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Segundo pesquisa, é preciso combinar vinho com exercícios físicos para colher benefícios à saúde

 

Consumo de vinho precisa estar ligado à prática de exercícios físicos para ter efeito benéfico

De acordo com estudo tcheco, efeitos benéficos do vinho são sentidos apenas quando combinados com prática regular de exercícios

Desfrutar um copo de vinho no jantar combinado à prática de exercícios físicos pode ser a solução para diminuir as chances de contrair doenças cardiovasculares, de acordo com estudos realizados por cientistas tchecos da Unversidade de Palacky.

A pesquisa liderada pelo professor Milos Taborsky monitorou 146 pessoas com uma leve ou moderada possibilidade de contrair doenças cardíacas durante um ano. Na análise, metade dos voluntários consumiram vinho branco (Chardonnay-Pinot) e metade vinho tinto (Pinot Noir), sendo que as mulheres foram autorizadas a ingerir 200 ml da bebida e os homens, 300.

No geral, não houve alteração nos níveis de colesterol “bom” entre os que apenas beberam vinho tinto ou branco, mas resultados “positivos e contínuos” foram observados entre aqueles que, além de consumir a bebida, exercitavam-se regularmente. “Descobrimos que o consumo moderado de vinho só tem efeito protetor nas pessoas que se exercitam. Tanto tinto quanto branco tiveram resultados semelhantes”, apontou Taborsky.

“Nosso estudo mostrou que a combinação do consumo moderado de vinho com exercícios físicos regulares melhora os marcadores de aterosclerose, sugerindo que esta combinação proteja as pessoas contra doenças cardiovasculares“, afirmou Taborsky.

Vinho com exercícios físicos

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Todos gostamos de guardar vinhos, mais será que eles estão melhorando o já estragaram…

A enorme maioria dos vinhos produzidos atualmente pode e deve ser bebida em um prazo de até três anos. A enologia moderna evoluiu de modo a permitir que vinhos jovens não sejam mais “imbebíveis”. Antigamente guardavam-se os vinhos jovens que tinham muito tanino e “amarravam” a boca com sua adstringência.

Os Bordeaux levavam 20 anos para “amaciar” os taninos. Técnicas como microoxigenação e uso de barricas, entre outras, aceleram este processo. Mas isto não quer dizer que alguns não melhorem muito se você aguardar mais uns anos. Algumas pessoas – e eu me incluo neste rol –  preferem vinhos mais evoluídos. Mesmo aqueles de que não se espera muito surpreendem. Para evoluir bem, um vinho precisa ter uma quantidade interessante de um dos seguintes componentes conservantes: álcool, açúcar, taninos ou acidez (exemplo: o Vinho do Porto, que tem mais açúcar e álcool do que um vinho tranquilo).

Um vinho seco, seja branco ou tinto, jovem, leve, macio, sem muita acidez ou tanino, não vai ter estrutura para evoluir com os anos. Por outro lado um vinho jovem com muito tanino, álcool e acidez não é necessariamente desequilibrado. É muito tudo! É um exagero ao paladar. Para que o vinho possa realmente ganhar com a guarda e o passar do tempo, vai depender muito do armazenamento e da conservação. Importante saber que na maioria das vezes os brancos secos são menos longevos do que os tintos.

Se o vinho estiver bem armazenado, protegido da luz, do excesso de calor e das mudanças bruscas de temperatura, abra quando der vontade.

Dica: para saber se o precioso líquido passou do ponto, o principal sinal é a quantidade de líquido no recipiente. Ponha a garrafa contra a luz e observe o nível do vinho. Se estiver abaixo do “ombro” da garrafa, houve vazamento ou evaporação. Este contato com o ar é fatal. Leva à oxidação e o vinho perde o brilho, o vigor. Serve para cozinhar e olhe lá. Mas prove antes para ter certeza.

Como saber quando guardar ou beber uma garrafa de vinho

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Qual é a melhor taça para cada vinho?

Cada um com seus detalhes particulares. E tanta subjetividade merece uma atenção especial, afinal, a degustação de um bom vinho está em sentir seu aroma, observar sua cor e, por fim, saboreá-lo.

Um instrumento primordial é a taça. Tantas formas e tamanhos causam muitas dúvidas em quem aprecia o Néctar dos Deuses. A taça certa realça ainda mais as qualidades e características marcantes de cada tipo de vinho.

As primeiras dicas são: opte sempre pelas taças transparentes e, de preferência, de cristal. Por quê?

Parte do prazer em degustar um bom vinho também está em observar sua cor e tons – eles dizem muito sobre o vinho e sobre o que está por vir – por isso a importância da total transparência.

