O clima e o solo da Alsácia

A área de vinhedos da Alsácia é estreita e estende-se por 140 quilômetros entre as montanhas de Vosges e o rio Reno

Clima alsaciano

O clima na Alsácia é frio e continental. As montanhas de Vosges protegem a região dos ventos úmidos vindos do oeste. Os verões são quentes e os outonos ensolarados e secos. O índice pluviométrico é um dos mais baixos da França. Sob essas condições, as uvas atingem altos níveis de açúcar quando maduras. Muitos vinhedos – provavelmente os melhores – estão em encostas íngremes; as uvas das vinhas da planície entre as montanhas e o Reno, em geral, são usadas na produção de Crémant d’Alsace, o espumante característico do local.

O solo alsaciano

Fator realmente importante na Alsácia é a diversidade de tipos de solo. Na relativamente pequena área de vinhedos, há pelo menos 20 formações de terreno diferentes. Nas encostas, encontra-se granito, calcário, arenito, argila, composições argilo-calcárias e até mesmo solos vulcânicos; por outro lado, na planície, os solos são predominantemente aluviais, ou seja, formados por sedimentos transportados e depositados pelos cursos de água, constituídos, por exemplo, de argila e areia.

Essa complexidade geológica contribui para a grande variedade de estilos de vinhos. De modo geral, solos mais “pesados”, ricos em elementos argilosos ou argilo-calcários conferem ao vinho mais complexidade e corpo, enquanto que terrenos arenosos e calcários dão elegância e finesse. Elementos como quartzito, xisto e ardósia tendem a passar untuosidade, mineralidade, aromas de petróleo e “pedra de isqueiro” aos vinhos, especialmente aos feitos a partir de Riesling.

O clima e o solo da Alsácia

O clima e o solo da Alsácia

Conheça os vinhos brancos da Alsácia

A comuna francesa produz alguns dos melhores brancos do mundo em diversos estilos, de espumantes a vinhos tranquilos, de secos a doces deslumbrantes

Historicamente, a região da Alsácia foi disputada por séculos entre França e Alemanha. Durante o reinado de Luís XIV, foi anexada à França; após a Guerra Franco-Prussiana, unificou-se à Alemanha; ao final da I Guerra Mundial, foi devolvida aos franceses com a assinatura do Tratado de Versalhes; durante a II Guerra Mundial, foi retomada pela Alemanha; apenas em 1944 voltou ao domínio francês.

Por tudo isso, a Alsácia tem influências culturais dos dois países, que se refletem no seu modo de fazer vinho, mas também em sua gastronomia e em sua arquitetura. Ademais, apenas após o final dos conflitos foi possível que a região se estabelecesse como produtora de grandes vinhos. De fato, muito antes de tudo isso, por volta de 58 a.C., a área havia sido invadida pelos romanos, que lá fixaram um centro de viticultura.

 

Conheça os vinhos brancos da Alsácia

Conheça os vinhos brancos da Alsácia

 

A área de vinhedos da Alsácia é estreita, estendendo-se por 140 quilômetros de comprimento entre as montanhas de Vosges – que a separa da França – e o rio Reno – que faz sua divisa com a Alemanha – atravessando dois départements: Haut-Rhin, ao sul, e Bas-Rhin, ao norte. A maioria dos grandes produtores da região estão na parte mais austral de Haut-Rhin, département geralmente associado a vinhos de ótima qualidade.

Embora haja aproximadamente 2 mil produtores na região, que engarrafam e vendem seus próprios vinhos, 80% do volume total é produzido por apenas 175 vinícolas, as quais geralmente são familiares. Uma característica típica da Alsácia é que até mesmo os menores produtores mantêm linhas de pelo menos seis a oito rótulos diferentes, podendo chegar a até 20, 30 ou mais, a cada safra. Além disso, todos os vinhos alsacianos são, por força de lei, engarrafados – em típicas garrafas altas chamadas flutes – na região onde são produzidos.

 

Vinha do Aeroporto de Lisboa já produziu 10 mil garrafas

A vinha do aeroporto já  produziu 16 toneladas de uvas, o equivalente a 10 mil garrafas de vinho.

Denominada ´Parque Vinícola de Lisboa´ pela Câmara Municipal, recorde-se que esta vinha com dois hectares, ao lado da Praça do Aeroporto, abriu no ano passado. Para este ano,  estão previstas mais 8.500 litros de vinho com uva alfacinha, segundo explicou Vasco d´Avillez, Presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, ao site Boas Notícias.

Vasco d´Avillez adiantou ainda que, no futuro, a Câmara pretende ampliar a vinha por mais dois ou três hectares para conseguir “chegar até ao rio”, criando assim um “corredor verde” no centro da capital portuguesa.

