Aprenda quando decantar um vinho

Decantar é o ato de despejar vinho da garrafa em outro recipiente, normalmente de vidro, chamado decanter.

A finalidade básica de se decantar um vinho é unicamente separar o líquido de depósitos concentrados no fundo da garrafa, sedimentos naturais formados durante seu processo de envelhecimento em garrafa.

O uso do decanter para servir o vinho tem seu charme, mas a verdade é que a maioria dos vinhos não precisa ser decantada. Como regra geral, Portos Vintage e tintos feitos para serem guardados por anos, especialmente os que levem cepas de coloração mais profunda e os mais tânicos – como, por exemplo, aqueles à base de Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Nebbiolo e Sangiovese – são os que necessitam de decantação. Brancos antigos que tenham depósitos também ficam mais atraentes e brilhantes se decantados.

O que vai determinar se um vinho precisa ser decantado é a simples avaliação da existência de sedimentos no fundo da garrafa, que pode ser feita colocando-a contra a luz ou sob uma vela.

 

Aprenda quando decantar um vinho

Aprenda quando decantar um vinho

 

Uma questão recorrente é quanto tempo antes do consumo se deve decantar o vinho. Não existe uma regra para isso, mas um bom parâmetro é considerar que quanto mais jovem, menos importa o tempo em que ele descansa no decanter, enquanto que para vinhos antigos o ideal é decantá-los o mais próximo da hora de beber possível. Isso porque, via de regra, eles são mais sensíveis à ação do oxigênio, podendo perder sua vivacidade se permanecerem muito tempo em contato com o ar (a área de exposição do líquido com a atmosfera é bem maior no decanter do que na garrafa). Por isso, para vinhos antigos, costuma-se recomendar o double-decanting, ou seja, que a garrafa original seja enxaguada com água, para remoção dos depósitos, e o vinho seja cuidadosamente devolvido para essa garrafa e arrolhado até ser servido.

Continua…

Novo método para produzir vinhos com menos álcool

Um grupo de biotecnólogos do Chile afirma ter descoberto um método de diminuir parcialmente a taxa de álcool de um vinho sem que este perca qualidade.

O anúncio foi feito durante uma conferência no Chile por Patricio Araneda, autor do método, biotecnólogo e fundador do GrupoIDiN.

Patricio disse à imprensa chilena que “o vinho que se consome actualmente tem entre 12% e 15% de etanol, mas, com a nossa técnica, conseguimos produzir vinhos com uma graduação alcoólica entre 6% e 8%”.

Retirar álcool a um vinho não é nada de novo mas, até agora, essa remoção, ocorrida após a fermentação, implicava também uma perda de qualidade.

Ora, estes cientistas afirmam que o seu método preserva as propriedades mais relevantes do vinho: aroma, sabor, textura e cor.

Não se sabem ainda pormenores mas a técnica funcionará com processos químicos realizados durante a fermentação do mosto.

Não foram dadas mais informações sobre a técnica, nem quando estará pronta a ser comercializada.

Novo método para produzir vinhos com menos álcool

Novo método para produzir vinhos com menos álcool

 

Saiba como trazer garrafas de bebida na mala de viagem sem quebrar

Ainda que o câmbio não esteja favorável para os brasileiros, em muitos destinos internacionais ainda vale a pena investir em bebidas alcoólicas. Não só pelo preço atraente, mas pela variedade de rótulos encontrados no exterior.

Para quem pode, encher a mala de garrafas é perfeitamente possível, basta atentar-se a algumas regras e cuidados, que vão garantir que as bebidas cheguem intactas ao barzinho de casa. Confira algumas dicas a seguir.

 

Principais cuidados

 

Quantidade de garrafas de vinho permitida

Em voos domésticos, é possível levar na mala de mão até cinco garrafas de bebida alcoólica de, no máximo, um litro cada. Elas precisam estar lacradas e devem ter teor alcoólico inferior a 70%. Nos voos internacionais, é preciso despachar as bebidas. O limite por pessoa é de 12 litros, o que corresponde a 16 garrafas de vinho ou 36 garrafas de 330 ml de cerveja.

