Vendas do setor vitivinícola recuam 4,35% no semestre

Apesar da retração verificada no desempenho geral, a comercialização de vinhos finos está positiva desde o ano passado, crescendo quase 10% no período

A quebra na safra de uva deste ano, que aumentou o custo da matéria-prima, aliada à elevação dos insumos e ao aumento da tributação nos vinhos, impactaram negativamente o desempenho comercial dos principais produtos vinícolas no primeiro semestre de 2016. Em praticamente todas as categorias se verificou a subida de preços e, por consequência, o recuo nas vendas. A exceção foi o vinho fino, que vem mantendo os resultados positivos desde o ano passado mesmo com tabelas reajustadas. No total global do setor, a comercialização dos primeiros seis meses do ano foi 4,35% menor em relação ao mesmo período de 2015.

“O setor vitivinícola não está desconectado da  situação econômica nacional. Mas, comparando com outros segmentos, o recuo não foi tão drástico. Talvez, se tivéssemos conseguido reverter a elevação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), poderíamos estar alcançando o mesmo resultado do ano passado”, observa o presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Dirceu Scottá. O dirigente se refere à elevação de alíquota do IPI de um valor máximo de R$ 0,73 por litro, para um percentual de 10% sobre o valor de venda da garrafa, que entrou em vigor em 1º de dezembro de 2015.

 

Vendas do setor vitivinícola recuam 4,35% no semestre

Vendas do setor vitivinícola recuam 4,35% no semestre

 

A despeito de haver recuo de 5,73% no vinho de mesa, de 9,65% no espumante e de 5,85% no suco 100% pronto para consumo, o vinho fino teve alta de 9,33%. Como a importação também se apresenta positiva, em 5,09%, observa-se que consumo da categoria no país, somado aos nacionais, nesse primeiro semestre, ampliou em 6%, representando 2,5 milhões de litros a mais ante o mesmo período do ano passado.

Em contrapartida, a retração na importação de espumantes chegou a 30%. Somando com o resultado dos rótulos nacionais, a categoria encolheu em 14,45%, representando 942.263 litros.
Para o setor, dois fatores contribuíram para o desempenho menor dos espumantes. O primeiro foi a antecipação de compras pelo mercado ainda no final de 2015, para evitar a aquisição de produtos com valores onerados pela alíquota maior de IPI. O segundo foi o frio mais intenso verificado esse ano, que impulsionou o consumo de vinhos tranquilos em detrimento dos espumantes. A venda de vinhos finos tintos, por exemplo, cresceu 13,5%. O setor, entretanto, avalia que poderá ocorrer retomada das vendas nos próximos meses.  

“Como o grande volume de comercialização se verifica no segundo semestre, há condições de reverter esse desempenho”, acredita o vice-presidente do Ibravin, Oscar Ló.

 


A mesma previsão não deve se verificar para o vinho de mesa e para o suco, que devem chegar ao final do ano com baixa nas vendas. “O vinho de mesa tem um público-consumidor que é bastante sensível a preço e também houve uma redução na oferta disponível no mercado. O suco de uva 100% também deve ter recuo nas vendas em comparação com o que vinha apresentando nos últimos anos. Mas na próxima safra, havendo uma boa colheita, essa situação pode se estabilizar”, observa Ló.
Para a segunda metade do ano, Scottá explica que a reversão da medida que elevou o imposto sobre os vinhos será crucial para o setor. “Se conseguirmos negociar uma alíquota menor para o IPI, talvez consigamos recuperar uma percentagem do que caiu no vinho de mesa e ter um resultado ainda melhor no fino, pois ele tem impacto direto no preço. Mas ainda é cedo para qualquer prognóstico”, resume o presidente.

Principais resultados no desempenho comercial das vinícolas do RS do semestre:

Principais resultados no desempenho comercial das vinícolas do RS do semestre

Principais resultados no desempenho comercial das vinícolas do RS do semestre

 

 

 

Pesquisa confirma: uma cerveja ‘deixa as pessoas mais sociáveis’

Pesquisadores na Suíça confirmaram o que muita gente já desconfiava: beber um copo de cerveja pode deixar as pessoas mais sociáveis.

Os experimentos, feitos pelo hospital da Universidade da Basileia, envolveram 60 pessoas, com um número igual de homens e mulheres consumindo cerveja com álcool e sem álcool.

Depois, os participantes foram submetidos a uma série de testes, incluindo reconhecimento de feições, empatia e excitação sexual.

