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Quanto tempo tem de barrica? É uma pergunta inteligente?

Como já devem ter entendido nos posts anteriores sobre este tema, a madeira entrega uma grande quantidade de elementos aromáticos ao vinho. Mas tem outro detalhe e talvez ainda mais importante, é que a madeira cumpre uma função fundamental na polimerização dos taninos durante o tempo em que este se encontra estagiando nas barricas.

Como é necessário ter um vinho de boa estrutura para colocar dentro de uma barrica, estes vinhos, quando estão jovens e ainda não passam em madeiras, normalmente tem uma grande concentração de taninos que estão firmes (duros) e estes precisam se polimerizar, unindo-os com os antocianos (responsáveis pela cor do vinho). Assim, estes taninos vão  suavizando-se e adquirindo uma textura mais macia. Este processo ocorre com a ajuda do oxigênio, que penetra através dos poros das barricas e o vinho fica em constante “interação” com ele.

Quanto tempo tem de barrica? É uma pergunta inteligente?

Quanto tempo tem de barrica? É uma pergunta inteligente?

Este estágio deve ser interrompido só quando o vinho estiver pronto, e o único calendário que indica e define este momento é a degustação, ou seja, não existe uma receita sobre o tempo ideal para que um vinho esteja dentro de uma barrica e este período varia muito entre os diferentes países e estilos que existem.

Em termos gerais uma uva de qualidade que produz um vinho ótimo consegue agüentar em uma barrica de tostado meio (sim, existem vários temas em relação ao tostado das tabuas das barricas, mais abordemos em detalhe este tema em uma próxima oportunidade) uns 18 a 20 meses, após este tempo a barrica começará a “tampar” a fruta com seus aromas e sabores tostados e doces.

É importante entender que um vinho pode ter a quantidade de meses ou anos que for de guarda dentro de uma barrica, que isto pode não significar nada em relação à qualidade do vinho final. Por isso tenha cuidado com as perguntas que os iniciantes costumam fazer, pensando que estão fazendo uma pergunta inteligente, e na verdade não passa de absoluto esnobismo, isso de “quanto tempo tem de barrica”.  Muitas vezes o vendedor vai falar qualquer coisa, só para responder a pergunta, mais mesmo sem entender também o que está falando.

Este mundo dos aromas vindos pelas madeiras é muito atrativo e tem muitas informações para quem gosta de vinho e é curioso por aprender. Aqui no nosso blog, você vai encontrar muitas respostas relacionadas aos tipos de aromas que os vinhos possuem.

Um bom exercício, só pra começar, é degustar os vinhos de mesma uva e vinícola juntos, sendo um varietal (sem madeira) e outro reserva. Aí vai dar para sentir as diferenças aportadas por elas.

Depois nos conte como foi a sua experiência!

Você sabe o que são aromas herbáceos?

Os vinhos devem ter bons aromas, e atualmente são poucos os apreciadores que preferem vinhos neutros e/ou pobres – aromaticamente falando. Quando os aromas são intensos e abundantes são considerados de qualidade, mas existe um detalhe muito importante e que se refere que seus aromas têm que ser agradáveis.

Todos os aromas de frutas e flores, que fazem parte da família dos aromas primários (os que provêm da própria uva) são sempre agradáveis. Mas tem uma família dentro desta categoria de aromas primários onde precisamos prestar muita atenção, já que não são sempre aromas que nos interessam que estejam nos vinhos. Sá os aromas herbáceos.

 Vinhos brancos

Quando estamos frente a vinhos brancos, principalmente aqueles que não têm guarda em madeira (como o Sauvignon Blanc, por exemplo) os aromas herbáceos fazem parte da tipicidade da uva, e se eles estão acompanhados de outro tipo de família aromática, como as frutas, as flores, os cítricos, etc., é algo que aporta, que ajuda ao vinho ter uma diversidade e complexidade melhor. Há muitos Sauvignon’s Blanc de qualidade com aromas herbáceos de grama cortada ou outros aromas similares, mas são de qualidade.

