanter abaixo.

2014 Jean-Pierre and Francois Perrin
2013 Gerard Basset MS MW OBE
2012 Paul Symington, Portugal
2011 Giacomo Tachis, Italy
2010 Aubert de Villaine, Burgundy
2009 Nicolás Catena, Argentina
2008 Christian Moueix, Bordeaux
2007 Anthony Barton, Bordeaux
2006 Marcel Guigal, Rhône
2005 Ernst Loosen, Mosel
2004 Brian Croser, Adelaide Hills
2003 Jean-Michel Cazes, Bordeaux
2002 Miguel Torres, Penedès
2001 Jean-Claude Rouzaud, Champagne
2000 Paul Draper, California
1999 Jancis Robinson MW OBE, London
1998 Angelo Gaja, Piedmont
1997 Len Evans OBE AO, Australia
1996 Georg Riedel, Austria
1995 Hugh Johnson OBE, London
1994 May-Eliane de Lencquesaing, Bordeaux
1993 Michael Broadbent MW, London
1992 André Tchelistcheff, California
1991 José Ignacio Domecq, Jerez
1990 Prof Emile Peynaud, Bordeaux
1989 Robert Mondavi, California
1988 Max Schubert, Australia
1987 Alexis Lichine, Bordeaux
1986 Marchese Piero Antinori, Tuscany
1985 Laura & Corinne Mentzelopoulos, Bordeaux
1984 Serge Hochar, Lebanon

 

 

Primeiro Château Lafite de Rothschild chinês esta pronto

 

15 anos depois da primeira de Rothschild tentativa de se inserir no país, primeiro vinho de um dos mais famosos produtores de Bordeaux fica pronto

O primeiro vinho da Domaine Barons Lafite – detentor do famoso Château Lafite, em Bordeaux – produzido na China enfim está pronto. “Nada mal”, atestou o diretor do grupo Christopher Salin.

Château Lafite de Rothschild na China

“No ano passado, tivemos a primeira colheita da produção Lafite na China. O produto não é ruim, mas não é bom – mas nada comparado ao que é consumido localmente – que é muito ruim”, disse Salin, que completou: “Meu presidente disse que Lafite é ‘bebível'”.

Sabedor que a adaptação da produção vinícola de uma região para outra é feita em longo prazo, o diretor aposta: “Vamos ver nos próximos 100 anos, se teremos sucesso ou não”. O projeto da DBR na China começou em 2008, quando foi acordado uma parceria com a CITIC East China Group. Dessa forma, as primeiras vinícolas foram instaladas em Penglai, na província de Shandong.

A propriedade chamada de Penglai Estate DBR-CITIC surgiu 15 anos após a primeira tentativa de Lafite em produzir vinhos na China. Tal tentativa foi cancelada devido à falta de informação quanto ao clima local na época. Agora, em contrapartida, Salin afirmou: “Temos nossa própria estação meteorológica, e de acordo com o nosso estudo, a China deve ser um bom lugar”.

Estudos posteriores do solo chinês mostraram que as variedades Cabernet Sauvignon e Syrah poderiam ser plantadas no local. Lafite também cultiva na China, Merlot, Cabernet Franc e Marselan, um cruzamento da Cabernet Sauvignon com a Grenache. Todos os clones vieram da França.

Além de propriedades em Bordeaux e agora na China, Lafite tem terras no Chile e na Argentina.

Château Lafite de Rothschild chinês

Château Lafite de Rothschild chinês

 

Uma impressionantes coleções de Borgonha vai a leilão

 

Segundo funcionários da casa de leilão nova-iorquina Wally, as coleções de Borgonha pode valer US$ 15 milhões

O colecionador de vinhos Roy Welland irá colocar à venda sua coleção de 100 mil garrafas, uma das mais impressionantes da Borgonha. Os funcionários da casa de leilão Wally avaliam que o conjunto de vinhos vale, ao menos, US$ 15 milhões (cerca de R$ 34 milhões). Em entrevista, Welland afirmou que está vendendo sua coleção por motivos pessoais.

Roy Welland é um ex-operador financeiro e se apaixonou por vinho tornando-se rapidamente um colecionador fanático. Em 2004, quando inaugurou o restaurante Cru, em Greenwich Village, Nova York, sua coleção tinha 65 mil garrafas.

Hoje, contudo, parte da coleção está em um armazém na Nova Jersey e outra num depósito em Beaune. Welland parou de comprar produtos em leilão quando começou a comprar vinho direto dos produtores e observou que, em 2005, o mercado vinícola estava em ascensão.

Vinhos da bourgogne 2

 

Observou-se então que, assim como o mercado de leilão de vinho estava crescendo, a demanda de exemplares com denominação de Borgonha e o interesse por vinhos mais velhos também estava aumentando. Por isso, estima-se que a coleção de Welland irá atrair muita atenção, uma vez que seus produtos foram adquiridos diretamente com os produtores.

Sua coleção conta com duas mil caixas de Grand Cru de Borgonha, 160 caixas do Domaine Bachelet, 250 caixas do Domaine Joseph Drouhin, 150 caixas do Domaine Georges Roumier, 40 caixas do Domaine Armand Rousseau. Além destes, o conjunto conta com mais de 750 caixas de Chablis, incluindo 200 caixas de René & Vincent Dauvissat.

Vinhos austríacos, californianos e de Bordeaux também fazem parte da coleção. “Há alguns anos, um dos empregados do meu restaurante visitou uma loja de vinho em Viena. O proprietário estava fechando o estabelecimento e não sabia o que fazer com todo o estoque”, contou Welland. “Por isso temos algumas safras incríveis de vinhos austríacos”.

O presidente e CEO da casa de leilões Wally, Michael Jessen, admitiu estar ansioso para colocar no mercado a coleção de Welland.

 

 

Fonte: Revista Adega

Sauternes ameaçada por trem de alta velocidade

 

Planos para uma linha trem de alta velocidade na região de Sauternes, em Bordeaux, ameaçam causar danos irreparáveis aos vinhedos da região, segundo produtores

Vinícolas de Sauternes, em Bordeaux, podem estar ameaçadas diante da possibilidade de linhas de trens de alta velocidade passarem pela região. Cortando o Vale du Ciron, região sul de Bordeaux, as linhas podem alterar significativamente o microclima peculiar de Sauternes. A vinícola Les Vignerons de Sauternes et Barsac já pediu a suspensão dos planos que envolvem a construção das linhas férreas. De acordo com a vinícola, podem ser perdidos cerca de 500,000 hectares de terras férteis.

Famosa por seus vinhos doces, a região de Sauternes depende de um microclima promovido pelo vale que a cerca. Na região, existem árvores que acompanham o curso do rio e que permitem a condensação da água no ambiente, garantindo um clima mais fresco, o que é vital para o cultivo das vinhas em Sauternes. Caso o projeto das linhas seja aprovado, essas árvores serão cortadas e assim, não haverá mais a condensação.

A linha, que ligará Bordeaux à Tolouse até 2024, vai passar por 70 km dentro da região e teria uma largura de 100 m, o que seria suficiente para inutilizar grande parte das terras férteis, e ainda alterar o microclima do local. Além disso, especialistas afirmam que as linhas de trem vão poluir a área, destruindo habitats naturais da vida selvagem de Sauternes.  Para muitos, o projeto de construção das linhas é inútil, já que encurta a viagem em apenas poucos minutos.

Vinhos de Sauternes

Vinhos de Sauternes