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Garrafas do vinho mais caro do mundo retiradas de leilão por suspeitas de falsificação

Seis lotes de garrafas vintage de Romanée-Conti foram retiradas de um leilão na Suíça por suspeitas de falsificação. Esta não é a primeira vez que a marca de vinho é falsificada.

Seis lotes de garrafas vintage de Romanée-Conti foram retiradas à última hora de um leilão em Genebra, na Suíça, por se desconfiar que fossem falsas. De acordo com o jornal britânico Independent, as suspeitas foram levantadas pelo enólogo e advogado norte-americano Don Cornwell, especialista em vinhos da região da Borgonha.

Num post publicado no site wineberserkers.com, Cornwell, considerado o pior pesadelo dos falsificadores de vinho, sugeriu que existiam “muitos lotes” no leilão que “ou eram contrafeitos ou altamente questionáveis”. Para sustentar a afirmação, o enólogo publicou várias fotografias de garrafas feitas com o tipo errado de vidro ou que tinham rótulos suspeitos.

Uma das garrafas, um Romanée-Conti de 1978 avaliado em 13 mil euros, tinha relevo. “Isso disse-me logo que era falsa porque nenhum dos vinhos de 1978 tinha vidro com relevo. O único vinho vintage que tinha vidro com relevo era o de 1974. Por isso, alguém pegou em garrafas de 1974 e tornou-as em Romanée-Conti de 1978″, escreveu o enólogo no wineberserkers.com.

 

Vinho Romanée-Conti

Vinho Romanée-Conti

Por esse motivo, a leiloeira Bagheera Wines decidiu retirar “cinco ou seis” dos lotes, levando os restantes a leilão como planeado. Apesar das suspeitas, foram vendidas 1.407 garrafas por 5,6 milhões de euros, um valor muito acima do estimado.

Apesar do sucesso do leilão, Michael Ganne, diretor da Bagheera Wines, admitiu ao Independent que era “urgente” verificar a autenticidade de todas as garrafas. Caso esta não se confirme, as vendas serão canceladas. “Levamos a proteção e o interesse dos nossos clientes muito a sério”, disse o diretor. “Tenho a certeza de que se irá provar que a grande maioria dos lotes é verdadeira. Se houver alguma incerteza, a venda será anulada.”

O Romanée-Conti, produzido na região de Côte de Nuits, no leste de França, é considerado um dos melhores (e mais caros) vinhos do mundo. Produzido exclusivamente com uvas pinot noir, são fabricadas apenas seis mil garrafas por ano. Uma garrafa antiga de Romanée-Conti pode custar vários milhões de euros. A marca é, por isso, uma das favoritas dos falsificadores de vinhos.

 

Vinho Romanée-Conti

Vinho Romanée-Conti

 

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Happy hour com cerveja para cachorro nenhum botar defeito

Não é segredo que os italianos tenham uma queda por animais domésticos. Cães e gatos já receberam até herança com direito a testamento contestado judicialmente e briga em tribunal… mas isso é outro assunto. A última novidade é o happy hour canino com direito até a cerveja oferecido pelo CANbrige University, um canil de primeira, na cidade de Nápoles.

Além de biscoitos com nutrientes balanceados e brincadeiras lúdicas, a ‘cachorrada’ ainda pode degustar uma deliciosa cerveja fabricada pela Nat Pharma, Barks Beer. Adequada para todas as idades, inclusive filhotes, a bebida não contém álcool, conservantes, colorantes e lúpulo.

O drink é realizado somente malte de cevada, caldo de carne e verduras em pó, além de boswellia serrata, uma planta que ajuda a prevenir a deterioração da cartilagem e tecido das articulações. Tudo para que o cãozinho não volte embriagado para casa!

Happy hour com cerveja para cachorro nenhum botar defeito

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Fonte: Globo.com

Ex-treinador da seleção inglesa de futebol lança marca de vinhos

Uvas dos vinhos de Sven-Goran Eriksson vêm da Sicília

Sven-Goran Eriksson, o idolatrado ex-treinador da seleção inglesa, lançou sua própria marca de vinho. Conhecido pelos fãs somente por Svennis, Eriksson nomeou seus rótulos de “Sven”.

Em homenagem ao tempo que viveu na Itália, época que treinou as equipes de Gênova, Florença e Roma, Ericksson lançou um vinho tinto e um branco produzidos com uvas da Sicília.

O tinto é um blend com variedades Nero d’Avola e Frappato, enquanto o branco é feito com as variedades Grillo e Fiano, todos eles com a supervisão e auxílio dos enólogos Stefano Chioccioli e Stefano Girelli, da Casa Girelli.

“Para criar um time de futebol, é necessário equilíbrio. Se você quiser ter um vinho de qualidade, o equilíbrio também se torna algo importante”, comentou Eriksson em um video postado em seu site divulgando a coleção.

Os vinhos custam cerca de US$ 14 e, por enquanto, estão sendo vendidos somente na Suécia, país de origem de Eriksson.

Ex-treinador da seleção inglesa de futebol lança marca de vinhos

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