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Os cinco segredos para que o vinho da sua adega não vire vinagre

Não há um apaixonado por vinho que não aprecie uma garrafa evoluída, complexa e com todas essas sutilezas que só o passar do tempo pode entregar. Mas não adianta nada guardar vinos, se você não levar em consideração estas cinco dicas

 O lugar ideal para armazenar seus vinhos deve obedecer a estas regras:

Uma adega de vinhos tem que ser escuro

Ninguém duvida que a luz pode comprometer a evolução de um vinho. Exposição a raios de ondas curtas e ultravioletas tendem a desestabilizar compostos orgânicos na bebida e iniciar reações químicas que resultarão em algo desagradável. Um dos motivos de as garrafas de vinhos serem âmbar é esse, pois elas bloqueiam até 90% dos raios luminosos. Garrafas verdes e claras, por sua vez, deixam passar 50% e 10%, respectivamente, da luz. E como esse tipo de vasilhame mais claro é muito usado para armazenar espumantes e vinhos brancos – que, por sinal, são os tipos m ais susceptíveis a sofrer danos relacionados à luz – fica claro que os vinhos precisam ser guardados em lugares escuros.

 Uma adega de vinhos tem que ter umidade

A umidade é um fator importante para não ressecar as rolhas. Com o tempo, se mantidas em ambientes secos, esses vedantes irão ressecar e talvez até rachar. É por isso, por exemplo, que não se aconselha guardar garrafas na geladeira por muito tempo, pois, apesar de ser um local escuro e de temperatura baixa, não há umidade. Rolhas ressecadas perderão a elasticidade e vão permitir mais espaços entre o ar e a bebida, levando à oxidação precoce. Estima-se que a umidade do ambiente deve ser entre 50 e 80% – 70% seria o ideal. Mais do que isso (e, especialmente, em lugares sem ventilação adequada), podem aparecer fungos que, entre outras coisas, irão estragar os rótulos.

Adega de vinhos

Adega de vinhos

 Uma adega de vinhos tem que ser livre de odores

Uma adega precisa ter boa ventilação para não desenvolver fungos e também para evitar maus odores. Com o tempo, compostos aromáticos desagradáveis podem interferir no vinho, portanto, evite tinta fresca ou produtos de limpeza com cheiros fortes.

Uma adega de vinhos tem que ter uma temperatura constante

Como visto nesta reportagem, temperaturas muito altas (acima de 20ºC) aceleram as reações químicas de forma preocupante, e temperaturas muito baixas (menos de 5ºC) fazem com que elas “hibernem” mais do que o desejado (lembrando ainda que, a -4ºC, boa parte dos vinhos congelam, o que não é desejável). Deve-se então mantê-los entre 11º e 15ºC, porém, mais importante que isso, sem grandes oscilações. Variações de mais de 2º ou 3ºC no ano podem ser prejudiciais.

 Uma adega de vinhos não tem que ter vivracões.

Vibrações constantes agitam as moléculas do vinho e impedem que elas se assentem. Em vinhos antigos, por exemplo, isso impedirá que as borras se assentem. No entanto, acredita-se ainda que a agitação acelere as reações e também interfira nos sabores e aromas.

 

Um quadro que é adega climatizada

É um enófilo militante que adora os seus bons vinhos?

Pois bem, a empresa italiana Expo desenvolveu uma garrafeira climatizada que serve de quadro de parede. Ou, se quiser, um quadro de parede que serve de garrafeira climatizada.

O produto chama-se Quadro Vino e existe em várias declinações, consoante a capacidade. Desde o modelo 12, para uma garrafa e dois copos, até ao modelo 52, para cinco garrafas e dois copos. Cada um destes modelos pode depois ser encomendado com a mais variada quantidade de opções, começando pelo design das molduras e cores interiores, passando pelo facto de terem luzes (existem 2 variações) e, claro, se têm ou não refrigeração incluída.

A ideia é original e tem, desde logo a vantagem de poder ter as suas garrafas climatizadas numa parede, ocupando assim pouco espaço. A espessura do Quadro Vino é de apenas 15,5 cm e o modelo maior tem 78 cm de largo (o formato é quadrado).