As pessoas que ingeriram bebida alcoólica demonstraram mais desejo de estar na companhia de outras pessoas, em um ambiente aberto, animado e de conversa. A diferença foi mais perceptível entre as mulheres e as pessoas naturalmente mais inibidas.

A cerveja também fez com que os participantes reconhecessem feições alegres mais facilmente e reforçou sua empatia emocional – particularmente entre as pessoas com baixos níveis iniciais de empatia.

Depois, os pesquisadores mostraram aos participantes imagens de conteúdo sexual explícito.

Os participantes que consumiram cerveja sem álcool classificaram essas imagens como menos agradáveis que fotos de conteúdo neutro. Já as pessoas que consumiram álcool consideraram as fotos como mais agradáveis.

A diferença foi mais marcante entre as mulheres, mas os pesquisadores não notaram necessariamente um maior nível de excitação sexual.

 

Pesquisa confirma: uma cerveja 'deixa as pessoas mais sociáveis'

Pesquisa confirma: uma cerveja ‘deixa as pessoas mais sociáveis’

 

Álcool e emoções

O coordenador da pesquisa, Matthias Liechti, disse que o estudo vem preencher uma lacuna nesse campo do conhecimento.

“Embora muita gente beba cerveja e conheça os seus efeitos por experiência própria, existem surpreendentemente poucos dados científicos sobre os efeitos (do álcool) no processamento de informações emocionais e sociais”, afirmou.

A pesquisa foi detalhada na publicação científica Psychopharmacology e apresentada na Conferência do Congresso Europeu de Neuropsicofarmacologia (ECNP), voltado para pesquisas sobre as doenças que afetam o cérebro.

Para o ex-diretor do comitê científico do ECNP Wim van den Brink, o estudo “confirma a sabedoria tradicional de que o álcool é um lubrificante das relações sociais, e que o uso moderado do álcool deixa a maioria das pessoas mais felizes, mais sociáveis e menos inibidas quando se trata de sexo”.

Para ele, “as diferenças entre os sexos nas conclusões podem ser explicadas ou pela diferença nas concentrações de álcool no sangue de homens e mulheres que ingeriram a mesma quantidade de bebida, diferenças em relação à tolerância devido ao uso anterior de álcool, ou fatores sócio-culturais”.

Van den Brink também apontou que “as emoções relacionadas ao álcool que aparecem nos estudos não são sempre consistentes com os comportamentos na realidade”.

 

Recomendação

O Ministério da Saúde considera como consumo abusivo a ingestão de quatro ou mais doses de álcool para mulheres (em única ocasião, nos últimos 30 dias) ou cinco ou mais doses para homens (em única ocasião, nos últimos 30 dias).

Uma dose corresponde a uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou dose de destilado.

Essa referência corresponde à quantidade capaz de produzir concentração de álcool no sangue suficiente para causar alterações neuromotoras.

Porém, fatores como peso corporal, beber de estômago vazio e composição de gordura no corpo podem determinar como cada indivíduo reage às mesmas doses da substância.

Por isso, desde o início da Lei Seca no Brasil, por exemplo, é proibido beber qualquer quantidade de álcool e dirigir.

Alguns países também fazem recomendações para uso semanal e diário de álcool.

No Reino Unido, o conselho é que homens e mulheres limitem sua ingestão de bebidas alcóolicas a menos de dois copos de cerveja ou uma taça de vinho por dia. Essa recomendação leva em conta evidências ligando álcool a alguns tipos de câncer, como câncer de mama.

Alguns especialistas também alertam para os riscos de beber álcool todos os dias, ainda que moderadamente, e recomendam pelo menos dois dias por semana de hiato sem consumo nenhum.

Veja Também;:

 

 

Fonte: UOL

Cidade belga inaugura “cervejoduto” e promete bebida grátis

A cidade belga de Bruges inaugurou o primeiro cervejoduto do mundo na última sexta-feira (16 de setembro), abrindo a rota ao futuro e, para seus cidadão, ao caminho do bar. Os dutos possuem cerca de três quilômetros de extensão e saem do centro da cidade, do bar De Halve Maan, até a engarrafadora localizada no subúrbio da cidade.

A cervejaria De Halve Maan é uma das mais antigas do país e para construir o cervejoduto, que custou aproximadamente US$ 4,5 milhões, recorreu a um método diferente: prometer cerveja grátis para quem doasse para o projeto.

Como resultado, mais de 500 pessoas doaram na campanha de crowdfunding, uma espécie de “vaquinha” online. Cada um deles irá receber a bebida grátis pelo resto da vida, promete a cervejaria. Tudo, porém, de acordo com o investimento.