Vinha do Aeroporto de Lisboa já produziu 10 mil garrafas

Vinha do Aeroporto de Lisboa já produziu 10 mil garrafas

 

Fonte: Revista de Vinhos de Portugal

Taylor’s lança Single Harvest 1967

A Taylor’s acaba de lançar no mercado a segunda edição limitada de um Vinho do Porto com 50 anos de envelhecimento em madeira.

Depois do 1964, temos agora o Single Harvest 1967, que se apresenta na clássica garrafa fosca da casa em caixa de carvalho e será comercializado nas garrafeiras a um preço recomendado de 280 euros.

“Desde que lançámos o primeiro Single Harvest [de 1964], que registamos uma forte procura por parte dos consumidores”, comenta Adrian Bridge, director-geral da Taylor’s.

“O Vinho do Porto é um dos raros vinhos que após meio século de envelhecimento apresenta enorme elegância, complexidade e vivacidade. Tendo a Taylor’s uma das mais extensas reservas de vinhos do Porto a envelhecer nas suas caves, estamos bem posicionados para continuar a oferecer aos nossos consumidores estes extraordinários vinhos ao longo dos anos.”

Taylor’s Single Harvest 1967

Taylor’s Single Harvest 1967

 

Receita de Salmão com molho cítrico e alcaparras

 

Para essa noite especial, que tal preparar uma saborosa receita de Salmão com molho cítrico e alcaparras?

É fácil, rápida de fazer e com certeza vai ficar delicioso…

 Ingredientes para a receita de  Salmão com molho cítrico e alcaparras

 

200g de filé de salmão

1 dente de alho amassado

Sal a gosto

Pimenta do reino a gosto

1 colher (sopa) de alcaparras

1 colher (sobremesa) de cebolinha picadinha

1 colher (sobremesa) de salsa picadinha

2 colheres (sopa) de azeite de oliva

1 colher (sopa) de suco de limão

Receita de Salmão com molho cítrico e alcaparras

Receita de Salmão com molho cítrico e alcaparras

 

Modo de preparo do Salmão com molho cítrico e alcaparras

 

Tempere o filé de salmão com sal, pimenta e alho e deixe tomar gosto.

Grelhe em frigideira com um fio de azeite ou asse envolto em papel alumínio em forno pré-aquecido por 15 minutos.

 

Molho

Pique as alcaparras e misture com a cebolinha, a salsinha e o suco de limão.

 

Montagem

Transfira o salmão para o prato, e derrame delicadamente o molho sobre o
filé grelhado.

Sirva com arroz integral ou com arroz branco e brócolis.

Rendimento: 1 porção

Tempo de preparo: 20 minutos

 

 

 

Diferentes tipos de solos do mundo

CHÂTEAUNEUF-DU-PAPE, FRANÇA

Imagine o fundo de um aquário, com aquelas rochas arredondadas, lisas. Pois esse é o cenário mais comumente encontrado nas vinhas em Châteauneuf-du-Pape. Essas pedrinhas ovais chegaram ao vale do Rhône após enchentes seculares ocorridas na última Idade do Gelo. E se encarregam de reter o calor do sol para depois, durante a noite, transferir a energia às vinhas. O resultado são vinhos ricos, encorpados, quase picantes. E com generosa quantidade de álcool.

 

MOSEL, ALEMANHA

A ardósia abunda no solo de Mosel absorve o calor do sol e reflete às vinhas, garantindo uma melhor maturação das uvas. Além disso, é altamente porosa. De quebra, garante uma mineralidade que só faz bem à casta rainha da região: a Riesling. E se há uma uva no mundo que reflete com precisão o que o solo oferece, essa cepa é a Riesling. Não por acaso, o solo de Mosel é considerado um dos mais importantes na viticultura mundial.

 

DOURO, PORTUGAL

O vinho que nasce do Douro é um sobrevivente. A região é rica em granito. Mas o maciço de xisto dividido em camadas verticais por baixo da superfície permite que a umidade se infiltre no solo, e ainda oferece espaço para que as raízes se infiltrem mais profundamente em busca de nutrientes. O resultado é um vinho robusto, encorpado, forte. Trocando em miúdos, um sobrevivente.

 

COONAWARRA, AUSTRÁLIA

A festejada Terra Rossa, de Coonawarra, na Austrália, é basicamente uma combinação única de eventos. A área – que já foi um litoral – tem solo calcário sobre a parte superior de uma base de arenito. O calcário secou ao longo de milênios e a desintegração do solo quando começou a erodir provocou depósitos de ferro em seu interior, gerando oxidação e criando as tonalidades de laranja e vermelho na terra, rica em nutrientes e minerais, com boa drenagem. Um solo que descobriu-se perfeito para a Cabernet Sauvignon.

