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Vinhos do Novo Mundo e Velho Mundo. Como diferenciar?

Um detalhe importante que define se um vinho tem ou não qualidade é a forma na qual o vinho expressa (ou não) seu terroir.

Para que o vinho possa ser considerado de qualidade, precisa expressar através das suas caraterísticas sensoriais sua procedência, sua origem. Para um melhor entendimento, o primeiro passo é dividir os vinhos entre Novo e Velho Mundos.

Para poder diferenciar os vinhos do Novo e Velho Mundos, a dica é sempre prestar muita atenção nos detalhes, principalmente no perfil aromático que, no caso dos vinhos do Velho Mundo, são mais frescos, mais equilibrados e austeros em relação aos aromas dos vinhos do Novo Mundo. Esses por sua vez possuem caraterísticas aromáticas mais exuberantes e maduras, com maior presença de aromas provenientes da madeira.

Os vinhos produzidos no Novo Mundo

Tomando como exemplo Mendoza (Argentina) e as regiões do vale central do Chile (Maipo, Cachapoal, Colchagua), o que caracteriza esses terroir’s é a média anual de temperaturas altas, com muitas horas de sol resultando em vinhos mais maduros se comparados com os dos países do Velho Mundo, possuindo uma graduação alcoólica maior.

Agora falando das diferenças gustativas, a acidez se destaca, já que os vinhos do Velho Mundo tem essa caraterística mais acentuada e muitas vezes melhor integrada, se comparada com os vinhos do Novo Mundo.

Vinhos do Novo Mundo e Velho Mundo. Como diferenciar

Vinhos do Novo Mundo e Velho Mundo. Como diferenciar?

 Os vinhos produzidos no Velho Mundo.

Quando falamos de países produtores do Velho Mundo, estamos nos referindo principalmente aos países europeus. Os vinhos produzidos nesses países são por motivos climáticos mais frescos, e possuem grandes e notórias diferenças aos produzidos no Novo Mundo. Os países que mais se destacam no Velho Mundo são: França, Espanha, Portugal, Itália e Alemanha, entre outros.

 

Vinho William Fevre Antis Ultra Premium, 2006

País Chile
Propriedade da Vinícola 70 Hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2006
Sub-Região Pirque
Uva 34% Carménère, 33% Cabernet Franc e 33% Cabernet Sauvignon
Teor Alcoólico 14,5%
Tipo de Uva Tinta Assemblage
Amadurecimento 100% deste vinho foi envelhecido por um período de 18 meses em barricas de carvalho francês sendo 100% novas.

 

Vinho William Fevre Antis Ultra Premium, 2006

Vinho William Fevre Antis Ultra Premium, 2006

 

Visual Vermelha rubi profunda com nuances alaranjados.
Olfativo No nariz proporciona um bouquet evoluído, e um perfume muito expressivo de cravo, alcaçuz, groselha preta e amora. Tem um perfil aromático de nível qualitativo extraordinário. É elegante, delicado, sedutor, e tudo está absolutamente integrado formando uma fragrância de muitas camadas aromáticas e um nível de complexidade ao nível dos melhores vinhos da América do Sul.
Gustativo Entra na boca com muita elegância e fineza, redondo, sedoso e macio, a textura é deliciosa e tem uma frescura e um equilíbrio do mais alto nível até hoje conhecido. As camadas avertidas no nariz agora estão na boca, camadas de fruta saborosa em um vinho feminino, sem aristas, quase perfeito, altamente recomendável.
Dica de Harmonização Confit de pato sobre batatas salteadas.
Mignon em crosta de vitelo e foie gras sobre molho de vinho do Porto com risoto de funghi porcini.
Filé mignon grelhado acompanhado de rosti de batatas e ratatouille de pimentão e cebola.
Carré de cordeiro com purê de menta sobre fundo de alecrim.
Filé de cervo com crosta de “pain de épices” e purê de castanha.
Ossobuco com abóbora assada.
Temperatura de Serviço 16°
Potencial de Guarda 15 anos
Nome da Vinícola William Fevre
Ano de Fundação da Vinícola 1992
Pontuação Winechef  

Vinho William Fevre Antis Ultra Premium, 2006 - 93 pontos Winechef

Vinho William Fevre Antis Ultra Premium, 2006 – 93 pontos Winechef

 

Vinho Casa Donoso Doña Lucía Premium, 2012

País Chile
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2008
Sub-Região Vale do Maule
Uva Cabernet Sauvignon 40%, Carménère 30%, Malbec, 20%, Cabernet Franc 10%.
Teor Alcoólico 13.50%
Tipo de Uva Tinta Assemblage
Amadurecimento 100%, por 12 meses em barricas francesas e americanas

 

Vinho Casa Donoso Doña Lucía Premium, 2012

Vinho Casa Donoso Doña Lucía Premium, 2012

 

Visual Coloração púrpura muito intensa e profunda.
Olfativo Aromas de muita personalidade, destacando-se eucaliptos, cassis, e mirtilo, complementados por notas de especiarias provenientes do envelhecimento em madeira, resultando em uma fragrância de grande nível de complexidade.
Gustativo É oleoso, denso e viscoso, com uma estrutura de taninos bem presentes que garantem uma longa vida pela frente. Excelente vinho, muito recomendável. Na boca é compacto e extraordinariamente sedutor, denso, com ótima estrutura de taninos firmes, aliados a um particular e intenso frescor natural, outorgado pelo seu magnifico terroir (velhas parreiras no Valle de Maule, no Sul do Chile). Muito persistente no fim de boca. Com potencial de mais de uma década na garrafa, e que certamente irá revelar muito mais complexidade. Recomendável decantar.
Dica de Harmonização Ragoût de rabada com cebolas crocantes.
Jarret de vitela.
Carré de cordeiro com risoto trufado.
Lombo em azeite, com purê de ervilhas e seus grãos salteados com chouriço.
Filé Mignon coberto por molho de amoras.
Ossobuco em molho de pomodoro e arroz.
Temperatura de Serviço 15 ºC
Potencial de Guarda 10 anos
Pontuação

Vinho Casa Donoso Doña Lucía Premium, 2012 - 92 pontos Winechef

Vinho Casa Donoso Doña Lucía Premium, 2012 – 92 pontos Winechef

Novo método para produzir vinhos com menos álcool

Um grupo de biotecnólogos do Chile afirma ter descoberto um método de diminuir parcialmente a taxa de álcool de um vinho sem que este perca qualidade.

O anúncio foi feito durante uma conferência no Chile por Patricio Araneda, autor do método, biotecnólogo e fundador do GrupoIDiN.

Patricio disse à imprensa chilena que “o vinho que se consome actualmente tem entre 12% e 15% de etanol, mas, com a nossa técnica, conseguimos produzir vinhos com uma graduação alcoólica entre 6% e 8%”.

Retirar álcool a um vinho não é nada de novo mas, até agora, essa remoção, ocorrida após a fermentação, implicava também uma perda de qualidade.

Ora, estes cientistas afirmam que o seu método preserva as propriedades mais relevantes do vinho: aroma, sabor, textura e cor.

Não se sabem ainda pormenores mas a técnica funcionará com processos químicos realizados durante a fermentação do mosto.

Não foram dadas mais informações sobre a técnica, nem quando estará pronta a ser comercializada.

Novo método para produzir vinhos com menos álcool

Novo método para produzir vinhos com menos álcool