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Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

A zona de Côte de Nuits, na Borgonha, foi duramente atacada por gelo na noite de 27 de Abril, quando as videiras já abrolhavam.

Ao princípio da noite a temperatura começa a descer até aos zero graus e em poucas horas o desastre estava consumado. O gelo provocou danos irreversíveis na colheita de 2016, na Borgonha e em outras zonas de França, havendo produtores que perderam dois terços da potencial produção.

Em Chablis, no entanto, um bom punhado de viticultores usaram métodos radicais para impedir os estragos. O alarme soou ao princípio da noite e toda a gente foi a correr para as vinhas. Uns usam rega para impedir os abrolhamentos de gelar. Outros usam fogueiras e velas para fazer subir um pouco a temperatura nos vinhedos.

A paisagem nocturna de vinhedos iluminados às 4 da manhã é algo que não esquece a quem assistiu. Um fotógrafo francês – Aurélien Ibanez – esteve toda essa noite a pé, fotografando estes preparativos. O resultado está na sua página do Facebook, e recomendamos vivamente a sua consulta. Fotos de grande beleza que são ao mesmo tempo um testemunho da luta dos viticultores contra a ditadura impiedosa da natureza. Alterar um ou dois graus a temperatura junto às videiras foi o suficiente para prevenir o desastre..

 

Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

 

Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

 

Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

Viticultores de Chablis lutam para proteger as vinhas do gelo

 

 

Fonte: Revista de Vinhos de Portugal

Vinicultores franceses derramam vinho em protesto contra importação

Sindicato vê concorrência desleal da Espanha e da Itália

Mais de cem vinicultores franceses instalaram no domingo uma barreira a 10 km da fronteira franco-espanhola para denunciar as importações baratas procedentes da Espanha, segundo fotógrafo da AFP.

Os produtores de vinho procedentes das regiões do sul da França bloqueavam os caminhões-tanque que levavam o produto e derramavam parcial ou totalmente o conteúdo no asfalto.

“Protegeremos nossa produção contra a concorrência desleal da Espanha e da Itália”, declarou Frédéric Rouanet, presidente do sindicato vinícola de Aude (sul).

 

Vinicultores do Sul da França protestam contra produtores espanhóis e esvaziam caminhões carregados com vinho na fronteira.

Vinicultores do Sul da França protestam contra produtores espanhóis e esvaziam caminhões carregados com vinho na fronteira.

 

Vinicultores franceses bloquearam caminhões-tanque que levavam o produto e derramaram conteúdo no asfalto

Vinicultores franceses bloquearam caminhões-tanque que levavam o produto e derramaram conteúdo no asfalto

 

Almoço entre Hollande e presidente do Irão cancelado por causa de vinho

O gabinete do presidente francês considerou que ia contra os valores republicanos franceses preparar uma refeição sem bebidas alcoólicas

O almoço entre François Hollande e Hassan Rouhani, o presidente do Irão, marcado para esta quinta-feira foi cancelado por causa de vinho, avançam vários órgãos de comunicação social internacionais. A comitiva do chefe de estado iraniano esperava uma “refeição” amiga dos costumes do país, mas o gabinete do presidente francês considerou que ia contra os valores republicanos franceses preparar uma refeição sem bebidas alcoólicas e comida tradicional.

O presidente iraniano está de visita à Europa, aproveitando o levantamento das sanções ao seu país, e tem assinado negócios no valor de milhões de euros.

O almoço deveria acontecer num restaurante de luxo da capital francesa, Paris, mas foi cancelado devido à recusa dos assessores do presidente francês de não servirem vinho à refeição entre os dois líderes. Servir uma “refeição amiga do Irão” coloca em causa os valores republicanos da França, terão justificado.

