O vinho laranja é um curinga à mesa

Não é uma bebida para principiantes. Prepare-se para algo marcante, complexo, bem distinto daquele seu chardonnay predileto ou daquele cabernet sauvignon redondo. Alguns críticos renomados o acham intragável. Outros consideram sua oxidação excessiva, fato que se deve à vinificação feita em recipientes sem tampa. “Já bebi alguns vinhos laranjas muito bons, outros nem tanto”, afirma Luiz Henrique Zanini, um dos enólogos da Era dos Ventos Peverella.

O sommelier Guilherme Corrêa, que venceu o Concurso Nacional da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) em 2006, é só elogios. “Tem uma complexidade Ímpar, revela desde notas florais, cítricas, até de cogumelos. E une o que o branco e o tinto têm de melhor: a mineralidade do primeiro e a estrutura firme do segundo.” Na hora de harmonizar, o vinho laranja atua como um curinga. Como o branco, cai bem com peixes e crustáceos. Mas também faz boa parceria com carnes intensas, a exemplo de um cordeiro, como boa parte dos tintos que se preze. “E é perfeito para queijos maduros, cogumelos e pratos com nozes”, completa Corrêa.

 

O vinho laranja é um curinga à mesa

O vinho laranja é um curinga à mesa

 

Há quem o confunda com o chamado vinho natural, já que muitos produtores não gostam de intervir na fermentação e quase não adicionam sulfitos, sais conservantes amplamente utilizados nesse meio.

Mas um vinho pode ser laranja mesmo não sendo orgânico ou seguir preceitos biodinâmicos. “É o tempo de contato com a casca, o estado dela, se rompida ou pouco rompida, e o material no qual ocorre a maturação, se madeira, pedra ou barro, que garantem sua particularidade”, explica a enóloga Marina Santos, responsável pela Vinha Unna. Tamanha alquimia é mais um motivo para degustar essa velha novidade.

 

Fonte: Globo

Os 100 melhores vinhos argentinos segundo Tim Atkin

O destacado crítico inglês (Master of Wines) Tim Atkin, revelo a sua lista com os melhores vinhos tintos, brancos e espumantes argentinos, no seu esperado informe 2016.

Segue a lista:

 

