Vinhos do Novo Mundo e Velho Mundo. Como diferenciar?
Um detalhe importante que define se um vinho tem ou não qualidade é a forma na qual o vinho expressa (ou não) seu terroir.
Para que o vinho possa ser considerado de qualidade, precisa expressar através das suas caraterísticas sensoriais sua procedência, sua origem. Para um melhor entendimento, o primeiro passo é dividir os vinhos entre Novo e Velho Mundos.
Para poder diferenciar os vinhos do Novo e Velho Mundos, a dica é sempre prestar muita atenção nos detalhes, principalmente no perfil aromático que, no caso dos vinhos do Velho Mundo, são mais frescos, mais equilibrados e austeros em relação aos aromas dos vinhos do Novo Mundo. Esses por sua vez possuem caraterísticas aromáticas mais exuberantes e maduras, com maior presença de aromas provenientes da madeira.
Os vinhos produzidos no Novo Mundo
Tomando como exemplo Mendoza (Argentina) e as regiões do vale central do Chile (Maipo, Cachapoal, Colchagua), o que caracteriza esses terroir’s é a média anual de temperaturas altas, com muitas horas de sol resultando em vinhos mais maduros se comparados com os dos países do Velho Mundo, possuindo uma graduação alcoólica maior.
Agora falando das diferenças gustativas, a acidez se destaca, já que os vinhos do Velho Mundo tem essa caraterística mais acentuada e muitas vezes melhor integrada, se comparada com os vinhos do Novo Mundo.
Os vinhos produzidos no Velho Mundo.
Quando falamos de países produtores do Velho Mundo, estamos nos referindo principalmente aos países europeus. Os vinhos produzidos nesses países são por motivos climáticos mais frescos, e possuem grandes e notórias diferenças aos produzidos no Novo Mundo. Os países que mais se destacam no Velho Mundo são: França, Espanha, Portugal, Itália e Alemanha, entre outros.