 Vinhos Tintos

O problema começa quando estes aromas são dominantes nos aromas dos vinhos tintos.

Tem algumas uvas que são mais propensas, onde se encontra este aroma com maior frequência. Trata-se da família das Cabernet’s, onde, além da mundialmente famosa Cabernet Sauvignon, está também a Cabernet Franc e a Carménère.

Pimentão é um aroma carateristicos dos Carmenéres chilenos

Pimentão é um aroma carateristicos dos Carmenéres chilenos

Os Aromas Piracínicos

Quando temos alguma destas uvas, e que são produzidas com uma relação de alta produção por hectare, estes aromas, conhecidos também como “piracínicos”, se multiplicam e são nitidamente dominantes. Aí já não é agradável, já que o aroma vai ser “unidimensional” – ou seja, só um tipo de aroma… Só aromas de ervas.

Também, quando algumas das variedades de uvas já assinaladas estão plantadas em clima muito frio, estas fragrâncias vão dominar no aroma. É que o sol e as temperaturas que “queimam” este aroma piracínico (também muitas vezes chamado como “pimentão verde”, portanto, se a parreira está em um clima frio vai chegar à hora da colheita e estes aromas ainda estarão na uva, e finalmente irão parar em sua taça de vinho.

Como se isto não fosse suficiente, a evolução deste tipo de aroma é muito ruim. Com o passar do tempo ele vai se transformando em um aroma vegetal desagradável, e muitas vezes se transforma em notas orgânicas, quase como terra úmida, esgoto…

Nos vinhos mais simples (mais baratos) é muito comum encontrar aromas herbáceos, mas se eles estão misturados a romãs, a frutas ou outro tipo de aroma, não precisa se preocupar. Os vinhos mais simples sempre são produzidos na lógica de uma grande quantidade de quilos de uvas por hectare, ou com as parreiras mais jovens, mas o problema é mais grave quando se trata da Carménère, já que de todas as tintas, esta uva tem uma tendência enorme a desarrochar este tipo de aroma, por isso que isso se torna algo difícil de ser encontrado: Carménère’s baratos e que tenham boa qualidade, principalmente quando se trata de vinhos elaborados com uvas de climas frios.

 

 

Como conservar garrafas abertas, 2da. parte?

 

Já abriu uma garrafa e bebeu só a metade? Aprenda como conversar e não desperdiçar aquele vinho que você tanto gostou

O método mais profissional, usado na maioria dos restaurantes que oferecem vinho em taça, recorre ao mesmo gás. São câmaras de nitrogênio para várias garrafas; dali o vinho é servido por meio de mangueiras. É perfeito, mas conforme a capacidade pode custar alguns milhares de dólares.

Meias garrafas

O método caseiro mais barato, simples, que mais me agrada, é a utilização de meias garrafas (de 375 mililitros). Ao abrir uma grande, transfira metade do conteúdo para a menor, que deve estar bem limpa. Enchaa por completo e depois arrolhe com a própria rolha do vinho a ser bebido ou com outra qualquer bem limpa. Assim o vinho resistiirá dias ou até semanas.

Espumantes

Conservar espumantes abertos é tarefa ingrata e, convenhamos, abrir um champanhe e não consumi-lo todo vai contra o espírito da bebida e deveria estar no Código Penal. Caso cometa esse crime, existe um Vacu Vin para esse tipo de vinho, que bombeia ar para dentro da garrafa, mantendo a pressão.

Como conservar garrafas abertas

Como conservar garrafas abertas

Porto

O caso dos fortificados, como o Porto, é mais simples. Podemos dividi-los em duas categorias: os que amadureceram longo tempo em madeira, como os Tawnies (10, 20, 30 e 40 anos), e os demais, que foram logo engarrafados, como os Vintage. Os primeiros, por terem passado por um longo estágio de oxidação em sua elaboração, resistem tranqüilamente vários dias depois de abertos, embora percam gradativamente seus aromas. Os outros devem ser bebidos logo, como qualquer vinho de mesa.