Malbec

Achaval Ferrer Finca Altamira Malbec 2013, Uco Valley

Achaval Ferrer Finca Bella Vista Malbec 2013, Perdriel

Achaval Ferrer Temporis Malbec 2013, Mendoza

Altos Las Hormigas Malbec Appellation Piedras 2014, Gualtallary

Altos Las Hormigas Malbec Appellation 2014, Paraje Altamira

Bodega Aleanna El Enemigo Malbec 2013, Mendoza

Bodega Cuarto Dominio Chento Single Lot Malbec 2014, Mendoza

Casa de Uco Malbec 2013, Vista Flores

Catena Fortuna Terrae Malbec 2013, Uco Valley

Catena Mundus Bacillus Terrae Malbec 2013, Uco Valley

Chakana Ayni Malbec 2014, Paraje Altamira

Colomé Altura Máxima Malbec 2013, Salta

Colomé Auténtico Malbec 2013, Salta

De Angeles Viña 1924 Single Vineyard Gran Malbec 2013, Vistalba

Dominio del Plata Susana Balbo Limited Edition Malbec 2013, Paraje Altamira

Doña Paula Alluvia Parcel Malbec Bush Vines 2012, Gualtallary

Doña Paula Selección de Bodega Malbec 2012, Mendoza

Entonado Malbec 2012, Luján de Cuyo

Luca Nico by Luca High G Lot Malbec 2013, Gualtallary

Mendel, Finca Remota Malbec 2013, Paraje Altamira

Noemía, Malbec 2013, Río Negro

Norton, Lote A112 Malbec 2012, Agrelo

Per Se Volare del Camino Malbec 2014, Gualtallary

Pulenta Estate Single Vineyard Malbec 2013, Gualtallary

Puramun Malbec Reserva 2013, Mendoza

Riccitelli Wines República del Malbec 2014, Vistalba

Salentein, Single Vineyard Malbec Plot No. 21 2014, Uco Valley

Terrazas de los Andes Single Parcel Los Castañas Malbec 2011, Las Compuertas

Tintonegro Finca La Escuela Malbec 2013, Paraje Altamira

Tintonegro La Escuela Vineyard La Piedra Malbec 2013, Paraje Altamira

Tintonegro 1955 Vineyard Malbec 2013, La Consulta

Trapiche Terroir Series Malbec Cristina y Bibiana Coletto 2012, Tupungato

Trapiche Terroir Series Malbec Finca Ambrosía 2012, Gualtallary

Trapiche Terroir Series Malbec Finca Orellana de Escobar 2012, La Consulta

Viña Cobos Malbec 2013, Perdriel

Weinert Estrella Malbec 1994, Luján de Cuyo

Zuccardi Aluvional Malbec 2013, Paraje Altamira

Zuccardi Aluvional Malbec 2013, La Consulta

Zuccardi Aluvional Malbec 2013, Gualtallary

Zuccardi Concreto Malbec 2015, Paraje Altamira

Zuccardi Finca Canal Uco 2013, Paraje Altamira

Zuccardi Finca Piedra Infinita 2013, Paraje Altamira

 

Os 100 melhores vinhos argentinos segundo Tim Atkin

Os 100 melhores vinhos argentinos segundo Tim Atkin

 

Blends Tintos

Andeluna Pasionado Cuatro Cepas 2013, Tupungato

Atamisque Assemblage 2011, Uco Valley

Bodega Tacuil Viñas de Dávalos 2015, Molinos

Bodega Vistalba Corte A 2013, Vistalba

Buscado Vivo o Muerte La Verdad 2013, Gualtallary

Casa Bianchi Enzo Bianchi 2012, San Rafael

Caro 2013, Mendoza

Catena Zapata Nicolás 2011, Mendoza

Cheval des Andes 2013, Mendoza

De Angeles Viña 1924 Single Vineyard Gran Corte 2013, Vistalba

Fabre Montmayou Grand Vin 2012, Mendoza

Finca Flichman Dedicado 2013, Tupungato

Mendel Unus 2013, Mendoza

Norton Gernot Langes 2010, Mendoza

Per Se Francesca 2014, Gualtallary

Per Se La Craie 2014, Gualtallary

Pulenta Estate Gran Corte 2012, Mendoza

Pyros Special Blend 2012, Pedernal

Riglos Gran Corte 2013, Tupungato

Trapiche Iscay 2011, Mendoza

Trapiche Iscay Syrah/Viognier 2013, Uco Valley

Tres 14 Imperfecto 2013, Gualtallary

Weinert Cavas de Weinert Gran Vino 1983, Luján de Cuyo

Zorzal Field Blend 2013, Gualtallary

Zuccardi Zeta 2012, Uco Valley

 

Outros Tintos

Altocedro Pinot Noir 2014, La Consulta

Bodega Aleanna El Gran Enemigo Single Vineyard Cabernet Franc 2012, Gualtallary

Casarena Lauren’s Vineyard Cabernet Franc 2013, Agrelo

Catena Appellation Cabernet Sauvignon 2014, Agrelo

Chacra Treinta y Dos Pinot Noir 2013, Río Negro

Chacra Sin Azufre Pinot Noir 2015, Río Negro

De Angeles Viña 1924 Single Vineyard Gran Cabernet Sauvignon 2013, Vistalba

Finca Las Moras Gran Syrah 2013, San Juan

El Porvenir de Cafayate Laborum Single Vineyard Tannat 2015, Cafayate

José Luis Mounier Laguna Brava Tannat Selected Reserve 2012, Cafayate

La Mascota Gran Mascota Cabernet Sauvignon 2013, Paraje Altamira

Luca Nico de Luca High G Lot Pinot Noir 2013, Gualtallary

Pulenta Estate Gran Cabernet Franc 2012, Agrelo

Riglos Gran Cabernet Sauvignon 2013, Tupungato

SonVida Cabernet Sauvignon 2013, Mendoza

Viña Cobos Marchiori Vineyard Cabernet Sauvignon 2013, Perdriel

Weinert Estrella Cabernet Sauvignon 1994, Luján de Cuyo

Zorzal Eggo Franco 2015, Gualtallary

Zuccardi Finca Los Membrillos Cabernet Sauvignon 2013, La Consulta

Zuccardi Emma Zuccardi Bonarda 2014, Paraje Altamira

 

