Como surgiu o vinho do Porto?

Foi no século 17, quando os britânicos começaram a importar grandes quantidades de vinho português. Para que a bebida resistisse às longas viagens marítimas, os comerciantes ingleses acrescentavam aguardente nos barris.

Os marinheiros logo perceberam que, além de conservar o vinho por mais tempo, a adição de álcool também realçava o sabor da bebida (e aumentava seu poder de embriaguez!) e acabaram criando, sem querer, a fórmula do vinho do Porto.

Hoje, mesmo sem a ajuda dos cachaceiros, digo, marinheiros, a bebida continua recebendo doses de aguardente durante a sua fabricação.

 

Como surgiu o vinho do Porto?

Como surgiu o vinho do Porto?

 

Para garantir o monopólio sobre a receita, em 1914, o governo português assinou com a Inglaterra um contrato determinando que o vinho do Porto só pode ser produzido com uvas da região do Vale do Rio Douro, nordeste de Portugal.

“Para manter a qualidade da bebida, proibimos o uso de uvas de quaisquer outras regiões”, afirma Carlos Soares, do Instituto do Vinho do Porto, órgão que supervisiona a produção do vinho.

 

Veja Também:

 

Winechef em Brasília

Vinho deixa seus rins saudáveis

Vinho serve para uma porção de coisas: prolonga a juventude, deixa o casamento (e a vida) mais feliz. Mas isso tudo a gente já tinha contado por aqui. Agora a ciência veio com outra novidade: vinho faz bem aos rins.

É o que garante um estudo feito por pesquisadores da Universidade do Colorado-Denver. Eles analisaram a saúde de quase 6 mil indivíduos e o consumo de vinho de cada um. Pouco mais de 1 mil dos participantes tinham uma doença crônica nos rins.

E eles concluíram que o consumo moderado de vinho mantem os rins saudáveis e protege o coração. Segundo a pesquisa, entre as pessoas que tomam pelo menos uma taça por dia, a prevalência de doenças crônicas nos rins era 37% menor do que entre os que não tomam nada da bebida. Os fãs de vinho também diminuíam em 29% os riscos de ter problemas cardíacos.

Mas antes de você sair por aí bebendo todo o vinho do mundo não se esqueça: os benefícios só valem para o consumo MODERADO.

Vinho deixa seus rins saudáveis

Vinho deixa seus rins saudáveis

Fonte: Super Interessante

 

Veja Também:

 

Jantar com 10 vinhos chilenos Premium acontece dia 18/07 (quinta-feira)

Winechef em Brasília

Se você é fã de vinhos chilenos de qualidade e diferenciados, não pode perder esse evento! No dia 18 de julho (quinta-feira próxima), o WineChef – coordenado pelo sommelier chileno Alex Ordenes, realizará um jantar muito especial no Piantas Adega & Bistrô, na 403 Sul, acompanhado de 10 dos melhores vinhos Premium Chilenos (de R$190 a R$580) – todos com altas pontuações no Descorchados, James Suckling ou Tim Atkin.

O couvert será uma variedade de pães e azeite e o prato principal, medalhão de filé ao molho madeira com risoto de parmesão.

O evento começará às 20 horas pontualmente. E serão apenas 14 vagas!!! O valor cobrado é de R$240,00.

Caso tenha interesse confirme sua presença no telefone/WhatsApp: 31/ 9 8977 8990

Vinhos que serão degustados

GANDOLINI Las 3 Marias, 2013 (97 pontos Descorchados)
Preço Referência: R$ 590,00
VENTOLERA Pinot Noir, 2016 (94 pontos Descorchados)
Preço Referência: R$ 280,00
SANTA EMA Amplus Merlot, 2017 (93 pontos Descorchados)
Preço Referência: R$ 190,00
FLAHERTY Cauquenes Blend, 2016 (93 pontos Descorchados)
Preço Referência: R$ 300,00
APALTAGUA Colección Roussanne – Marsanne e Viognier. 2017
Preço Referência: R$ 160,00
LAURA HARTWIG Selección del Viticultor Petit Verdot, 2017 (93 pontos Tim Atkin)
Preço Referência: R$ 240,00
PS GARCIA Grenache, 2016 (98 pontos James Suckling)
Preço Referência: R$ 590,00
DAGAZ Itatino Cinsault, 2018 (92 pontos Descorchados)
Preço Referência: R$ 240,00
LOMA LARGA Lomas del Valle Rosé, 2017 (94 pontos Descorchados)
Preço Referência: R$ 180,00
HACIENDA CHADA By Stefano Gandolini, 2013
Preço Referência: R$ 480,00

