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Quais vinhos devemos beber em dias frios?

 

Começou o inverno, os dias começam a ficar bem frios e não há nada melhor que passar este friozinho e com uma taça de vinho na mão, compartilhando bons momentos com a família e com os amigos. Mas é aí que aparece aquela pergunta:  Quais vinhos devemos beber em dias frios?

A resposta é bem simples: Temos que procurar  vinhos que “esquentem o corpo”.  A primeira coisa que precisamos saber  o vinho é um  produto da fermentação do açúcar da uva, portanto, quanto mais açúcar possui o cacho na hora da colheita, maior será o grau alcoólico.

Então, a dica é procurar vinhos de regiões climáticas que não sejam frias. Por exemplo, se falamos dos vinhos do Velho Mundo, muitos espanhóis, portugueses e alguns Italianos e franceses, por raçoes climáticas, vão ter as caraterísticas que precisamos para esquentar o corpo.

O ideal são vinhos de pelo menos uns 14 graus de álcool. Se nos referimos aos vinhos do novo mundo, encontrar um  apropriado para o inverno vai ser ainda mais fácil. Os argentinos, chilenos e australianos são ideais para os dias frios.

No inverno é importante aumentar a temperatura de serviço do vinho em um ou dois graus

No inverno é importante aumentar a temperatura de serviço do vinho em um ou dois graus

Sobre as castas, o importante é que sejam tintas, mas na verdade existem também alguns vinhos brancos que podem harmonizar bem com o inverno, a Viognier por exemplo. Das tintas, quase todas  vão ir muito bem, principalmente quando se trata de vinhos bem concentrados, que tenham sido criados em madeira, sejam encorpados e cálidos, tipo Cabernet Sauvignon, Malbec, Tannat, Petit Verdot, etc…

Um detalhe também importante é aumentar a temperatura de serviço do vinho em um ou dois graus. Por exemplo, se estamos acostumados a beber os vinhos tintos de Mendoza a 16 graus, no inverno podemos servir o mesmo vinho a uns 18 graus.

A medida que aumentamos a temperatura de serviço, damos mais destaque ao álcool, que se expressa com maior claridade. Mas  o importante é encontrar o ponto de equilíbrio e o  álcool precisa sempre estar aportando ao balance.

 

Veja o ranking atualizado das uvas mais prantadas no mundo

Até alguns anos atrás era a uva branca Airen a que liderada o ranking das uvas mais prantadas do mundo.

Airen, que pode ate soar como desconhecida mesmo para muitos amadores de vinhos é ate hoje a variedade mais prantada na Espanha, aonde e usada para elaborar misturado com outras uvas brancas e principalmente para elaborar destilados.

A rainha das uvas, a Cabernet Sauvignon assumiu a liderança e curiosamente e Merlot ocupa a segunda posição. Falamos curiosamente, porque pensávamos que esta uva estava em retrocesso, pelo menos é essa o que se percebe no mercado. Não existem muitos Merlot no mercado, e só dar uma olhada na carta de vinhos num restaurante o numa loja de vinhos.

A Syrah deu um “pulo” impressionante. Nos anos 90s ocupava o lugar número 35, mais hoje esta nos tops ten (no sexto lugar).

Veja a lista embaixo:

Ranking atualizado das uvas mais prantadas no mundo

Ranking atualizado das uvas mais prantadas no mundo

 

Jack Daniel’s lança café gourmet com sabor de whisky

Bebida promete harmonizar duas paixões: café e whisky

Que tal harmonizar cafe com um bom whisky? A tradicional marca acaba de lançar o Jack Daniel’s Gourmet Coffee, um café gourmet que contêm sabor de whisky em sua composição.

A bebida não tem graduação alcoólica, afirma a fabricante.

Em alguns lugares, o café é vendido num kit que vem com uma caneca personalizada da fabricante.

A novidade por enquanto não chegou no Brasil, mas já é possível encontrar o produto no site da Amazon.

Jack Daniel's lança café gourmet com sabor de whisky

Jack Daniel’s lança café gourmet com sabor de whisky

 

Veja também:

Mulheres que bebem vinho tem uma vida sexual mais ativa

Mulheres que bebem vinho tem uma vida sexual mais ativa

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O IPI do vinho sobe para 10%, cai para 6% e depois para 5%

Nesta quarta -feira (2), pela manhã, a comissão mista do Congresso Nacional aprovou o seu relatório sobre o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). A partir de janeiro, o imposto será de 6%, para todos os vinhos, incluindo fortificados e espumantes.

