Receita de Quiche Lorraine

Receita de massa básica:

2 xícaras de farinha de trigo

1 pitada de sal

125 g de manteiga gelada cortada em pedacinhos

 

Recheio:

Óleo (para untar)

1/2 xícara de bacon picado

4 ovos

1 xícara de creme de leite fresco

2 xícaras de queijo gruyère ralado grosso

Sal e noz moscada a gosto

1/4 de xícara de sálvia fresca inteira

 

Receita de Quiche Lorraine

Receita de Quiche Lorraine

 

Modo de Preparo

Misture a farinha, o sal e a manteiga com a ponta dos dedos, até formar uma farofa

Acrescente 1/2 xícara de água gelada aos poucos, até que a massa fique homogênea

Deixe na geladeira, coberta com filme plástico, por 15 minutos

Abra a massa e forre a fôrma

Prepare a massa básica e forre com ela seis forminhas refratárias individuais, próprias para quiche, de 10 cm de diâmetro

Pode se utilizar uma forma de 30cm de diâmetro

Fure a massa com um garfo e leve ao forno moderado (180° graus) para assar por 15 minutos ou até ficar firme, mas sem dourar

Em uma frigideira antiaderente, frite o bacon até dourar

Retire e deixe escorrer sobre papel toalha

Em uma tigela, bata ligeiramente os ovos, junte o creme de leite e o queijo ralado e misture

Tempere com sal e noz-moscada e acrescente o bacon

Despeje a mistura nas forminhas, sobre a massa pré-assada, distribua a sálvia e volte novamente ao forno por mais 20 minutos ou até começar a dourar e o recheio ficar firme

Desenforme

Sirva quente ou morna

Dicas: Depois de recheadas e assadas, as quiches podem ser embaladas frias em filme plástico e congeladas na própria fôrma (se for refratária)

Na hora de servir, leve ao forno moderado (180° graus), pré-aquecido, por 10 a 15 minutos

Para saber se a quiche está assada, abra o forno e, com cuidado, balance ligeiramente a fôrma

Se o recheio estiver um pouco mole no centro e mais firme nas laterais, ela está pronta

 

Congresso Mundial da vinha e o vinho começa este fim de semana no Bento Gonçalves

James Suckling: Os melhores 100 vinhos do mundo 2016

James Suckling foi o editor da Wine Spectator, considerada a  uma das mais importante do mundo. Hoje James tem seu própria revista online (http://www.jamessuckling.com/)

Ele degustou durante este ano mais de 10,000 rótulos do mundo todo, e este abaixo é o ranking dos 100 melhores vinhos do mundo 2016.

 

James Suckling: Os melhores 100 vinhos do mundo 2016

James Suckling: Os melhores 100 vinhos do mundo 2016

 

The Tops 100 wines of 2016

 