E o cristal permite que os aromas da bebida fiquem mais evidentes. Isso se dá pela presença e teor de chumbo (até 24%), metal utilizado em sua produção. O chumbo torna a espessura da taça mais fina, além de deixá-la delicada e com leveza. A porosidade do cristal também influencia, uma vez que as moléculas do vinho quebram-se no choque com a parede áspera da taça, liberando uma grande concentração de aromas – e tornando a degustação mais completa.

Qual é a melhor taça para cada vinho?

Qual é a melhor taça para cada vinho?

 

Tipos de taça

Existem quatro tipos básicos de taça de vinho.

Vinho tinto

Por precisar de espaço para que sejam percebidas melhor suas qualidades. Sendo assim, a taça é mais alta e com o bojo maior. E por essa característica – de precisa de espaço – é aconselhável que não se sirva muito, para que a bebida possa se aerar e abrir, desenvolvendo suas potencialidades.

Vinho branco

Um pouco menor do que a taça para tintos, para que o branco seja servido em uma menor quantidade e numa temperatura mais baixa. Sendo menor, o calor externo terá pouca influência na bebida. Essa taça também é indicada para vinhos rosés.

Vinho doce

Para que a bebida seja conduzida diretamente ao local certo da língua onde se sente o açúcar (a ponta da língua), é indicada uma taça mais baixa e com o bojo menor do que a para vinho branco. A quantidade servida também deve ser menor.

Vinho Espumante

Uma taça que mantenha as borbulhas da bebida por mais tempo, direcionando os aromas diretamente para o nariz. Nesse caso, aconselha-se a taça “flauta” ou “flute”.

 

Vinho e cerveja têm mais em comum do que se pensa

 

Vistas atualmente como antagônicas, as duas bebidas surgiram de modo muito parecido e perfizeram trajetórias similares em diferentes culturas

Vinho e cerveja costumam ser vistos como bebidas opostas. Uma está ligada a calor, festas, bares e futebol enquanto outra combina mais com frio, jantares românticos e discussões intelectuais. O que poucos sabem é que, apesar de muito diferentes, elas possuem muitas coisas em comum.

A começar pela história, o vinho e a cerveja foram descobertos da mesma forma, ou seja, por processo de fermentação que ocorreu por acidente. O vinho, acredita-se, foi descoberto por volta do ano 8000 a.C., data dos primeiros registros de plantio de uva feito pelo homem.

Já a cerveja não possui um período definido de seu surgimento, no entanto, sabe-se que foi descoberta sem querer também, quando um recipiente de grãos (inicialmente para fazer pão) foi esquecido aberto e, quando choveu, os grãos germinaram e revelaram o processo de maltagem, que criou as condições necessárias para fabricação da cerveja.

Vinho e cerveja têm mais em comum do que se pensa

Vinho e cerveja têm mais em comum do que se pensa

No que diz respeito às lendas, as bebidas também convergem. No antigo Egito tanto o vinho como a cerveja eram considerados líquidos sagrados. Os faraós queimavam vinhedos para oferecê-los aos deuses, assim como os sacerdotes utilizavam a cerveja para realizar rituais sagrados. Por isso, apesar de parecerem muito diferentes na cultura atual, as duas bebidas tiveram origem e funções muito parecidas.

 

Vinho com mais de 1.600 anos intriga a ciência

Ninguém ainda provou da bebida mais antiga de que se tem notícia!

Quando, em 1867, pesquisadores deram início às escavações na cidade alemã de Speyer, não suspeitavam que, além dos restos do nobre romano que procuravam, encontrariam no local várias garrafas de vinho produzidas entres os anos 325 e 359. 

Embora a maioria das garrafas encontradas tenha sido destruída com o passar do tempo, uma delas sobreviveu, e seu conteúdo continua intrigando os cientistas até hoje.

Embalado em uma garrafa de vidro grossa e fechada hermeticamente com uma camada de cera, o vinho de Speyer teria sido elaborado com uma mistura de ervas e grandes quantidades de azeite de oliva.

Vinho com mais de 1.600 anos intriga a ciência

Vinho com mais de 1.600 anos intriga a ciência

Alguns especialistas acreditam que ainda está conservada em sua composição uma porção de álcool etílico, enquanto outros especulam que grande parte do etanol se perdeu durante os quase 1.500 anos que esteve debaixo da terra. 

Atualmente, o elixir milenar está conservado no museu de Speyer. O recipiente nunca foi aberto, por medo de que a exposição ao ar exterior arruinasse seu conteúdo valioso.

