O vinho de Lula

O negócio de leilão de vinhos raros e caros, os chamados vinhos “blue chip”, está cada vez mais forte.

Só a Sotheby’s, considerada a maior no segmento, vendeu US$ 57,9 milhões (cerca de R$ 138 milhões) em leilões no ano passado.

Segundo o ranking da Sotheby’s de 2013, o Domaine de la Romanée-Conti — aquele que o Lula tomou para comemorar a vitória em 2002 — ficou no topo da lista dos dez mais vendidos, seguido de Lafite e Petrus.

Uma garrafa de 1,5 litro de Romanée-Conti, de 2009, pode chegar a R$ 89 mil numa loja de vinhos no Rio.

E mais…

O mais lance mais alto do ano foi de 167 mil dólares num lote de Château Petrus à Pomerol, de 1961, no leilão em Londres.

O vinho de Lula

O vinho de Lula

Receita de Bacalhau Fresco

INGREDIENTES:

 400 g de palmito pupunha
1 xícara de azeite extra virgem
Sal e pimenta-do-reino a gosto
1/2 quilo de bacalhau fresco
1 xícara de creme de leite fresco
4 talos de aspargo fresco
3 cenouras baby orgânicas
1 maço de ciboulette picada

 

Bacalhau Fresco

Bacalhau Fresco

 

MODO DE PREPARO:

Em um refratário, tempere o palmito com 1/2 xícara de azeite, sal e pimenta-do-reino. Leve ao forno médio por 25 minutos.

Enquanto isso, em uma frigideira, doure o bacalhau em 1/4 de xícara de azeite, começando pelo lado da pele.

Transfira para uma assadeira, com a pele voltada para cima, e leve ao forno médio por oito minutos – até que o bacalhau solte um líquido.

Retire do forno. Reserve o bacalhau e bata esse líquido no liquidificador com o creme de leite.

Tempere com sal e pimenta-do-reino.

Em uma panela, em fogo médio, cozinhe a mistura por dez minutos ou até obter uma consistência mais cremosa. Reserve.

Em outra panela, em fogo médio, cozinhe o aspargo e a cenoura em fogo médio. Escorra e reserve.

Na mesma panela, em fogo médio, doure o palmito fatiado no azeite restante.

Junte o aspargo e a cenoura já cozidos e a ciboulette. Salteie.

Ajuste o sal e a pimenta-do-reino. Sirva os legumes, com o bacalhau e o molho por cima.

 

Ás incríveis similaridades que tem uma PARREIRA com uma MÃE

Dia das mães: uma homenagem da natureza para elas

Há uma METÁFORA, muito linda, que relaciona as mães com o vinho. No caso da parreira (e no caso a mãe) ela nasce, cresce e vive só com um objetivo: cuidar e alimentar seus filhos (os cachos de uva). Para abrigar seus filhos do sol ela utiliza suas folhas (para proteger do excesso de insolação) – o que é um claro gesto maternal de proteção e abrigo de mãe para filho, já que, se os grãos de uva forem expostos aos raios do sol direito, sem o abrigo das folhas, eles ficarão queimados e morrerão antes mesmo de poder chegar à plenitude da maturação.

Por isso é que, nas parreiras, é sempre necessário deixar parte de suas folhas (ou, dependendo da quantidade de insolação do lugar, até todas elas) para proteger o cacho de uva do excesso de exposição aos raios do sol.

No caso da alimentação dos cachos de uva, esta é também fornecida pela mãe (pela parreira). Através das raízes, a parreira faz um enorme esforço para procurar todos os nutrientes que existem no solo e que são imprescindíveis para que um cacho de uva consiga se desenvolver e crescer.

 

Ás incríveis similaridades que tem – metaforicamente falando – uma PARREIRA com uma MÃE

Ás incríveis similaridades que tem – metaforicamente falando – uma PARREIRA com uma MÃE

 

Assim, a parreira, com o passar dos anos, vai desenvolvendo raízes cada vez mais longas e quando já estiver em plenitude (mais ou menos aos 30 anos) terá raízes de aproximadamente 5 metros – assim, a alimentação dos cachos é melhor e a qualidade das uvas também irá melhorar, o que resultará em vinhos de maior qualidade.

Nesta metáfora, a mãe (parreira) deve ter uma quantidade exata de filhos (de cachos) que ela consiga alimentar; ou seja, normalmente são deixados apenas uns 4 cachos por cada planta, para que ela tenha a capacidade de poder alimentar corretamente a cada um de seus filhos… Se uma parreira tiver demasiados cachos, ela não será capaz de alimentar todos eles da forma correta, e aí muitos dos cachos (filhos) terão problemas de crescimento, de madures, e vão morrer antes de chegar à colheita – e, consequentemente, nunca irão produzir vinhos.

