Vinicultores franceses derramam vinho em protesto contra importação

Sindicato vê concorrência desleal da Espanha e da Itália

Mais de cem vinicultores franceses instalaram no domingo uma barreira a 10 km da fronteira franco-espanhola para denunciar as importações baratas procedentes da Espanha, segundo fotógrafo da AFP.

Os produtores de vinho procedentes das regiões do sul da França bloqueavam os caminhões-tanque que levavam o produto e derramavam parcial ou totalmente o conteúdo no asfalto.

“Protegeremos nossa produção contra a concorrência desleal da Espanha e da Itália”, declarou Frédéric Rouanet, presidente do sindicato vinícola de Aude (sul).

 

Vinicultores do Sul da França protestam contra produtores espanhóis e esvaziam caminhões carregados com vinho na fronteira.

Vinicultores do Sul da França protestam contra produtores espanhóis e esvaziam caminhões carregados com vinho na fronteira.

 

Vinicultores franceses bloquearam caminhões-tanque que levavam o produto e derramaram conteúdo no asfalto

Vinicultores franceses bloquearam caminhões-tanque que levavam o produto e derramaram conteúdo no asfalto

 

Champanhe perde ação judicial contra bebida de crianças

Chama-se Champín e não é mais do que uma bebida à base de frutas e, claro, sem álcool. A criação e produção está na empresa espanhola Industrias Espadafor (de Granada), que a orientou para o mercado infantil, especialmente em festas de crianças.

De garrafa colorida mas semelhante, na forma, a um espumante verdadeiro, a bebida tem sido um sucesso em Espanha, apesar de cada garrafa de 0,75 l custar €2,89 (há uma versão – Benjamin – de 20 cl, a 1,50 euros). Ora, a região de Champanhe, através da sua associação interprofissional – o Comité Interprofessionel du Vin de Champagne (CIVC)  – decidiu processar o produtor desta bebida, alegando que o nome era demasiado parecido com o de Champanhe.

O Comité Champagne mostrou-se, como sempre, zeloso, mas também é verdade que, em castelhano, o nome da famosa bebida e da região escreve-se Champán. O Comité Champagne pedia ao tribunal que a bebida Champín fosse imediatamente retirada das prateleiras dos supermercados.

 

Champín

Champín

 

O caso foi andando de instância em instância até chegar ao Supremo Tribunal de Justiça Espanhol, que acabou por dar razão à Industrias Espadafor, alegando que o Champín não tinha ligações ao espumante francês. Do acórdão pode ler-se que as semelhanças entre Champín e Champagne eram “ténues e irrelevantes”.

No meio da polémica, que trespassou muitos meios de comunicação social espanhola, a produtora ganhou uma notoriedade que nunca suspeitou alcançar e que deve ter valido muito, mais muito, dinheiro. Mas, dizemos nós, até o Champín entrar em França vai um longo caminho…

 

 

Sapatos pintados à mão com vinho

Per Bacco! Até mesmo o deus do Vinho, na mitologia romana, ficaria surpreso com o uso contemporâneo da bebida. Original mas para poucos, é assim a Limited Edition Guado al Tasso, uma coleção limitada (de apenas 20 pares) da Moreschi, conhecida grife de sapatos masculinos de luxo, feitas à mão com couro de primeira e pintadas com vinho das melhores safras da vinícola Guado al Tasso, da família Antinori.

A coleção “envelhecida” com bom vinho foi lançada durante a última Pitti Immagine Uomo 86, feira internacional da moda masculina, em Florença. O encontro das duas famílias toscanas, uma da moda, a Moreschi, e outra do vinho, a Antinori, produziu um produto que faz juz à excelência do “Made in Italy”.

Calçados masculinos de alta qualidade para a coleção primavera/verão de 2015 fabricados com couro de bezerro e tingidos à mão por um artesão com uma mistura “secreta” de bagaço de uvas e vinho.

A edição limitada, batizada de Moreschi 1946, é dedicada ao fundador da grife Mario Moreschi, colecionador e amante de bons vinhos.

Os clientes que quiserem comprar um dos pares da Limited Edition Guado al Tasso terão de encomendá-los a partir de dezembro e receberão em casa uma embalagem de luxo com um bônus: uma garrafa de vinho Magnum di Guado al Tasso safra 2011.