 

Cidade belga inaugura "cervejoduto" e promete bebida grátis

Cidade belga inaugura “cervejoduto” e promete bebida grátis

 

“Quem fez um pequeno investimento, por exemplo, talvez receba apenas algumas latas de cerveja todos os anos no dia do aniversário”, explica Xavier Vanneste, diretor da De Halve Maan. “Porém, quem pagou a cota máxima pode receber uma garrafa de cerveja diária pelo resto da vida”, complementa.

A ideia dos dutos, ainda segundo Vanneste, foi reduzir os gastos com transportes, principalmente pelo fato de Bruges, uma cidade medieval, contar com ruas apertadas e receber cerca de 2 milhões de turistas anualmente, o que dificulta o transporte de mercadorias, especialmente pelo centro, região em que fica a empresa criada no século 16.

Veja Também:

 

 

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

Vendas para o Exterior também se ampliaram em volume e preço médio por litro

Com US$ 2,2 milhões exportados em vinhos e espumantes nos primeiros seis meses do ano, o setor vitivinícola brasileiro ampliou em 33,27% o desempenho registrado no mesmo período de 2015.

Em volume, as vendas para o Exterior cresceram 26% com a remessa de 835,5 mil litros. O setor também verificou uma melhora no valor médio por litro, passando de US$ 2,51 para US$ 2,65. Os dados foram apurados pelo Wines of Brasil, projeto realizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para promoção no mercado internacional.

Segundo o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, a visibilidade dada ao País por sediar as Olimpíadas contribuiu para fortalecer a imagem dos produtos brasileiros.

O presidente avalia ainda que, além da exposição em função dos jogos, o crédito do resultado obtido na primeira metade do ano se deve a uma soma de fatores, como o ajuste na estratégia de parceria comercial e ações promocionais no mercado norte americano, a retomada nas vendas no Reino Unido após o fim dos estoques acumulados no período pós-Copa do Mundo, e ao amadurecimento na atuação de mercados tradicionais, como o Paraguai, pelas vinícolas exportadoras.

“As vinícolas hoje estão com distribuidores mais alinhados ao perfil de produto brasileiro. Com isso, passaram a ter mais relevância dentro do portfólio que é trabalhado no Exterior”, complementa Scottá.

 

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

 

No primeiro semestre, os vinhos brasileiros foram exportados por 17 vinícolas para 28 países. Entre os mercados-alvo do Wines of Brasil, o destaque foi o Reino Unido, que praticamente triplicou o volume adquirido, passando de 29,7 mil litros para 83,3 mil litros. Nos Estados Unidos, o incremento foi de 23% em volume, saltando de 117,5 mil litros para 144,7 mil litros. Entretanto, em valor, as exportações cresceram 42%, atingindo US$ 444,6 mil. Scottá cita que uma ação promocional com a cadeia de restaurantes Seasons 52, por exemplo, abriu distribuição dos rótulos verde-amarelos em 42 estados americanos.

Para o próximo semestre, tendo em vista os negócios sinalizados pelas vinícolas exportadoras, a tendência é de que o desempenho se mantenha nesse patamar.

“O resultado das exportações ainda é pequeno, mas extremamente importante para a construção de parcerias mais sólidas no mercado internacional e para o posicionamento do Brasil como produtor mundial de vinhos de qualidade”, conclui Scottá.

Saiba mais

O Wines of Brasil é um projeto de promoção comercial dos vinhos, espumantes e suco de uva brasileiro no mercado internacional, realizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O projeto conta atualmente com a participação de 30 vinícolas e tem como mercados-alvo os Estados Unidos, Reino Unido e China.

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

Exportação de vinhos brasileiros:

Período: janeiro a junho 2015/2016

                                                2015               2016                Crescimento %

Em volume (litros)         662.496           835.513                   26,11%

Em valor (US$/FOB)  1.660.524,00      2.213.043,00          33,27%

Preço médio (US$/litro)   2,51                 2,65                        5,58%

Total de países                         27                    28

 

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

Exportações de vinhos brasileiros crescem 33% em valor no semestre

 

Ranking dos países compradores em 2016:

                        Volume           Valor US$        US$/L

1º Paraguai               331.303           510.717,00        1,54

2º Estados Unidos   144.751           444.673,00         3,07

3º Reino Unido         83.306             335.416,00         4,03

4º Colômbia              111.590           278.976,00         2,50

5º China                     19.062             89.235,00           4,68

6º Finlândia              15.139             76.951,00            5,08

7º Alemanha             13.355             65.688,00            4,92

8º Canadá                  10.292             56.813,00            5,52

9º Japão                     18.224             55.791,00            3,06

10º Bolívia                 12.338             39.676,00             3,22

 

Fonte: Instituto Brasileiro do  Vinho

Pirlo ganha chuteira especial da Nike por sua paixão por vinhos

Um dos jogadores mais clássicos do futebol atual, o meia italiano Andrea Pirlo ganhou uma edição da chuteira clássica da Nike, a Tiempo, que homenageia a paixão do jogador pela vinicultura.

