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Vinho branco também previne doenças cardíacas

 

Estudo na Itália sugere que não é só o tinto que possui benefícios para a saúde

Pesquisas sempre mostraram que o consumo de vinho tinto oferece benefícios para a saúde, por conter altas concentrações de polifenóis, uma substância antioxidante.

Como os polifenóis estão presentes nas cascas das uvas, e como os vinhos tintos são feitos da maceração das uvas inteiras, ou seja, com cascas, os tintos ganharam maior atenção da área da saúde. Um novo estudo da Universidade de Turim em parceria com o Hospital de Versília, porém, sugere que o vinho não precisa ser tinto para ser saudável.

As pesquisas mostraram que o álcool presente nas bebidas já possui benefícios cardiovasculares, reduzindo riscos de infarto e derrame.

Além disso, o vinho branco também possui polifenóis, que fazem os vasos sanguíneos produzirem mais óxido nítrico, baixando a pressão sanguínea e prevenindo doenças cardiovasculares, diabetes e doenças crônicas nos rins. Moderadamente, portanto, o vinho branco também pode tornar sua dieta mais saudável.

Vinho branco também previne doenças cardíacas

Vinho branco também previne doenças cardíacas

Aos 102 anos, gêmeos mais velhos do mundo dão dicas para viver muito

 

‘Comer pouco, beber vinho e não ir atrás de mulher’ são segredos, contam.

Belgas tomam vinho todo dia e nunca foram casados.

Comer com moderação, beber uma taça de bom vinho todos os dias e evitar ir atrás de mulheres são os segredos de uma vida longa, afirmam os belgas Pieter e Paulus Langerock, os gêmeos mais velhos do mundo.

Nascidos em 8 de julho de 1912, os irmãos viveram juntos a maior parte de suas vidas e até hoje mal saem um do lado do outro. Eles dividem quarto em um asilo nos arredores da cidade de Ghent, na Bélgica.

“Não há muitos conselhos que eu possa dar. Não desperdice seu tempo fazendo hora, não coma demais e não corra atrás de mulheres”, diz Paulus, alternando francês e holandês, os principais idiomas do país, assim como um dialeto local.

Depois de uma longa carreira como juízes em meados do século 20, os dois homens de 102 anos preferem falar francês e serem conhecidos como Pierre e Paul.

Aos 102 anos, gêmeos mais velhos do mundo dão dicas para viver muito

Aos 102 anos, gêmeos mais velhos do mundo dão dicas para viver muito

Ambos tomam uma taça de vinho todos os dias.

“Dê-nos um Bordeaux, mas de boa qualidade”, diz Paulus a sua enfermeira na casa de repouso para onde os dois se mudaram há apenas três anos.

Nenhum dos dois se casou e eles sempre desaprovaram as escolhas um do outro de potenciais companheiras ao longo dos anos. “Sim, Paulus é meu melhor amigo. Estamos sempre juntos”, diz Pieter.

Apesar de serem os gêmeos mais velhos do mundo ainda vivos, faltam mais três anos para eles quebrarem o recorde dos irmãos americanos Glen e Dale Moyer, que viveram até os 105 anos.

Reconhecidos como gêmeos mais velhos do mundo, os irmãos belgas Paulus e Pieter Langerock brindam no abrigo Ter Venne em Sint-Martens-Latem. Companheiros, eles nunca tiveram esposas. Para eles, um dos segredos da longevidade é ‘não ir atrás de mulher’ (Foto: Yves Herman/Reuters)

 

Esta com gripe?…então beba vinho, diz estudo da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia!

 

Estudos apontam que flavonoides do vinho ajuda a diminuir em 33% a contração de infecções no sistema respiratório.

Pesquisa realizada na Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, aponta que pessoas que consomem vinhos estão menos vulneráveis à gripe.

De acordo com Andrea Braakhuis, autora do estudo, isso se deve a um elemento encontrado em grande quantidade no vinho tinto: flavonoide; composto químico que ajuda a diminuir em 33% a contração de infecções no sistema respiratório.

“Isso significa que, se você costuma ficar gripado três vezes no ano, isso pode ser diminuído para apenas duas”, relata Andrea.

Ainda segundo o estudo, a ingestão dos flavonoides não precisa ser em alta quantidade para obter o “efeito protetor”, a partir de 0,2 grama – quantidade existente numa taça de vinho – já é possível constatar o resultado.

Esta com gripe...tome vinho diz estudo da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia!

Esta com gripe…tome vinho diz estudo da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia!academia parker 

 

Fonte: Revista Adega.

Semelhanças entre o vinho e o ser humano

 

O vinho e sua magia, nasce e morre.

Sim, o vinho é mágico. Foi isso o que pensei há qmais de 20 anos atrás quando percebi que uma taça de vinho tinha aromas de eucaliptos e amêndoas… Fiquei quase em “choque”! Tão impressionado que continuei por várias horas pensando como isso podia ser possível.