 

Sapatos pintados à mão com vinho

Sapatos pintados à mão com vinho

 

 

Fonte: O Globo

Porto eleito o melhor destino emergente europeu e o terceiro a nível mundial

A cidade do Porto lidera o ranking de Melhor Destino Emergente da Europa e está em terceiro lugar a nível mundial. Os prémios Travellers’ Choice Destinos Emergentes 2015, promovidos pelo TripAdvisor, destacaram 52 destinos em todo o mundo, que obtiveram o feedback mais positivo dos utilizadores do portal de viagens.

No Porto é destacado o aumento de tráfego na plataforma Tripadvisor relativo ao destino, na ordem dos 48% e para o interesse de reservas, com 39%, dados relativos a outubro deste ano e comparativos com o mesmo período do ano transato. Quanto ao preço médio por noite na cidade, fixou-se nos 52,79 euros, sendo que o melhor mês para reservas é, precisamente, dezembro, com um valor médio por noite na ordem dos 43,24 euros. O Moov Hotel Porto Centro foi o escolhido, na categoria de alojamento económico, pelos internautas que pretendem visitar a Invicta.

A nível europeu, depois da cidade do Porto, segue-se Moscovo (Rússia), Brighton (Reino Unido), Liverpool (Reino Unido), Granada (Espanha), Funchal (Portugal), Oia (Grécia), Cracóvia (Polónia), Valência (Espanha) e Colónia (Alemanha).

Na lista dos 10 destinos emergentes a nível mundial, a liderança pertence a Tulum, no México, seguindo-se Cartagena, na Colômbia, e, em terceiro, o Porto.

Os prémios foram atribuídos pelos clientes do TripAdvisor, o mais famoso portal de viagens e turismo a nível mundial.

Porto eleito o melhor destino emergente europeu e o terceiro a nível mundial

Porto eleito o melhor destino emergente europeu e o terceiro a nível mundial

 

Morre Paul Pontallier, diretor da ilustre produtora de vinho Château Margaux

Pontallier, que morreu aos 59 anos em decorrência de um câncer, dirigia vinícola de Bordeaux desde 1990

Diretor de uma das mais ilustres casas produtoras de vinho do mundo, o Château Margaux, Paul Pontallier morreu nesta segunda-feira (28), em decorrência de um câncer. Pontallier tinha 59 anos.

Conhecido por sua elegância, Pontallier, que estudou enologia em Montpellier e em Bordeaux, onde pesquisou o efeito do carvalho em tintos, chegou ao Château Margaux na célebre safra de 1983, uma das mais espetaculares da história do vinho francês segundo a crítica internacional. Apenas sete anos depois, assumiu a direção geral da casa. No começo, trabalhou sob a tutela de Émile Peynaud, mas logo ganhou luz própria, não só por fazer o vinho, mas por apresentar bem a propriedade.

Para a inglesa Jancis Robinson, Pontallier fazia parte de uma pequena elite de cientistas do vinho. Sua relação com a proprietária do Château Margaux, Corine Mentzelopoulos, era um prazer de assistir, ela escreve em nota sobre a morte de Pontallier – sem sinais de estratificação social e com respeito mútuo.

Conhecido por sua elegância, Paul Pontallier era diretor do Château Margaux, uma das mais ilustres casas produtoras de vinho do mundo.

Conhecido por sua elegância, Paul Pontallier era diretor do Château Margaux, uma das mais ilustres casas produtoras de vinho do mundo.

“Seu entusiasmo sobre cada safra era tamanho que nós, degustadores do time Spurrier-Robinson, medíamos a qualidade da produção pela altura em que ele alcançava nas pontas dos pés ao descrevê-la. Para ele, não havia safra decepcionante e a qualidade da velha Cabernet Sauvignon do Château Margaux era sempre incomparável”, escreve Robinson.

Fonte: Paladar – Estadao

Jancis Robinson recruta americana para o portal da Master of Wine

O portal de crítica de vinhos britânica Jancis Robinson  tem uma nova colaboradora. Trata-se de Elaine Chukan Brown, crítica premiada e autora do blogue “wakawakawinereviews.com”, que passa a integrar o painel de especialistas e escrever sobre vinhos do território norte-americano, com especial foco na Califórnia.

“Apesar de publicarmos alguns artigos sobre vinho americano, tenho tido consciência que o principal elemento em falta na cobertura global do JancisRobinson.com seria um crítico especialista baseado nos Estados Unidos – até porque os Estados Unidos são um dos mais vibrantes e dinâmicos mercados de vinho no mundo.