Em 2017, o imposto cai para 5%. E neste mês de dezembro, a alíquota fica nos 10%, como previsto na medida provisória anunciada pelo governo três meses atrás.

A MP deveria entrar em vigor no dia 1º de dezembro, mas a comissão que deveria avaliar o texto só votou seu relatório hoje cedo. Sobre o estoque, quem já teve o seu IPI pago (então de até R$ 1,08 por garrafa), ainda não há definição de como proceder.

O relatório da comissão mista segue agora para votação do em plenário.

O IPI do vinho sobe para 10%, cai para 6% e depois para 5%

O IPI do vinho sobe para 10%, cai para 6% e depois para 5%

 

Fonte: IsstoeDinheiro.com.br 

 

Tributação sobre vinhos e destilados sobe a partir de dezembro

Alíquota sobre vinhos, por exemplo, passa a ser de 10% do preço.
Medida vai gerar arrecadação extra de R$ 1 bilhão em 2016, diz Receita.

O governo federal publicou um novo modelo de tributação para vinhos, espumantes, uísques, vodcas, cachaças, licores, sidras, aguardentes, gim, vermutes e outros destilados, com aplicação a partir de dezembro deste ano.

A medida vai gerar arrecadação extra de R$ 1 bilhão em 2016, de acordo com a Receita Federal. Ela faz parte de uma série de ações do governo para ter mais receita e equilibrar as contas públicas, que devem fechar no vermelho em 2016.

O Fisco observou que o mercado é livre e que o repasses da alta da tributação para os preços depende dos produtores e revendedores.

Pelo modelo anterior, as chamadas “bebidas quentes” eram classificadas dentro de uma tabela, que variava de “A” a “Z”, de acordo com o volume e seu preço, e sobre essas “classes” eram aplicadas as alíquotas do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Neste regime, que vigora até o fim de novembro, há um teto de tributação, que varia de R$ 0,14 a R$ 17,38 para cada produto.

Com o novo modelo, será cobrada uma alíquota dependendo do tipo da bebida e não haverá mais teto.

Tributação sobre vinhos e destilados sobe a partir de dezembro

Tributação sobre vinhos e destilados sobe a partir de dezembro

Vinho terá alíquota de 10%

Os vinhos nacionais, por exemplo, que tinham uma tributação limitada a R$ 0,73 por litro (teto do IPI com sistema atual), passarão a pagar uma alíquota de 10%.

Um vinho nacional de R$ 30, por exemplo, pagará R$ 0,78 de IPI até o fim de novembro. A partir de dezembro, serão cobrados R$ 3.

Os vinhos importados, por sua vez, pagam um teto de R$ 0,73 para valores de até US$ 70 (grande maioria dos produtos). Depois de dezembro, passarão a pagar também 10% de IPI.

Alta de IPI para destilados

No caso dos uísques, a Receita Federal informou que a tributação, que antes tinha um teto de R$ 9,83 (red label, por exemplo) a R$ 17,39 (blue label), passarão a pagar 30% do seu valor em Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Com isso, também deverão ter aumento de tributação a partir de dezembro deste ano.

Pelo novo sistema, as vodcas pagarão uma alíquota de IPI de 30%, as cachaças de 20%, os licores de 30%, as sidras de 10%, as aguardentes de 25%, o gim de 30% e os vermutes de 15%.

O Fisco não informou qual o teto de pagamento de IPI de cada um destes produtos no sistema atual.

Tributação sobre vinhos e destilados sobe a partir de dezembro

Tributação sobre vinhos e destilados sobe a partir de dezembro

Justificativas

De acordo com a Receita Federal, embora a mudança do modelo de tributação deva gerar receitas adicionais, estimadas em R$ 1 bilhão em 2016, a mudança visa simplificar o processo de cobrança e passar a tributar o setor com um modelo tradicional, já aplicado ao restante da economia.