Almoço entre Hollande e presidente do Irão cancelado por causa de vinho

Almoço entre Hollande e presidente do Irão cancelado por causa de vinho

O gabinete de François Hollande sugeriu que o almoço fosse substituído por um pequeno-almoço, evitando assim, a questão das bebidas alcoólicas. Mas a comitiva que acompanha Hassan Rouhani, e o próprio, consideraram “fraca” a alternativa.

A visita do presidente do Irão pela Europa tem causado alguma polémica. Ao contrário da França, por exemplo, a Itália cedeu aos pedidos. A visita decorreu sem incidentes, mas não foi servido vinho nas refeições oficiais e até as estátuas de figuras nuas foram tapadas nos Museus Capitolinos, em Roma.

Perante a controvérsia das estátuas, o presidente iraniano fez questão de esclarecer que não tinha feito nenhum pedido nesse sentido, mas que apreciou o gesto.

 

Vinhedos de Bordeaux se preparam para os efeitos do aquecimento global

Os donos de vinhedos em Bordeaux se planejam para aumentar o número de cachos de uvas por videiras, atrasar o ciclo vegetativo e introduzir novas variedades para enfrentar o aquecimento global sem perder qualidade nos vinhos.

O calor e a aridez que marcaram a colheita de 2015 e que devem prevalecer nas próximas “não preocupam hoje os viticultores porque as vindimas mais precoces são um fator de qualidade”, explica o presidente do Comitê Interprofissional do Vinho de Bordeaux, Bernand Farges.

Mas no futuro, as variedades de uvas mais precoces, como a merlot tinta, terão dificuldades. A produção do extenso vinhedo de Bordeaux se compõe de cerca de 80% de tintas e 20% de brancas. A variedade merlot é a mais cultivada (50% das videiras), muito mais do que a cabernet sauvignon (23%).

“Em 20 ou 30 anos, a merlot poderia amadurecer em agosto, o que prejudicaria a qualidade dos vinhos”, afirma Kees van Leeuwen, pesquisador e professor da Escola Nacional Superior de Ciências Agrônomas de Bordeaux. Os vinhos poderiam então “carecer de frescor, com uma graduação alcoólica muito alta”, diz.

Para combater esses efeitos é preciso atrasar o ciclo vegetativo da videira merlot, para que amadureça lentamente em meio ao frescor das noites de princípio de outono.

Vinhedos de Bordeaux

Vinhedos de Bordeaux

Aumentar o número de cachos por videira ou proteger as uvas do sol tirando menos folhas da planta são medidas realizáveis a curto prazo para atrasar o ciclo vegetativo.

A médio prazo, a ideia é propor aos viticultores novos porta-enxertos (a parte enterrada do pé, que serve de suporte à haste), mais tardios e resistentes à seca, mas também incentivá-los a aumentar a proporção de videiras tardias entre as que se cultivam em Bordeaux.

O cabernet sauvignon, uma “variedade que responde bem às características da região”, amadurece cada vez melhor em um clima mais quente e “deveria ser plantada cada vez mais”, acredita o especialista.

Van Leeuwen menciona também a variedade “petit verdot“, também tardia e autorizada nas denominações de origem da região vinícola de Bordeaux, mas que tem sido deixada de lado nos últimos 50 anos.

Ambas poderiam ocupar um lugar mais importante nas combinações de diferentes variedades utilizadas para elaborar o vinho.

Mas, a longo prazo, talvez seja necessário ir além: “até 2040-2050, quiçá tenhamos necessidade de introduzir variedades que atualmente não são cultivadas em Bordeaux para ter uma paleta de variedades que amadureçam no período ideal para fazer grandes vinhos”, estima van Leeuwen.

Vinhedos de Bordeaux se preparam para os efeitos do aquecimento global

Vinhedos de Bordeaux se preparam para os efeitos do aquecimento global

Se estuda, entre outras, a futura entrada da uva tinta cao, variedade portuguesa utilizada hoje nos vinhos do Porto, indica Kees van Leeuwen, porque o “clima atlântico da região se parecerá ao de Bordeaux em 30 ou 40 anos, com dois ou três graus a mais”.

