Primeiro Château Lafite de Rothschild chinês esta pronto

 

15 anos depois da primeira de Rothschild tentativa de se inserir no país, primeiro vinho de um dos mais famosos produtores de Bordeaux fica pronto

O primeiro vinho da Domaine Barons Lafite – detentor do famoso Château Lafite, em Bordeaux – produzido na China enfim está pronto. “Nada mal”, atestou o diretor do grupo Christopher Salin.

Château Lafite de Rothschild na China

“No ano passado, tivemos a primeira colheita da produção Lafite na China. O produto não é ruim, mas não é bom – mas nada comparado ao que é consumido localmente – que é muito ruim”, disse Salin, que completou: “Meu presidente disse que Lafite é ‘bebível'”.

Sabedor que a adaptação da produção vinícola de uma região para outra é feita em longo prazo, o diretor aposta: “Vamos ver nos próximos 100 anos, se teremos sucesso ou não”. O projeto da DBR na China começou em 2008, quando foi acordado uma parceria com a CITIC East China Group. Dessa forma, as primeiras vinícolas foram instaladas em Penglai, na província de Shandong.

A propriedade chamada de Penglai Estate DBR-CITIC surgiu 15 anos após a primeira tentativa de Lafite em produzir vinhos na China. Tal tentativa foi cancelada devido à falta de informação quanto ao clima local na época. Agora, em contrapartida, Salin afirmou: “Temos nossa própria estação meteorológica, e de acordo com o nosso estudo, a China deve ser um bom lugar”.

Estudos posteriores do solo chinês mostraram que as variedades Cabernet Sauvignon e Syrah poderiam ser plantadas no local. Lafite também cultiva na China, Merlot, Cabernet Franc e Marselan, um cruzamento da Cabernet Sauvignon com a Grenache. Todos os clones vieram da França.

Além de propriedades em Bordeaux e agora na China, Lafite tem terras no Chile e na Argentina.

Château Lafite de Rothschild chinês

Château Lafite de Rothschild chinês

 

Sabe qual é a diferença entre os vinhos brancos, tintos e rosé?

 

Como sabem, os vinhos são elaborados a partir de uvas. Estas variedades de uvas se dividem em uvas de pele clara ou escura. O suco de uva não tem cor, pelo tanto podemos elaborar um vinho branco a partir de uma variedade de uva tinta, mas é impossível o contrário, ou seja, elaborar vinhos tintos com uvas brancas.

O normal é que os vinhos brancos se elaborem com uvas brancas, com algumas exceções sendo a mais conhecida os vinhos elaborados na região de Champange na França, chamados de “Blanc de Noirs” que são vinhos espumantes (que tem borbulhas) e que se elaboram unicamente com as uvas Pinot Noir e Pinot Meunier, ambas com cascas escuras e que produzem um Champagne de maior estrutura e uma capacidade de envelhecimento mais prolongado, entre várias outras caraterísticas. Se comparamos com os outros Champagne elaborados com a uva Chardonnay e são chamados “Blanc de Blancs”, no caso de que sejam feito só com esta uva branca.

Já no caso dos vinhos de casca clara e impossível elaborar vinhos tintos, já que esta não possui os antocianos, que são as células que estão na pele da uva tinta e que é a que entrega após uma maceração com o suco seu respetivo cor.

O vinho rosé e elaborado a partir de uvas tintas, as que são sometidas após o prensado da mesma (para extrair o suco) a uma breve maceração, a que dura só algumas horas, o que resulta em que uma parte parcial dos antocianos passam para o suco antes o durante a fermentação alcoólica, daí que estes vinhos tem uma cor rosa. Se esta maceração se prolongasse, este mesmo vinho não seria mas um vinho rosé, e se converteria em tinto.

Fácil assim! 🙂

Vinhos brancos, tintos e rosé.

Vinhos brancos, tintos e rosé.

Internautas chamam empresa de vinhos de sexista após anúncio polêmico

 

A produtora de vinhos Premier Estates Wine causou polêmica entre internautas ao veicular uma propaganda em que usa uma taça de vidro para ilustrar a região dos pelos pubianos femininos.

Acompanhada com a hashtag #TastetheBush (Saboreie o arbusto, em português), a publicação da propaganda nas redes sociais indignou usuários, que acusaram a empresa de sexismo.