“O sistema atual [que vigora até novembro] gera problemas e perda de arrecadação. Há uma dificuldade grande de manter a tributação adequada. O contribuinte podia praticar preços mais baixos que o normal na hora de pedir enquadramento e depois voltava a cobrar mais. Um vinho de R$ 50 reais paga no máximo R$ 0,73. Vinho de R$ 1 mil também paga também R$ 0,73. O teto é muito baixo. Não tem sensibilidade ao preço e gera distorções que se busca corrigir”, declarou João Hamilton Rech, da Receita Federal.

Tributos sobre computadores também vão subir

Após dez anos de isenção, os computadores, smartphones, notebooks, tablets, modens e roteadores passarão a pagar alíquota cheia de PIS e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) a partir de dezembro deste ano. Com isso, o governo acabou com o benefício que estava no Programa de Inclusão Digital, existente desde 2005.

A expectativa do governo é arrecadar R$ 6,7 bilhões a mais em 2016.

 

Fonte: Globo

Qual a principal diferença entre um Porto Vintage e um Porto Colheita?

Os conceitos são relativamente semelhantes nos fundamentos, já que ambos representam um ano agrícola em particular, sendo vinhos de uma só colheita.

Porém, enquanto os Vintage são obrigatoriamente engarrafados entre o segundo e o terceiro anos após vindima, os Colheita só poderão ser engarrafados depois de decorridos pelo menos sete anos após a data da vindima.

O que não impede que a maioria dos Porto Colheita seja engarrafada sensivelmente mais tarde, por vezes já com mais de 20 anos de estágio em madeira chegando, em alguns casos extremos, a ser engarrafado após um século de descanso em madeira.

Só para lembrar… o Vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas tintas provenientes da Região Demarcada do Douro, no Norte de Portugal a cerca de 100 km a leste da cidade do Porto.

 

 Qual a principal diferença entre um Porto Vintage e um Porto Colheita?

Qual a principal diferença entre um Porto Vintage e um Porto Colheita?

 

Leilão de vinhos para vítimas do atentado na França bate recorde

O valor de uma garrafa de vinho leiloada pelo antigo Hospice de Beaune, na região de Borgonha, fundado em 1443 pelo então chanceler Nicolas Rolin para os pobres, atingiu cifras surpreendentes.

Trata-se de um Corton Renardes Grand Cru 2015, arrematado por 480 mil euros, o equivalente a mais de R$1 milhão de reais.

A compradora, de origem francesa, não quis ser identificada – de acordo com a diretora geral da Christie’s, Aline Sylla-Walbaum.

Leilão de vinhos para vítimas do atentado na França bate recorde

Leilão de vinhos para vítimas do atentado na França bate recorde

Parte do valor da venda será revertida para as vítimas dos atentados em Paris, na França, ocorridos na última sexta-feira, dia 13 de novembro.

O recorde anterior da chamada “peça de caridade” – venda cujo benefício vai para obras beneficentes – era de 400 mil euros, em 2010.

Este ano, além das associações já previstas, o Instituto Curie contra o câncer, e a Fundação para pesquisas sobre acidentes vasculares cerebrais, os organizadores do tradicional leilão decidiram reverter parte do lucro para as vítimas dos atentados terroristas.

O evento, que reúne compradores do mundo inteiro, teve início após os presentes respeitarem um minuto de silêncio. Logo em seguida, foi entoado o hino francês, a Marselhesa.

 

 

Fonte: Revista Gosto

Semelhanças entre o vinho e o ser humano

 

O vinho e sua magia, nasce e morre.

Sim, o vinho é mágico. Foi isso o que pensei há qmais de 20 anos atrás quando percebi que uma taça de vinho tinha aromas de eucaliptos e amêndoas… Fiquei quase em “choque”! Tão impressionado que continuei por várias horas pensando como isso podia ser possível.

Logicamente, a primeira coisa que imaginei naquele preciso momento que senti esses aromas na taça de vinho, foi que as pessoas, alguém, na hora de fazer o vinho colocou estes ingredientes, o talvez tenha sido um acidente… Não sabia o que tinha acontecido. Mas agora tenho certeza de uma coisa: a experiência daquele dia iria a mudar minha vida, e desde então me dedico a tentar entender e interpretar a história que uma taça de vinhos quer me contar.

Hoje, depois de muitas taças de vinhos ter passado pelas minhas mãos, e milhares de aromas terem entrado na minha memória olfativa, consigo entender a diferença. E se o anterior (que os vinhos tenham aromas e outros elementos da natureza) é uma coisa também mágica, imaginem agora o que vou lhes afirmar.