Brancos e Espumantes

Blanchard y Lurton 2014, Uco Valley

Bressia Lágrima Canela 2013, Uco Valley

Catena Zapata Adrianna Vineyard White Bones Chardonnay 2013, Uco Valley

Catena Zapata Adrianna Vineyard White Stones Chardonnay 2012, Uco Valley

Colomé Altura Máxima Sauvignon Blanc 2015, Salta

Cruzat Gran Millésime, 2006 Mendoza

Dominio del Plata White Blend 2015, Uco Valley

La Giostra del Vino Saltimbanco Sauvignon Blanc 2014, Mendoza

La Giostra del Vino Bacán Sauvignon Blanc Reserva 2014, Vista Flores

Mendel Semillon 2015, Paraje Altamira

Piedra Negra Gran Lurton 2014, Uco Valley

Salentein Single Vineyard Plot 2 Chardonnay 2013, Uco Valley

Riccitelli Wines Old Vines Semillon 2015, Patagonia

 

Garrafas de ouro ganham destaque na indústria do vinho

A vinícola Rollan de By, em Médoc, lançou uma coleção de cinco vinhos com garrafas gravadas a ouro

A vinícola Rollan de By, em Médoc na região de Bordeaux, lançou sua mais nova coleção de vinhos com garrafas gravadas a ouro, seguindo o exemplo de dois outros Châteaus na região, o Mouton Rothschild e o Angélus.

A coleção, chamada de Or, conta com safras de 2010 e busca mostrar as variedades do “terroir” dentro da região e, além disso, traz cinco vinhos diferentes: o Rolan de By, o Tour Seran, o Greysac, o Haul Condissons e o La Rose de By.

O ouro está gravado no vidro preto das garrafas, e cada um dos cinco desenhos se inspira no próprio nome do vinho. A vinícola quer que os vinhos sejam objetos colecionáveis.

O Pauillac da Mouton Rothschild começou a tendência das garrafas de ouro em 2002, depois veio o Château Angélus lançando o seu grand vin no começo do ano. Cada um dos vinhos da coleção Or está sendo vendido por €199 (R$ 800).

Garrafas de ouro ganham destaque na indústria do vinho

Garrafas de ouro ganham destaque na indústria do vinho

 

 

Os países mais importantes e suas uvas emblemáticas

Como a qualidade do vinho depende diretamente da qualidade da uva, cada variedade precisa de condições climáticas específicas.

Se considerarmos que cada país e cada região possui suas próprias caraterísticas climáticas, isso vai explicar que, cada vez mais, seja frequente ter a especialização de uma determinada região (ou país) em um determinado tipo de uva.

Para que possa aprender qual é a uva emblemática de cada uma das principais regiões produtoras, veja essa lista abaixo:

 

Países do Novo mundo:

Chile: Carménère, Cabernet Sauvignon e Sauvignon Blanc

Argentina: Malbec

Austrália: Shiraz

Nova Zelândia: Sauvignon Blanc e Pinot Noir

Estados Unidos: Zinfandel e Pinot Noir

Sul África: Pinotage

Países do Velho mundo:

 

Os países mais importantes e suas uvas emblemáticas

Os países mais importantes e suas uvas emblemáticas

 

França:

Bordeaux Pomerol: Merlot

Bordeaux Paulliac: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot

Bordeaux Saint-Émilion: Cabernet Franc

Bourgogne: Pinot Noir e Chardonnay

Champagne: Pinot Noir e Chardonnay

Cahors: Côt (Sinônimo de Malbec)

Vale do Rhône: Syrah

 

Itália:

Toscana: Sangiovese

Piemonte: Barbera

Abruzzo: Montepulciano

Campania: Aglianico

Sardegna: Garnacha Tinta (Cannonou)

Sicília: Nero D´Avola

Veneto: Corvina Veronese

 

Portugal:

Vinho Verde: Alvarinho e Loureiro

Douro: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca.