 

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Conheça o vocabulário do vinho: Calcário, calda bordalesa e muitos outros

Cabeça: Primeiros litros de um destilado a sair de um alambique. São compostos pelos produtos mais solúveis no álcool e que fervem a temperaturas mais baixas. São eles o álcool metílico, aldeídos, ésteres, ácidos voláteis e alcoóis superiores.

Cabernet Franc: Variedade tinta internacional, pouco produtiva mas apreciada pela sua qualidade. Proporciona vinhos de bom tanino, embora de evolução mais rápida que os de Cabernet Sauvignon. Por isso, costuma utilizar-se em muitas regiões em assemblage com esta última variedade. Emprega-se para a elaboração de vinhos varietais no Loire (Chinon, Bourgueil e Saumur-Champigny) onde se conhece com o nome de Bretón. Em Anjou vinifica-se como rosado.

Cabernet Sauvignon: Variedade tinta internacional, muito apreciada para elaborar grandes vinhos de estágio. Oferece produção média e é sensível ao oídio. A sua pele escura proporciona um tanino intenso, de grande estrutura e de extrema elegância. Para acelerar a sua evolução, mistura-se, por vezes, com vinhos menos intensos, como os de Merlot, Cabernet Franc, Malbec ou Tempranillo. É a casta tinta mais prestigiada em todo o mundo, utilizando-se em praticamente todos os países produtores da Europa, Américas, Austrália e África.

Cabra: Odor animal que pode ser detectado em certos vinhos com aromas a especiarias e gordos, como o gewürztraminer da Alsácia e do Rhein Pflaz.

Caça: Odor animal muito forte, característico dos vinhos evoluídos que sofreram uma forte redução na garrafa.

Cacau: Aroma nobre, característico de algumas velhas colheitas. Pode detectar-se em garrafas veneráveis de vinhos tintos, assim como Portos e vinhos rançosos catalães.

Cacho de uvas: Conjunto de bagos de uva seguros por um pedúnculo principal, por eixos secundários e pedúnculos secundários. Um cacho é formado pelo engaço e pelos bagos.

 

Conheça o vocabulário do vinho. Calcário, calda bordalesa e muitos outros

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Café: O provador distingue entre os aromas de café de origem diferente. O primeiro pertence à família vegetal, pois trata-se do aroma do café verde, que, muitas vezes, se associa a certas variedades taninosas como a Cabernet Sauvignon. Apresenta-se também como um aroma que recorda o café torrefacto, pertencendo, pois, à família empireumática. É um aroma terciário que se encontra em vinhos evoluídos, geralmente de qualidade e que provém das piracinas.

Caixa: Embalagem de madeira ou de cartão que se utiliza para a expedição dos vinhos engarrafados. Contém, em geral, 12 ou 6 garrafas de 0,75 l. Nas transações comerciais funciona como medida: 1 caixa igual a 12 garrafas igual a 9 litros.

Calcário: Rocha formada essencialmente por carbonato de cálcio, activo ou não. Faz parte do solo e apresenta no subsolo formas diversas (giz, marga, tufo, etc.) Os solos calcários são valorizados em certas regiões, como é o caso da Borgonha e dos alvacentos jerezanos.

Calda bordelesa: Mistura de sulfato de cobre e de cal, diluídos em água que se aplica na vinha como tratamento contra o míldio, a antracnose e outras doenças e pragas.

Calda borgonhesa: Solução fungicida de sulfato de cobre e carbonato de sódio.

Caldeira, vinho de: Vinho destinado a ser destilado para a produção de cognac, de armagnac ou de aguardente.

Cálice: Como especialmente o que é utilizado em certos rituais litúrgicos judeo-cristãos para consagrar ou ofertar o vinho.

Caloroso: Diz-se de um vinho robusto, potente, que manifesta uma riqueza alcoólica, que aquece a boca.

Câmara fria: Local especialmente acondicionado para o processamento frigorífico dos mostos antes da sua fermentação, sobretudo em zonas quentes. Utiliza-se também para arrefecer os vinhos e favorecer a precipitação dos tartaratos antes do engarrafamento.

Camarèse: Variedade tinta cultivada em Châteauneuf-du-Pape, no vale do Ródano. Os ampelógrafos preferem o termo Vacarèse ao da Camarèse. É uma das treze variedades autorizadas na AOC Châteauneuf-du-Pape.

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Diga-me: “quanta madeira tu gostas, que direi quem tu és”.

A madeira nos vinhos tem relação direita com a maturidade do consumidor.

É muito normal que todos nós comecemos preferindo, nos primeiros anos de aprendizado, vinhos bem marcados pela madeira, sobre maduros e bastantes exuberantes, para logo ir mudando nossos gostos e preferências de maneira gradativa, até encontrar (descobrir) nosso verdadeiro gosto.