Muitos viticultores bordeleses reivindicam a possibilidade de fazer experimentos dentro da denominação de origem, em 1% ou 2% da composição.

“O gosto do vinho não se modificará com a alteração de 1% nas variedades e nós, em contrapartida, aprenderemos (…) coloquemos em prática novas técnicas para estarmos preparados, dentro de dez anos, para lançá-las de maneira oficial”, afirma Jérémy Ducourt, enólogo das bodegas Ducourt, que acabou de começar os testes.

Essa questão não preocupa somente a França. Por isso, há um programa de pesquisa financiado pela União Europeia, Adviclim, cujo objetivo é avaliar a influência da mudança climática nas vinhas e estudar possibilidades de adaptação.

 

Leilão histórico de vinhos de Château Margaux com safras desde 1900 até 2010

O evento ocorre em Nova York em outubro e inclui importantes rótulos vintages e de parcerias da Casa Margaux

Em 17 de outubro, ocorrerá na Sotheby`s de Nova York (casa de leilões), um leilão com os vinhos da Château Margaux.

Ao todo, serão 239 garrafas, incluindo vintages de 1900, e 1945, além de vários rótulos que marcaram a parceria da Château com a família Mentzelopoulos, em 1978.

O nome do evento será Château Margaux 1900-2010 Direct from the Cellars: A Celebration of the Menzelopoulos Era”. “Essas vendas serão históricas, do tipo que acontecem somente uma vez na vida”, disse Jamie Ritchie, CEO da Sotheby`s.

Château Margaux

Château Margaux

 

 

 

Itália ultrapassa França e volta a ser maior produtor de vinho do mundo

 

Bom tempo e colheita precoce possibilitaram aumento de 13% na produção de vinho italiano.

Para comemorar a ótima safra, festas do vinho se multiplicam no país.

A economia italiana ganhou um grande, e por que não dizer, delicioso impulso este ano: o país ultrapassou a França como maior produtor mundial de vinho.

O bom tempo ajudou a Itália a voar mais alto. O ano de 2015 poderá ser lembrado também pela boa safra do vinho italiano. As uvas amadureceram mais cedo e melhor, na segunda colheita mais precoce da história do país desde a Segunda Guerra, o que provocou um aumento de 13% na produção da bebida, que já era consumida na antiguidade. E uma reviravolta numa acirrada disputa: a Itália ultrapassou a França e voltou a ser o maior produtor mundial de vinho. Segundo a Comissão Europeia, foram 4,8 bilhões de garrafas italianas, contra 4,6 bilhões de francesas.

E o prosecco está sendo mais premiado do que o refinado champanhe. Em 2014, os italianos abriram 320 milhões de garrafas de um vinho branco, efervescente; os franceses, 307 milhões.

O representante da Confederação Nacional dos Agricultores, Domenico Bosco explica que a Itália renovou muitos vinhedos e que continua investindo muito no seu maior produto agrícola. Profundamente ligado ao território, o vinho italiano é responsável pelo maior faturamento nas exportações da nação, com cinco bilhões de euros por ano.

E, para comemorar a ótima safra, as festas do vinho se multiplicam pela Itália, juntando tradição e diversão, como na corrida que associa, desde a Idade Média, a resistência dos tonéis à qualidade do vinho.

Tonel mais forte, vinho mais bem envelhecido. E as barricas rolaram pelo centro histórico de Lanúvio, na região dos castelos romanos, onde arquitetura antiga, paisagem e música fazem parte da vida de cada cidadão, além dos prazeres e dos exageros da mesa. E quem experimenta parece concordar.