Cada vinho tem vida própria. Sim, é verdade. Estes fatos, e muitos outros que são quase incríveis e outras várias que vou aprendendo a cada novo dia, em cada gole, em cada taça degustada, é a motivação suficiente para me manter encantado já por quase duas décadas e ainda ter o mesmo interesse que no primeiro dia – e que renova constantemente a minha intensa paixão pela degustação.

É fascinante também poder sentir e vivenciar como um vinho consegue expressar sua terra, sua origem, ou seja, só através dos sentidos temos a capacidade de descobrir a procedência de uma garrafa de vinho e saber onde este vinho nasceu. Parece algo difícil de aprender, mas garanto que não é. Acontece o inverso: existem muitos vinhos – bons vinhos – onde muitas vezes esta expressão de terroir é uma coisa muito evidente, fácil de descobrir.

Essa identidade e sentido de “lugar” estão firmemente relacionados com a qualidade dos vinhos. Ou seja, os vinhos que consideramos realmente bons, não são apenas por serem agradáveis e gostosos, mas também porque têm a virtude de conseguir plasmar em seus aromas e sabores a expressão de lugar, do seu terroir.

Como um claro exemplo da minha convicção a respeito deste tema, posso citar os vinhos brancos elaborados com a uva Sauvignon Blanc em climas frescos com influência da costa oceânica do Chile (Casablanca, Leyda, Colchagua Costa, San Antônio, entre outros).

Todos estes vinhos (falando sempre de vinhos de qualidade) têm uma característica que reflete o lugar de onde vieram. A dúvida costuma ser “De qual destes diferentes lugares eles podem vir?”. A dica é: as notas de frutos cítricos podem estar em todos eles (os vinhos), mas quando se há maior proximidade com o Oceano Pacífico, que influencia diretamente no clima do lugar tornando-o mais frio, estes vinhos serão de uma acidez mais intensa, com maior frescor.

Saiba porque você é como uma garrafa de vinho

Saiba porque você é como uma garrafa de vinho

Também no caso do selo que um vinho pode ter de seu terroir, mas dessa vez fazendo referência aos tipos de solo, e mantendo-nos na linha dos vinhos brancos feitos com uvas Sauvignon Blanc, existe um fato muito claro, conhecido e comprovado: nas análises sensoriais (degustação), poder sentir no paladar as intensas notas minerais que os solos calcários de Limarí entregam a seus vinhos é outra prova da magia do vinho que consegue expressar seu lugar de origem. Tal como se fossem seres vivos, indivíduos com corpo e alma, e que só de olhar para eles já saberemos sua origem. Só de prestar atenção em seus rasgos físicos, em sua linguagem, saberemos se são europeus, africanos, ou americanos. O mesmo acontece com os vinhos tintos, só que essa diferença pode ser vista também com o olhar, além de todos nossos outros sentidos.

Agora, só para complementar os exemplos anteriormente expostos, que nos demonstram que os vinhos são algo diferente – não só uma bebida alcoólica, mas sim (metaforicamente falando) uma pessoa que tem vida própria – ou seja, logo após a gestação (o sumo, dentro da uva), ele nasce, se convertendo em vinho, e vai estar toda a sua vida em constante evolução, passando pelas mesmas etapas que nós, seres humanos, passamos.

Nascemos, crescemos e aprendemos sobre a vida, logo viramos adolescentes, adultos, idosos, até completarmos o nosso ciclo. E é isso mesmo que acontece com uma garrafa de vinho: a vida de cada uma delas é diferente, a evolução é individual e independente (mesmo se falarmos de uma caixa com 12 garrafas, onde cada uma, depois do passar dos anos, vai ter um comportamento próprio de acordo com a evolução de cada um na garrafa).

São muitas as razões pelas quais o vinho é algo único, e para poder entender de uma forma correta temos que analisar tudo de maneira adequada; pode ser até de maneira simples, mas de jeito nenhum de maneira superficial.

Continuarei falando deles nas próximas matérias, mas por enquanto só posso lhes assegurar que dentro de uma garrafa de vinho temos magia, e isso só depende da nossa curiosidade para poder aprender a como entender o que cada garrafa está tentando nos dizer, e não sabemos escutar.