Internautas chamam empresa de vinhos de sexista após anúncio polêmico

Internautas chamam empresa de vinhos de sexista após anúncio polêmico

Seus vinhos são tão ruins quanto seu comercial estranho e sexista?“, ironizou um internauta no Twitter. “Seus vinhos são tão de mau gosto como a sua publicidade“, comentou outro.

“Então a Premier Estates Wine não crê que deva tratar as mulheres com respeito? Uau, cheia de sexismo”, desabafou outro internauta.

Segundo informações do “Daily Mail”, a “The Advertising Standards Authority”, órgão responsável pela regulamentação dos comerciais no Reino Unido, afirmou que recebeu alguns pedidos para que o anúncio fosse retirado do ar. No YouTube, o vídeo continua disponível.

 

Fonte: Uol.

Assista o video #TastetheBush  da vinícola Premier Estates Wine

 

O segredo das Vinhas Velhas

 

Vinha velhas produzem melhores vinhos?

As vinhas velhas são uma contradição. Por um lado, cada vez se arrancam mais, devido à sua decrepitude e diminuta produção. Por outro lado, cada vez são mais apreciados por alguns produtores, que nelas baseiam os seus melhores vinhos. E a designação “vinha velha” no rótulo é quase uma garantia de qualidade para muitos consumidores…

Que segredo encerram estas cepas capazes de nos dar uvas sábias que fazem arte na forma de vinhos? Qual é, ou quais são, as pequenas diferenças que fazem toda a diferença e que levam a que muitas vezes um vinho de vinhas velhas valha 10 vezes mais do que um outro vinho das mesmas castas vindo de uma vinha jovem? Qual é a sabedoria destas cepas especiais?

São perguntas sem resposta concreta. O tema, que encerra certa dose de polémica, é muito antigo, mas só recentemente começou a ser explorado do ponto de vista comercial. A importância mediática e o estatuto que têm atingido algumas destas vinhas têm levantado inúmeras questões que sugerem a necessidade de futura regulamentação do termo e respectiva exploração. Mas por enquanto tudo continua sem regras e uma vinha velha pode ter muitas faces.

O segredo das Vinhas Velhas

O segredo das Vinhas Velhas

Afinal, quantos anos tem uma vinha velha?

Primeiro que tudo convém esclarecer o conceito de vinha velha. A pergunta é tão velha quanto a história da própria videira. Quando é que podemos considerar que uma vinha está velha?

O conceito de idade está colado aos regulamentos comunitários de produção de uva que são bem explícitos: uma vinha só pode produzir uva para vinho depois de 3 (às vezes mais) anos de idade. Portanto o conceito de idade, neste caso idoneidade mínima de uma videira para a elaboração  de vinho, é um fator que é tomado em conta desde a nascença da planta. Mesmo nos primeiros 6 a 8 anos de idade a maioria dos viticultores do Velho Mundo não considera a cepa apta à produção dos melhores vinhos sendo normalmente conduzidas para segundas ou terceiras marcas.

Depois do oitavo ano de produção a vinha tem um sistema radicular e uma estrutura aérea vegetativa estabilizadas e inicia a sua idade produtiva propriamente dita.

Entre os 20 e os 25 anos de idade é consensualmente aceite que a videira começa a produzir menos, iniciando a produção de uva de sabor mais concentrado. A partir daqui aceita-se que a videira começa a envelhecer. Mas podemos considerar que está velha?

Uma videira entre os 20 e os 50 anos de idade atravessa a idade adulta rumo à velhice, mas os índices de produção e o tempo de vida ainda não permitem chamar-lhe “vinha velha”. A partir dos 50 anos de idade o termo “vinha velha” pode-se aplicar sem receios de ferir ouvidos mais cépticos.

À medida que a velhice vai avançando, a videira produz cada vez menos uvas mas normalmente uvas muito equilibradas e intensas no aroma e sabor. A película da uva da vinha mais velha é normalmente mais espessa, tem mais taninos e a polpa tem mais sabor. Contudo estas vinhas velhas têm uma exploração dispendiosa e para muitas agro-indústrias, uma vinha velha pouco produtiva, poderá ser inviável do ponto de vista económico.

Continua…

 

Quanto tempo tem de barrica? É uma pergunta inteligente?

Como já devem ter entendido nos posts anteriores sobre este tema, a madeira entrega uma grande quantidade de elementos aromáticos ao vinho. Mas tem outro detalhe e talvez ainda mais importante, é que a madeira cumpre uma função fundamental na polimerização dos taninos durante o tempo em que este se encontra estagiando nas barricas.