1 .  Opus One Napa Valley 2013
2.  Viñedo Chadwick Cabernet Sauvignon Valle de Maipo 2014
3.  Renieri Brunello di Montalcino Riserva 2010
4.  Marqués de Murrieta Rioja Castillo Ygay Gran Reserva Especial 1986
5. Catena Zapata Adrianna Vineyard Malbec Mendoza Fortuna Terrae 2012
6. Dominus Napa Valley 2013
7. Krug Champagne Brut 2002
8. remendo Shiraz Hunter Valley velha de Tyrrell 1867 2014
9. Franz Hirtzberger Riesling Wachau Singerriedel Smaragd 2015
10. Gaja Barbaresco Sori San Lorenzo 2013
11. Clonakilla Shiraz Viognier Canberra Distrito 2015
12.  Dönnhoff Riesling Nahe Hermannshohle Niederhausen GG 2015
13.  Trapiche Malbec Cabernet Franc Mendoza Iscay 2011
14. Ciacci Piccolomini d’Aragona Brunello di Montalcino Vigna di Pianrosso Santa Caterina d’Oro Riserva 2010
15. Château de Beaucastel Chateauneuf-Du-Pape Hommage à Jacques Perrin Grande Cuvée 2013
16. Cellars Realm Napa Valley Oakville Beckstoffer Para Kalon Vineyard 2013
17.  Aldo Conterno Barolo Gran Riserva Bussia 2008
18.  El Enemigo Gualtallary Valle de Uco Gran Enemigo Gualtallary 2012
19.  Orma Toscana 2013
20. Dana Estates Cabernet Sauvignon Napa Valley Rutherford Helms Vineyard 2013
21.  Aristos Chardonnay Valle de Cachapoal Duquesa d’A 2011
22.  Viña Cobos Malbec Mendoza Cobos 2013
23.  Abreu Cabernet Sauvignon Napa Valley Cappella 2012
24. Duemani Cabernet Franc Costa della Toscana Duemani 2013
25. Soter Vineyards Pinot Noir Yamhill-Carlton Mineral Springs Ranch 2014
26. Peter Michael Winery Napa Valley Oakville Au Paradis 2013
27. Valdicava Brunello di Montalcino Madonna del Piano Riserva 2010
28. Pio Cesare Barolo Ornato 2012
29. Paul Hobbs Cabernet Sauvignon Napa Valley Oakville Beckstoffer Para Kalon Vineyard 2013
30. Château Rieussec Sauternes 2013
31. Escarpment Pinot Noir Martinborough Kupe 2014
32. Kapcsandy Family Winery Napa Valley State Lane Vineyard Roberta Reserva 2013
33. Eredi Fuligni Brunello di Montalcino Riserva 2010
34. Wittmann Riesling Rheinhessen Morstein GG 2015
35. Casanova di Neri Brunello di Montalcino Cerretalto 2010
36. Susana Balbo Vinhos Valle de Uco Nosotros Única Vineyard 2011
37. Harlan Estate Napa Valley 2013
38. Bollinger Champagne RD Extra Brut 2002
39. Famille Hugel Riesling da Alsácia Grossi Laue 2010
40. Bellaria Brunello di Montalcino Riserva Assunto 2010
41. Schrader Cabernet Sauvignon Napa Valley Beckstoffer Para Kalon Vineyard Schrader 2013
42. Felton Road Pinot Noir Central Otago Bloco 3 2015
43. La Rioja Alta Rioja Gran Reserva 904 2007
44. Banfi Brunello di Montalcino Poggio Allle Mura Riserva 2010
45. Continuum Napa Valley Continuum 2013
46. monograma Vale Domaine Pinot Noir Serene Willamette 2012
47. Screaming Eagle Napa Valley Oakville 2013
48. Montes Valle de Colchagua Alpha M 2013
49. Por Farr Geelong Tout Près 2015
50. Tor Cabernet Sauvignon Napa Magic Valley Preto 2013
51. Concha y Toro Cabernet Sauvignon Puente Alto Don Melchor Puente Alto Vineyard 2012
52. James Bond Napa Valley Pluribus 2013
53. Domaine de Chevalier Blanc Pessac-Léognan 2013
54. Domaine Valentin Zusslin Riesling da Alsácia Monopole Clos Liebenberg 2013
55. Matetic Syrah Valle de San Antonio 2012
56.   Château Pape Clément Blanc Pessac-Léognan 2013
57. SC Pannell McLaren Vale A Vale 2012
58. Villard Syrah Valle de Casablanca Tanagra 2014
59. Masi Amarone della Valpolicella Classico Campoluogo di Torbe 2009
60. Muga Rioja Prado Enea Gran Reserva 2009
61. David Arthur Cabernet Sauvignon Napa Valley Rutherford Elevation 1147 2013
62. Art Series Leeuwin Estate Cabernet Sauvignon Margaret River 2012
63. Seta & Filial Cabernet Sauvignon Napa Valley Beckstoffer Dr. Guindaste Vineyard 2013
64. Giacomo Conterno Barolo Cascina Francia 2012
65. Quintodecimo Aglianico Irpinia Terra D’Eclano 2013
66. Ceretto Barolo Bricco Rocche 2012
67. Inglenook Napa Valley Rutherford Rubicon 2013
68. Artadi Rioja Viña El Pisón 2013
69.   Mauro Molino Barolo Conca 2012
70. Marchesi Antinori Tignanello Toscana 2013
71. Clos des Fous Malbec San Rosendo Tocao 2013
72. Sauternes Château d’Yquem 2013
73. Foradori Teroldego Vigneti delle Dolomiti Sgarzon 2014
74. Domaine Zind Humbrecht Riesling Alsace Grand Cru Clos Saint Urbain Rangen de Thann 2014
75. Larkmead Napa Valley The Lark 2013
76. Château Mouton Rothschild Bordeaux Blanc Aile d’Argent 2013
77. Tedeschi Amarone della Valpolicella Classico Riserva Monte Olmi 2010
78. Louis Roederer Champagne Cristal 2009
79. Álvaro Palacios Priorat L’Ermita 2014
80. Abremundos Malbec Valle de Uco Octava Bassa 2013
81. Tenuta San Guido Bolgheri-Sassicaia Sassicaia 2013
82. Billecart-Salmon Champagne Cuvée Nicolas François Billecart Brut 2002
83. Descendentes de J. Palacios Bierzo La Faraona 2014
84. Ornellaia Bolgheri Superiore 2013
85. Bodega Chacra Pinot Noir Patagonia Sin Azufre 2015
86. Louis Latour Chevalier Montrachet Grand Cru Les Demoiselles 2014
87. Luce della Vite Toscana Luce 2013
88.   Síntese Martin Ray Cabernet Sauvignon Napa Valley 2012
89. Diamond Creek Cabernet Sauvignon Napa Valley Gravelly Meadow 2013
90. Domaine Jamet Côte-Rotie 2012
91. Spottswoode Cabernet Sauvignon Napa Valley Santa Helena 2013
92. Cheval des Andes Mendoza 2013
93.  Oddero Barolo Villero 2012
94. Roberto Voerzio Barbera d’Alba Pozzoannunziata 2012
95. Quintessa Napa Valley Rutherford 2013
96. Schiopetto Friulano Collio M 2015
97. Guigal Côte-Rotie Château d’Ampuis 2012
98. Château Haut-Brion Blanc Pessac-Léognan 2013
99.  Thierry Allemand Cornas Sans Soufre 2011
100. Sauternes Château Suduiraut 2013