 

 

Apesar da crise, brasileiros estão consumindo mais vinho

 
São Paulo – O consumo de vinho no Brasil aumentou 4,6% no primeiro semestre do ano se comparado ao mesmo período de 2014, um crescimento que acontece em um momento em que a economia do país dá sinais de fraqueza e que as famílias reduziram suas compras em 0,9% no primeiro trimestre, informou neste sábado o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

De acordo com a organização, os vinhos, sucos, espumantes e demais produtos derivados da uva registraram um crescimento de consumo, no qual se destaca o vinho tinto, com um aumento de 4,6%, que chegou aos 9,1 milhões de litros.

No caso do suco de uva, o consumo subiu 24,8% e o dos espumantes aumentou 22,7%, até os 4,9 milhões de litros.

“O próprio consumidor está sabendo apreciar o vinho, tanto nacional quanto importado, mas o volume consumido ainda é pequeno e nos dá espaço para crescer nos próximos anos”, declarou à Agência Efe Oscar Lo, presidente da Federação de Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho).

Apesar da crise, brasileiros estão consumindo mais vinho

Apesar da crise, brasileiros estão consumindo mais vinho

Segundo ele, por mais que o país enfrente uma “retração econômica”, nos últimos anos as famílias aumentaram seu poder de aquisição e incorporam o vinho ao hábito.

A forte desvalorização do real frente ao dólar encareceu as importações e incidiu na queda de 1,9% dos vinhos importados no Brasil no semestre.

No entanto, o chefe de promoção vinícola da embaixada da Espanha no Brasil, Antonio Correas, disse à Agência Efe que a “suave redução” não é tão alarmante.

“O consumo de vinho não compartilha do mesmo pessimismo existente em outros setores. Ele contínua vigoroso, apesar de certa queda do consumo em restaurantes”, comentou.

Para ele, o fortalecimento do produto nacional é positivo e contribui para construir nos brasileiros a cultura do vinho. Apesar dos problemas na economia, o Brasil continua sendo um mercado atrativo para os vinhos internacionais e a “tendência geral é de um mercado em crescimento”, diferente do espanhol e de outros grandes consumidores da Europa que enfrentam uma redução há vários anos.

Já para Lo, no começo do ano havia receios de que a retração econômica pudesse prejudicar o setor.

“Mas agora estamos comemorando os números porque completamos o primeiro semestre com crescimento em todas as categorias”, concluiu.

 

Fonte: EXAME.com

Consultor de Bordeaux vai testar a influência do carvalho no aroma do vinho

Nova pesquisa vai testar diferentes aromas de vinhos de acordo com a influência do carvalho

O consultor de vinhos e perfumista Alexandre Schmitt está liderando uma pesquisa que vai testar a influência das barricas de carvalho na formação do aroma de um vinho. Schmitt, cujo treinamento olfativo lhe rendeu o apelido de “o nariz de Bordeaux”, começou o experimento de três anos em parceria com a fabricante de barricas Charlois.

Schmitt vai conduzir testes dentro da adega de um chatêau de Bordeaux cujo nome não foi revelado. Além disso, ele assegurou que todo o vinho vai permanecer dentro das mesmas condições base. Se for bem-sucedido, o projeto pode ajudar produtores a terem maior controle sobre os aromas relacionados à influência do carvalho nas barricas, como a baunilha, o cravo, amêndoas queimadas, entre outros.

Consultor de Bordeaux vai testar a influência do carvalho no aroma do vinho

Consultor de Bordeaux vai testar a influência do carvalho no aroma do vinho

Em entrevista ao Decanter.com, Alexandre Schmitt comentou a pesquisa: “Essa é a primeira vez no mundo que uma pesquisa deste tipo é realizada, não apenas se preocupando com o gosto, mas com as moléculas de aromas transferidas da barrica para o vinho”. Segundo ele, o objetivo principal é desenvolver uma referência molecular para que os produtores escolham as barricas mais apropriadas para eles.

Os testes iniciais serão feitos com quarentas barricas de carvalho da safra 2014 da variedade Merlot. Além disso, todos serão testados dentro de laboratórios de enologia, onde os vinhos serão degustados por especialistas a cada três meses. Os vinhos serão testados também em barricas de outras composições, como a madeira simples e o aço inoxidável.