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Conheça o Cannawine, vinho feito à base de maconha

A bebida só é vendida na Califórnia, nos Estados Unidos, e promete “unir dois grande prazeres”, segundo o site oficial

Você pode não acreditar, mas um grupo de profissionais e amigos da Califórnia, nos Estados Unidos pesquisaram por dois anos uma forma mágica de unir a maconha e o vinho e, em 2015, conseguiram selar essa união com um produto que ganhou o nome de Cannawine.

Por enquanto, o vinho está disponível apenas para venda em lojas físicas na Califórnia e é comercializado para fins medicinais. No estado americano, há várias “farmácias” que vendem legalmente a maconha para estes mesmos fins.

“Combinamos novas sensações, criatividade, inovação e sabores reais”. É um produto ousado e pioneiro que combina o melhor da indústria de fabricação de vinho com a exuberância da cannabis.

 

Cannawine

Cannawine

 

Por esta razão, estamos orgulhosos de agradecer não só àqueles que têm colaborado para tornar este desafio possível, mas também àqueles que decidiram experimentar e confiar em nós”, diz um texto no site oficial do produto.

Para comprar o produto, é necessário desembolsar uma quantia bem pesada de US$ 120 (R$ 386) a US$ 400 (R$ 1288) por apenas meia garrafa.

“Vinho aromatizado com extrato de maconha, com 14,5% de teor de alcoólico, são usadas 50% uvas Garnacha e 50% de Cariñena, cada frasco contém 50 mg de extrato de maconha e cada garrafa tem 500 ml”, avisa o site oficial do produto.

 

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Conheça três bodegas de Espanha, que estão entre as mais lindas do mundo

 

A Espanha é sem nenhuma dúvida uns dos produtores mais interessantes do mundo.

Seus vinhos estão cada vez mais modernos e no mercado brasileiro cada vez estão ganhando maior reconhecimento. Mas não é por acaso que seus vinhos estão cada vez melhores, esse pais tem feito principalmente grandes investimentos na procura de novas regiões e também na construção de bodegas modernas.

 Veja a continuação 3 das mais modernas e impressionantes bodegas de Espanha.
Bodegas Irius, Aragão, Espanha

Localizada na província de Huesca, na região leste norte de Aragão,  Espanha, a Bodegas Irius é uma das adegas mais modernas e inovadoras do mundo. Grande parte da adega é construída no chão, escondendo muito de seus 30.000 metros quadrados sob os vinhedos que a rodeiam. Projetado por Mariano Pascual, o edifício foi desenhado para se assemelhar a uma borboleta.

Bodega Marqués de Riscal

Bodega Marqués de Riscal

Bodegas Irius, Aragão, Espanha

Bodegas Irius, Aragão, Espanha

Bodega Ysios, Rioja. Espanha

Pertence ao grupo Bodegas Domecq, de Pernord Ricard, e se encontra em Laguardia, Rioja Alavesa. Projetado pelo arquiteto Santiago Calatrava em 2001, a adega Ysios em Rioja é conhecida por seu telhado pixelizado e ondulante. Sendo o elemento fundamental na concepção  do projeto. O material utilizado no seu acabado exterior é alumínio natural, que contrasta com a calidez da madeira, além de otimizar as possibilidades dinâmicas do edifício.

É nomeado a partir de dois deuses egípcios: Isis e Osiris.

Bodega Ysios, Rioja. Espanha

Bodega Ysios, Rioja. Espanha

 

Bodega Ysios, Rioja. Espanha

Bodega Ysios, Rioja. Espanha

Bodega Marqués de Riscal, Rioja, Espanha

Esta vinícola futurista foi projetada pelo arquiteto de renome mundial Frank Gehry. Foi inaugurada em setembro de 2006 no meio da Vinos de los Herederos vinha de Marqués de Riscal, em Rioja. Junto com a adega, a vinícola também abriga um restaurante com estrela Michelin e um spa.

