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China envia videiras para o espaço

A paixão chinesa pelos vinhos é recente, mas avassaladora. Para além de ser atualmente o quinto mercado a nível mundial, a China investiu para se tornar igualmente um grande produtor.

Hoje, podemos encontrar vinhas nas faldas do planalto tibetano, no deserto de Gobi, nas encostas rochosas da província de Ningxia… E também no espaço: a bordo do novo laboratório espacial Tiangong-2, lançado em Setembro, seguiram vários pés de vinha.
O objetivo é estudar o desenvolvimento das plantas no espaço e estudar possíveis mutações que possam surgir em resultado da exposição à “radiação espacial”, tornando as videiras mais resistentes a condições climatéricas adversas e solos difíceis.

A explicação foi adiantada pelo site DecanterChina.com e citada pelo jornal britânico “The Guardian”. A bordo do Tiangong-2 seguiram pés das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Pinot Noir.

 

China envia videiras para o espaço

China envia videiras para o espaço

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Zorik Gharibian resolveu lançar seu vinho no pico do monte Ararat, na Turquia

O mais novo vinho do produtor Zorik Gharibian, chamado Zorah, foi lançado em um local inusitado, o pico do monte Ararat, no leste da Turquia. Gharibian foi acompanhado pelos experts Caroline Gilby e Tim Atkin numa expedição ao topo do monte, que atinge uma altura de 5.137 metros.

Embora localizado na Turquia, o monte Ararat é um grande símbolo nacional da Armênia.

Zorah é um vinho produzido a partir da uva indígena Areni Noir, plantada a 1600 metros acima do nível do mar e extraída da aldeia rural de Rind, no coração de Yeghegnadzor, na Armênia.

O vinho foi descrito por Caroline como tendo “um lindo nariz etéreo. É elegante e possui sabores profundos”, fatores que se devem às características do genoma original da uva Areni Noir, que foram preservadas ao longo dos séculos por conta do afastamento da área e de seu isolamento da agricultura moderna.

Monte Ararat

Monte Ararat

Caroline também descreveu o Yeraz como “uma mistura de Cru da Borgonha com um Sangiovese de personalidade, mas também possui suas próprias características distintas de especiarias, como framboesa esmagada”.

Para Gharibian, escalar o monte Ararat foi uma grande realização, pois é considerado um grande símbolo de seu país. Por isso, como forma de homenagem, o nome do vinho foi dado de “Zorah”, que significa “sonho”.

A expedição do monte também acabou passando por um plantio de três vinhas de Areni Noir, todas plantadas a 2700 metros acima do nível do mar e consideradas as mais altas fora da América do Sul.

Vinho Zorah

Vinho Zorah

 

Lista completa de vencedores do prêmio Top Five 8ª Vitória Expovinhos 2016

A lista com os vinhos vencedores do concurso Top Five Vitória Expovinhos 2016 foi revelada.

 

O evento foi realizado no Centro de Convenções de Vitória.

Os vinhos foram degustados degustaram totalmente as cegas.

Teve a honra de fazer parte por terceiro ano consecutivo, do painel de degustação.

Confira os TOP FIVE de cada categoria:

VINHOS ESPUMANTES

Vértice Millésime 2012 (Douro/Portugal) – Adega Alentejana
Cavas Hill Vintage 2008 (Pendés/Espanha) – Cantu
Cava Don Román NV (Penedés/Espanha) – Porto a Porto
Segura Viudas Reserva Heredad NV (Penedés/Espanha) – Qualimpor
Veuve Ambal Crémant de Bourgogne Grande Cuvée Brut NV (Borgonha/França) – World Wine

 

VINHOS BRANCOS VELHO MUNDO

QPA Branco Reserva DOC 2013 (Douro/Portugal) – Canto do Vinho
Château Latour Martillac Blanc 2012 (Graves/França) – Carone
Comendador Leonel Cameirinha Reserva Chardonnay 2013 (Alentejo/Portugal) – HC representações
Toques & Clochers Autan Limoux Chardonnay N/D (Languedoc/França) – Kanal distribuidora
Terra D’alter Telhas Branco 2011 (Alentejo/Portugal) – Obra Prima