Decanter Magazine: “Brasil está no centro das atenções”

Referência mundial no setor, revista dedica matéria sobre o Sul vinícola

“2016  tem sido um ano notável no Brasil por razões esportivas, políticas e ambientais óbvias. Mas também será considerado um período histórico para os vinicultores nacionais. Esse é o prefácio de uma longa e elogiosa reportagem da edição de outubro da Decanter Magazine. A publicação britânica, uma das mais prestigiadas do segmento vinícola mundial, apresenta uma reportagem de quatro páginas sobre a produção brasileira de vinhos, não economizando em adjetivos positivos.

O ponto de partida da matéria é o desempenho dos rótulos verde-amarelos no Decanter World WineAward (DWWA) deste ano, no qual as vinícolas brasileiras arremataram três ouros, de um total de 25 condecorações. “Estou surpreso e embevecido pelo crescimento e magnitude do sucesso brasileiro no DWWA deste ano. Enquanto esse vasto e populoso país ainda procura por seus melhores terroirs e um estilo de vinho brasileiro particular, o progresso e o reconhecimento estão vindo consistentes e rapidamente”, declara Paul Medder, o autor da reportagem. Medder atuou por dois anos no Brasil como sommelier do restaurante Aprazível, no Rio de Janeiro, onde recebeu várias premiações pela carta de vinhos. “Um dos poucos restaurantes a apostar nos vinhos locais, em um país onde a maioria dos estabelecimentos ainda privilegia os importados”, observa ele.

 

decanter-magazine-brasil-esta-no-centro-das-atencoes-2

decanter-magazine-brasil-esta-no-centro-das-atencoes-2

A matéria aborda o pioneirismo, a tradição e história da Serra Gaúcha (foto acima) e cita também a região da Serra do Sudeste e Campanha, no Rio Grande do Sul, como novos polos de produção, mais adequados à escala comercial.  A região dos Campos de Cima da Serra é descrita como propícia a vinhos de maior gama qualitativa. Também são citados exemplos do Planalto Catarinense e de São Paulo.  Entre as vocações brasileiras também são citadas o moscato e os moscatéis e os merlots – com frescor, terroso e elegante. Destaque para os espumantes e tintos de médio corpo – mais leves e mais próximos ao estilo europeu do que os demais vinhos de procedência da América do Sul.

Em 2013, quando retornava ao Reino Unido, a convite do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Medder participou de um roteiro para conhecer pessoalmente a produção vinícola brasileira. Em fevereiro, um grupo de três jornalistas da Decanter – entre eles o Master ofWine Peter Richards, responsável dentro da publicação pelos mercados do Chile e Brasil – esteve na Serra Gaúcha em uma ação feita em parceria pela instituição inglesa WSET (Wine & Spirit Education Trust), representada pela escola Enocultura, de São Paulo, e o Ibravin.