 

Bodega Marqués de Riscal

Bodega Marqués de Riscal

 

Bodega Marqués de Riscal

Bodega Marqués de Riscal

 

Veja outras matéria com duas das mais lindas bodegas do mundo

 

 

Conheça duas vinícolas dos Estados Unidos que estão entre as mais lindas do mundo

 

As duas bodegas dos Estados Unidos abaixo não só se diferenciam pela qualidade dos seus vinhos, mas também pela incrível estrutura e modernidade.

 

Darioush Winery, Napa Valley, Estados Unidos

– A vinícola Darioush, em Napa, foi construída para se assemelhar a um palácio persa, refletindo a herança de seus proprietários Darioush e Shahpar Khaledi. Foi fundada em 1997 por Darioush, que cresceu em Shiraz, uma das regiões vitícolas proeminentes do Irã. Projetada pelos arquitetos Ardeshir e Roshan Nozari, a vinícola levou cinco anos para ser construída. Com mais de 120 hectares em Napa Valley, os vinhedos da propriedade cobrem partes de Mount Veeder e Oak Knoll AVAs.

Darioush Winery, Napa Valley, Estados Unidos

Darioush Winery, Napa Valley, Estados Unidos

 

Mission Hill Winery, Okanagan Valley, Canada

Mission Hill Winery é uma vinícola canadense baseada na região de Okanagan Valley, da British Columbia. Foi criada em 1966 por um grupo de empresários. Em 1996, o grupo Olson Kundig Architects foi contratado para reconstruir a adega, por um custo de 35 milhões dólares. Possui cerca de 12 andares, e uma torre de 85 pés de altura.

Mission Hill Winery, Okanagan Valley, Canada

Mission Hill Winery, Okanagan Valley, Canada

 

Conheça duas das bodegas mais lindas do planeta

 

Viticultores apostam em designs modernos, que favorecem a fabricação de vinhos e melhoram o visual de suas adegas

Embora a qualidade do vinho seja indiscutivelmente mais importante do que a estética da vinícola onde foi feito, cada vez mais produtores exercitam suas habilidades de designs para criar edifícios inovadores, modernos e impressionantes nas vinícolas. Esse novo conceito de vinícola art, além da estética, traz muitos benefícios ambientais e econômicos.

Veja estes dois exemplos de vinícolas italianas de impactante beleza.

 Cantina Ceretto, Barolo, Italia

-Este terreno do século 19 foi adquirido pela família Ceretto em 1987 e transformada em sede de vinificação. O destaque da adega é, sem dúvida, o seu design futurista, com um deck de observação espacial do tipo que se projeta sobre as vinhas proporcionando aos visitantes vistas panorâmicas da propriedade.

Cantina Ceretto tem um mirador conhecido como o Acino, a palavra italiana para uma única baga da uva, ele tem vista para os vinhedos das colinas do Barolo.

Cantina Ceretto, Barolo, Italia

Cantina Ceretto, Barolo, Italia

 Castello di Amorosa, Toscana, Italia

– Castello di Amorosa é o resultado do sonho de um homem de construir um autêntico castelo medieval na Toscana. Dario Sattui, enólogo italiano e empresário, começou a construir o Castello di Amorosa em 1994 e finalmente abriu para negócios em 2007. Com aproximadamente 121.000 metros quadrados, possui 107 quartos, 90 dos quais são dedicados a vinificação e armazenamento, e um grandehall com dois andares pintados por artistas italianos, com uma antiga lareira de 500 anos. Construído a partir de 8.000 toneladas de pedras esculpidas à mão, o edifício está situado ao longo de oito níveis e dispõe de uma ponte levadiça, calabouço e câmara de tortura, mesmo entre inúmeros caves.

Castello di Amorosa, Toscana, Italia

Castello di Amorosa, Toscana, Italia

 

 

A nova geografia do vinho

Espumante inglês? Riesling sueco? Se a temperatura do planeta subir 2 graus, essas são as garrafas com que a humanidade vai brindar a entrada de 2058

Não estranhe se daqui a 50 anos você estourar uma garrafa de surrey – e não de champanhe – para comemorar a chegada do ano novo. Surrey, no sul da Inglaterra, é uma das cidades produtoras de vinhos espumantes que podem desbancar produtores tradicionais (como a região francesa de Champagne) caso a temperatura do globo continue a subir.