A capacidade de refrigeração não é gigante mas, com uma temperatura ambiente de 25 graus, o Quadro Vino 52 consegue manter-lhe as garrafas entre os 14 e os 16 graus. O modelo mais pequeno consegue descer até aos 6 graus, provavelmente porque tem menos espaço para refrigerar e o sistema é o mesmo. A este propósito, diga-se que o sistema de refrigeração é termoeléctrico e o fabricante assegura que é “muito silencioso”.

Quer saber mais sobre o produto?… segue o link 

Um quadro que é garrafeira climatizada

Um quadro que é garrafeira climatizada

 

Veja Também:

 

7 curiosidades históricas sobre vinhos

 

Inusitados, os episódios marcaram a trajetória de uma das bebidas mais estimadas do mundo

Que o vinho é muito apreciado, e precisa-se de muito tempo para entendê-lo, todos sabem, no entanto, ele também possui uma história muito antiga, e cheia de curiosidades pouco conhecidas. Selecionamos algumas delas, um tanto pitorescas:

 A expressão “brindar”

1- Originou-se na Roma antiga, quando o Senado ordenou ao imperador Augustus que fosse homenageado com um brinde a cada refeição. O costume começou com um pedaço de pão tostado, chamada pelos romanos de “tostus”, que eles colocavam na taça de vinho, para mascarar eventuais sabores desagradáveis da bebida. Virou costume, assim, que todo mundo em uma refeição levantasse sua taça, para uma pessoa que estivesse sendo homenageada.

 A garrafa de vinho mais antiga do mundo

2- Data do ano 325 a.C. e foi encontrada perto da cidade de Speyer, na Alemanha, em 1867. Acredita-se que é a garrafa não aberta mais velha do mundo. Ela possui cerca de 1,5 litro de bebida e foi descoberta durante uma escavação dentro de uma tumba de um homem pertencente à elite romana do século IV, que possuía dois sarcófagos, um com o corpo de um homem e o outro com o de uma mulher. É provável que o vinho tenha sido produzido na mesma região, diluído com uma mistura de ervas e preservado com uma grande quantidade de azeite espesso adicionado ao frasco para vedar o vinho, juntamente com um selo de cera quente.

O rei Tutancâmon, morto em 1352 d.C., várias garrafas de vinho tinto.

O rei Tutancâmon, morto em 1352 d.C., várias garrafas de vinho tinto.

A oenophobia

3-Embora não seja algo muito comum, muitas pessoas possuem medo de vinhos, esse transtorno é chamado de “oenophobia”, que caracteriza-se como “medo de vinho; ansiedade relacionada ao vinho”.

 A terra do vinho

4-Quando chegaram a América do Norte, os “vikings” nórdicos (exploradores) nomearam o continente como wine land”, ou seja, “terra do vinho”, devido à grande quantidade de videiras que acharam no local.

 O ato de falsificar vinhos

5- É ilegal desde 1.754 a.C., na antiga Mesopotâmia. O código de leis chamado de “Código de Hamurabi” é um dos mais antigos já decifrados atualmente. Ele possui 282 leis, uma das quais afirma que qualquer pessoa que fosse flagrada vendendo vinho fraudado deveria ser afogada em um rio, como meio de punição.

Vinho na tumba do menino-rei Tutancâmon

6-Em 1922, descobriu-se na tumba do menino-rei Tutancâmon, morto em 1352 d.C., várias garrafas de vinho tinto, rotuladas com o nome, safra, local e até o produtor dos vinhos. Os rótulos eram tão detalhados que podem ser comparados com os de hoje em dia.

Sete curiosidades históricas sobre vinhos

Sete curiosidades históricas sobre vinho

 A origem do simpósio

7-Você pode pensar que um simpósio é um encontro de acadêmicos ou profissionais para discutir sua profissão ou debater assuntos atuais, e você estaria certo, porém, também é uma desculpa para beber. O termo simpósio teve origem na Grécia antiga e significa, literalmente, “beber juntos”, refletindo o costume dos gregos de misturar vinho e discussões intelectuais. Simpósios geralmente eram realizados nas casas das pessoas, servia-se comida e vinhos, ao mesmo tempo em que ocorria uma discussão sobre política e filosofia. Eles eram frequentemente realizados para comemorar a introdução de jovens na sociedade aristocrática. Um simpósio era supervisionado por um “symposiarch”, uma versão antiga de um sommelier, que iria decidir  qual vinho seria servido na noite.

 

Fonte: Revista Adega.