No duty free

Além dos 12 litros permitidos por pessoa, é possível comprar mais 24 garrafas de bebidas alcoólicas no duty free de desembarque no Brasil. A quantidade máxima por categoria é de 12 unidades. Ou seja, você pode levar 12 vinhos e 12 whiskies, por exemplo. As bebidas precisam estar embaladas em sacola selada e acompanhadas das notas fiscais do dia do voo.

Saiba como trazer garrafas de bebida na mala de viagem sem quebrar

Saiba como trazer garrafas de bebida na mala de viagem sem quebrar

 

Quanto mais variedade, melhor

Evite trazer muitas garrafas de um mesmo rótulo, porque o fiscal da alfândega pode deduzir que as bebidas serão comercializadas e não consumidas por você, o que coloca em risco a isenção de taxas em compras, que somam US$ 500 por pessoa. Além disso, é seguro guardar as notas das compras para mostrar aos fiscais, casos eles questionem o custo de cada garrafa.

Caixa no lugar de mala

Se optar por comprar uma caixa de bebidas fora do Brasil e decidir despachá-la como volume, e não dentro da mala, o conjunto de rótulos valerá como uma bagagem. Portanto, se o voo permitir, por exemplo, duas malas por passageiro, a caixa de bebidas será considerada a segunda mala.

Como carregar

Ao despachar as bebidas, é preciso ficar atento ao peso da mala, que não pode ultrapassar a franquia permitida pela companhia. Para proteger os vidros, as malas rígidas são mais eficientes do que as de tecido. Mas, ainda assim, é preciso ter certeza de que uma garrafa não vai bater na outra.

Para aumentar a segurança, vale usar algumas medidas caseiras: embrulhar as garrafas em plástico filme, plástico bolha, em roupas de lã ou moletons e até em fraldas descartáveis de bebê. Dê preferência para o centro da mala ao arrumar as garrafas. O ideal é que elas não fiquem balançando dentro da bagagem.

Saiba como trazer garrafas de bebida na mala de viagem sem quebrar

Saiba como trazer garrafas de bebida na mala de viagem sem quebrar

Peça ajuda ao vendedor

Se quiser ainda mais segurança, avise o vendedor da loja de bebidas que pretende despachá-las na bagagem, já no momento da compra. Ele certamente oferecerá alguma embalagem capaz de absorver o impacto.

Guia de compras

 

Mala para transportar garrafas

Comporta até 12 garrafas de vinho, sendo que as divisórias são removíveis. É estruturada em alumínio, com tecnologia anti-impacto, que protege as garrafas e ameniza as oscilações de temperatura. Custa R$ 1.680* no site www.winefitstore.com.br

The Jet Bag

É uma embalagem revestida com material absorvente, desenvolvida para transportar vinhos, mas que também acomoda outras garrafas maiores. Custa a partir de US$ 19,99* (R$ 66) a embalagem com três unidades. A venda é feita pelo site www.thejetbag.com

Wine Skin

É um recorte de plástico bolha no formato de uma garrafa de vinho, com adesivo embaixo, para fechar a embalagem. Custa a partir de US$ 3,50* (R$ 12) e está à venda no site www.wineskin.net

Fontes consultadas: Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) e Henrique Mol, diretor executivo do site Encontre Sua Viagem.
* Preços consultados em junho de 2016 e convertidos para reais em 05/07/2016.

 

Saiba como trazer garrafas de bebida na mala de viagem sem quebrar

Saiba como trazer garrafas de bebida na mala de viagem sem quebrar

 

Fonte: Uol

Alugue umas videiras e faça o seu vinho

Um viticultor/produtor australiano decidiu alugar parte da sua vinha a enófilos locais, na região de Vitória, um pouco a norte de Melbourne.

O homem chama-se Brian Spencer e a empresa ficou com o nome de Shiraz Republic.

O método é fácil: cada enófilo pode alugar o número de videiras que quiser, tratar delas, fazer a vindima e vinificar as uvas na adega da quinta. Cada um faz o que entende, desde que não danifique as videiras e, para os menos avisados, a empresa dá conselhos. O pagamento é feito ao vinho resultante: cerca de €270 para 25 litros e até €1.500 para uma barrica.