A própria cor da chuteira é vinho (Merlot segundo a Nike), preto e branco. A paixão de Pirlo pelo vinho começa em sua infância em Flero, onde ele passou grande parte do tempo pegando uvas em vinícolas da região. O amor cresceu, e ele e seus familiares abriram uma marca de vinhos chamada Pratum Coller.

A Nike Tiempo Legend 6 feita para o Pirlo vem numa caixa de madeira, similar às que estocam vinho. A palmilha tem design de cortiça, similar às rolhas de garrafa, com a inscrição ‘Aged Since ’94’ (envelhecido deste 94), ano em que a Tiempo, modelo mais antigo da Nike, foi lançado.

Pirlo ganha chuteira especial da Nike por sua paixão por vinhos

Pirlo ganha chuteira especial da Nike por sua paixão por vinhos

Essa edição especial para Pirlo tem uma língua cortada em diagonal para ter menor atrito com o peito do pé. O cabedal é feito em couro de canguru macio. Leva quatro estrelas douradas na sola e no calcanhar, em homenagem aos quatro títulos mundiais da seleção italiana.

Nesta terça-feira, foi apresentada a versão para futsal chamada FootballX, também com couro de canguru no cabedal e ao preço de US$175. Os modelos estarão disponíveis a partir do dia 19 de setembro.  O modelo ainte terá as versões para society e travas para gramado artificial em campo de tamanho oficial. Ainda não há informações de esses modelos virão ao Brasil e, até o fechamento dessa notícia, ainda não tinha essa linha na loja online da Nike no Brasil.

 

Veja Também:

 

 

Dois estudos comprovam: chocolate, café e vinho tinto fazem bem à saúde

Estudos realizados por investigadores da Bélgica e Holanda comprovam que o chocolate, o café e o vinho tinto são benéficos para os intestinos

Um grupo de investigadores da Bélgica e da Holanda realizou vários estudos que comprovam que o vinho tinto, o chocolate e o café aumentam a diversidade de bactérias nos intestinos, o que por sua vez é benéfico para a saúde.

Os resultados foram publicados na revista Science. Os cientistas analisaram milhares de amostras de fezes de voluntários e mapearam as espécies de bactérias existentes nos intestinos, associando-as a fatores do estilo de vida.

O primeiro estudo, dirigido por Jeroen Raes, do Instituto de Biotecnologia de Flandres, na Bélgica, analisou amostras de cerca de 1100 voluntários e concluiu que a quantidade de bactérias presentes no intestino está fortemente relacionada com a dieta, divergindo consoante o país.

Por outro lado, a investigação liderada por Cisca Hutternhower, da Universidade de Groningen’s na Holanda, diretamente relacionada com o primeiro estudo, apresentou resultados semelhantes: alguns laticínios como a manteiga e o iogurte aumentam a diversidade de espécies no intestino, assim como o café, o chocolate e o vinho tinto, enquanto os alimentos de alto teor calórico e alguns medicamentos (anti-histamínicos, hormonas e anti-inflamatórios), têm o efeito oposto, segundo Alexandra Zhernakova, da Universidade de Groningen, citada pelo The Washington Post.

Os alimentos que aumentam a diversidade de micróbios no intestino são benéficos para a saúde, no entanto devem ser consumidos com moderação.

Dois estudos comprovam: chocolate, café e vinho tinto fazem bem à saúde

Dois estudos comprovam: chocolate, café e vinho tinto fazem bem à saúde

 

Veja também:

 

 

Conheça os vencedores da edição Brasil 2016, do Concurso Mundial de Bruxelas.