Como é necessário ter um vinho de boa estrutura para colocar dentro de uma barrica, estes vinhos, quando estão jovens e ainda não passam em madeiras, normalmente tem uma grande concentração de taninos que estão firmes (duros) e estes precisam se polimerizar, unindo-os com os antocianos (responsáveis pela cor do vinho). Assim, estes taninos vão  suavizando-se e adquirindo uma textura mais macia. Este processo ocorre com a ajuda do oxigênio, que penetra através dos poros das barricas e o vinho fica em constante “interação” com ele.

Quanto tempo tem de barrica? É uma pergunta inteligente?

Quanto tempo tem de barrica? É uma pergunta inteligente?

Este estágio deve ser interrompido só quando o vinho estiver pronto, e o único calendário que indica e define este momento é a degustação, ou seja, não existe uma receita sobre o tempo ideal para que um vinho esteja dentro de uma barrica e este período varia muito entre os diferentes países e estilos que existem.

Em termos gerais uma uva de qualidade que produz um vinho ótimo consegue agüentar em uma barrica de tostado meio (sim, existem vários temas em relação ao tostado das tabuas das barricas, mais abordemos em detalhe este tema em uma próxima oportunidade) uns 18 a 20 meses, após este tempo a barrica começará a “tampar” a fruta com seus aromas e sabores tostados e doces.

É importante entender que um vinho pode ter a quantidade de meses ou anos que for de guarda dentro de uma barrica, que isto pode não significar nada em relação à qualidade do vinho final. Por isso tenha cuidado com as perguntas que os iniciantes costumam fazer, pensando que estão fazendo uma pergunta inteligente, e na verdade não passa de absoluto esnobismo, isso de “quanto tempo tem de barrica”.  Muitas vezes o vendedor vai falar qualquer coisa, só para responder a pergunta, mais mesmo sem entender também o que está falando.

Este mundo dos aromas vindos pelas madeiras é muito atrativo e tem muitas informações para quem gosta de vinho e é curioso por aprender. Aqui no nosso blog, você vai encontrar muitas respostas relacionadas aos tipos de aromas que os vinhos possuem.

Um bom exercício, só pra começar, é degustar os vinhos de mesma uva e vinícola juntos, sendo um varietal (sem madeira) e outro reserva. Aí vai dar para sentir as diferenças aportadas por elas.

Depois nos conte como foi a sua experiência!

Você sabe o que são aromas herbáceos?

Os vinhos devem ter bons aromas, e atualmente são poucos os apreciadores que preferem vinhos neutros e/ou pobres – aromaticamente falando. Quando os aromas são intensos e abundantes são considerados de qualidade, mas existe um detalhe muito importante e que se refere que seus aromas têm que ser agradáveis.

Todos os aromas de frutas e flores, que fazem parte da família dos aromas primários (os que provêm da própria uva) são sempre agradáveis. Mas tem uma família dentro desta categoria de aromas primários onde precisamos prestar muita atenção, já que não são sempre aromas que nos interessam que estejam nos vinhos. Sá os aromas herbáceos.

 Vinhos brancos

Quando estamos frente a vinhos brancos, principalmente aqueles que não têm guarda em madeira (como o Sauvignon Blanc, por exemplo) os aromas herbáceos fazem parte da tipicidade da uva, e se eles estão acompanhados de outro tipo de família aromática, como as frutas, as flores, os cítricos, etc., é algo que aporta, que ajuda ao vinho ter uma diversidade e complexidade melhor. Há muitos Sauvignon’s Blanc de qualidade com aromas herbáceos de grama cortada ou outros aromas similares, mas são de qualidade.

 Vinhos Tintos

O problema começa quando estes aromas são dominantes nos aromas dos vinhos tintos.

Tem algumas uvas que são mais propensas, onde se encontra este aroma com maior frequência. Trata-se da família das Cabernet’s, onde, além da mundialmente famosa Cabernet Sauvignon, está também a Cabernet Franc e a Carménère.

Pimentão é um aroma carateristicos dos Carmenéres chilenos

Pimentão é um aroma carateristicos dos Carmenéres chilenos

Os Aromas Piracínicos

Quando temos alguma destas uvas, e que são produzidas com uma relação de alta produção por hectare, estes aromas, conhecidos também como “piracínicos”, se multiplicam e são nitidamente dominantes. Aí já não é agradável, já que o aroma vai ser “unidimensional” – ou seja, só um tipo de aroma… Só aromas de ervas.