Dão: Touriga Nacional e Alfocheiro.

Bairrada: Baga

Alentejo: Trincadeira, Aragonez, Castelão, Alicante Bouschet e Touriga Nacional.

 

Espanha: Tempranillo

Alemanha: Riesling, Gewrtztraminer

 

Jovens bebem mais vinho que as demais gerações, diz estudo

É uma notícia que vai na contramão o aumento da popularidade da cerveja artesanal no Brasil.

Uma pesquisa de uma organização sem fins lucrativos chamada Wine Market Council descobriu que jovens americanos são realmente muito fãs de vinho: em 2015, os “millennials” beberam mais vinho do que qualquer outra geração. Foram 159,6 milhões de caixas destinadas apenas aos jovens, cerca de 42% de todo o vinho consumido nos Estados Unidos.

Para a pesquisa, foram considerados “millennials” os adultos entre 21 e 38 anos. De acordo com estimativas, o consumo fica por volta de três taças em apenas uma noite, e dois terços dos apaixonados por vinho com menos de 30 anos são mulheres (após essa idade, a pesquisa indica que os consumidores de ambos os gêneros consomem igual). E mesmo sendo um público jovem, os enófilos da geração Y não têm medo de desembolsar dinheiro para consumir uma boa bebida. Entre os países produtores de vinho favoritos da nova geração, estão o Chile e a Grécia.

 

Jovens bebem mais vinho que as demais gerações, diz estudo

Jovens bebem mais vinho que as demais gerações, diz estudo

 

Entre os possíveis motivos da preferência, está a diversidade de preço, a leveza da bebida e o custo-benefício, além de ser uma bebida teoricamente mais saudável, com menos açúcares e teor de álcool mais leve de destilados pesados.

E, é claro, o fator socializante de marcar um vinho com os amigos e contar tudo no Facebook depois, como confirmaram 50% dos millennials na pesquisa.

 

Uma garrafa de vinho em cada cinco é italiana

País exportou 5,4 bilhões de euros, com um aumento de 575% em 30 anos.

Itália tornou-se em 2015 o maior produtor mundial, seguido da França.

Em 2015, uma garrafa de vinho em cada cinco no mundo foi produzida na Itália, que exportou 5,4 bilhões de euros, um recorde, com um aumento de 575% ao longo de 30 anos, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira.

A Itália tornou-se em 2015 o maior produtor mundial de vinho, seguido pela França, anunciou em outubro a Organização Internacional do Vinho (OIV), afirmando que a produção transalpina havia aumentado 10% no ano, para 48,9 milhões de hectolitros, quando a da França estagnou em 47,3 milhões.

De acordo com um relatório apresentado em Roma pela Coldiretti, a principal confederação italiana de agricultores, a Itália é agora o maior exportador de vinho.

Uma garrafa de vinho em cada cinco é italiana

Uma garrafa de vinho em cada cinco é italiana

“Trinta anos depois do escândalo do ‘vinho de metanol'”, que viu em 1986 o envenenamento de dezenas de pessoas por causa de um vinho de mesa adulterado, afetando a imagem de todo o vinho italiano, os tintos, brancos, rosés e espumantes “made in Italy” fizeram a sua revolução, “melhoraram em qualidade”, graças a uma diminuição na primeira produção e aumento dos controles, para conquistar o mercado mundial, comemora Coldiretti.

