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Você conhece a cerveja produzida com bactéria vaginal?

Bottled Instinct: a cerveja feita com bactérias que produzem ácido lático encontradas naturalmente na vagina

Você acha que já viu de tudo? Que tal a cerveja que é feita com bactéria vaginal? A cervejaria polonesa Order of Yoni pretende lançar uma cerveja feita com bactérias que produzem ácido lático encontradas naturalmente na vagina, batizada de “Bottled Instinct” (“Instinto Engarrafado”, em tradução livre).

Os primeiros seis lotes da cerveja, contando com pelo menos 16.600 garrafas, serão produzidos com as bactérias extraídas da vagina da modelo tcheca Alexandra Brendlova. A empresa garante que seu produto não terá qualquer cheiro vaginal ou gosto que não seja o de uma cerveja, e que apenas será aromatizado com o “instinto” feminino da modelo.

Para a produção da bebida, a Order of Yoni lançou uma campanha de financiamento coletivo, mais conhecida como crowdfunding, com o intuito de obter o capital necessário para manter o projeto.

A meta da empresa é obter 150 mil euros para cobrir gastos com o processo de fabricação da bebida, que incluem os ingredientes para a produção, decoração das garrafas, pagamento da modelo, entre outros, e qualquer pessoa pode contribuir com valores diferenciados. Por exemplo, se uma pessoa contribuir com 39 euros, receberá um voucher que dará direito a uma garrafa de cerveja e um copo da marca.

 

Order of Yoni: Bottled Instinct, a cerveja feita com bactérias que produzem ácido lático encontradas naturalmente na vagina

Order of Yoni: Bottled Instinct, a cerveja feita com bactérias que produzem ácido lático encontradas naturalmente na vagina

 

Se você quiser contribuir, este é o link da campanha

 

Pesquisa confirma: uma cerveja ‘deixa as pessoas mais sociáveis’

Pesquisadores na Suíça confirmaram o que muita gente já desconfiava: beber um copo de cerveja pode deixar as pessoas mais sociáveis.

Os experimentos, feitos pelo hospital da Universidade da Basileia, envolveram 60 pessoas, com um número igual de homens e mulheres consumindo cerveja com álcool e sem álcool.

Depois, os participantes foram submetidos a uma série de testes, incluindo reconhecimento de feições, empatia e excitação sexual.

As pessoas que ingeriram bebida alcoólica demonstraram mais desejo de estar na companhia de outras pessoas, em um ambiente aberto, animado e de conversa. A diferença foi mais perceptível entre as mulheres e as pessoas naturalmente mais inibidas.

A cerveja também fez com que os participantes reconhecessem feições alegres mais facilmente e reforçou sua empatia emocional – particularmente entre as pessoas com baixos níveis iniciais de empatia.

Depois, os pesquisadores mostraram aos participantes imagens de conteúdo sexual explícito.

Os participantes que consumiram cerveja sem álcool classificaram essas imagens como menos agradáveis que fotos de conteúdo neutro. Já as pessoas que consumiram álcool consideraram as fotos como mais agradáveis.

A diferença foi mais marcante entre as mulheres, mas os pesquisadores não notaram necessariamente um maior nível de excitação sexual.

 

Pesquisa confirma: uma cerveja 'deixa as pessoas mais sociáveis'

Pesquisa confirma: uma cerveja ‘deixa as pessoas mais sociáveis’

 

Álcool e emoções

O coordenador da pesquisa, Matthias Liechti, disse que o estudo vem preencher uma lacuna nesse campo do conhecimento.

“Embora muita gente beba cerveja e conheça os seus efeitos por experiência própria, existem surpreendentemente poucos dados científicos sobre os efeitos (do álcool) no processamento de informações emocionais e sociais”, afirmou.

A pesquisa foi detalhada na publicação científica Psychopharmacology e apresentada na Conferência do Congresso Europeu de Neuropsicofarmacologia (ECNP), voltado para pesquisas sobre as doenças que afetam o cérebro.

Para o ex-diretor do comitê científico do ECNP Wim van den Brink, o estudo “confirma a sabedoria tradicional de que o álcool é um lubrificante das relações sociais, e que o uso moderado do álcool deixa a maioria das pessoas mais felizes, mais sociáveis e menos inibidas quando se trata de sexo”.

Para ele, “as diferenças entre os sexos nas conclusões podem ser explicadas ou pela diferença nas concentrações de álcool no sangue de homens e mulheres que ingeriram a mesma quantidade de bebida, diferenças em relação à tolerância devido ao uso anterior de álcool, ou fatores sócio-culturais”.