Também, quando algumas das variedades de uvas já assinaladas estão plantadas em clima muito frio, estas fragrâncias vão dominar no aroma. É que o sol e as temperaturas que “queimam” este aroma piracínico (também muitas vezes chamado como “pimentão verde”, portanto, se a parreira está em um clima frio vai chegar à hora da colheita e estes aromas ainda estarão na uva, e finalmente irão parar em sua taça de vinho.

Como se isto não fosse suficiente, a evolução deste tipo de aroma é muito ruim. Com o passar do tempo ele vai se transformando em um aroma vegetal desagradável, e muitas vezes se transforma em notas orgânicas, quase como terra úmida, esgoto…

Nos vinhos mais simples (mais baratos) é muito comum encontrar aromas herbáceos, mas se eles estão misturados a romãs, a frutas ou outro tipo de aroma, não precisa se preocupar. Os vinhos mais simples sempre são produzidos na lógica de uma grande quantidade de quilos de uvas por hectare, ou com as parreiras mais jovens, mas o problema é mais grave quando se trata da Carménère, já que de todas as tintas, esta uva tem uma tendência enorme a desarrochar este tipo de aroma, por isso que isso se torna algo difícil de ser encontrado: Carménère’s baratos e que tenham boa qualidade, principalmente quando se trata de vinhos elaborados com uvas de climas frios.

 

 

Todo sobre os taninos

 

O que é e como este composto fenólico, um dos componentes mais importantes do vinho, influencia na bebida?

Muito tânico “ou pouco tânico”. Quando comentamos sobre vinhos, geralmente ouve-se expressões como essa. Mas, o que significa para um vinho ser tânico? Aliás, o que é o esse tão falado tanino? Como ele age no vinho em relação ao sabor, longevidade? Quais uvas possuem mais tanino? Como fazer para suavizá-los ou realçá-los? As respostas para estas e outras perguntas você encontra a seguir.

 O que é esse tal tanino? É um instrumento de defesa da planta.

Tecnicamente, o tanino corresponde a um grupo de compostos fenólicos que tem como principal característica a afinidade em se ligar à cadeias de proteínas e precipitá-las. Encontrados principalmente nas partes lenhosas, nas folhas e em frutos não maduros de muitas plantas, eles atuam como instrumento de defesa. Quando um predador começa a ingerir partes de uma planta, as células vegetais rompidas liberam os taninos, que possuem sabor amargo e provocam grande adstringência, causando repugnância ao predador.

Os taninos da uva

Os taninos da uva

  Tanino nas uvas

Nas uvas, os taninos encontram-se principalmente nas cascas, sementes e engaços. Assim como os açúcares da uva, eles também passam por um amadurecimento e, conforme se atinge esta maturidade, perdem agressividade, tornando-se macios e sedosos.

Dentre as uvas viníferas, geralmente, quanto mais grossa a casca, maior a quantidade de taninos a serem extraídos. Este é o caso da Cabernet Sauvignon, Tannat, Nebbiolo, Baga, Petit Verdot, Sangiovese Grosso; só para citar algumas. No extremo oposto estão variedades de cascas mais finas, que dão origem a vinhos de estrutura mais leve e textura delicada. As variedades Pinot Noir, Gamay  se enquadram nesta tipicidade.

Os taninos das uvas são classificados como condensados ou proantocianidinas. A outra classificação a qual eles podem pertencer é denominada taninos hidrolisáveis ou elagitaninos, e correspondem aos que são extraídos da madeira do carvalho. Cada um possui uma natureza diferente e, embora ainda não mapeado cientificamente, desencadeiam uma série de reações distintas no vinho.

A maturação dos taninos, além do acompanhamento dos níveis de açúcares e acidez, é o fator chave para se decidir o momento ideal da colheita da uva, atualmente.

Continua…

 

Principele R, o vinho da Romênia que cativou Brasil

Há dias que todos os vinhos parecem iguais…mais ai aparecem vinhos como esse aqui, que era um absoluto mistério, mas agora já faz parte dos meus vinhos favoritos.

Esse é o vinho oficial da The Royal House que é o palácio do governo da Romênia, e é elaborado sob a supervisão do próprio governante da Romênia, o Principe Radu (por isso o ”R” no nome) que quis ter um vinho da mais alta qualidade possível, que representasse o país perante os chefes de estado visitantes no palácio.

