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Como surgiu o vinho do Porto?

Foi no século 17, quando os britânicos começaram a importar grandes quantidades de vinho português. Para que a bebida resistisse às longas viagens marítimas, os comerciantes ingleses acrescentavam aguardente nos barris.

Os marinheiros logo perceberam que, além de conservar o vinho por mais tempo, a adição de álcool também realçava o sabor da bebida (e aumentava seu poder de embriaguez!) e acabaram criando, sem querer, a fórmula do vinho do Porto.

Hoje, mesmo sem a ajuda dos cachaceiros, digo, marinheiros, a bebida continua recebendo doses de aguardente durante a sua fabricação.

 

Como surgiu o vinho do Porto?

Como surgiu o vinho do Porto?

 

Para garantir o monopólio sobre a receita, em 1914, o governo português assinou com a Inglaterra um contrato determinando que o vinho do Porto só pode ser produzido com uvas da região do Vale do Rio Douro, nordeste de Portugal.

“Para manter a qualidade da bebida, proibimos o uso de uvas de quaisquer outras regiões”, afirma Carlos Soares, do Instituto do Vinho do Porto, órgão que supervisiona a produção do vinho.

 

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Vinhos do Douro e do Porto em Belo Horizonte

Os Vinhos do Douro e do Porto voltam a apresentar-se como protagonistas numa grande prova no Brasil, desta vez em Belo Horizonte. Três dezenas de produtores marcam presença no evento exclusivo, promovido pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP).

É na mais antiga região demarcada de vinhos do mundo que se produzem rótulos verdadeiramente impressionantes. Mais de duas centenas estarão na grande prova promovida pelo IVDP, e que se realiza no Hilton Garden Inn, Belo Horizonte, a 6 de junho.

Formadores de opinião, compradores, imprensa e consumidores terão a imperdível oportunidade de conhecer as referências já icónicas e os mais recentes lançamentos.

No evento, a representar este conjunto fascinante de rótulos, estarão três dezenas de emblemáticos produtores: Casa Ferreirinha e Sandeman, Churchill´s Port, Crochet, Croft, Duorum, Fonseca, Graham´s, Lavradores de Feitoria, Poças Júnior, Poeira, Porto Ferreira, Quinta da Pacheca, Quinta das Apegadas, Quinta das Tecedeiras, Quinta de Curvos, Quinta de La Rosa, Quinta do Crasto, Quinta do Noval, Quinta do Passadouro, Quinta do Portal, Quinta Dona Leonor, Quinta dos Murças, Quinta Nova, Real Companhia Velha, Taylor´s, Vallado, Vicente Faria Vinhos, Vista Alegre e Wine & Soul.

Vinhos do Douro e do Porto em Belo Horizonte

Vinhos do Douro e do Porto em Belo Horizonte

Compradores e imprensa poderão participar na prova das 15h às 17h. Já das 17h às 20h, a prova dirige-se aos consumidores. O cadastro para confirmação de presença é obrigatório e está disponível no endereço http://cadastro.portodourointernationaltasting.com

Da programação do evento constam ainda provas comentadas conduzidas por conceituados especialistas, reservadas a convidados.

O Brasil constitui-se como um mercado muito estratégico para os Vinhos do Douro e do Porto, sendo um dos principais mercados recetores. Estas iniciativas inserem-se no Plano de Comunicação e Marketing anual que o IVDP está a promover no país.

No calendário de ações promocionais organizadas pelo IVDP neste mercado constarão também ações de formação em SENACs e ABSs, bem como jantares de harmonização para jornalistas e formadores de opinião. As grandes degustações e restantes iniciativas têm produção da Essência do Vinho Brasil.

Fonte: Revista de Vinhos de Portugal

Croft lança primeiro Reserva Tawny

A Croft, uma das mais antigas casas de vinho do Porto, fundada em 1588, acaba de introduzir uma nova abordagem ao tradicional Porto Tawny.

O objetivo é promover uma experiência diferente com o vinho do Porto, explorando o caráter complexo de um Tawny envelhecido e a descontração de um vinho pronto a beber.