Coonawarra, na Austrália

Coonawarra, na Austrália

 

 

BORGONHA, CHAMPANHE E VALE DO LOIRE, FRANÇA

Uma bacia pedra calcária de marga se alonga por essas três regiões francesas: o solo kimmeridgian. É certo que cada pedaço de terra tem a sua particularidade, o que ajuda a tornar vinhos vizinhos tão distintos, diferentes. Mas a base está toda lá. Um solo argilo-calcário, repleto de quartzo, zircão e de nutrientes gerados dos fósseis de moluscos de eras passadas. E é na raiz desse solo que mora muito da explicação da qualidade, da fineza e da singularidade de cada um dos (bons) vinhos dessas regiões.

 

PRIORATO, ESPANHA

Uma mistura de ardósia escura e quartzito, rochosa e altamente porosa, com uma enorme capacidade de drenagem e que permite às raízes cavar até 25 metros na rocha atrás de bolsões de água e de nutrientes. Esse é o famoso llicorella, solo dominante no Priorato, e uma das razões para a fama dos vinhos da região.

 

MENDOZA, ARGENTINA

Concentração é o sobrenome do vinho argentino. E tal característica é reflexo direto da combinação solo/geografia. As altitudes elevadas, somadas à mistura de areia, granito, xisto e depósitos aluviais transformam o solo de Mendoza em um ambiente único para crescimento das uvas. A ajuda do clima, com muito sol durante o dia, e temperaturas baixas durante a noite, completam o quadro e geram vinhos ricos em resveratrol.

Guia de vinhos Descorchados 2017. Lista completa ganhadores por categorias

Melhor vinho tinto: Gandolini, Las 3 Marías Vineyard Cabernet Sauvignon (98 pts)

Melhor vinho Branco: Cono Sur, 20 Barrels El Centinela Estate Sauvignon Blanc 2016 (97 pts)

Melhor vinho Espumante: Bodegas Re, Re Renoir Virgen (94 pts)

Melhor vinho Espumante: Caballo Loco, Brut Nature (94 pts)

Melhor vinho Espumante: Morandé, Brut Nature (94 pts)

Melhor vinho Rosado: Bodegas Re, Pinotel Moscatel Rosado 2016 (93 pts)

Melhor vinho Rosado: De Martino, Gallardía Rosé Cinsault 2016 (93 pts)

Bodegas Revelação: Bisquertt, Caliterra, Roberto Henríquez, Tinto de Rulo

Línea Revelação: Santa Carolina Cuarteles Experimentales; William Fevre Quino

 

Guia de vinhos Descorchados 2017. Lista completa ganhadores por categorias

Guia de vinhos Descorchados 2017. Lista completa ganhadores por categorias

 

Vinho Revelação: Bouchon Family Wines, País Salvaje Blanco 2016 (95 pts)

Vinho Revelação: Caliterra, Tributo Malbec Pétreo 2014 (95 pts)

Vinho Revelação: Garage Wine Co., Sauzal Vineyard Lot 55 Carignan, Garnacha, Mataro 2014 (95 pts)

Vinho Revelação: A Los Viñateros bravos, Granítico País 2015 (94 pts)

Vinho Revelação: De Martino, Gallardía Rosé Cinsault 2016 (93 pts)

Vinho Revelação: Garage Wine Co., Thee Soothsayer’s Ferment Cinsault 2015 (93 pts)

Vinho Revelação: San Pedro, Kankana de Elqui Syrah 2014 (96 pts)

Vinho Revelação: Laberinto, Vistalago Mezcla Blanca Riesling, Chardonnay, Torontel 2016 (95 pts)

Vinho Revelação: Maturana Wine, Naranjo Torontel 2016 (95 pts)

Vinho Revelação: Veramonte, Ritual Supertuga Block 2015 (95 pts)

Vinho Revelação: Viñedos de Alcohuaz, Tococo Syrah 2015 (96 pts)

Súper Preço Tinto: Palo Alto, Orgánico CS, Carignan, Shiraz, Carmenere, Malbec 2015 (91 pts)

Súper Preço Branco: Caliterra Reserva Sauvignon Blanc 2016 (91 pts)

 

 

Pimentões recheados com bacalhau

Ingredientes

8 pimentões pequenos (vermelhos e verdes)
Palitos de madeira
Azeite para grelhar

Recheio:

4 colheres (sopa) azeite
3 dentes de alho fatiados
1 cebola picadinha
1 pimenta dedo de moça picadinha
3 tomates sem sementes picados
1 folha de louro
1 kg bacalhau desfiado e dessalgado
2 ovos
½ xícara (chá) salsa picadinha
2 xícaras (chá) pão italiano ralado

Sal

Pimentões recheados com bacalhau

Pimentões recheados com bacalhau

Modo de preparo

Tire as tampa de cada um dos pimentões, lave por dentro e retire também os filetes brancos. Reserve.

Para o recheio refogue o alho e a cebola no azeite.

Coloque a pimenta, os tomates, o louro, o bacalhau e refogue por 5 minutos. Então coloque os ovos de uma só vez, misture, acrescente a salsa e o pão ralado.

Misture e recheie cada um dos pimentões. Após, feche a tampa com os palitos e grelhe em uma chapa até ficar bem marcado.