Principele R, o vinho da Romênia que cativou Brasil

Principele R, o vinho da Romênia que cativou Brasil

 

País Romênia
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2011
 Nome da Vinícola  Halewood Wines
Uva 100% Feteasca Neagra
Teor Alcoólico 14%
Tipo de Uva Tinta Feteasca Neagra
Amadurecimento Amadureceu por 18 meses em barrica novas de carvalho francês.
Visual Vermelho Rubi
Olfativo Esse vinho que fermentou em barricas de carvalho, mesmo lugar onde posteriormente estagio por 18 meses nos apresenta um nariz digno de muitos elogios. Os aromas que provem das finas madeiras mostram toda sua forma na medida que o vinho cai na taça. Há intensas notas a cedro, cravo e fumaça, as que com o passar dos minutos começam a misturar-se com tons mais complexos provenientes da uva. É um nariz de um nível qualitativo enorme, original e sedutor, que está em plena evolução e vai precisar ainda de 5 a 10 anos para poder atingir sua plenitude, onde seguramente alcançará um buquê ainda mais interessante.
Gustativo No paladar surpreende mais uma vez com sabores muito envolventes e de considerável concentração e profundidade. Tem taninos de excelente qualidade, muito compacto e sedosos e totalmente integrados no conjunto. Sua acidez e deliciosamente refrescante, e os sabores muito intensos, resultando num vinho extraordinariamente saboroso e diferente. Em resumem, um grande vinho grego, que oferece aromas e sabores de grande originalidade, pelo tanto é recomendável apreciar com muita calma a atenção, já que vinhos com a qualidade desse, não encontramos todo dia. É imprescindível a decantação.
Dica de Harmonização Magret de marreco ao molho de vinho tinto
Ragoût de rabada com mousseline de cará e cebolas crocantes
Jarret de vitela assado
Mignon em crosta de vitelo
Lombo de cordeiro com purê e molho de pimenta verde
Carré de Borrego
Temperatura de Serviço 17º C
Potencial de Guarda 15 anos
Pontuação Winechef 

Principele R 2011 - 93 pontos Winechef

Principele R 2011 – 93 pontos Winechef

 

Jancis Robinson escreve sobre uma segunda revolução dos vinhos chilenos

A crítica de vinhos britânica Jancis Robinson, escreveu sobre sua recente visita ao Chile na sua habitual coluna no jornal Financial Times, destacando a nova geração de pequenos produtores quem tem colocado seus olhos em vales como o Maule e Itata e revalorizado cepas antes despreciadas, como é o caso das uvas Carignan, Cinsault e País.

Na sua matéria titulada “The New Chile”, ela ressalta especialmente o trabalho que estão desenvolvendo as agrupações MOVI e VIGNO como motores de uma segunda revolução vinícola.

Jancis Robinson

Jancis Robinson

Nessa mesma matéria, Jancis Robinson recomenda os seguintes vinhos:

 

Aristos, Duque d’A Chardonnay e Cabernet Sauvignon 2010, Cachapoal

 

Bodegas RE, RE Nace Carignan de las Tinajas 2011, Maule

 

Concha y Toro, Marqués de Casa Concha Old Vines Dry Farmed País / Cinsault, Maule

 

De Martino Muscat Viejas Tinajas 2013, Itata

 

García & Schwaderer, Bravado Red Blend 2013 y Mourvèdre Piedra Lisa 2013, Itata

 

Gillmore, Vigno Carignan 2011, Maule

 

Koyle, Don Cande Muscat 2014, Itata

 

Pandolfi Price, Los Patricios Chardonnay 2012, Itata

 

Tabalí, Roca Madre 2013, Limarí

 

Miguel Torres, Vigno Cordillera Carignan 2012, Maule

 

Undurraga, TH País / Cinsault 2014, Maule

 

Fonte: Revista Vitivinis – Chile

 

Palavras importantes que fazem parte do vocabulário do vinho

 