Até agora eram disponibilizados apenas dois estilos de Tawnies: o Fine Tawny, com envelhecimento de 3 a 5 anos, e o tradicional Tawny com indicação de idade, nunca lançado antes dos 10 anos de estágio.

Com o Tawny Reserva, envelhecido em cascos de carvalho durante cerca de 7 anos, “é possível desfrutar do melhor dos dois mundos: por um lado a profundidade de sabores de um vinho mais velho e, por outro, a suavidade de um vinho pronto a ser consumido”

O importante é servir fresco, seja no verão ou no inverno. Recomenda-se que seja consumido a 15ºC.

Croft lança primeiro Reserva Tawny

Croft lança primeiro Reserva Tawny

 

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Vinha do Aeroporto de Lisboa já produziu 10 mil garrafas

A vinha do aeroporto já  produziu 16 toneladas de uvas, o equivalente a 10 mil garrafas de vinho.

Denominada ´Parque Vinícola de Lisboa´ pela Câmara Municipal, recorde-se que esta vinha com dois hectares, ao lado da Praça do Aeroporto, abriu no ano passado. Para este ano,  estão previstas mais 8.500 litros de vinho com uva alfacinha, segundo explicou Vasco d´Avillez, Presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, ao site Boas Notícias.

Vasco d´Avillez adiantou ainda que, no futuro, a Câmara pretende ampliar a vinha por mais dois ou três hectares para conseguir “chegar até ao rio”, criando assim um “corredor verde” no centro da capital portuguesa.

Vinha do Aeroporto de Lisboa já produziu 10 mil garrafas

Vinha do Aeroporto de Lisboa já produziu 10 mil garrafas

 

Fonte: Revista de Vinhos de Portugal

Taylor’s lança Single Harvest 1967

A Taylor’s acaba de lançar no mercado a segunda edição limitada de um Vinho do Porto com 50 anos de envelhecimento em madeira.

Depois do 1964, temos agora o Single Harvest 1967, que se apresenta na clássica garrafa fosca da casa em caixa de carvalho e será comercializado nas garrafeiras a um preço recomendado de 280 euros.

“Desde que lançámos o primeiro Single Harvest [de 1964], que registamos uma forte procura por parte dos consumidores”, comenta Adrian Bridge, director-geral da Taylor’s.

“O Vinho do Porto é um dos raros vinhos que após meio século de envelhecimento apresenta enorme elegância, complexidade e vivacidade. Tendo a Taylor’s uma das mais extensas reservas de vinhos do Porto a envelhecer nas suas caves, estamos bem posicionados para continuar a oferecer aos nossos consumidores estes extraordinários vinhos ao longo dos anos.”

Taylor’s Single Harvest 1967

Taylor’s Single Harvest 1967

 

Vinhos do Porto: tudo o que você precisa saber…

Classificação do Vinho do Porto

O Vinho do Porto é uma bebida sofisticada e para aprecia-lo devidamente é necessário conhecer a intrincada classificação que contempla diferentes tipos, estilos e preços, dentre os quais o consumidor certamente escolherá o seu favorito. A seguir, apresentamos os diferentes tipos existentes.

Portos sem indicação de safra

Porto White:

Branco, meio seco, pálido, feito de uvas brancas, envelhecido até 3 anos.

Porto Dry (ou Very Dry) White:

Branco, seco (ou muito seco), mais envelhecido que o anterior.

Esses dois tipos fogem do padrão clássico do Porto de sabor doce e foram criados mais para competir com os vinhos fortificados secos de aperitivo, como por exemplo o Madeira e o Jerez. Exceção feita aos brancos velhos, vinhos de prestígio, produzidos em quantidades ínfimas, os Portos brancos são jovens e não constituem certamente o que há de melhor, sendo mais consumidos por jovens e não conhecedores.

Porto Ruby:

O nome refere-se à cor da pedra preciosa rubi, advindo de sua coloração vermelho-púrpura. Jovem, frutado, obtido pelo corte de vinhos de diferentes safras, envelhecido até 3 anos em cascos (tonéis) de carvalho. É um vinho pronto para ser consumido e não deve ser guardado.