Um aumento de 2°C mudará a geografia do vinho no planeta.

Grosso modo, as áreas com potencial para o cultivo de vinhedos de qualidade ocupam uma faixa latitudinal em cada hemisfério. Com a alteração climática, essas faixas tendem a ser deslocadas para mais longe da linha do Equador, favorecendo os países de clima frio.

Como o clima é apenas um dos fatores decisivos para a produção de um vinho de renome (ao lado do solo, da qualidade das parreiras e da tecnologia), há quem acredite, contudo, que as regiões tradicionais como a França não perderão a dianteira – desde que estejam dispostas a usar espécies que se adaptem às novas condições.

 

A nova geografia do vinho

A nova geografia do vinho

 

REGIÕES TRADICIONAIS

 

Argentina e Chile

As regiões mais tradicionais dos dois países – o vale Central do Chile e as terras baixas de Mendoza, no oeste Argentino – devem ser afetadas negativamente pelo aumento de temperatura.

Serra Gaúcha (Brasil)

Apesar da melhoria técnica, o clima e o solo são um entrave para a produção de vinhos de alto padrão, principalmente tintos. O aquecimento pode fazer com que a região se concentre na produção de espumantes.

Champagne (Nordeste da França)

O leve aumento de temperatura está beneficiando os vinhos da região, tornando-os mais “redondos”. Se o calor piorar, as uvas perderão em acidez, parâmetro decisivo na qualidade de um grande espumante.

Borgonha (Leste da França)

Produz os melhores tintos do mundo à base da uva pinot noir. Ocorre que essa é uma das variedades mais vulneráveis a mudanças climáticas. Com o aquecimento, é provável que os produtores tenham de buscar outra uva.

Vale do Reno (Alemanha)

O vale do Reno é hoje conhecido por produzir um dos melhores vinhos brancos do mundo feitos a partir da uva riesling – variedade que se dá muito bem em zonas de clima frio demais para os vinhos tintos.

Califórnia (EUA)

O famoso vale de Napa, que já tem um clima considerado mais quente do que o necessário para produzir vinhos de alta qualidade, pode perder sua supremacia para outras regiões mais frias nos EUA.

Austrália Meridional

Se a temperatura subir mais de 1,5°C até 2040, as uvas da região podem perder até 50% de qualidade para a produção de grandes vinhos. O cultivo de espécies como pinot noir e sauvignon blanc deve se tornar inviável.

A nova geografia do vinho

A nova geografia do vinho

 

NOVOS VINHEDOS

 

Argentina e Chile

No Chile, a área de Bio-Bio, ao sul de Santiago, pode se tornar uma das regiões produtoras de destaque no país. Em Mendoza, na Argentina, as parreiras devem subir mais em direção aos gelados Andes.

Campanha Gaúcha (Brasil)

A região que faz fronteira com o Uruguai pode se tornar a grande região vinícola do país. Não é à toa que muitos produtores da Serra Gaúcha já estão se estabelecendo nos pampas.

Inglaterra

O aquecimento global pode tornar os ingleses, quem diria, grandes produtores mundiais. As regiões mais beneficiadas estão no sul da Grã-Bretanha, como os condados de Kent e Surrey, que já têm vinhos razoáveis.

Alemanha

Com o aquecimento global, a Alemanha pode concorrer seriamente com os vizinhos franceses como produtora dos grandes vinhos tintos do mundo (hoje, os tintos alemães são poucos e de qualidade sofrível).

Suécia

Praticamente desconhecido como produtor de vinhos (com razão, pois a friaca sueca não é amiga das videiras), o país escandinavo pode passar a produzir vinhos riesling de renome mundial.

Canadá

Mais conhecido por produzir ice wine (um vinho doce, para acompanhar sobremesas), feito a partir de uvas congeladas ainda no pé, o Canadá pode se tornar uma potência vinícola na América do Norte.

Tasmânia (Austrália)

Apesar de produzir vinhos sem fama mundial desde a década de 1970, a Tasmânia, ilha ao sul da Austrália, pode se tornar a principal região produtora do país caso a temperatura siga aumentando.