Se for impossível consumir toda a garrafa, não se preocupe, afinal, o vinho não foi feito para nos causar preocupações e, sim, dar prazer. Deguste-o no dia seguinte, tendo apenas consciência de que, com o tempo, decairá até oxidar por completo. Se uma garrafa for demais para você, aproveite o pretexto e convide alguém. Com um bom vinho, não é difícil conseguir companhia.

Veja a primeira parte desta matéria:

 

Aqua Capital passa a ter o controle das lojas Grand Cru

 

A rede de lojas a Grand Cru já é hoje a responsável pelo maior portfólio de Bordeaux Gran Cru Classe de toda América do Sul

Com adição de capital, companhia ampliará para 50 unidades o volume de lojas em todo o País. Plano é dobrar os números de faturamento e de lucro verificados em 2014 até o final de 2017

A Aqua Capital, companhia de private equity focada em empresas de médio porte da cadeia do agronegócio, alimentos e logística no Brasil e no Cone Sul, anuncia investimento na Grand Cru, maior rede de lojas de vinho do País.

Com o negócio, a Aqua passa a deter o controle da companhia, que acelerará seu plano de expansão.

A meta da Grand Cru é reunir 50 lojas (próprias ou franqueadas) em todo o Brasil até o final de 2015, ante as atuais 40 unidades, e acelerar a expansão de sua operação de e-commerce.

Para a nova etapa, a Grand Cru contará com a expertise da Aqua, que promoveu em dezembro passado a criação da maior empresa do Brasil em armazenagem de frio, ao fundir a Comfrio e a Stock Tech. “Vamos adicionar ao já bem-sucedido modelo de negócio da Grand Cru, capitaneado por Victor Levy e Mariano Levy, nossa expertise em gestão e crescimento”, explica Sebastian Popik, sócio-fundador da Aqua. “Estou muito contente com a parceria com a Aqua. Ela marca um novo momento em nossa empresa, que se confirmou como a maior rede de vinhos do País, e nos garante ainda mais solidez e sustentabilidade”, diz Victor Levy, que passa a presidir o Conselho da companhia.

Além do crescimento no Brasil, a Grand Cru não descarta a possibilidade de levar seu modelo de negócio para outros países do continente no médio prazo. “Verificamos que o modelo de atuação no Brasil é único e bastante replicável e lógico para outros mercados, o que nos leva a apostar também em crescimento nas Américas”, diz Mariano Levy, CEO da companhia.

Logo Grand Cru

Logo Grand Cru

Outro objetivo da companhia é colaborar para o aumento do consumo per capita de vinho no Brasil. “Muitos consumidores hoje deixam de entrar nas lojas de vinho com medo da sofisticação do setor ser sinônimo de preços altos e impraticáveis. O modelo da Grand Cru, ao contrário, acolhe e envolve o consumidor no mercado. Queremos disseminar isso e colaborar para a cultura do vinho. Para isso, temos produtos de qualidade nas mais variadas faixas de preços, para todos os públicos“, explica Popik.

“Também manteremos nossa expansão pelo País, seja por meio de novas lojas ou por nosso e-commerce. Vamos investir em todas as regiões do Brasil e levar aos consumidores não apenas os vinhos mais demandados e reconhecidos, como também opções que atendam ao clima e às especificidades de cada região”, diz Levy.

Com portfólio de mais de 1,5 mil vinhos, a Grand Cru já é hoje a responsável pelo maior portfólio de Bordeaux Gran Cru Classe de toda América do Sul – categoria que reúne os vinhos da região produtora premium mais famosa do mundo.