 

Vinhos do Porto tudo o que você tem que saber...

Vinhos do Porto tudo o que você tem que saber…

Porto Crusted:

Rubies com amadurecimento mínimo de 2 anos em cascos e 3 anos em garrafa, não filtrados e que deixam borra (em inglês, crust).

Vintage Character (Premium Ruby): Ruby superior, envelhecido de 4 a 6 anos em garrafa. Alguns produtores utilizam outros nomes para esse tipo tais como Bin, First State, Six Grapes, Founder’s Reserve. Constitui uma categoria superior de Ruby e o nome Vintage confunde o consumidor, pois deveria ser reservado para os verdadeiros vinhos dessa categoria, descrita mais adiante.

Porto Tawny:

Amarelo-tijolo, mais encorpado, também resultante do corte de vinhos de diferentes safras, amadurecido nos cascos, por 3 anos em média. Também é um vinho pronto para ser consumido. Ele e o “Ruby” são os portos “comuns” e mais vendidos no mundo. Existe, também, o Tawny Reserva envelhecido de 4 a 8 anos, vinho mais diferenciado.

Porto Tawny Years-Old (Old Tawny):

Tawnies bastante diferenciados e de alta categoria, feitos a partir de cortes de lotes de diferentes safras, geralmente muito antigas. A idade declarada (10, 20, 30 e 40 anos) refere-se à média de idade dos vinhos utilizados no corte. Tem o ano do engarrafamento no rótulo. É um vinho pronto para ser consumido

Continua…

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Qual a principal diferença entre um Porto Vintage e um Porto Colheita?

Os conceitos são relativamente semelhantes nos fundamentos, já que ambos representam um ano agrícola em particular, sendo vinhos de uma só colheita.

Porém, enquanto os Vintage são obrigatoriamente engarrafados entre o segundo e o terceiro anos após vindima, os Colheita só poderão ser engarrafados depois de decorridos pelo menos sete anos após a data da vindima.

O que não impede que a maioria dos Porto Colheita seja engarrafada sensivelmente mais tarde, por vezes já com mais de 20 anos de estágio em madeira chegando, em alguns casos extremos, a ser engarrafado após um século de descanso em madeira.

Só para lembrar… o Vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas tintas provenientes da Região Demarcada do Douro, no Norte de Portugal a cerca de 100 km a leste da cidade do Porto.

 

 Qual a principal diferença entre um Porto Vintage e um Porto Colheita?

Qual a principal diferença entre um Porto Vintage e um Porto Colheita?

 

Taylor’s lança vinho raro da safra de 1863

 

O Porto Taylor’s 1863 será armazenado em garrafas de cristal e somente uma remessa com 1600 exemplares estarão à venda por cerca de R$ 11 mil

Para os próximos meses, o produtor português Taylor’s planeja lançar no mercado um Vinho do Porto Tawny produzido com uma única colheita datada do século XIX. O produto terá garrafas de cristal e remessa de somente 1.600 exemplares.

O vinho, com colheita datada de 1863, terá preço por volta de £ 3 mil (R$ 11,4 mil). Mesmo sendo vendido a tal valor, o produtor acredita que o lançamento do Taylor’s Single Harvest Tawny 1863 tem grande mercado entre compradores com interesse em safras antigas de Tawny, especialmente pré-filoxera, como neste caso. “Temos visto a crescente demanda em todo o mundo”, disse o presidente-executivo da Taylor’s, Adrian Bridge.

Taylor's lança vinho raro da safra de 1863

Taylor’s lança vinho raro da safra de 1863

Bridge comentou que, no ano passado, pela primeira vez os exemplares envelhecidos de Tawny somaram € 55 milhões em vendas (R$ 165 mi). “Isso significa que a categoria teve crescimento de 15% do volume total de negócios da indústria do Porto”, afirmou.