Itália ultrapassa França e volta a ser maior produtor de vinho do mundo

Itália ultrapassa França e volta a ser maior produtor de vinho do mundo

Fonte: Globo

Primeiro Château Lafite de Rothschild chinês esta pronto

 

15 anos depois da primeira de Rothschild tentativa de se inserir no país, primeiro vinho de um dos mais famosos produtores de Bordeaux fica pronto

O primeiro vinho da Domaine Barons Lafite – detentor do famoso Château Lafite, em Bordeaux – produzido na China enfim está pronto. “Nada mal”, atestou o diretor do grupo Christopher Salin.

Château Lafite de Rothschild na China

“No ano passado, tivemos a primeira colheita da produção Lafite na China. O produto não é ruim, mas não é bom – mas nada comparado ao que é consumido localmente – que é muito ruim”, disse Salin, que completou: “Meu presidente disse que Lafite é ‘bebível'”.

Sabedor que a adaptação da produção vinícola de uma região para outra é feita em longo prazo, o diretor aposta: “Vamos ver nos próximos 100 anos, se teremos sucesso ou não”. O projeto da DBR na China começou em 2008, quando foi acordado uma parceria com a CITIC East China Group. Dessa forma, as primeiras vinícolas foram instaladas em Penglai, na província de Shandong.

A propriedade chamada de Penglai Estate DBR-CITIC surgiu 15 anos após a primeira tentativa de Lafite em produzir vinhos na China. Tal tentativa foi cancelada devido à falta de informação quanto ao clima local na época. Agora, em contrapartida, Salin afirmou: “Temos nossa própria estação meteorológica, e de acordo com o nosso estudo, a China deve ser um bom lugar”.

Estudos posteriores do solo chinês mostraram que as variedades Cabernet Sauvignon e Syrah poderiam ser plantadas no local. Lafite também cultiva na China, Merlot, Cabernet Franc e Marselan, um cruzamento da Cabernet Sauvignon com a Grenache. Todos os clones vieram da França.

Além de propriedades em Bordeaux e agora na China, Lafite tem terras no Chile e na Argentina.

Château Lafite de Rothschild chinês

Château Lafite de Rothschild chinês

 

Château Angelus comemora primeiro Grand Cru Classe ‘A’ com garrafa dourada

 

Garrafa da safra 2012, a primeira desde a promoção do Château para a principal categoria de vinhos de Saint-Émilion, será especial

Durante a Vinexpo Hong Kong, os proprietários do Château Angelus, Stephanie e Hubert de Bouard, divulgaram que a primeira safra com o status Premier Grand Cru Classe ‘A’ de Saint-Émilion terá garrafas estampadas a ouro.

A safra 2012 foi a primeira com o novo status de Premier Grand Cru Classe ‘A’, pois a propriedade foi promovida à principal categoria de vinhos de Saint-Émilion depois de uma reclassificação recente da região. Com isso, a propriedade aumentou em 30% o preço de lançamento do exemplar como parte de uma estratégia de reposicionamento da marca, após a reclassificação.

Apesar da promoção, Stephanie comentou que Angelus passou os últimos dois anos tentando reequilibrar suas vendas globais, e constatou que a Ásia, agora em crise para os vinhos de Bordeaux, contabilizava até 50% das vendas anuais da propriedade. Então, ela reforçou que agora a estratégia seria aumentar as vendas na América do Norte e Europa. “Um vinho famoso deve ser forte em todos os mercados importantes”, disse.

Contudo, quando questionado sobre a recente campanha en primeur 2013, que resultou na queda de cerca de 8% do preço em relação ao lançamento da safra 2012, chegando a € 165, Hubert informou que a propriedade tinha vendido 40 mil garrafas das 50 mil que foram destinadas a negociantes. Château produziu cerca de 60 mil garrafas no ano. De Bouard disse que não iria descrever a campanha como um sucesso, mas disse que estava satisfeito, dado o contexto da safra.

Château Angelus comemora primeiro Grand Cru Classe ‘A’ com garrafa dourada

Château Angelus comemora primeiro Grand Cru Classe ‘A’ com garrafa dourada

 

 

Sites .wine e .vin causam conflito entre Estados Unidos e França

 

Franceses argumentam que domínios precisam de maior proteção, americanos querem liberação imediata, como estava previsto.