Quase sempre temos uma clara consciência dos aromas (e sabores) que são entregues pela madeira. Aos que não conseguem, começaremos a identificar e preferir os primeiros desta categoria, que são denominados de “aromas primários”, (que provem da própria uva).

Dito de outra forma, na medida em que vamos aprofundando nossos conhecimentos vamos deixando de lado vinhos muito “mascarados pela madeira” ou “excessivamente maquiados” e vamos preferindo vinhos mais elegantes, mais equilibrados, com menos madeira ou que, em termos gerais, provoca que estes tenham um maior nível de qualidade.

A madeira excessiva é um inimigo da acidez, e esta é fundamental para dar equilíbrio ao vinho uma vez que ele esta evoluído. Pelo tanto, vinhos de maior equilíbrio, podem ter uma vida mais longa, enquanto os vinhos pesados e com muita madeira terão uma péssima evolução.

Com os mercados importadores de vinho acontece algo parecido. Por exemplo, os marcados mais desarrolhados e evoluídos, como os países europeus, principalmente Inglaterra, tem um gosto muito diferente aos mercados mais novos, como são os mercados asiáticos e africanos, onde estão começando a beber vinhos.

Vinho com madeira

Vinho com madeira

Pelo tanto uma bodega na hora de colocar um vinho dentro de uma barrica sempre tem que ter claro para que tipo de consumidor esta elaborando os seus vinhos.

No caso do primeiro exemplo (Inglês) estes consumidores possuem muita experiência, pois o vinho faz parte da cultura. Este tipo de consumidores exigem vinhos de qualidade, e a concorrência é enorme, já que no mercado estão disponíveis vinhos do mundo todo. Há mais de uma década os ingleses estão preferindo vinhos sem (ou quase nada) de madeira, só a suficiente. Então não vai adiantar importar um vinho excessivamente madeirado, que o mercado vai com certeza rejeitar.

Já para mercados mais novos, que começam a mostrar interesse por vinhos de qualidade, normalmente se procura elaborar vinhos bem maduros, com bastante madeira, lembrando sempre que a madeira também entrega uma grande quantidade de aromas doces, principalmente a baunilha e alguns da família dos “chocolates”, então, é muito mais fácil seduzir um consumidor principiante com um vinho com aromas de especiarias, baunilha e chocolate do que com um vinho de aromas mas distantes.

Colocando o consumidor brasileiro neste exemplo anterior, ele está em uma espécie de transição entre os tipos de consumidores mencionados, ou seja, tem uma grande quantidade de consumidores que estão começando a beber vinhos, e que ainda preferem que estes tenham um pouquinho de açúcar (os conhecidos vinhos suaves), com notas aromáticas e gustativas aportadas pela madeira bem evidentes.

No mercado brasileiro também há uma grande quantidade de consumidores que preferem os vinhos secos, sem muita madeira, e a cada dia este publico está se multiplicando. Aí que vem o interesse de muitos países produtores, a fim de ganhar presença neste mercado, além das ótimas expectativas de aumento do consumo que esta prevista para os próximos anos.

Tente encontrar o seu perfil e encontre o vinho certo para você! Seja com madeira ou sem, o vinho é sem dúvida uma bebida fascinante. Não é mesmo?

 

Qual é seu Côt favorito? Mas… Você sabe o que é Côt?

Caso você tenha algum amigo que goste desta uva, esta é a oportunidade de fazer uma brincadeira. Faça-o degustar este Malbec chileno sem entregar informação sobre a origem. O mais provável é que seu convidado fique maravilhado pelo vinho, mas creia que trate de um dos tops argentinos. Sim, o Chile também produz Malbec’s de alto nível, e, de fato, em várias ocasiões, concursos da América do Sul, na categoria Malbec  muitas vezes são os chilenos que ficam com o ouro.

Só por lembrar de uma ocasião: há alguns anos atrás, participando de uma importante Guia sulamericana (Austral Spectator), o vinho que ficou em primeiro lugar nesta categoria, para a surpresa de todos, lembrando que esta guia é elaborada por especialistas argentinos com degustadores convidados da maioria dos países da América do Sul, incluindo enólogos brasileiros, foi o vinho Viu 1, da vinícola chilena Viu Mannet.

Não quero dizer que os Malbec’s chilenos sejam superiores que os argentinos, até porque o gosto é algo particular e cada um pode (e deve) ter sua própria opinião, mas existem vinhos excelentes desta uva no Chile e penso que muitas pessoas concordam comigo. Como não lembrar do fantástico Malbec de Colchagua da vinícola Viu Manent, o Viu 1? Ou do estupendo e fresco Loma Larga Malbec? E tantos outros.