Porém, Bridge informou que o processo de alocações de venda do Single Harvest Tawny foi difícil, sendo que apenas 240 garrafas foram destinadas ao Reino Unido. “Nós estamos tendo que difundi-lo em todo o mundo”, afirmou. Para ele, a China está apresentando uma crescente demanda dos compradores de vinhos do Porto raros, mas reforça que não quer concentrar suas vendas exclusivamente em Hong Kong. “O que nós não queremos fazer é ter tudo concentrado em Hong Kong”, reforçou.

 Melhor vinho do ano 2014 Wine Spectator é…

 

Wine Spectator revelou hoje 14 de novembro o número 1 do ranking. 

Despois de muita espera, há só alguns minutos foi revelado o vinho que ocupa a primeira posição, como o melhor vinho do ano para a revista Wine Spectator. O ganhador foi um vinho de Portugal, o Dows Vintage 2011, um Porto da surpreendente safra 2011, considerada a melhor dos últimos 50 anos, a tal ponto que teve 25 vinhos de Porto safra com pontuações igual o acima de 95 pontos.

 Sobre Dow´s Porto

Os Vinhos do Porto Vintage da Dow’s são produzidos apenas em anos de qualidade excepcional e representam uma pequena parte da produção total da empresa nesse ano. Em média, apenas duas ou três vezes em cada década se reúnem condições climáticas suficientemente boas para permitir a produção de um Porto Vintage da Dow’s.

Ao longo dos séculos XIX e XX, os Vinhos do Porto Vintage da Dow’s foram vinhos de referência em praticamente todos os grandes anos, definindo consistentemente padrões elevados entre as companhias de Vinho do Porto. Os Portos Vintage como os notáveis Dow’s 1896, 1927, 1945, 1955, 1963, 1966, 1970, 1980 e 1994 são lendas na história deste vinho magnífico. Estes Portos continuam magníficos nos dias de hoje, mesmo com 50 ou mais de 100 anos. São raros os vinhos que se podem orgulhar desta qualidade e linhagem.

Os Vinhos do Porto Vintage da Dow’s provêm das mais belas quintas da empresa, a Quinta do Bomfim e a Quinta da Senhora da Ribeira. Cada uma das propriedades contribui para o estilo único e distintivo da Dow’s. Quando jovens, os Portos Vintage apresentam uma cor negro-púrpura, são austeros, complexos e intensamente concentrados, encorpados e harmoniosos e com taninos finos e apimentados.

Dows Vintage 2011 wine spectator

 

Ao longo dos séculos, os enólogos da Dow’s desenvolveram um estilo que se adequa às suas principais vinhas; as fermentações são mais longas, obtendo-se um Vinho do Porto mais seco que constitui a imagem de marca da Dow’s. Sabores a frutos abundantes com notas de amoras silvestres maduras conferem elegância e porte. O nariz é intenso e poderoso com notas concentradas de violetas quando jovem, evoluindo para canela e rosa-chá à medida que envelhece. A elevada percentagem de Touriga Franca e Touriga Nacional plantada nas vinhas dá origem à estrutura poderosa e potencial de envelhecimento dos Vinhos do Porto Vintage da Dow’s.

Os Vinhos do Porto da Dow’s têm um estilo mais seco e exigem um elevado nível de conhecimentos de vinificação e grande experiência na selecção dos melhores vinhos de cada ano. Estes vinhos são envelhecidos em cascos de carvalho durante cerca de 18 meses e são engarrafados sem qualquer tipo de filtração ou colagem.

Os Vinhos do Porto Vintage da Dow’s podem ser apreciados quando vibrantes e jovens ou podem envelhecer durante muitos anos em garrafa, evoluindo para um vinho suave e delicado, de uma elegância aveludada.

Nos anos 20, o famoso professor de Oxford, George Saintsbury, sublinhou a notável reputação da Dow’s quando escreveu no seu famoso “Notes on a Cellarbook” (publicado pela primeira vez em 1920), “Nunca encontrei melhor vinho de exportação do que os melhores vinhos da Dow’s, especialmente os de 1878 e de 1890”.