 

Aprenda todo sobre os Vinhos Laranjas

 

Os Vinhos Laranja:

 Os Vinhos Laranjas são divididos em diversas categorias: secos e doces, fortificados, tranquilos e espumantes, varietais e de corte.

A cor é outra maneira de se diferenciar os estilos. Há os vinhos brancos, os rosados e os tintos. Sim, mas além deles também existe o vinho laranja, bem mais raro, que nos últimos anos vem ganhando destaque entre os enófilos através do trabalho cuidadoso de algumas vinícolas, principalmente da Itália. São vinhos realmente únicos e cheios de personalidade, do tipo ame ou odeie.

Apesar de parecer, para muitos, uma novidade, o vinho laranja é justamente o contrário: é um dos estilos mais antigos, produzido há milhares de anos em lugares que estão na origem da bebida, como Armênia e Georgia

Uma das características do Vinho Laranja, ou Orange Wine, em inglês, é o método de produção, que resulta em um líquido de coloração dourada ou acobreada. Na maioria dos casos, quando se vai produzir um vinho branco, logo após a prensagem das uvas as cascas são retiradas.

Mas no vinho laranja os enólogos não retiram as cascas, deixando-as em maceração com o suco da fruta, o que lhe empresta a cor característica, muito aroma e sabor, e taninos. Sim, taninos em vinhos brancos.

Os vinhos Laranja e seus aromas

Além de notas minerais e florais, esses vinhos – quase sempre naturais, com leveduras indígenas e sem sulfitos – podem apresentar aromas cítricos e de frutas cristalizadas e secas, além de ervas e especiarias, como tomilho, pimenta-do-reino-branca e açafrão, bem como azeite, podendo apresentar uma untuosidade fantástica. Tudo isso, mantendo frescor e boa acidez.

Várias uvas podem ser usadas na produção do vinho laranja, mas as que mais se destacam são a Ribolla Gialla e a Trebbiano.

Trata-se de um vinho que pode – e deve – ser degustado sozinho, ou na companhia de queijos maduros, um bom patê. Mas sua intensidade permite harmonizações ousadas, com ovo trufado, escalope de foie gras, carnes de caça assadas e pratos picantes, como os da cozinha indiana.

Vinhos Laranja e os lugares aonde são produzidos

Hoje em dia a Itália lidera a produção mundial deste estilo de vinho, encontrado em áreas vinícolas do norte do país, especialmente o Friuli, bem como em regiões como o Lácio, Úmbria e a Emilia-Romana. Mas também há enólogos apostando no vinho laranja em diversos outros lugares, com destaque para a Eslovênia e os Estados Unidos, além de Croácia, Nova Zelândia e até o Brasil.

Vinhos Laranja

Vinhos Laranja

 

Fogo destrói metade de vinícola centenária na Nova Zelândia

 

A região que pertence à família Nooyen teve seu território devastado por incêndio de causas ainda não identificadas

A vinícola Vilagrad Winery, com mais de 100 anos de existência, em Waikato, na Nova Zelândia, pegou fogo nesta terça-feira. Metade do local, incluindo a cozinha e o escritório, foi completamente destruído por um incêndio, de acordo com o relatório oficial dos bombeiros. A vinícola pertence ao produtor Jacob Nooyen e sua família.

Muito dos vinhos engarrafados foram perdidos, porém Nooyen acredita que os rótulos que estavam armazenados nas cubas de inox possam ser reaproveitados.

Fogo destrói metade de vinícola centenária na Nova Zelândia

Fogo destrói metade de vinícola centenária na Nova Zelândia

Em sua página no Facebook, a vinícola deixou a seguinte mensagem: “A família Nooyen lamenta informar que um extenso incêndio ocorreu na vinícola Vilagrad hoje cedo. Felizmente, ninguém foi ferido. O fogo devastou nosso escritório, cozinha e partes da nossa adega, portanto, estamos momentaneamente incapazes de continuar nossas operações. Por favor, sejam pacientes conosco, nós iremos nos esforçar para manter vocês informados, assim que pudermos. Nós gostaríamos de agradecer aos bombeiros e voluntários, por todo serviço prestado. Como vocês podem imaginar, a família Nooyen está completamente devastada, e aprecia todo o apoio e compaixão de vocês nesse momento”.

A vinícola foi fundada por Ivan Milicich, em 1983, e começou a plantação de uvas no local em 1906. Agora a região está sendo administrada pela quinta geração da família. A causa do incêndio ainda está sendo investigada.