Brian disse aos nossos colegas da publicação Australiana “The weekly times” que, em média, os seus clientes visitam a vinha cinco vezes por campanha. A ideia foi colocada em prática em 2011 e a Shiraz Republic já tem cerca de 140 clientes, que exploram 40 toneladas de uva por ano. Cada um dos enófilos decide o que quer fazer: o processo leva cerca de 18 meses, desde a escolha da vinha e seu tratamento, passando pela vindima e vinificação. “A maioria dos clientes fica com cerca de 10 videiras, que dão 25 litros de vinho; podam as videiras, colhem a uva e envolvem-se na vinificação”, diz o proprietário desta quinta.

Alugue umas videiras e faça o seu vinho

Alugue umas videiras e faça o seu vinho

Outro cliente, por exemplo, alugou dois hectares de videiras e começou o seu próprio negócio de vinho, com marca e tudo! Mesmo o fertilizante – biodinâmico, diga-se de passagem – é trazido pelo cliente.

A época das vindimas, como se calcula, é um “caos organizado”, nas palavras de Brian. Mas o entusiasmo de toda a gente é “contagiante”. Na vinificação o pessoal faz a pisa a pé das uvas de Syrah. Alguns escolhem barrica para estágio, outros apenas inox, outros não querem sulfuroso. Ou seja, apesar das uvas serem semelhantes, cada vinho é único. Outra parte engraçada é que depois esta autêntica comunidade faz mais tarde provas comparativas para avaliarem as qualidades enológicas de cada vinho. E trocam garrafas entre eles, cada uma da sua marca.

No final, Brian diz que “não se fica rico a fazer este negócio. Faço-o porque gosto de gozar a vida”. Não sabemos de negócio semelhante em Portugal, pelo menos neste formato. Mas não deverá tardar muito até aparecer um…

 

Fonte: Revista de Vinhos de Portugal

 

Austrália busca prestígio internacional

País vai investir 35 milhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento para aumentar a competitividade de seus vinhos no mercado global

Os australianos querem conquistar o mundo. Acabam de lançar um programa que prevê o investimento 35 milhões de dólares australianos nos próximos cinco anos em pesquisa, desenvolvimentos e mercado para impulsionar a demanda e o preço dos vinhos do país.

O objetivo é aumentar a competitividade deles no mercado mundial. O nome do programa é “Plano Estratégico da Autoridade da Uva e do Vinho da Austrália para 2015 até 2020”.

“O nosso objetivo no longo prazo é que o país seja reconhecido como um dos maiores produtores de vinho do mundo e acreditamos que é hora de ajustar o foco para os nossos vinhos finos, para mostrar o que os torna especiais, de modo que nosso objetivo, de tornar os vinhos australianos em mercadorias prósperas, seja atingido”, disse Brian Walsh, um dos criadores do plano.

vinho

Austrália busca prestígio internacional

Austrália busca prestígio internacional

Receita: Arroz cremoso com carne-seca

Se você não tem muita prática na cozinha ou mesmo costuma manter uma despensa cheia, mas quer surpreender o namorado ou marido com um jantar romântico com cara de sofisticação, pode apostar então em uma receita que, apesar de simples, causa excelente impressão e fica pronta em minutos. Confira abaixo os ingredientes e modo de preparo de um saboroso arroz com carne-seca e inove na mesa:

Arroz cremoso com carne-seca

 

Ingredientes:

1 colher (sopa) de azeite de oliva

1 cebola pequena picada

1 xícara (chá) de carne-seca dessalgada, cozida e desfiada

½ tomate pequeno picado sem sementes

1 xícara e meia (chá) de arroz cozido

3 colheres (sopa) de maionese

½ xícara (chá) de água

½ colher (sopa) de salsinha picada

1 colher (sopa) de queijo ralado

 

Arroz cremoso com carne-seca

Arroz cremoso com carne-seca

Modo de preparo:

Refogue a cebola no azeite. Junte a carne-seca e refogue por mais alguns minutos para, depois, acrescentar o tomate. Adicione o arroz e a água e misture. Adicione a maionese e misture até ficar homogêneo e cremoso. Retire do fogo e adicione a salsinha e o queijo ralado.

