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Batalha do vinho de La Rioja

Que a Espanha é um país festeiro todo mundo já sabe…

É só chegar a primavera que todas as cidades do país organizam suas festas que se estendem até o meio do verão. As pessoas tiram seus trajes típicos do armário e vão às ruas celebrar mais um ano com os seus amigos e famílias, e cada cidade tem a sua maneira de celebrar, seja dançando sevilhanas como na Feria de Abril em Sevilha ou fazendo picnic na Pradera de San Isidro, em Madrid.

Mas também há festas mais loucas, por assim dizer, como as que as pessoas correm dos touros nas ruas de Pamplona, ou a que se faz uma guerra de tomates e até uma guerra de vinho em Haro, que fica em La Rioja, a região de enoturismo mais famosa da Espanha.

 

Batalha do vinho de La Rioja

Batalha do vinho de La Rioja

 

Pois é. Tem tanta produção de vinho nesse país que o excedente é usado pra promover uma festa bem divertida e inusitada, a chamada Batalha do Vinho. A festa principal na verdade é em homenagem a San Juan, San Pedro e San Felices, sendo este último o patrono da cidade de Haro, capital da região. Ela começou no século XIX como uma festa religiosa para honrar a San Felices de Bilibio. Naquela época os romeiros jogavam vinho em todos os que pisavam naquela terra pela primeira vez, como uma forma de batismo. Com o passar do tempo, o costume se tornou pagão e, desde 1949, a batalha se tornou Interesse Artístico Nacional e é celebrada sempre no final do mês de junho.

O dia começa bem cedo. Às 7 da manhã já se forma uma fila de gente vestida de branco da cabeça aos pés (e lenço vermelho no pescoço, como manda a etiqueta da ocasião) para pegar o ônibus ou ir a pé até o local do evento, os Riscos de Bilibio, que é a montanha onde foram encontrados os restos mortais do santo.

 

Batalha do vinho de La Rioja

Batalha do vinho de La Rioja

 

Podridão Cinzenta, Doenças do Lenho e Infestantes

Podridão Cinzenta

Ocorre maioritariamente da floração ao fecho do cacho e depois da pinta, sempre que as condições climatéricas sejam favoráveis (chuva e/ou muita humidade e 18ºC. de temperatura). Ataca preferencialmente as uvas, os ataques às folhas e sarmentos são menos importantes. Pouco antes da pinta a sensibilidade ao fungo diminui para aumentar bruscamente assim que o açúcar se acumula no bago. Depois da pinta, em presença de humidade e fissuras na película das uvas, o fungo desenvolve-se rapidamente.

Na prevenção da doença está o pouco vigor vegetativo, o bom arejamento da copa e dos cachos e a manutenção de uvas com a película integra.

A aplicação da calda bordalesa é um bom preventivo pois estimula o engrossamento da película da uva.

Podridão Cinzenta, Doenças do Lenho e Infestantes

Podridão Cinzenta, Doenças do Lenho e Infestantes

Doenças do Lenho

Constituem uma ameaça crescente para o futuro da viticultura e a maioria não possui tratamento específico. Escoriose, Esca e Eutipiose são as mais comuns. A primeira pode ser tratada com fungicida, no período que vai do gomo de algodão às folhas livres, mas as duas últimas apenas com prevenção.

A poda é a operação mais importante na prevenção destas doenças. Podar primeiro as cepas afetadas, queimar as varas ou cepas afetadas, efetuar pouco cortes e de pequenas dimensões, não fazer podas precoces e principalmente desinfetar as tesouras de poda e as feridas da poda logo a seguir ao corte, são os princípios a respeitar.

 

Infestantes

Os herbicidas tendem a entrar em desuso. O enrelvamento é uma prática cada vez mais comum nas empresas. Habitualmente usa-se o glufosinato de amónio, um herbicida não residual ao qual se junta um pouco de ureia (azoto) para apressar a desinfestação. Só depois de mobiliza o solo e se efetua a sementeira de uma mistura entre leguminosas e gramíneas, com o objetivo de retirar ou promover o vigor na vinha. O enrelvamento protege os solos da erosão, facilita o arejamento e a frescura, incrementa a comunidade biótica, além de permitir a deposição natural de matéria orgânica quando se procede ao seu corte.

 

CONTINUA…