Este salto de qualidade foi acompanhado por um aumento das denominações: 66% das garrafas vendidas no exterior são “classificada”, em DOG/DOC (Denominação de Origem Garantia/Controlada) ou IGT (Indicação Geográfica Típica). A Itália é o primeiro país da Europa por número de vinhos “classificados” (73 DOCG, 332 DOC e 118 IGT).

Entre as apelações italianas de mais sucesso no mundo, estão o chianti, o brunello di Montalcino, o pinot grigio, o barolo e o prosecco.

 

Fonte: Globo

Vinho Namaqua Shiraz, 2008

País África do Sul
Propriedade da Vinícola 90 hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2008
Uva 100% Shiraz
Teor Alcoólico 13,50%
Tipo de Uva Tinta Shiraz
Amadurecimento 6 meses em barrica de carvalho.
Namaqua Shiraz 2008

Namaqua Shiraz 2008

 

Visual Bonita cor vermelha rubi com tons alaranjados.
Olfativo No nariz apresenta uma interessante expressão de frutas negras maduras, alcatrão, especiarias e aromas balsâmicos quentes. Aromas poderosos e focados de frutas maduras (cassis e framboesas), alcaçuz e leve baunilha, mostrando uma boa profundidade no olfato, com a madeira absolutamente incorporada ao conjunto.
Gustativo Encanta pela forma como se exibe na boca, mostrando muita elegância – produto dos seus taninos que já estão num excelente momento, e se sentem suaves e delicados, tudo acompanhado de uma acidez finamente esculpida, que se sente intensa, mas está equilibrando o paladar e aportando num final de boca muito longo.
Dica de Harmonização Cabritinho assado.
Leitão recheado à moda da Beira Alta (com toucinho, e chouriço) assado lentamente.
Lombo de cordeiro recheado com bacon.
Cortes bovinos na parrilha.
Temperatura de Serviço 15º
Potencial de Guarda 7 anos
Nome da Vinícola Namaqua
Pontuação Winechef

Vinho Namaqua Shiraz, 2008 - 90 pontos Winechef

Vinho Namaqua Shiraz, 2008 – 90 pontos Winechef

Da rolha de cortiça à cápsula roscada

Nos anos 30 do século XVII Kenelm Digby inventa a garrafa de vidro. Cinquenta anos depois, uma segunda revolução, com o desenvolvimento da rolha de cortiça.

As primeiras rolhas de cortiça eram cónicas e em 1680 D. Pérignon deu-lhes o lugar das rolhas de madeira no gargalo de uma garrafa com vinho espumante. Em 1830 surgem os equipamentos capazes de introduzir rolhas cilíndricas nos gargalos das garrafas e 60 anos depois são fabricados os primeiros aglomerados de cortiça. Em 1903 inventam-se as rolhas de duas peças, com a parte inferior de cortiça natural e a superior com aglomerado. Nos nossos dias, produzem-se rolhas de cortiça de diferentes tipos e dimensões – de cortiça natural, de aglomerado, mistas, cilíndricas, cónicas, para champanhe, de inserção manual, ‘twin top’, etc.

O nascimento da cápsula de rosca (screwcap) é bem mais recente. Em 1959, a companhia francesa La Bouchage Mécanique introduz o Stelcap-vin depois da Stelcap ter provado eficiência com espirituosos e licores. Em 1970, a Australian Consolidated Industries adquiriu os direitos de fabricação e a Stelcap foi rebaptizada por Stelvin. No entanto, o receio do fracasso junto dos preconceitos do consumidor manteve este ‘screwcap’ em ‘stand-by’ até começarem os problemas com a rolha de cortiça natural. A partir de 2000, o uso deste vedante começou a crescer exponencialmente e em 2004 calcula-se que cerca de 200 milhões de garrafas de vinho australiano foram seladas com cápsula roscada. O movimento contagiou a Nova Zelândia que forma em 2001 a New Zealand Screwcap Initiative. Nessa data, 1% dos vinhos neozelandeses usavam cápsula roscada. Em 2004 era já 70%.

Da rolha de cortiça à cápsula roscada

Da rolha de cortiça à cápsula roscada