 

Vinho Garcilaso Vendimia, 2003

País Espanha
Propriedade da Vinícola 150 Hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2003
Uva 100% Tempranillo
Teor Alcoólico 14,5%
Tipo de Uva Tinta Tempranillo
Amadurecimento 9 meses em barrica 100% francesa.
Vinho Garcilaso Vendimia, 2003

Vinho Garcilaso Vendimia, 2003

 

Visual Coloração rubi compacta, ainda “jovem” para a idade do vinho.
Olfativo Gigantesco e maravilhoso ao nariz, muito interessante, misturando aromas concentrados de frutas negras (cereja, amora, groselha) e notas elegantes de tabaco e especiarias como pimenta-negra, mais notas minerais, terra úmida e notável presença de “sous bois”, que fazem do aroma deste vinhos uma experiência sensorial única.
Gustativo Apesar de ter quase 10 anos desde sua colheita, este vinho está em perfeita forma, é potente, suculento, profundo e concentrado. Parece que os anos não passaram para ele. Seus taninos são enormes e ainda estão em pleno processo de madures, mas tem todos os elementos para ainda ter pelo menos uns 5 anos até chegar no seu apogeu. É um vinho de alto nível, delicioso e potente, altamente recomendável.
Dica de Harmonização Mignonzinho de veado assado servindo “saignant” ao lado e um purê de abóboras.
Lebre estufada com trufas e foie gras.
Javali com azeitonas negras e louro.
Ragu de cordeiro marinado com vinho tinto e ervas.
Rabada ao forno, com mil folhas de batata trufada.
Temperatura de Serviço 17°
Potencial de Guarda 15 anos
Nome da Vinícola Grupo Yllera
Ano de Fundação da Vinícola 1972
Pontuação Winechef

Vinho Garcilaso Vendimia, 2003 - 93 pontos Winechef

Vinho Garcilaso Vendimia, 2003 – 93 pontos Winechef

Enólogo Responsável Ramón Martínez Palacios

Batalha do vinho de La Rioja

Que a Espanha é um país festeiro todo mundo já sabe…

É só chegar a primavera que todas as cidades do país organizam suas festas que se estendem até o meio do verão. As pessoas tiram seus trajes típicos do armário e vão às ruas celebrar mais um ano com os seus amigos e famílias, e cada cidade tem a sua maneira de celebrar, seja dançando sevilhanas como na Feria de Abril em Sevilha ou fazendo picnic na Pradera de San Isidro, em Madrid.

Mas também há festas mais loucas, por assim dizer, como as que as pessoas correm dos touros nas ruas de Pamplona, ou a que se faz uma guerra de tomates e até uma guerra de vinho em Haro, que fica em La Rioja, a região de enoturismo mais famosa da Espanha.

 

Batalha do vinho de La Rioja

Batalha do vinho de La Rioja

 

Pois é. Tem tanta produção de vinho nesse país que o excedente é usado pra promover uma festa bem divertida e inusitada, a chamada Batalha do Vinho. A festa principal na verdade é em homenagem a San Juan, San Pedro e San Felices, sendo este último o patrono da cidade de Haro, capital da região. Ela começou no século XIX como uma festa religiosa para honrar a San Felices de Bilibio. Naquela época os romeiros jogavam vinho em todos os que pisavam naquela terra pela primeira vez, como uma forma de batismo. Com o passar do tempo, o costume se tornou pagão e, desde 1949, a batalha se tornou Interesse Artístico Nacional e é celebrada sempre no final do mês de junho.

O dia começa bem cedo. Às 7 da manhã já se forma uma fila de gente vestida de branco da cabeça aos pés (e lenço vermelho no pescoço, como manda a etiqueta da ocasião) para pegar o ônibus ou ir a pé até o local do evento, os Riscos de Bilibio, que é a montanha onde foram encontrados os restos mortais do santo.

 

Batalha do vinho de La Rioja

Batalha do vinho de La Rioja

 

Este vinho azul é a sensação do verão europeu

Vinho Tinto, branco, rosé e agora azul.

Sim, isso mesmo que você leu. Sucesso na Europa, um vinho batizado de GIK e da cor azul tem despertado a atenção daqueles que apreciam a bebida.

Produzido na Espanha a partir da combinação de uvas vermelhas e brancas, o GIK não tem nenhuma denominação de origem, ou seja, é feito a partir de uvas colhidas em diferentes vinhedos da Espanha e da França.

Já a cor azul obviamente não vem da união dessas uvas. Na verdade, a coloração se dá por meio da mistura de dois pigmentos orgânicos: o índigo e a antocianina.

Mas por que o vinho é azul?