Lista completa de vencedores do prêmio Top Five 8ª Vitória Expovinhos 2016

Lista completa de vencedores do prêmio Top Five 8ª Vitória Expovinhos 2016

 

VINHOS BRANCOS NOVO MUNDO

Siegel Gran Reserva Sauvignon Blanc 2015 (Leyda/Chile) – Canto do Vinho
Rayun Gran Reserva Chardonnay 2015 (Limarí/Chile) – Família Zanlorenzi
Penalolen Sauvignon Blanc 2015 (Maipo/Chile) – Kanal distribuidora
Miolo Cuvée Giuseppe Chardonnay 2013 (Vale dos Vinhedos/Brasil) – Miolo Wine Group
Marques de Casa Concha Chardonnay 2014 (Limarí – Chile) – VCT

 

VINHOS TINTOS VELHO MUNDO

Crochet 2012 (Douro/Portugal) – Adega Alentejana
Casabel 2013 (Lisboa/Portugal) – Aliança
Castelforte Valpolicella Ripasso NV (Veneto/Itália) – Kanal distribuidora
Crasto Superior Syrah 2013 (Douro/Portugal) – Qualimpor
Falesco Tellus Syrah 2013 (Lazio/Itália) – Winebrands

 

VINHOS TINTOS NOVO MUNDO

Apaltagua Colection Pinot Noir 2012 (Curicó/Chile) – Apaltagua
Siegel Single Vineyard Carmenère 2014 (Colchagua/Chile) – Canto do Vinho
AS3 Premium 2012 (Vale Central/Chile) – Olisur
Pizzato Verve 2012 (serra Gaúcha/Brasil) – Pizzato
Toro d’Oro Family Reserva CS 2014 (Curicó/Chile) – Reguingua

 

VINHOS DE SOBREMESA

Erasmo Late Harvest Torrontel 2009 (Maipo/Chile) – Carone
Château Grand Dousprat 2011 (Bordeaux/França) – Kanal distribuidora
Porto Coroa de Rei Colheita 1994 (Douro/Portugal) – Obra Prima
Messias 10 Anos (Douro/Portugal) – Porto a Porto
Taylor’s Tawny 20 anos (Douro/Portugal) – Qualimpor

 

Mundo do vinho perde mais dois franceses

Morreu nos últimos dias Etienne Hugel, diretor da vinícola Hugel, na Alsácia, e Louis Latour, da Maison Louis Latour, na Borgonha

O mundo do vinho perdeu mais dois franceses na última semana. Etienne Hugel, diretor-comercial da vinícola de sua família, a Hugel, em Riquewihr, na Alsácia, e o produtor borgonhês Louis Latour, da Maison Louis Latour, uma das maiores da região – e que não guarda relação com o Château Latour, que fica em Bordeaux.

As mortes ocorreram menos de um mês depois das de Henri Bonneau, produtor de Châteauneuf-du-Pape, no sul do Rhône, e de Paul Pontallier, enólogo do célebre Château Margaux.

Mundo do vinho perde mais dois franceses

Mundo do vinho perde mais dois franceses

Ettienne Hugel

Ettienne Hugel tinha 57 anos e era conhecido por sua capacidade de comunicação – era um mestre das redes sociais – e simpatia. Bem-humorado, em eventos da indústria, era comum que aplicasse nos colegas tatuagens temporárias com nomes de uvas. Membro da 12ª geração da família Hugel, ele via os filhos e sobrinhos começarem a trabalhar na vinícola.

Etienne, que substituiu seu tio Jean na empresa, tinha como função viajar o mundo para divulgar a produção da Hugel, assim como recebia convidados importantes na vinícola. Acabou por virar um embaixador não só da Hugel, como da Alsácia.