 

A nova geografia do vinho

A nova geografia do vinho

 

 

Conheça as diferencias entre Vinho de mesa e vinho fino

Vinho de mesa e vinho fino não são meros termos vagos, usados indiscriminadamente por quem produz ou comercializa vinhos, mas, sim, nomenclaturas oficiais de fundamental importância para o amante do vinho.

Para entender a diferença entre vinho de mesa e vinho fino, é necessário saber um pouco sobre a planta produtora da uva. A videira pertence ao gênero Vitis, que possui mais de quarenta espécies, entre as quais a Vitis vinifera, que, por sua vez, conta com mais de cinco mil variedades, como as famosas Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay.

Existem ainda outras espécies, como a Vitis labrusca, Vitis rupestris, Vitis riparia e Vitis bourquina. Estas, chamadas de uvas de mesa (também conhecidas como uvas americanas), são mais adequadas para o consumo direto e para produção de sucos e uvas passas, mas também são capazes de produzir vinho, embora de qualidade inferior em relação aos produzidos com uvas Vitis vinifera (também chamadas de uvas finas). Disparidade causada pela sua diferença estrutural – a espécie Vitis vinifera é menor e tem casca mais grossa e densa.

Conheça as diferencias entre Vinho de mesa e vinho fino

Conheça as diferencias entre Vinho de mesa e vinho fino

ENTENDA O RÓTULO: Vinho de Mesa e “inho Fino

Sendo assim, os termos “Vinho de Mesa” e “Vinho Fino” têm o papel de distinguir essas bebidas em duas categorias” os feitos a partir de uvas da espécie Vitis vinifera e os feitos com outras espécies. Sem saber a diferença entre eles, o consumidor pode acabar adquirindo produtos, que não correspondem às suas expectativas.

Se num rótulo ou contrarrótulo de vinho constar a denominação “Vinho Fino”, quer dizer que a bebida é composta exclusivamente de uvas de melhor qualidade. E mesmo que venha escrito “Vinho de Mesa Fino”, a bebida será completamente elaborada a partir de uvas Vitis vinifera, ainda que conste a palavra “Mesa” no rótulo. Assim, vinhos em cujo rótulo consta apenas o termo “Vinho de Mesa” é que serão elaborados com uvas americanas.

POR QUE DIFERENCIAR?

Essa distinção tornou-se necessária no Brasil, já que o país, por fatores econômicos ou culturais, é um dos poucos que permite a produção de vinhos com uvas americanas.

Isso se dá, porque durante nossa colonização as cepas da espécie de Vitis vinifera tiveram dificuldades para serem cultivadas, causando a prevalência da cultura de uvas de outras espécies, principalmente as tintas americanas Isabel e Concord e a branca Niagara.

Conheça as diferencias entre Vinho de mesa e vinho fino

Conheça as diferencias entre Vinho de mesa e vinho fino

CARACTERÍSTICAS

O vinho produzido a partir das uvas americanas, ou de mesa, tem aromas rústicos e paladar muito intenso, mas caiu no gosto popular do brasileiro pelo simples hábito de ser tomado em quantidade e pelo preço mais barato, e não propriamente pelas suas qualidades.

Esse padrão cultural do brasileiro foi determinante para a criação de regras para distinguir os vinhos feitos a partir de uvas viníferas – fino – e os feitos a partir de uvas americanas – de mesa.

No que diz respeito à qualidade dos dois, aliás, a vantagem dos finos em relação aos de mesa é grande. Os primeiros são, em geral, límpidos e brilhantes, lembrando frutas, notas florais e uma infinidade de outras percepções (tanto no olfato quanto no paladar), enquanto os segundos costumam ser opacos, com aromas fortes e sabores simples.

Assim, antes de comprar sua garrafa de vinho, leia com atenção todas as informações do rótulo para se certificar de que você está escolhendo realmente o tipo de vinho que procura, lembrando-se sempre que no mundo do vinho experimentar é o caminho mais curto para descobrir o que se gosta. Tente algo novo, junte os amigos e descubra. A certeza é uma só, vai ser muito divertido e prazeroso.