A escolha da cor, de acordo com seus idealizadores, tem um apelo mais poético e está relacionada com a ideia de criar um produto totalmente inovador, divertido e com espírito jovem.

“Quando começamos a trabalhar neste projeto, nos deparamos com um livro chamado a “Estratégia do Oceano Azul”. O livro explica por meio de analogias que existem oceanos vermelhos cheios de predadores que massacram suas presas, mas existem também oceanos da cor azul, ou seja, sem concorrência – onde os pequenos peixes podem nadar livremente”, afirma o site do produto.

 

Este vinho azul é a sensação do verão europeu

Este vinho azul é a sensação do verão europeu

 

O GIK por ser azul e mais adocicado realmente não compete com os tradicionais vinhos europeus. A bebida demorou mais de dois anos para ser desenvolvida antes de ser lançada no mercado e contou com a parceria da University of the Basque Country and Food Tech.

A bebida segue todas as normas de qualidade da União Europeia, não leva açúcar na sua composição, é vegana e possui teor alcoólico de 11,5%.

 

Vinho azul

Vinho azul

 

 

Fonte: Exame

O que todo iniciante em vinhos tem que saber

 

Nesta matéria entregamos dicas para aqueles que estão começando a se aproximar do mundo dos vinhos e não sabem por onde começar.

A lógica é muito simples: para quem está dando os primeiros passos neste fascinante mundo e está começando a se apaixonar por este nobre produto, a primeira – e óbvia – dica é partir do mais fácil para o mais complexo. Alguns vinhos são muito mais fáceis de entender e de degustar, devido a muitos fatores, mas principalmente por motivos que estão relacionados com a quantidade de elementos que um vinho tem para analisar.

Vinhos Varietais

Independente do que se trate, seja vinho branco ou tinto, temos sempre que começar com vinhos “varietais”, ou seja, que não foram estagiados em madeira. Se o vinho tiver passado por madeira, dê preferência ao que tenha estado por um período muito curto – e, de preferência, em barricas de madeiras já usadas antes.

Outro assunto importante é que estes vinhos têm que ser de uvas tradicionais. No caso dos vinhos brancos é recomendável começar com os feitos pelas uvas Sauvignon Blanc e Chardonnay. Estas uvas têm diferenciais entre si muito marcantes, que é o caso do primeiro exemplo. Uma excelente intensidade aromática e normalmente um perfil aromático muito fresco e cítrico (maçãs verdes, pêssego, frutos tropicais, etc.), e que vai depender do nível de madures inicial da uva.

Gosta de vinhos e não sabe como começar

Gosta de vinhos e não sabe como começar

Já os Chardonnays terão um aroma menos intenso e seu perfil aromático vai estar também relacionado com as frutas brancas – mas estas vão ter um caráter muito mais maduro. Normalmente os Sauvignon Blanc não têm estágio em madeira, já os Chardonnays quase sempre têm; por isso que frequentemente encontramos neles notas defumadas (como baunilha, canela, etc.).

Vinhos das uvas Sauvignons Blanc e Chardonnay

À boca os Sauvignons Blanc são geralmente de um frescor muito marcado, muito acentuado, e os Chardonnays em questão se destacam pelo volume e viscosidade que têm ao paladar. Essas duas uvas são muito interessantes para começar a aprender a degustar. Um detalhe importante é degustar ambos os vinhos juntos, para poder aprender e entender suas diferenças.

Os vinhos tintos

No caso dos vinhos tintos, o mais recomendável para ter esta aproximação a este mundo é começar com uvas que tenham uma “dureza” menor, ou seja, que tenham taninos mais macios. As uvas que têm de maneira natural este tipo de taninos são os elaborados em base de Pinot Noir, Merlot e Carménère – prefira sempre estes vinhos da forma varietal.

Os vinhos suaves

O importante é se afastar dos vinhos “suaves” (que contenham açúcar) e sempre preferir vinhos “secos” (secos significa, literalmente, carente de açúcar residual).

A boa notícia é que estes tipos de vinhos são por muitos motivos os mais baratos que as vinícolas produzem. Isto se explica porque provém das parreiras com maior rendimento por hectare dentro de um vinhedo, e também porque são produzidos sem a necessidade de estagiar em barricas de madeira, o que encarece consideravelmente o custo do vinho.