Vinhos que receberam medalhas de prata:

1. Zanella Brut, Vinícola Zanella, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
2. Villa de Vinhas Brut, Vinícola Zanella, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
3. Brandina Syrah 2011, Villa Santa Maria, São Paulo
4. Torii Merlot 2010, Vinícola Hiragami, Serra Catarinense, Santa Catarina
4. Torii Cabernet Sauvignon 2008,Vinícola Hiragami, Serra Catarinense, Santa Catarina
5. Kranz Pinot Noir 2013, Vinícola Kranz, Treze Tílias, Santa Catarina
6. Casa Perini Tannat 2014, Casa Perini, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
7. Casa Fontanari Ancellotta 2012, Casa Fontanari, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
8. Casa Pedrucci Brut Método Tradicional 2014, Casa Pedrucci, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul
9. Series by Salton Brut, Salton, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul
10. Series by Salton Rosé Brut, Salton, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul
11. Salton Poética Rosé 2015, Salton, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul

Alex Ordenes, editor de Winechef e jurado do Concurso Mundial de Bruxelas, Brasil

Alex Ordenes, editor de Winechef e jurado do Concurso Mundial de Bruxelas, Brasil

Vinhos que receberam medalhas de ouro:

1. Salton Prosecco 2015, Salton, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
2. Salton Brut, Salton, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
3. Salton Reserva Ouro Brut Nature, Salton, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
4. Salton Desejo Merlot 2011, Salton, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
5. Salton Talento 2011, Salton, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
6. Salton Intenso Cabernet Sauvignon 2012, Salton, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
7. Presence Rosé Brut, Peterlongo, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
8. Presence Brut, Peterlongo, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
9. Torii Sauvignon Blanc 2014, Vinícola Hiragami, Serra Catarinense, Santa Catarina
10. Panizzon Brut Chardonnay 2015, Panizzon, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
11. Kranz Cabernet Sauvignon 2011, Vinícola Kranz, Treze Tílias, Santa Catarina
12. Kranz Cabernet Sauvignon 2013,Vinícola Kranz, Treze Tílias, Santa Catarina
13. Kranz Malbec 2010,Vinícola Kranz, Treze Tílias, Santa Catarina
14. Abreu Garcia Chardonnay 2014, Abreu Garcia, Campo Belo do Sul, Santa Catarina
15. Panceri Brut MétodoTradicional, Panceri, Tangará, Santa Catarina
16. D’Alture Trio Cabernet/Merlot/Malbec 2013, D’Alture Serra Catarinense, Santa catarina
17.Aurora Reserva Cabernet Sauvignon 2014, Vinícola Aurora Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
18.Aurora Brut, Vinícola Aurora, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
19. Rio Sol Tempranillo 2014, Santa Maria, Vale do São Francisco, Pernambuco
20. Rio Winemaker’s Selection Touriga Nacional 2013, Santa Maria Vale do São Francisco, Pernambuco
21.Casa Valduga Brut 130, Casa Valduga,Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
22. Casa Valduga Ponto Nero Rosé, Casa Valduga, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
23. Vivere Espumante Moscatel, Vinícola Goes e Venturini, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul
24. Casa Venturini Sauvignon Blanc2015, Goes & Venturini, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
25. Casa Pedrucci Millésime 2012, Casa Pedrucci, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul
26. Mion Brut, Casa Fontanari,,Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
27. Casa Geraldo Prosecco Brut, LC Marcon Andradas, Minas Gerais
28. Milantino Gran Vino 2008, Milantino, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
29. Cave Boscato Touriga Nacional 2012, Boscato, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
30. Quinta do Seival Alvarinho 2013, Miolo, Campanha Gaúcha Rio Grande do Sul
31. Valduga Leopoldina Merlot 2012, Casa Valduga, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
32. Massimiliano Brut 2013 Método Tradicional, CRS Brands, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
33. Campos de Cima Rosé Brut 2014, Campos de Cima da Serra, Rio Grande do Sul

Vinhos ganhadores da medalha de duplo ouro:

1. Privillege Brut Rosé, Peterlongo, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
2. Sol Winemaker’s Selection Alicante Bouschet 2013, Santa Maria, Vale do São Francisco, Pernambuco
3. Casa Venturini Reserva Chardonnay 2015, Goes & Venturini, Serra Gaúcha,4 Rio Grande do Sul
4. Casa Venturini Brut, Goes & Venturini, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
5. Suzin Brut Rosé 2015, Suzin, Serra Catarinense, Santa Catarina
6. Casa Valduga Reserva Brut 2013, Casa Valduga, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul
7. Casa Geraldo Alma Sauvignon Blanc 2012, LC Marcon, Andradas, Minas Gerais
8. San Michele Barone Nebbiolo 2014, San Michele, Rodeio, Santa Catarina

Destilados que ganharam medalha de prata:

1. Cabaré Carvalho Francê,s Engenho Dom Tápparo, Mirassol, São Paulo
2. 30 Luas Premium, H. Weber e Cia., Rio Grande do Sul
3. Gold Orgânica Premium, H. Weber e Cia., Rio Grande do Sul
4. Pedra Branca Prata, Sítio Pedra Branca, Parati, Rio de Janeiro
5. Bem-me-quer ,Ouro Santíssima Agro-indústria, Sto. Antonio de Pitangueiras, Minas Gerais
6. Reserva 51 Rara, Cia. Miller Pirassununga, São Paulo
7. Taverna de Minas, Jequitibá, Agrimar, Minas Gerais
8. Prosa Mineira Ouro, Prosa Mineira, Sta. Rita de Caldas, Minas Gerais
9.Werneck Tradicional, EXC Cachaças Artesanais, Rio das Flores, Rio de Janeiro
10. Middas Reserva, Dias de Ouro, Dracena, São Paulo
11. ParaCana Ouro, MG, Parati, Rio de Janeiro
12. Ibituruna Carvalho Francês, Marcelo Nordskog, Rezende, Rio de Janeiro
13. Morro Vermelho, Ratton Ferreira, Carmo da Mata, Minas Gerais

Destilados que ganharam medalha de ouro:

1. Gogó da Ema, Nox SKL Medeiros Ferreira, Maceió, Alagoas
2. Santo Mario Prata, Engenho Santo Mario, Catanduva, São Paulo
3. Terra Forte, Cachaçaria Terra Forte, Minas Gerais
4. Velho Pescador Extra Premium 5 Anos, H. Weber & Cia. Rio Grande do Sul
5. Coqueiro Ouro, Destilaria Engenho D’Água, Parati, Rio de Janeiro
6. Soledade Ipê, Fazenda Soledade, Friburgo, Rio de Janeiro
7. Da Quinta Branca, Fazenda da Quinta, Rio de Janeiro
8. Caraçuipe Ouro, RC Ind. e Com., Alagoas
9. Alambique de Minas Ouro, Engenho da Cana, Minas Gerais
10. Reserva 51Única, Cia. Miller, Pirassununga, São Paulo
11. Santo Mario Ouro, Engenho Santo Mario, Catanduva, São Paulo
12. Bento Albino Envelhecida em Carvalho, Armando de Abreu, Maquiné, Rio Grande do Sul
13. Cachaça Premium Weber Haus, H. Weber e Cia., Rio Grande do Sul
14. Weber Haus Canela Sassafras ,Weber Haus, Rio Grande do Sul
15. Weber Haus Amburana, H. Weber e Cia., Rio Grande do Sul
16. Paratiana Prata, MG, Parati, Rio de Janeiro
17. Reserva do Nosco Branca, Marcelo Nordskog, Rezende, Rio de Janeiro
18. Prosa Mineira Carvalho, Prosa Mineira, Sta. Rita de Caldas, Minas Gerais
19. Casa Bucco Envelhecida, Casa Bucco, Rio Grande do Sul
20. Casa Bucco Envelhecida, Casa Bucco, Rio Grande do Sul
21. Bassi Ouro Envelhecida, Adega Bassi, Santa Mariana, Paraná
22. Capim Cheiroso Cristal, Capim Cheiroso, Santa Bárbara, Minas Gerais
23. Coisa Nossa Amadeirada, Cofercan, Santa Tereza, Espírito Santo
24. Carvalheira Alambique, Decana Brasil, Pernambuco
25. Ouro de Morretes Extra Premium, Agropoletto, Morretes, Paraná
26. Taverna de Minas Carvalho Francês, Agrimar, Minas Gerais
Premissa Ouro de Minas Minas Gerais
27. Escorrega, RC Ind. e Com.
28. Sanhaçu Orgânica, Otto B. Silva, Pernambuco
29. Nossa Rainha Ouro, Engenho da Cana, Ouro Branco, Minas Gerais
30. Harmonie Schnaps 4 madeiras, Leandro Agusto Higert, Harmonia, Rio Grande do Sul
31. Velho Alambique Orgânica Envelhecida, Remus & Bertinelli, Rio Grande do Sul

Destilados ganhadores da Medalha de Ouro Duplo:

1. Reserva 51 Carvalho Americano, Cia. Miller, Pirassununga, São Paulo
2. Reserva do Nosco Carvalho Francês, Marcelo Nordskog, Rezende, Rio de Janeiro
3. Ouro Mineiro Umburana, Engenho Brasil 21, Minas Gerais
4. Engenho d’Ouro Carvalho Francês, Engenho D’Ouro, Parati, Rio de Janeiro
5. Engenho d’Ouro, Jequitibá, Engenho D’Ouro, Parati, Rio de Janeiro
6. Gogó da Ema Mix, SKL Medeiros Ferreira, Maceió, Alagoas
7. Guaraciaba Premium, Guaraciaba, Guaraciaba, Santa Catarina
8. Tiuba de Minas, Prosa Mineira, Sta. Rita de Caldas, Minas Gerais
9. Companheira Extra, Nataniel Carli, Jandaia do Sul, Paraná

Enólogo rebelde Oliver Cousin é multado na França

Oliver Cousin rotulava seus vinhos com denominação “Anjou” mesmo depois de tê-la deixado

Um enólogo do vale do Loire, na França, desobedeceu ao sistema de denominação francês e foi submetido a uma multa. Contudo, digamos que a multa foi simbólica, pois, por decisão do Tribunal de Angers, Olivier Cousin terá que pagar €1 (cerca de R$ 3,00) de indenização ao Instituto Nacional de Denominação de Origem (INAO) e à Federação de Vinho de Anjou.

Cousin foi acusado pela promotoria de rotulagem inadequada de vinhos da variedade Cabernet Franc, uma vez que havia optado por sair da denominação de Anjou em 2005, mas continuou a usar tal identificação em seus vinhos. Inicialmente, por decisão da promotoria, o enólogo deveria pagar multa €5 mil (R$ 15 mil).

Em uma audiência posterior, o advogado de Cousin, Eric Morain, admitiu que houveram erros nos rótulos dos vinhos das safras 2010 e 2011, mas informou que os mesmos foram alterados em conformidade com o regulamento. “Eu não engano as pessoas, e este julgamento será a prova disso”, afirmou Oliver Cousin.

A Federação Viticole d’Anjou Saumur disse que o processo em questão, ainda que pequeno, “representa uma vitória para a proteção da denominação’ e servirá como um aviso para os outros enólogos que pensam em fazer a mesma coisa“. Morain, contudo, afirmou que “Anjou” foi desapropriada pela Federação e pelo INAO. “Este processo é um tapa na cara da Federação”, disse o advogado.

Enólogo rebelde é multado na França

Enólogo rebelde é multado na França

 

Veja também:

 

 

Estudo centenário aponta vinho como investimento melhor do que arte

Desde 1900, vinhos raros valorizaram 5,3% ao ano acima da inflação.

Vinhos de alta qualidade representam investimentos melhores que objetos de arte, selos e títulos do governo, aponta uma pesquisa feita pela Cambridge Judge Business School em conjunto com a Vanderbilt University e a HEC Paris. O estudo que remonta a 1900.

Os pesquisadores usaram preços de casas de leilões no Reino Unido e constaram que os vinhos de alta gama, como os Premier Cru Classé de Bordeaux, por exemplo, tiveram uma apreciação de 5,3% ao ano acima da inflação durante todo o período estudado. Esse valor é muito superior aos 2,4% dos objetos de arte e os 2,8% dos selos e também seria acima dos 5,2% de valorização do mercado de ações mundial se não fossem os custos de armazenagem, que baixam os ganhos para 4,1% ao ano.

Premier Cru Classé de Bordeaux

Premier Cru Classé de Bordeaux

Segundo os analistas, algo notável a respeito do vinho é que seu valor pode subir ao mesmo tempo em que a qualidade do líquido cai. Os grandes exemplares maduram bem durante décadas, mas, com o tempo, podem se transformar em vinagre e tornarem-se impróprios para beber. Mas, mesmo assim, seu preço tende a subir.

Para Elroy Dimson, um dos autores do estudo, os vinhos muito antigos se transformam em “vinagres muito charmosos” para os colecionadores. Dimson e seus colegas argumentam que o valor do vinho tem três componentes. O de consumo imediato, os dividendos potenciais na espera por amadurecer e seu valor como um item de colecionador. Isso dá origem a um ciclo de vida “estranho” como é o do vinho velho, em que o valor aumenta impulsionado por seu apelo para o consumidor até que ele atinja a maturidade, então estanca e, em seguida, sobe novamente para um patamar final, em que apesar de você não poder beber, a raridade da garrafa faz com que ela se valorize.

Com o tempo, os preços dos vinhos também aumentam com o crescimento da riqueza. Quanto mais as pessoas podem pagar pelos vinhos de qualidade, mais o custo sobe. Portanto, o vinho tem uma correlação com os mercados de ações.