“O destaque dado pela Decanter é muito importante para posicionar o Brasil no mercado internacional como um país produtor de vinhos e espumantes de alta qualidade. Isso ajudará no nosso trabalho de promoção no Exterior realizado por meio de ações do Winesof Brasil”, comemora Diego Bertolini, gerente de promoção do Ibravin, referindo-se ao projeto realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), no qual 30 vinícolas fazem parte.

 

Üllo: o filtro de vinho que impede ressacas

Este sistema novo retira os sulfitos da bebida que são os principais responsáveis pelas dores de cabeça no dia seguinte.

As  manhãs de sábado vão passar a ser bem melhores. O Üllo é um novo filtro de vinho que promete acabar com a ressaca. Na prática elimina os sulfitos do vinho, os conservantes que são colocados na bebida e que são apontados como os principiais responsáveis pelas dores de cabeça.

O projeto americano esteve em várias campanhas de crowdfunding durante 2015. Agora, o produto já está à venda online e em várias feiras da especialidade. E não precisa de se preocupar com o sabor do vinho, esse mantém-se idêntico, só não fica é com os sulfitos na sua composição.

O Üllo além de filtrar, consegue ainda dar algum ar ao vinho.

Üllo: o filtro de vinho que impede ressacas

Üllo: o filtro de vinho que impede ressacas

Adapta-se com facilidade à maioria dos copos de vinhos e também pode ser colocado no decantor para servir. Até aqui tudo parece bem, mas vem aí outra dor de cabeça: o preço. O conjunto base do Üllo custa 72,89€ e inclui quatro filtros. Cada um só permite filtrar o equivalente a uma garrafa normal (750 ml). Depois tem de comprar mais — uma caixa com 6 unidades fica a 18,21€. Há ainda alguns conjuntos da Üllo com decantor — os preços começam nos 72,89€.

Veja Também:

 

 

William Cole Mirador Selection Carménère, 2010

Propriedade da Vinícola 130 Hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2010
Uva 100% Carménère
Teor Alcoólico 13,60%
Tipo de Uva Tinta Carménère
Amadurecimento 7 meses em barricas francesas.

 

 William Cole Mirador Selection Carménère, 2010

William Cole Mirador Selection Carménère, 2010

 

Visual Vermelho rubi intenso com toques violetas.
Olfativo Com todo o charme que diferencia esta uva, reconhecida como o emblema do Chile, este fiel exponente entrega de forma muito direita as características que definem esta variedade. Notas muito intensas a cerejas e amoras maduras, entrelaçadas com as notas a especiarias, pimentão vermelho, café, chocolate e baunilha, tudo em um contexto simples e ao mesmo tempo muito agradável.
Gustativo No paladar seduz com sua entrada suave e delicada, taninos corretamente maduros e muito bem integrados, que não agridem devido a sua textura macia. Um corpo médio e uma intensa frutuosidade contribuem para desenhar um paladar harmonioso e agradável, muito balanceado no seu nível e no seu estilo. Excelente vinho, principalmente considerando seu modesto preço.
Dica de Harmonização Panelinha de sururu com batatas e farofa de manteiga de garrafa.
Risotto primavera de camarão, com pimentão vermelho e espargos.
Filé mignon com molho de amoras e purê de amêndoas.
Salmão ao molho de couve-flor.
Raviolini de camarões e lagostins ao molho de champignon trufado.
Temperatura de Serviço 14°
Potencial de Guarda 7 anos
Nome da Vinícola William Cole
Ano de Fundação da Vinícola 1999
Pontuação Winechef
William Cole Mirador Selection Carménère, 2010 - 91 pontos Winechef

William Cole Mirador Selection Carménère, 2010 – 91 pontos Winechef

 

O vocabulário da cachaça

Para entender melhor a cachaça, fizemos um pequeno glossário com a explicação de alguns termos e etapas da produção

Após já ter falado um tanto aqui sobre a cachaça, devo fazer um mea-culpa. Não expliquei de antemão alguns termos característicos da bebida e de sua produção, principalmente.

Para se comunicar melhor com a turma da cachaça ou para fazer bonito em uma roda de bar, ou simplesmente para melhor apreciar, eis um pequeno glossário:

 

  • Cachaça:

É a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38 % vol. a 48% vol., obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar.