Chilean Premium Wine – Tasting Tour

Chilean Premium Wine – Tasting Tour

Serviço

Data: 18/07/19 (quinta-feira)
Lugar: Piantas Adega & Bistrô
Endereço: Asa Sul Comércio Local Sul 403 loja 34, BL D – Asa Sul, Brasília – DF
Horário: 20:00 horas (em ponto)
Valor: R$ 240,00
Inclui: Degustação de 10 dos melhores vinhos Premium Chilenos + Covert e Prato Principal
São só 14 vagas disponíveis!
Confirmar no telefone/WhatsApp: 31/ 9 8977 8990

 

Texto: Blog Vinho Tinto

Estudo revelou que efeito bactericida do vinho pode ser benéfico à saúde bucal

As pesquisas odontológicas sempre sugeriram que o vinho, devido à sua acidez, pode corroer o esmalte dos dentes, prejudicando a saúde bucal. Contudo, um novo estudo mostra que o vinho tinto pode também combater doenças periodontais (infecto-inflamatórias que acometem a gengiva entre outros tecidos).

A pesquisa publicada no Journal of Agricultural and Food Chemistry afirma que o vinho tinto tem propriedades antimicrobianas.

Para este estudo, os pesquisadores das universidades de Madrid e Zurique usaram um modelo de biofilme com uma colônia de microorganismos que se assemelham aos da placa dentária humana. A isso, eles acrescentaram cinco espécies de bactérias que podem causar doenças. Uma vez que os polifenóis são conhecidos por combater bactérias, os cientistas aplicaram vinho tinto, vinho tinto sem álcool, vinho tinto com extrato de semente de uva, água e uma solução de etanol a 12%.

Os resultados revelaram o vinho tinto com adição de extrato de semente de uva como o agente antibacteriano mais eficaz, pois combate três das cinco espécies de bactérias. O vinho tinto, com ou sem álcool, mostrou-se eficaz contra duas das estirpes.

Os dentes são especialmente suscetíveis a bactérias. Uma vez que um microorganismo se fixa em um dente, produz altos níveis de ácido que, ao longo do tempo, desmineralizam os dentes e podem levar a doenças. Para combater isso, os cientistas vêm procurando uma aplicação antimicrobiana eficaz com o mínimo de efeitos secundários possíveis. Basta lembrar que alguns remédios existentes podem mascarar alguns sabores.

Fonte imagem: Google.

Fonte imagem: Google.

 

Veja Também:

 

Barolo e Barbaresco, o reino da uva Nebbiolo

O Piemonte é uma região grande, no norte ocidental de Itália, a 60 quilômetros da costa mediterrânica ocidental. Abarca inúmeras Denominações de Origem, entre as quais se encontram as de Barolo e de Barbaresco, as mais famosas.

As duas DO’s, Barolo e Barbaresco, são vizinhas, repartem a mesma casta tinta, a Nebbiolo, e os seus vinhos têm características muito similares: côr rubi/alaranjada, relativamente pouco intensa, acidez alta e taninos poderosos. Na verdade, em prova cega, é muito difícil distingui-los, mas as diferenças existem, sobretudo na lei: Barbaresco exige dois anos de envelhecimento antes de sair para o mercado, enquanto que em Barolo se exigem três. Este ano extra de envelhecimento ajuda os vinhos de Barolo a suavizarem os seus taninos, que dizem ser mais potentes que os de Barbaresco por causa da natureza dos seus solos (mais calcário e mais marga que em Barbaresco).

 

Barolo e Barbaresco, o reino da casta Nebbiolo

Barolo e Barbaresco, o reino da casta Nebbiolo

 

Ambas são regiões pequenas. Barolo com perto de 1.800 hectares e Barbaresco com perto de 700. A produção está em concordância, registando-se uma média de produção nos últimos 5 anos de cerca de 11 milhões de garrafas em Barolo e 4 milhões em Barbaresco.

Mas o interessante é que não há muitos produtores de grande escala. O grosso da produção provém de pequenas explorações (há quase 1.300 produtores registados entre as duas regiões) com produções em concordância (não ultrapassam as 20.000 garrafas).

O campo está cheio de suaves colinas ondulantes onde, aliás, estão implantadas praticamente todas as vinhas. As colinas são fundamentais nesta região de clima continental, pois aumentam a exposição solar, o que é crítico para a maturação da Nebbiolo, uma casta muito tardia e que precisa amadurecer muito bem para perder os aromas vegetais. Em geral, colhe-se já bem entrado o mês de Outubro.