 

Sobre a Grand Cru

Originária da Argentina, a Grand Cru iniciou suas atividades de importação e vendas de vinhos finos com sua primeira loja em São Paulo, no bairro dos Jardins, em 2002. Com forte gestão e modelo de expansão arrojado, ao longo de 12 anos investiu na abertura de lojas próprias e franquias em diversas regiões do Brasil para atendimento dos segmentos on-trade, off-trade, televendas e e-commerce com tabela única em todo o território nacional. Investiu também na criação de um portfólio exclusivo focado em produtos de qualidade, cujos preços partem de R$ 27. Esse trabalho, fruto parcerias com as mais importantes vinícolas do mundo, rende à empresa o reconhecimento por um dos mais respeitados portfolios de vinhos do mercado e ter a maior rede de lojas próprias no Brasil.

 

Sobre a Aqua Capital

Fundada em 2009, a Aqua Capital tem como filosofia de investimentos buscar posições em empresas com potencial de liderança na cadeia do agronegócio, alimentos e logística. “Acreditamos em parcerias verdadeiras e vantajosas. Buscamos empresas tipicamente familiares, para as quais podemos oferecer nosso apoio por meio de um time de gestão que combina expertise operacional a uma abordagem empreendedora”, afirma Popik. Os investidores da Aqua Capital incluem endowments e fundos de fundos e a companhia reúne sob sua gestão aproximadamente R$ 650 milhões de reais (US$ 220 milhões).

Fonte: Portal Segs

Aprenda como abrir garrafa de espumante chacoalhado

 

Segundo cientistas, a pressão da garrafa agitada até mesmo diminui, reduzindo o risco de o líquido “explodir”, depois de cerca de 3 minutos de espera

Uma pesquisa da Universidade de Reims, na região de Champagne, França, mostrou que não é preciso ter medo de abrir um espumante depois de agitá-lo com receio de que a rolha voe longe e o líquido “exploda” em um spray de espuma. Aliás, segundo os cientistas, chacoalhar vigorosamente a garrafa pode até diminuir esse risco de explosão durante a abertura.

A explicação para isso estaria nas bolhas. Quando a garrafa está fechada, o dióxido de carbono  no líquido e o do gargalo são proporcionais. Ao agitar a garrafa, criam-se bolhas grandes durante a mistura do gás com o líquido. No entanto, quando essas bolhas se rompem, um pouco do dióxido de carbono é absorvido pelo líquido, reduzindo levemente o total de gás na garrafa.

Contudo, a diminuição na pressão depende do tempo. Se a garrafa for aberta logo após ser chacoalhada, sairá aquele spray de espuma com que os pilotos de Fórmula 1 costumam comemorar. Porém, se a garrafa for deixada em paz por alguns minutos (os pesquisadores apontam 2 minutos e 40 segundos como o tempo ideial), a dissipação das bolhas causam uma queda de pressão que dura cerca de 30 segundos.

De acordo com Gérard Liger-Belair, co-autor do estudo, “a diminuição de pressão é realmente muito pequena e detecta apenas em sensores de alta precisão”. Ele acredita que, por isso, “a maneira mais segura de abrir uma garrafa de espumante é fazer isso gentilmente, sem sacodi-la”.

Aprenda como abrir garrafa de espumante chacoalhado

Aprenda como abrir garrafa de espumante chacoalhado

A vinícola Dal Pizzol lançou sorvete de espumante

 

O Sorvete Brasil e a vinícola Dal Pizzol lançou um sorvete de espumante brut

O Sorvete Brasil e a vinícola Dal Pizzol lançam neste sábado, dia 6 de dezembro, no Rio de Janeiro, o sorvete exclusivo de espumante Dal Pizzol Brut. O novo sabor foi feito artesanalmente, sem conservantes, sem gordura hidrogenada e essências.

A parceria com a Dal Pizzol, uma das mais tradicionais e premiadas vinícolas do país, agrega dois produtos de alta qualidade no mercado. A vinícola celebra quatro décadas de tradição e qualidade com o lançamento de um sorvete ideal para as comemorações de fim de ano.

No paladar, o sorvete inicialmente apresenta refrescância e acidez, seguindo para um final de boca macio e suave bastante equilibrado. O sorvete está sendo vendido por R$12,00 a bola.

Sorvete Espumante

Sorvete Espumante