Palavra Significado
Acidez É o conjunto de ácidos contidos no vinho. São os responsáveis pelo bom equilíbrio da bebida, contribuindo para a sensação de frescor em boca.
Acidez Volátil Ácidos presentes no vinho (acético, propanóico e butanóico) produzem reações químicas durante a maturação do vinho, originando a acidez volátil. Em níveis baixos, passa despercebida. Já quando é alta, pode ser considerada um defeito, dando ao vinho um traço avinagrado.
Ácido Lático Ácido que torna os vinhos mais macios, sendo um produto da fermentação malolática, que pode ocorrer antes ou depois da fermentação com a finalidade de limitar a acidez.
Ácido Málico Ácido natural encontrado nas uvas, sendo um dos principais junto ao ácido tartárico. É o responsável pelo gosto de maçã verde ácida percebido em uvas não amadurecidas.
Ácido Tartárico Ácido natural encontrado nas uvas, sendo um dos principais junto ao ácido málico. É predominante em regiões vinícolas mais quentes, podendo ser adicionado ao vinho quando a acidez é baixa.
Açúcar Residual Quantidade de açúcar que sobra após a fermentação, podendo ser natural ou provocada como, por exemplo, o Vinho do Porto. É um fator fundamental na definição do estilo de espumantes que recebe o licor de expedição, que é a quantidade para mais, ou para menos, de açúcar residual, transformando-os em Nature, Extra Brut, Brut, Extra-Seco, Seco, Demi Sec ou Doce.
Adstringência É a sensação gustativa provocada pelos taninos contidos nos vinhos tintos. Estes componentes, que são responsáveis pelo corpo ou estrutura do vinho, reagem com as proteínas da boca, que perde momentaneamente o poder lubrificante da saliva, ocasionando a sensação conhecida como “boca seca”. São vinhos difíceis de beber, duros e ásperos. Ex: comer uma banana verde.
Aeração Exposição do vinho em contato com o ar ambiente, deixando-o “respirar”, para que seus aromas possam se tornar mais evidentes.
Afinado Vinho que evoluiu corretamente, adquirindo perfeito equilíbrio entre aroma e sabor.
Afinamento Técnica de clarificação dos vinhos que utiliza bentonita (argila gerada de cinzas vulcânicas), gelatina ou clara de ovos. Agentes que aglutinam as partículas em suspensão sedimentando-as.
Agulha Sensação de “picar” a língua, vinhos com uma pequena quantidade de gás carbônico. Exemplo: alguns Vinhos Verdes (Portugal).
Agradável Quando o conjunto aromas e sabores encontram-se organoleticamente equilibrado.
Álcool Composto químico reagente formado pela ação das leveduras do açúcar no processo de vinificação do vinho, podendo ser o Etanol ou Etílico.
Amargor Descritivo de defeito no vinho devido à má vinificação. Exemplos: vinhos com taninos verdes ou não polimerizados (macromoléculas presentes nos vinhos)
Amplo Vinho com bouquet (aromas)  rico e com muitas nuances, oferecendo agradáveis sensações olfato-gustativas.
Análise Sensorial Exame das propriedades organolépticas do vinho através dos órgãos dos sentidos (visual, olfato, tato, paladar).
Antocianos Espécie de pigmento natural que, na verdade, são fenólicos responsáveis pela cor vermelha e púrpura dos vinhos jovens.
Autoclave Corresponde ao método charmat, onde a segunda fermentação é realizada em tanques de inox (autoclaves). Geralmente, os aromas e sabores são menos complexos do que os obtidos por meio do método champenoise ou tradicional.
Aroma Percepção olfativa do vinho na boca, transmitida ao nariz pelas vias retro-nasais (situadas atrás da boca). O odor emanado pelo vinho chama-se “o nariz”. O primário é proveniente da uva. O secundário é resultante da vinificação. O terciário origina-se do envelhecimento e é denominado buquê.
Aromático  Vinho cujo aroma provém diretamente de castas aromáticas (Gewurztraminer, Merlot).
Áspero Com excessiva adstringência e acidez.
Assemblage Processo de junção dos vinhos das mais diversas variedades de uvas, podendo também variar por safras, mantendo como regra a mesma região vinícola. A finalidade é torná-lo mais uniforme, com personalidade própria e de qualidade, onde o enólogo torna-se livre para elaborar vinhos de caráter diferenciados.
Ataque É a primeira sensação a ser percebida ao degustar um vinho. Geralmente, é uma sensação adocicada, de vinho redondo e macio; porém, se o vinho tem acidez pronunciada (ex: os brancos jovens) o adocicado é substituído pela acidez.
Aveludado Vinho extremamente macio em boca, lembrando metaforicamente a textura do veludo.
Palavras importantes que fazem parte do vocabulário do vinho

Palavras importantes que fazem parte do vocabulário do vinho