Estou muito contente por ter escolhido Elaine Brown, cuja abordagem sobre o vinho encaixa tão bem com a nossa”, afirma a britânica Jancis Robinson, Master of Wine e impulsionadora do projeto.

Jancis é colunista, entre outros, do prestigiado jornal Financial Times.

 

Elaine Chukan Brown

Elaine Chukan Brown

 

Qual é seu Côt favorito? Mas… Você sabe o que é Côt?

Caso você tenha algum amigo que goste desta uva, esta é a oportunidade de fazer uma brincadeira. Faça-o degustar este Malbec chileno sem entregar informação sobre a origem. O mais provável é que seu convidado fique maravilhado pelo vinho, mas creia que trate de um dos tops argentinos. Sim, o Chile também produz Malbec’s de alto nível, e, de fato, em várias ocasiões, concursos da América do Sul, na categoria Malbec  muitas vezes são os chilenos que ficam com o ouro.

Só por lembrar de uma ocasião: há alguns anos atrás, participando de uma importante Guia sulamericana (Austral Spectator), o vinho que ficou em primeiro lugar nesta categoria, para a surpresa de todos, lembrando que esta guia é elaborada por especialistas argentinos com degustadores convidados da maioria dos países da América do Sul, incluindo enólogos brasileiros, foi o vinho Viu 1, da vinícola chilena Viu Mannet.

Não quero dizer que os Malbec’s chilenos sejam superiores que os argentinos, até porque o gosto é algo particular e cada um pode (e deve) ter sua própria opinião, mas existem vinhos excelentes desta uva no Chile e penso que muitas pessoas concordam comigo. Como não lembrar do fantástico Malbec de Colchagua da vinícola Viu Manent, o Viu 1? Ou do estupendo e fresco Loma Larga Malbec? E tantos outros.

Vinicola Pérez Cruz

Vinicola Pérez Cruz

Este exemplar de Perez Cruz Côt Limited Edition é uma versão de Malbec muito particular. É tão sólido que parece uma rocha já bem polida, que não deixa ninguém indiferente. Sabe aqueles tintos que dá para beber com uma “colher”? Assim é este da Perez Cruz, bem Malbec, bem masculino, mas sempre com os traços que identificam sua terra, as encostas da cordilheira Dos Andes.

Aqui podem ver uma análise sensorial mais completa desse vinho . Se tem a oportunidade de provar, não vai se arrepender…

Perez Cruz Côt Limited Edition 2010

“Se abre com tons frescos, dominados pelas notas de menta e eucalipto, muito recorrentes em vários vinhos desta bodega. Tem também abundantes aromas de especiarias que lembram canela e baunilha, as quais se envolvem com características de groselha negra, framboesas e cassis, tudo em uma interessante combinação e de um sobressaliente nível qualitativo.

É enorme na boca, dotado por muita glicerina, álcool e taninos, formando um conjunto muito interessante e de grande suculência e concentração. Tem uma incrível maciez graças a seu ótimo nível de madurez. É muito convincente e uma ótima proposta de Malbec chileno (ou Côt, sinônimo que Perez Cruz usa e que é o nome correto da variedade de origem francesa, Cahors).

Ao nível dos melhores Malbec’s dos dois lados da Cordilheira do Andes.”

 

Perez Cruz Côt Limited Edition 2010

Perez Cruz Côt Limited Edition 2010

 

Vinho Tom de Baton Douro Tinto, 2009

País Portugal
Propriedade da Vinícola 35 Hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2009
Uva Touriga Nac. 30%, Tinta Barroca 30%, Tinta Francisca 15%, Tinta Roriz 15%, Touriga Franca 10%
Teor Alcoólico 13,50%
Região Douro
Amadurecimento Não passou por barrica.
Tom de Baton Douro Tinto, 2009

Tom de Baton Douro Tinto, 2009

 

Visual Vermelho rubi brilhante e atrativo.
Olfativo Muito interessante a forma na qual estão entrelaçados os aromas das várias castas que formam parte deste vinho. Tem muita fruta da família das frutas negras, principalmente o cassis, que é o que se percebe de forma clara e evidente. Mas o que mais chama a atenção é a forma direita e frontal na qual a fruta se expressa, com muita generosidade e exuberância, resultando uma fragrância muito agradável.
Gustativo Na boca a fruta se apropria mais uma vez da encena. O corpo é médio e desde o passo de boca até o final é a acidez a que toma o protagonismo, resultando um vinho de paladar muito fresco e particularmente longo. Excelente relação de qualidade e preço.
Dica de Harmonização Filé assado ao molho de vinho e frutas secas.
Risoto de codorna e trufas negras frescas.
Filé ao molho de mostarda com arroz e batata cozida.
Pernil suino assado ao molho de cebola e batatas.
Cabrito assado no forno ao molho de groselhas negras.
Tipo de Comida Carnes
Pontuação Winechef