Cru Classé de Bordeaux

Cru Classé de Bordeaux

14ª edição Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil

Alex Ordenes, Sommelier Conseil e editor deste blog é parte do júri

CONCURSO PARA VINHOS E DESTILADOS BRASILEIROS SERÁ EM SÃO PAULO

 A 14ª edição do Concurso Mundial de Bruxelas – Brasil acontece em São Roque em setembro

A região vitivinícola de São Roque, a mais tradicional de São Paulo, receberá pela primeira vez, entre os dias 10 e 13 de setembro próximo, a versão brasileira do mais importante concurso de vinhos e destilados do mundo, o Concours Mondial de Bruxelles, em sua 14ª edição no Brasil.

O evento, que tem como objetivo avaliar anualmente a produção brasileira de vinhos e promover o setor vitivinícola no país, funciona como uma ferramenta de marketing democrática: “as chances de medalha são idênticas para um pequeno produtor artesanal familiar e para uma grande indústria exportadora”, garante Zoraida Lobato, diretora do evento no Brasil.

As degustações são sempre às cegas e realizadas por um júri composto por especialistas, enófilos, enólogos e sommeliers estrangeiros e brasileiros. “Ao compor o júri, damos preferência a jornalistas especializados, que invariavelmente ficam impressionados com a qualidade do vinho brasileiro e se tornam divulgadores do produto e do país no exterior”, afirma a executiva.

Este ano estão inscritas 402 amostras de bebidas, entre vinhos e destilados, segmento no qual se destaca a nova geração de produtores de cachaça, inteiramente orientados à produção de bebidas finas de alto padrão de qualidade, com envelhecimento em barricas de carvalho e outras essências nobres.

14ª edição Concurso Mundial de Bruxelas - Edição Brasil

14ª edição Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil

A ideia é criar uma identidade internacional para a cachaça de alto padrão, abrindo novos mercados consumidores mundo afora para a mais brasileira de todas as bebidas. Há bebidas de todas as regiões produtoras do país: vinhos da Serra e da Campanha Gaúchas, da Serra do Sudeste gaúcho; de Pernambuco, do Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo; cachaças do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Paraíba, Maranhão, Bahia, São Paulo entre outros.

Os cerca de 15 jurados (procedentes de seis países) avaliarão as amostras em total concentração, em salas climatizadas do resort Villa Rossa, na paradisíaca estância climática de São Roque. A cidade foi escolhida por estar em plena fase de revitalização de sua indústria vitivinícola. Eles têm a missão de selecionar no máximo 30% das amostras inscritas para receber as medalhas de Grande Ouro, Ouro e Prata, hierarquia definida pela média das notas alcançadas pelas amostras na prova às cegas. Naturalmente, as degustações seguem um rigoroso e muito bem definido padrão técnico, com o preenchimento de uma ficha de avaliação padronizada e, entre outras peculiaridades, é rigorosamente proibido ingerir a bebida que se prova.

Baudouin Havaux, presidente da Vinopres, empresa belga que organiza o evento em nível mundial, acompanha há quatorze anos a evolução das bebidas adultas brasileiras, e afirma que o país atingiu patamar internacional de qualidade. Havaux destaca a produção de espumantes na Serra Gaúcha, mas também os tintos e brancos de outras regiões, como a Serra Catarinense e a Campanha Gaúcha.

 

14ª edição Concurso Mundial de Bruxelas - Edição Brasil

14ª edição Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil

Em relação à cachaça, o executivo de Bruxelas lamenta sua pouca disseminação pela Europa onde, acredita ele, há um vasto mercado potencial para o destilado de cana de açúcar feito no Brasil. “O consumidor fora do país vê a cachaça associada à caipirinha. Bem, a caipirinha é mesmo deliciosa, mas as cachaças envelhecidas também têm enorme potencial para competir com outros destilados, como o uísque e o brandy, por exemplo”, diz Baudouin.

O 14º Concurso Nacional de Vinhos Finos e Destilados/CMB Brasil tem a organização da empresa belga Vinopres e da brasileira Market Press Eventos, com o apoio da revista “Vinho Magazine”, da SP Vinho, Sociedade Paulista de Vitivinicultura, e o patrocínio da Owens-Illinois, fabricante de garrafas, copos e artigos de vidro para o setor de bebidas finas e do hotel resort Villa Rossa.

Serviço:

Concurso Mundial de Bruxelas – Brasil

Facebook: facebook.com.br/concursomundialdebruxelasedicaobrasil

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Divulgação