 

  • Aguardente de cana:

É a bebida com graduação alcoólica de 38% vol. a 54% vol, obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar.

Então podemos afirmar que toda cachaça é uma aguardente mas nem toda aguardente é uma cachaça – preste atenção em seus volumes alcoólicos!

 

  • Mosto:

É o sumo açucarado antes do processo de fermentação. Pode ser da cana-de-açúcar para a cachaça, de uvas para o vinho, de cereais para o uísque, etc… No caso da cachaça, é o puro suco da cana!

 

  • Fermentação:

É o processo onde as leveduras vão converter o açúcar existente no mosto em álcool. A levedura come o açúcar e expele álcool, gás carbônico e energia na forma de calor. Após as leveduras terem ingerido todo a açúcar, o mosto vira uma espécie de vinho e é hora de levá-lo ao alambique para que se faça a destilação.

 

O vocabulário da cachaça

O vocabulário da cachaça

 

  • Alambique:

É o equipamento usado na destilação de bebidas espirituosas – simplesmente adoro essa definição. Sua forma básica é de uma panela ou caldeira conectada a uma torre, ligada a uma tromba que leva a uma serpentina de resfriamento. É na saída dessa serpentina onde começa a sair as primeiras gotas de cachaça, ou seja, onde PINGA o resultado da destilação.

 

  • Destilação:

É processo de separação química de diversas substâncias em uma mistura líquida, como água e álcool por exemplo. O vinho da cana possui outras substâncias em sua composição, principalmente as que causam a ressaca, mas, como sabemos a temperatura em que cada uma delas evapora, podemos fazer a separação das frações da destilação: a cabeça, o coração e a cauda. E eliminar o que não for desejado (cabeça e cauda) para guardar somente um destilado puro e agradável (coração).

 

  • Cabeça:

Fração inicial do processo de destilação, representa entre 5% e 15% do volume total e contém substâncias tóxicas como o metanol.

 

  • Coração:

É a parte boa da destilação. Rica em ésteres e substâncias que conferem aroma e sabor à cachaça. Corresponde a cerca de 70% a 80% do volume gerado.

 

  • Cauda (ou rabo):

É a parte final, cerca dos 10% finais. Confere mal cheiro e sabor acre.

Após a separação e eliminação da frações de cabeça e cauda, é hora ir para a próxima etapa, que pode ser o engarrafamento ou até o envelhecimento por vários anos em barris de madeira. Antes disso, no entanto, é habitual colocar o coração para descansar. Literalmente. Isso quer dizer que, antes da cachaça ir para a garrafa ou para o barril, é normal deixar o líquido repousar por um período que varia de 3 a 6 meses em um recipiente inerte (aço inoxidável ou madeira neutra), que não vai transferir cor e sabor à bebida.

Assim, quando lhe for oferecida uma cachaça de alambique, saiba que aí vem coisa boa, uma bebida pura feita com o coração. Literalmente.

 

Fonte: Paladar Estadão

Cidade italiana ganha fonte de vinho; a bebida é gratuita

Uma cidade na Itália, país conhecido pela culinária e vinhos, acaba de ganhar um presente saboroso: uma fonte de vinho. Em vez de água, a fonte jorra a bebida alcoólica, e fica localizada dentro de um vinhedo na região de Abruzzo. A melhor parte é que não é preciso pagar para tomar uma taça do vinho da fonte.

Segundo informações do site “The Local”, a Itália tem outras fontes de vinho, mas esta, localizada na vinícola Dora Sarchese, na cidade Caldari di Ortona, é a primeira que vai oferecer vinho 24h por dia ininterruptamente.

A estratégia é aproveitar o fluxo de peregrinos que passam pela cidade fazendo o caminho de São Tomás de Aquino, uma rota turística, para movimentar a fonte e a vinícola.

 

Cidade italiana ganha fonte de vinho; a bebida é gratuita

Cidade italiana ganha fonte de vinho; a bebida é gratuita

A fonte tem o formato de um barril, com aproximadamente três metros de diâmetro. Dentro, há uma torneira, de onde as pessoas poderão coletar o vinho.

A fonte foi inaugurada nesta semana e atraiu centenas de pessoas para provarem o vinho.

Os organizadores ressaltam que a atração não será um espaço para beberrões e, sim, para apreciadores.