Vinho Tom de Baton Douro Tinto, 2009 - 90 pontos Winechef

Vinho Tom de Baton Douro Tinto, 2009 – 90 pontos Winechef

Temperatura de Serviço 16°
Potencial de Guarda 6 anos
Nome da Vinícola Terroir d’Origem

 

Vinho Pêra-Manca tinto 2011 …novo e mais seguro

Agora o Vinho português Pêra-Manca ganhou selo de autenticidade.

Para combater as tentativas de falsificação de vinhos de gama alta, a Fundação Eugénio de Almeida (FEA) introduziu uma novidade na nova colheita do vinho mais emblemático: o Pêra-Manca tinto 2011 chega ao mercado com selo de autenticidade.

Uma imagem holográfica, incorporado na cápsula da garrafa, ajuda o consumidor a conferir a autenticidade do produto no sítio da marca.

Elaborado a partir das castas Trincadeira e Aragonez, a marca Pêra-Manca surgiu em 1990 e é engarrafada somente em colheitas especiais. A vindima de 2011 permitiu “a obtenção de um vinho bastante equilibrado e elegante, com uma frescura ímpar para o habitual na região”, destaca Pedro Baptista, enólogo da FEA.

O vinho estagiou ainda 18 meses em tonéis de carvalho francês, tendo sido engarrafado em abril de 2013.

O estágio em garrafa foi feito nas caves do Mosteiro da Cartuxa.

 

Vinho Pêra-Manca tinto 2011 ...novo e mais seguro

Vinho Pêra-Manca tinto 2011 …novo e mais seguro

 

Fonte: A Essência do Vinho

Os três estilos de vinhos elaborados com a uva Sauvignon Blanc

De maneira natural os Sauvignon Blanc’s são os vinhos do começo, os vinhos que sempre são servidos primeiro em um jantar ou em uma degustação, seja esta descontraída, entre amigos ou um evento mais formal.

É preciso entender e lembrar sempre que no universo do vinho não se pode generalizar e dividir só em uvas. Então o mais importante é ter, antes de tudo, este conceito muito claro.

Então, para facilitar as coisas, o vamos classificar em três categorias de vinhos com a uva Sauvignon Blanc.

1: Os Sauvignon Blanc’s jovens, frescos  e leves:

Que tenha no máximo 2 anos de idade (da safra que aparece no rótulo da garrafa). Estes vinhos devem ser aromaticamente muito intensos e frescos, mas geralmente não são muito complexos, e na boca devem ter uma boa acidez e corpo leve e fresco.

Normalmente as uvas deste vinho provêm das parreiras mais jovens de um vinhedo, motivo pelo qual entrega altos rendimentos de quilos de uva por hectare. Na vinificação se procura, de preferência, fermentações curtas e frias (a baixas temperaturas), assim não vai se obter muita estrutura nem muita concentração na boca (a uva não tem potencial para isso), mas sim uma significativa riqueza aromática, que é como uma espécie de “marca registrada” desta uva.

 

Os três estilos de vinhos elaborados com a uva Sauvignon Blanc

Os três estilos de vinhos elaborados com a uva Sauvignon Blanc

 

Na boca tem uma acidez vibrante, sempre muito intensa. É o protótipo ideal para começar uma jantar. É um aperitivo por natureza.

Esta categoria de vinhos muitas vezes resulta uma alternativa interessante aos vinhos com borbulhas (espumantes, proseccos, etc.), já que cumprem a mesma função de abrir o apetite – para que isso aconteça, é necessário um vinho que não tenha açúcar (os conhecidos como vinhos “secos”, carentes totalmente de açúcar).

Este mesmo estilo de Sauvignon Blanc também é o vinho ideal para situações informais, dias de praia, à beira da piscina… Vinhos para situações mais descontraídas, onde o objetivo é se refrescar. Seu potencial de vida, na maioria das vezes, é extremadamente curto.

CONTINUA…