 

Vinho, perfume e eletrônicos vão subir com mais imposto? Empresas respondem

 
O aumento do imposto para produtos importados, sancionado pela presidente Dilma Rousseff no início desta semana, vai aumentar o preço de produtos como vinhos, perfumes e eletrônicos trazidos do exterior?  Segundo empresas importadoras consultadas pelo UOL, o impacto deve ser pequeno.

A nova regra sobe de 9,25% para 11,75% a taxa de PIS/Cofins para importados. Para algumas categorias de produtos, o aumento foi maior, como remédios (de 12% para 15,79%) e cosméticos e perfumes (de 12,5% para 20%). A lei começa a valer no dia 1º de outubro de 2015.

A alta faz parte do pacote de ajuste fiscal, medidas tomadas pelo governo para tentar equilibrar as contas públicas. O governo espera elevar a arrecadação em R$ 694 milhões neste ano e em quase R$ 1,2 bilhão anualmente a partir de 2016.

Impostos serão 77,78% do preço de vinhos importados

Segundo cálculos do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), a nova taxa de PIS/Cofins fará com que a carga tributária de vinhos importados, por exemplo, passe de 75,88% para 77,78%. No caso dos vinhos nacionais, a carga é de 54,73%.

Mesmo com o aumento, Antoine Zahil, da Zahil importadora de vinhos de 14 países, diz que não deve elevar o preço para o consumidor final. “O impacto no preço é só de 1% a 2%“, diz.

Vinhos Importados

Vinhos Importados

Para empresário, decisão do STF compensa a alta do imposto

Zahil cita uma decisão do Supremo Tribunal Federal que resultou em diminuição dos tributos cobrados sobre importados. Como a companhia não repassou a queda para o preço final, a alta do PIS/Cofins, agora, compensa a diferença.

A decisão do STF, de outubro de 2014, é referente à cobrança de imposto sobre imposto.

Antes, o governo federal recolhia o PIS/Cofins de produtos importados sobre um valor em que já estava embutido outro imposto, o ICMS , que é estadual. O STF decidiu que a cobrança é inconstitucional e que o valor de base para o cálculo do PIS/Cofins não pode conter outro imposto

 

Fonte: UOL

Veja a matéria no UOL

 

Desabafo de chef de Curitiba. Assista o vídeo do chef David Eddy Louis em seu “dia de fúria”.

 

Em vídeo controverso de chef francês rebate críticas ruins feitas por cliente no site TripAdvisor

Desabafo de chef de Curitiba. Assista o vídeo do chef David Eddy Louis em seu “dia de fúria”.

Desabafo de chef de Curitiba. Assista o vídeo do chef David Eddy Louis em seu “dia de fúria”.

 

Bom, como ninguém é o dono da verdade, deixamos aqui o vídeo completo feito por o chef francês David Eddy Louis, responsável pelo Bistrot do David.

 

 

Veja a materia completa:

 

Arthur Piccolomini Azevedo é reeleito Presidente da ABS-SP

 

A ABS (Associação Brasileira de Sommelier) teve uma eleição das diretorias para os próximos três anos.

Neste depoimento abaixo, o presidente reeleito Arthur Piccolomini Azevedo conta com as suas próprias palavras, quais serão os caminhos a seguir em esta nova etapa da maior associação de vinhos da América do Sul.

Desejemos muito sucesso a Arthur no seu novo período a presidência da ABS.

 Veja o texto escrito por Arthur Piccolomini Azevedo

“Caros amigos, em assembleia realizada nesta quarta-feira, a ABS-SP escolheu sua nova diretoria para o triênio 2015/2018, nos concedendo a honra de mais uma vez ocupar o cargo de Presidente da ABS-SP”, pronunciou Arthur.

Temos a exata noção da responsabilidade do cargo e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que a ABS-SP continue a ser a mais conceituada entidade do vinho no Brasil.

Graças ao esforço de uma equipe coesa e compromissada, atingimos um patamar de excelência, e o desafio será manter esse padrão de qualidade em tempos difíceis, os atuais e os que se avizinham. “Agradeço aos sócios da ABS-SP a confiança depositada em nossa diretoria e, tenham certeza, trabalharemos arduamente para honrar essa confiança em cada dia dos próximos três anos”.

Arthur Piccolomini Azevedo -  Presidente da ABS-SP

Arthur Piccolomini Azevedo – Presidente da ABS-SP