 

Veja Também:

 

 

 

Peterlongo contrata enólogo francês, com foco no trabalho dos vinhedos

O francês Pascal Marty é o novo enólogo da Peterlongo.

A vinícola brasileira fundada em 1915 e única que pode chamar seu espumante de champanhe. A chegada de Marty foi anunciada na semana passada – desde o ano passado, o francês tinha planos de assumir uma vinícola por aqui e elaborar um vinho premium. Residente no Chile onde tem uma vinícola com o seu nome, Marty ficou conhecido por participar da criação das vinícolas Opus One, nos Estados Unidos, e Almaviva, no Chile.

O contrato assinado entre Marty e Luiz Sella, sócio da Peterlongo, tem validade de dez anos.

Qual o maior desafio de ser o novo enólogo da Peterlongo?

Vou atuar como consultor da Peterlongo para todos os assuntos técnicos, como vinhedos e vinificação. Fazer um vinho é um trabalho de equipe, não de uma só pessoa. No caso da Peterlongo, a equipe tem a enóloga Deise Tempass como responsável. É uma profissional esperta, que estará comigo em todo o projeto. Como sempre, quando se quer fazer grandes vinhos, o desafio está nos vinhedos. Sem uma uva excelente, não há como produzir grandes vinhos. Assim o desafio para os próximos anos é concentrar o trabalho de viticultura nos vinhedos. Apesar de eu ter algumas ideias do tipo de trabalho que queremos desenvolver, temos obviamente de aprender com as respostas do vinhedo e ir ajustando as coisas nesse caminho.

Peterlongo contrata enólogo francês, com foco no trabalho dos vinhedos

Peterlongo contrata enólogo francês, com foco no trabalho dos vinhedos

Ao longo da sua carreira, você focou nos vinhos tranquilos. Como será elaborar espumantes?

A base dos espumantes são os vinhos tranquilos. Por isso, os mesmos conceitos se aplicam, sobretudo no que se refere aos trabalhos na vinícola e na mescla dos vinhos.

O que mais te impressionou na Peterlongo?

Sobretudo a sua história. Sempre trabalhei com empresas que tinham uma longa trajetória e a Peterlongo é uma dessas. Sem falar que é a primeira e a única marca de champanhe no Brasil

(aqui, uma explicação: a Peterlongo tem o direito de chamar seus espumantes de champanhe por elaborar vinhos espumantes desde 1915, antes de a região de Champanhe obter o direito internacional de limitar o uso da palavra champanhe à região francesa)

Como conciliar o trabalho no Brasil com o seu projeto no Chile?

Não há complicações, ao contrário. O meu projeto pessoal necessita que eu viaje muitas vezes para o Brasil para promover os meus vinhos. Agora vou aproveitar essas viagens para trabalhar na Peterlongo. São trabalhos complementares.

 

Fonte: Revista Menu

Vinho ManzWine Penedo do Lexim 2013

Surpreendente densidade, caracterizando-se por um estilo claramente frutado e juvenil.

País Portugal
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2013
Sub-Região Lisboa
Uva Aragonez e Touriga Nacional.
Teor Alcoólico 14%
Tipo de Uva Tinta Assemblage

 

Vinho ManzWine Penedo do Lexim 2013

Vinho ManzWine Penedo do Lexim 2013

 

Visual Vermelho rubi brilhante e intenso
Olfativo Exibe com charme e elegância acentos de violeta, cereja madura e confeitura de amora, se destacando por profunda expressão. A presença de frutas negras é muito abundante e, no início, cede espaço gradativo aos aromas florais que aportam na complexidade desse excelente tinto português.
Gustativo Excelente ataque no palato, com surpreendente densidade, caracterizando-se por um estilo claramente frutado e juvenil. Seu passo em boca demonstra taninos de fina granulação aliados ao frescor vivaz. É um vinho delicioso, com todos seus elementos em pleno equilíbrio.
Dica de Harmonização Devido a maciês dos taninos, acompanha bem peixes gordurosos, massas em geral, aves, carnes brancas a algumas carnes vermelhas.
Temperatura de Serviço 15 ºC
Potencial de Guarda 6 anos
Nome da Vinícola ManzWine
Pontuação Winechef

Vinho ManzWine Penedo do Lexim 2013 - 91 pontos Winechef

Vinho ManzWine Penedo do Lexim 2013 – 91 pontos Winechef