Casado com a sommelière japonesa Kaoru, ele viajava constantemente para a Ásia, que virou um mercado-chave para a Hugel. Etienne deixa a mulher e dois filhos.

Louis Latour

Louis Latour tinha 83 anos e era responsável pela modernização da Maison Louis Latour, uma das maiores da região, que dirigiu por 40 anos.

Fundada em 1797, o Domaine Louis Latour conta com 47 hectares, sendo 28 deles de vinhedos Grand Cru na Cote d’Or. Louis Latour era parte da 10ª geração da família a cuidar da vinícola.

Nascido em 1932, Latour assumiu a empresa em 1958 e ficou no posto até ser sucedido por seu filho Louis-Fabrice em 1999. Suas benfeitorias incluem o início da produção de Chardonnay em Ardèche em 1979 e um projeto similar para produzir Pinot Noir no Domaine de Valmoissine em 1989. Ele também ergueu uma vinícola moderna, a Clos Chameroy, na fronteira de Beaune no fim dos anos 1970 e abriu subsidiárias nos EUA (1986) e no Reino Unido (1990).

Fonte: Estadão

Glasgow sediará corrida de 10km que dará vinho em vez de água aos atletas

Geralmente, durante corridas de rua, são oferecidos água e isotônicos aos atletas. Mas os participantes de uma prova de 10 quilômetros em Glasgow (Escócia) receberão vinho – sim, vinho! – durante a corrida.

O nome do evento não deixa dúvida: Wineathlon.

A prova só ocorrerá em 24 de setembro, mas centenas de corredores já se inscreveram. A prova é descrita como um “misto de corrida e diversão” e está aberta apenas a maiores de 18 anos.

A cada três quilômetros haverá uma bancada com garrafas de vinho para os atletas se abastecerem.

De acordo com o site do evento, os vinhos vêm de várias regiões do mundo.

 

Glasgow sediará corrida de 10km que dará vinho em vez de água aos atletas

Glasgow sediará corrida de 10km que dará vinho em vez de água aos atletas

 

 

Wineatlhon

Wineatlhon

 

 

Cientista quer ressuscitar os vinhos bíblicos

 

Um pesquisador israelense tem como missão cultivar as mesmas uvas usadas no tempo do Rei David

O projeto, financiado em parte pelo governo de Israel, busca encontrar e usar antigas variedades de uvas nativas do país, criando vinhos idênticos aos citados nas histórias da Bíblia. Sob o comando do Dr. Elyashiv Drori, pesquisadores da Ariel University vão comparar uvas nativas da região com descobertas feitas em sítios arqueológicos. Segundo o biólogo e colaborador do projeto, Mali Salmon-Divol, a pesquisa pode apontar, de acordo com amostras encontradas, se o Rei David, por exemplo, bebia vinho tinto ou branco, ou se o vinho era forte ou fraco.

Cientista quer ressuscitar os vinhos bíblicos

Cientista quer ressuscitar os vinhos bíblicos

Há três anos envolvidos no projeto, Drori e sua equipe já encontraram 100 variedades únicas de Israel, das quais dez se mostraram apropriadas para a produção de vinho. Contudo, cientistas encontraram uma dificuldade. As áreas estudadas eram de domínio muçulmano no passado, assim muitas variedades foram perdidas uma vez que o álcool não era permitido.

Os cientistas agora se preparam para sequenciar o genoma das variedades descobertas e assim, confrontá-las com as amostras retiradas de escavações arqueológicas em Israel. Para Drori, o projeto faz parte de um desejo de que o país seja um produtor de vinhos nativos. “Não é interessante produzir Chardonnay aqui em Israel porque há Chardonnay que vem da Califórnia. É muito mais interessante produzirmos variedades daqui mesmo que se relacionem com a história do país desde muito tempo atrás”, declarou o cientista.