Van den Brink também apontou que “as emoções relacionadas ao álcool que aparecem nos estudos não são sempre consistentes com os comportamentos na realidade”.

 

Recomendação

O Ministério da Saúde considera como consumo abusivo a ingestão de quatro ou mais doses de álcool para mulheres (em única ocasião, nos últimos 30 dias) ou cinco ou mais doses para homens (em única ocasião, nos últimos 30 dias).

Uma dose corresponde a uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou dose de destilado.

Essa referência corresponde à quantidade capaz de produzir concentração de álcool no sangue suficiente para causar alterações neuromotoras.

Porém, fatores como peso corporal, beber de estômago vazio e composição de gordura no corpo podem determinar como cada indivíduo reage às mesmas doses da substância.

Por isso, desde o início da Lei Seca no Brasil, por exemplo, é proibido beber qualquer quantidade de álcool e dirigir.

Alguns países também fazem recomendações para uso semanal e diário de álcool.

No Reino Unido, o conselho é que homens e mulheres limitem sua ingestão de bebidas alcóolicas a menos de dois copos de cerveja ou uma taça de vinho por dia. Essa recomendação leva em conta evidências ligando álcool a alguns tipos de câncer, como câncer de mama.

Alguns especialistas também alertam para os riscos de beber álcool todos os dias, ainda que moderadamente, e recomendam pelo menos dois dias por semana de hiato sem consumo nenhum.

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Fonte: UOL

Cidade belga inaugura “cervejoduto” e promete bebida grátis

A cidade belga de Bruges inaugurou o primeiro cervejoduto do mundo na última sexta-feira (16 de setembro), abrindo a rota ao futuro e, para seus cidadão, ao caminho do bar. Os dutos possuem cerca de três quilômetros de extensão e saem do centro da cidade, do bar De Halve Maan, até a engarrafadora localizada no subúrbio da cidade.

A cervejaria De Halve Maan é uma das mais antigas do país e para construir o cervejoduto, que custou aproximadamente US$ 4,5 milhões, recorreu a um método diferente: prometer cerveja grátis para quem doasse para o projeto.

Como resultado, mais de 500 pessoas doaram na campanha de crowdfunding, uma espécie de “vaquinha” online. Cada um deles irá receber a bebida grátis pelo resto da vida, promete a cervejaria. Tudo, porém, de acordo com o investimento.

 

Cidade belga inaugura "cervejoduto" e promete bebida grátis

Cidade belga inaugura “cervejoduto” e promete bebida grátis

 

“Quem fez um pequeno investimento, por exemplo, talvez receba apenas algumas latas de cerveja todos os anos no dia do aniversário”, explica Xavier Vanneste, diretor da De Halve Maan. “Porém, quem pagou a cota máxima pode receber uma garrafa de cerveja diária pelo resto da vida”, complementa.

A ideia dos dutos, ainda segundo Vanneste, foi reduzir os gastos com transportes, principalmente pelo fato de Bruges, uma cidade medieval, contar com ruas apertadas e receber cerca de 2 milhões de turistas anualmente, o que dificulta o transporte de mercadorias, especialmente pelo centro, região em que fica a empresa criada no século 16.

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Vinho x cerveja: qual é o melhor para a saúde?

Sempre ouvimos falar que uma taça de vinho por dia ajuda a “rejuvenescer” o corpo, reduzindo o risco de doenças cardíacas, pressão alta e diabetes. Esses benefícios viriam dos chamados polifenóis (encontrados principalmente no vinho tinto), que aliviam inflamações e combatem os radicais livres.

Já a cerveja nunca está muito presente nesses boletins de saúde. Mas um estudo da Universidade de Barcelona, na Espanha, indica que a bebida também contém uma dose razoável de polifenóis e parece oferecer certos benefícios, comparáveis aos do vinho branco (mas menos que o tinto). Obviamente, nenhum deles dá sinal verde a excessos.

Conclusão: O vinho tinto ganha de longe, mas a cerveja pode ser melhor do que outras bebidas alcoólicas.

Veredicto final: Quando se trata de benefícios para a saúde, o vinho se mostra um melhor “remédio”. No entanto, fãs da cerveja podem ao menos dizer que sua bebida favorita tem uma história mais ilustre.

Alguns antropólogos sugeriram recentemente que nosso apreço pela cerveja pode ter dado origem à atividade agrícola e, por isso, à própria civilização. Nada mal para se pensar da próxima vez que se sentar em um bar com amigos.

 

Vinho x cerveja: qual é o melhor para a saúde?

Vinho x cerveja: qual é o melhor para a saúde?

 

Fonte: BBC Earth