Um confronto legal pode nascer entre o governo francês e o estadunidense devido a problemas relacionados à falta de proteção aos registros de domínios .wine e .vin.

Após semanas discussões, os franceses se mostraram chateados quanto à recusa do ICANN (Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números) em suspender o lançamento dos domínios relacionados a bebidas. O ICANN é a entidade responsável por liberar e administrar nomes de domínios mundo afora.

Associações de produtores europeus e também da Califórnia, já passaram um ano fazendo um estudo sobre quem seria capaz de registrar um nome como Champagne, Bordeaux, Napa ou Barolo a partir do registro .wine ou .vin. Os produtores argumentam, no entanto, que tal sistema ainda estará sujeito a fraudes e que também poderá confundir os consumidores.

Sites .wine e .vin causam conflito entre Estados Unidos e França

Sites .wine e .vin causam conflito entre Estados Unidos e França

A busca por um consenso fez surgir uma disputa internacional. A França, contudo, não foi o único país a se opor aos planos do ICANN. Foi o governo italiano quem enviou ao conselho um pedido para que fosse reconsiderado o lançamento dos registros .wine e .vin. “Esta não é apenas uma questão comercial, mas também de sensibilidade política”, disse Antonello Giacomelli, do ministério do desenvolvimento econômico da Itália. “Indicações geográficas europeias e mundiais devem receber o mesmo nível de proteção online que recebem offline”, completou.

Esta também é a opinião da Comissão Europeia, que tem aplicado sua própria pressão política para obter do ICANN as devidas proteções para seus vinhos. Porém, governos dos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia afirmam que tal ação não se faz necessária.

O presidente do ICANN, Stephen Crocker, informou planeja manter a liberação dos registros, como já era previsto. Mesmo assim, acredita-se que a disputa possa acabar no tribunal, ou até mesmo na Organização Mundial do Comércio.

 

Nome Cheval Blanc novamente em disputa na França

 

Mais famoso produtor de Saint-Émilion reivindica propriedade do nome Cheval Blanc contra família de Saint-Germain-de-Graves

O grupo SCI Cheval Blanc, proprietário de um dos mais famosos vinhos de Bordeaux, o Cheval Blanc, de Saint-Émilion, está em um processo judicial contra a família Chaussie por ter violado o direito de posse do nome “Cheval Blanc” ao colocá-lo em vinhos produzidos na sua propriedade, em Saint-Germain-de-Graves, França.

De acordo com o jornal regional Ouest France, a família Chaussie já ganhou os processos judiciais instaurados em 2008, no entanto, o grupo SCI Cheval Blanc, de posse dos executivos Bernard Arnault e Albert Frère, insistiu para que o processo continuasse.

Na época, o Tribunal de Relações de Bordeaux argumentou a favor da família Chaussie por constatar que, desde 1874, a nomenclatura “Cheval Blanc” constava nos vinhos que produziam.

Nome Cheval Blanc novamente em disputa na França

Nome Cheval Blanc novamente em disputa na França

No entanto, o Supremo Tribunal Francês anulou recentemente a decisão tomada pelo tribunal de Bordeaux por conta da insuficiência de provas. O Supremo alega que o fato do nome “Cheval Blanc” aparecer nos vinhos dos principais vinhedos de Chaussie não é prova suficiente para encerrar o caso.

O advogado da família Chaussie, porém, irá montar uma estratégia de defesa para a família se utilizando do argumento de haver uma diferença entre os preços dos produtos feitos por eles e os de autoria do SCI Cheval Blanc.

Não é a primeira vez que o SCI Cheval Blanc vai à justiça para assegurar diretos de marca. Em 2011, por exemplo, o grupo fez com que Côtes de Bourg, produtor do Château Guiraud-Cheval-Blanc, mudasse o nome do vinho.