Vinicola Pérez Cruz

Vinicola Pérez Cruz

Este exemplar de Perez Cruz Côt Limited Edition é uma versão de Malbec muito particular. É tão sólido que parece uma rocha já bem polida, que não deixa ninguém indiferente. Sabe aqueles tintos que dá para beber com uma “colher”? Assim é este da Perez Cruz, bem Malbec, bem masculino, mas sempre com os traços que identificam sua terra, as encostas da cordilheira Dos Andes.

Aqui podem ver uma análise sensorial mais completa desse vinho . Se tem a oportunidade de provar, não vai se arrepender…

Perez Cruz Côt Limited Edition 2010

“Se abre com tons frescos, dominados pelas notas de menta e eucalipto, muito recorrentes em vários vinhos desta bodega. Tem também abundantes aromas de especiarias que lembram canela e baunilha, as quais se envolvem com características de groselha negra, framboesas e cassis, tudo em uma interessante combinação e de um sobressaliente nível qualitativo.

É enorme na boca, dotado por muita glicerina, álcool e taninos, formando um conjunto muito interessante e de grande suculência e concentração. Tem uma incrível maciez graças a seu ótimo nível de madurez. É muito convincente e uma ótima proposta de Malbec chileno (ou Côt, sinônimo que Perez Cruz usa e que é o nome correto da variedade de origem francesa, Cahors).

Ao nível dos melhores Malbec’s dos dois lados da Cordilheira do Andes.”

 

Perez Cruz Côt Limited Edition 2010

Perez Cruz Côt Limited Edition 2010

 

Qual a principal diferença entre um Porto Vintage e um Porto Colheita?

Os conceitos são relativamente semelhantes nos fundamentos, já que ambos representam um ano agrícola em particular, sendo vinhos de uma só colheita.

Porém, enquanto os Vintage são obrigatoriamente engarrafados entre o segundo e o terceiro anos após vindima, os Colheita só poderão ser engarrafados depois de decorridos pelo menos sete anos após a data da vindima.

O que não impede que a maioria dos Porto Colheita seja engarrafada sensivelmente mais tarde, por vezes já com mais de 20 anos de estágio em madeira chegando, em alguns casos extremos, a ser engarrafado após um século de descanso em madeira.

Só para lembrar… o Vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas tintas provenientes da Região Demarcada do Douro, no Norte de Portugal a cerca de 100 km a leste da cidade do Porto.

 

 Qual a principal diferença entre um Porto Vintage e um Porto Colheita?

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Conheça o vinho de excelência feito em prisão

 

O tenor Andrea Bocelli foi convidado pelo presidente do grupo Frescobaldi para participar do projeto realizado por presos na ilha de Gorgona

A família Frescobaldi, tradicional no mundo do vinho, convidou o tenor Andrea Bocelli para apoiar o projeto feito com prisioneiros na ilha de Gorgona que produzem o rótulo Gorgona, resultado da mistura das variedades Vermentino e Ansonica, que recebe o nome da prisão onde é feito.

De acordo com a família Frescobaldi, o objetivo do projeto é dar aos prisioneiros a oportunidade de ganhar experiência profissional no processo de vinificação, o que pode resultar em empregos no momento de suas libertações. Toda a renda arrecadada com os 2.500 exemplares produzidos (além de 200 magnuns) é usada na manutenção do projeto.

Neste ano, a produção do vinho conta com a participação especial do tenor Andrea Bocelli, cujo nome aparece no rótulo das garrafas. “Lamberto Frescobaldi (presidente do grupo) me pediu para apoiar este projeto fantástico e eu estou muito feliz de fazer parte dele”, disse o tenor.

Para o presidente do grupo Frescobaldi, Lamberto Frescobaldi, a parceria entre Bocelli e os prisioneiros irá aumentar a conscientização sobre o projeto. “Espero que a parceria sirva como um exemplo de sustentabilidade social para o futuro” almejou.

Já para o diretor da penitenciária Gorgona, Carlo Mazzerbo, que também teve participação no projeto, é gratificante ver essa ideia crescer. “Nosso principal objetivo é aumentar a conscientização sobre a questão social nas prisões e dar esperança às pessoas para iniciar uma nova vida quando libertadas do cárcere”, comentou.

O Grogona 2013, a segunda edição do vinho, estará disponível nos melhores restaurantes dos Estados Unidos em outubro ao preço de US$ 90 (R$ 205,06) cada.

Conheça o vinho de excelência feito em prisão

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