Logicamente, a primeira coisa que imaginei naquele preciso momento que senti esses aromas na taça de vinho, foi que as pessoas, alguém, na hora de fazer o vinho colocou estes ingredientes, o talvez tenha sido um acidente… Não sabia o que tinha acontecido. Mas agora tenho certeza de uma coisa: a experiência daquele dia iria a mudar minha vida, e desde então me dedico a tentar entender e interpretar a história que uma taça de vinhos quer me contar.

Hoje, depois de muitas taças de vinhos ter passado pelas minhas mãos, e milhares de aromas terem entrado na minha memória olfativa, consigo entender a diferença. E se o anterior (que os vinhos tenham aromas e outros elementos da natureza) é uma coisa também mágica, imaginem agora o que vou lhes afirmar.

Cada vinho tem vida própria. Sim, é verdade. Estes fatos, e muitos outros que são quase incríveis e outras várias que vou aprendendo a cada novo dia, em cada gole, em cada taça degustada, é a motivação suficiente para me manter encantado já por quase duas décadas e ainda ter o mesmo interesse que no primeiro dia – e que renova constantemente a minha intensa paixão pela degustação.

É fascinante também poder sentir e vivenciar como um vinho consegue expressar sua terra, sua origem, ou seja, só através dos sentidos temos a capacidade de descobrir a procedência de uma garrafa de vinho e saber onde este vinho nasceu. Parece algo difícil de aprender, mas garanto que não é. Acontece o inverso: existem muitos vinhos – bons vinhos – onde muitas vezes esta expressão de terroir é uma coisa muito evidente, fácil de descobrir.

Essa identidade e sentido de “lugar” estão firmemente relacionados com a qualidade dos vinhos. Ou seja, os vinhos que consideramos realmente bons, não são apenas por serem agradáveis e gostosos, mas também porque têm a virtude de conseguir plasmar em seus aromas e sabores a expressão de lugar, do seu terroir.

Como um claro exemplo da minha convicção a respeito deste tema, posso citar os vinhos brancos elaborados com a uva Sauvignon Blanc em climas frescos com influência da costa oceânica do Chile (Casablanca, Leyda, Colchagua Costa, San Antônio, entre outros).

Todos estes vinhos (falando sempre de vinhos de qualidade) têm uma característica que reflete o lugar de onde vieram. A dúvida costuma ser “De qual destes diferentes lugares eles podem vir?”. A dica é: as notas de frutos cítricos podem estar em todos eles (os vinhos), mas quando se há maior proximidade com o Oceano Pacífico, que influencia diretamente no clima do lugar tornando-o mais frio, estes vinhos serão de uma acidez mais intensa, com maior frescor.

Saiba porque você é como uma garrafa de vinho

Saiba porque você é como uma garrafa de vinho

Também no caso do selo que um vinho pode ter de seu terroir, mas dessa vez fazendo referência aos tipos de solo, e mantendo-nos na linha dos vinhos brancos feitos com uvas Sauvignon Blanc, existe um fato muito claro, conhecido e comprovado: nas análises sensoriais (degustação), poder sentir no paladar as intensas notas minerais que os solos calcários de Limarí entregam a seus vinhos é outra prova da magia do vinho que consegue expressar seu lugar de origem. Tal como se fossem seres vivos, indivíduos com corpo e alma, e que só de olhar para eles já saberemos sua origem. Só de prestar atenção em seus rasgos físicos, em sua linguagem, saberemos se são europeus, africanos, ou americanos. O mesmo acontece com os vinhos tintos, só que essa diferença pode ser vista também com o olhar, além de todos nossos outros sentidos.

Agora, só para complementar os exemplos anteriormente expostos, que nos demonstram que os vinhos são algo diferente – não só uma bebida alcoólica, mas sim (metaforicamente falando) uma pessoa que tem vida própria – ou seja, logo após a gestação (o sumo, dentro da uva), ele nasce, se convertendo em vinho, e vai estar toda a sua vida em constante evolução, passando pelas mesmas etapas que nós, seres humanos, passamos.

Nascemos, crescemos e aprendemos sobre a vida, logo viramos adolescentes, adultos, idosos, até completarmos o nosso ciclo. E é isso mesmo que acontece com uma garrafa de vinho: a vida de cada uma delas é diferente, a evolução é individual e independente (mesmo se falarmos de uma caixa com 12 garrafas, onde cada uma, depois do passar dos anos, vai ter um comportamento próprio de acordo com a evolução de cada um na garrafa).

São muitas as razões pelas quais o vinho é algo único, e para poder entender de uma forma correta temos que analisar tudo de maneira adequada; pode ser até de maneira simples, mas de jeito nenhum de maneira superficial.

Continuarei falando deles nas próximas matérias, mas por enquanto só posso lhes assegurar que dentro de uma garrafa de vinho temos magia, e isso só depende da nossa curiosidade para poder aprender a como entender o que cada garrafa está tentando nos dizer, e não sabemos escutar.