Ás incríveis similaridades que tem – metaforicamente falando – uma PARREIRA com uma MÃE

Ás incríveis similaridades que tem – metaforicamente falando – uma PARREIRA com uma MÃE

 

No que se refere à água, é a mesma metáfora. Através das raízes, a mãe busca água para seus filhos, que é fundamental para o desenvolvimento e sanidade dos cachos. Sem água, o cacho morre rapidamente; e se a agua está muito profunda no solo (a muitos metros de profundidade), a parreira vai desenvolver raízes ainda mais longas até conseguir chegar nestas fontes de água para poder acabar com a sede dos seus filhos e permitir que eles possam sobreviver.

Até que a parreira já atinge idade suficiente para não ter mais filhos (uvas), mas seu legado fica (inclusive as garrafas do vinho feito por suas uvas). E através das próprias sementes de seus frutos, nascerá uma nova planta, uma nova vida, e, assim como ela, irá perdurar por muitos anos dando continuidade à missão de sua (parreira) mãe.

Às mães, que dedicam suas vidas os filhos e à família, parabéns por seu dia!

 

 

Estudos investigam o conceito de mineralidade nos vinhos

 

Cientistas neozelandeses e franceses constatam tanto no olfato quanto no paladar o efeito mineral nos Sauvignon Blanc dos dois países

Em degustações de vinho, o termo mineralidade costuma ser citado. Ninguém sabe, no entanto, o que significa mineralidade, de onde ela vem ou se é só algo que se sente no paladar ao consumir um vinho. Essa dúvida serviu de ponto de partida para um projeto encabeçado por cientistas da Nova Zelândia e da França dispostos a entender melhor o que o conceito de mineralidade significa nos vinhos Sauvignon Blanc, e investigar as diferenças de percepção de mineralidade entre os dois países.

O resultado indica que o conceito de mineralidade é bem real, e a noção do que representa a mineralidade mostra-se parecida nos dois países. “Os resultados foram notórios, ficamos muito impressionados pelas similaridades que os dados mostraram entre os dois participantes”, disse a líder da pesquisa, Wendy Parr.

O estudo mostrou que esse fato foi o mais notável, devido às diferenças do estilo de produção do Sauvignon Blanc entre a Nova Zelândia e a França. Inevitavelmente, houve diferenças entre as percepções de mineralidade de cada participante, o que comprova outro estudo feito em 2013 sobre a mineralidade do vinho Burgundy Chardonnay. “Mineralidade é uma característica muito imprecisa, portanto, terá diferenças entre as pessoas”, considera Parr.

Os pesquisadores afirmaram que a falta de percepção de um sabor na degustação constantemente é associado à mineralidade, ou seja, quanto mais intenso for o sabor da uva no vinho, menos mineralidade esse vinho terá.

Notou-se nas pesquisas, também, que se pode sentir a mineralidade no olfato tanto como no paladar. Isso foi descoberto quando os pesquisadores avaliaram os vinhos somente pelo cheiro primeiro, e depois pelo gosto. Nos dois casos os profissionais perceberam características minerais.

Para Wendy Parr, o estudo não comprovou o que é mineralidade, no entanto, foi importante para demonstrar que o conceito de mineralidade é real, além de ser presente em diversos países produtores de vinhos.

Estudos investigam o conceito de mineralidade nos vinhos

Estudos investigam o conceito de mineralidade nos vinhos

Fonte: Revista Adega

Vinícola usa patos para substituir agrotóxicos e adubar vinhedos

Diariamente as aves se espalham por toda a área produtiva, onde passeiam livremente pela manhã e tarde.

A vinícola sul-africana Vergenoegd Wine State tem uma lista de funcionários bastante inusitada. Para que os vinhedos se mantenham sempre produtivos e saudáveis, o local conta com a ajuda de mais de mil patos. Diariamente as aves se espalham por toda a área produtiva, onde passeiam livremente pela manhã e tarde.

De acordo com os responsáveis pelo negócio, os patos são essenciais para controlar as pragas comuns em vinhedos, como caracóis e outros insetos e parasitas. Esta estratégia tem ajudado a vinícola a reduzir o uso de pesticidas e a manter a produção mais saudável em todos os sentidos.

Todos os dias, às 9h45 o cuidador dos patos solta os animais no campo. Enquanto passeiam em busca dos seus pequenos alimentos, eles também acabam por adubar naturalmente o solo com os seus rejeitos. O passeio acaba às 15h30, quando as aves são recolhidas dos jardins.

Segundo a Vergenoegd Wine State esta é uma prática já usada desde 1984 como estratégia para controlar pestes. Além de ser um trabalho extremamente útil para manter o cultivo saudável, esta também é uma atração turística, que atrai adultos e crianças para interagir e visitar essa imensidão de patos.

A vinícola também se orgulha de dizer que a tática foi essencial para que eles conquistassem o selo de biodiversidade da WWF.

Veja imagens:

Vinícola usa patos para substituir agrotóxicos e adubar vinhedos

Vinícola usa patos para substituir agrotóxicos e adubar vinhedos

 

Vinícola usa patos para substituir agrotóxicos e adubar vinhedos

 

Vinícola usa patos para substituir agrotóxicos e adubar vinhedos

 

Vinícola usa patos para substituir agrotóxicos e adubar vinhedos

 

 

Fonte: CicloVivo

Graham’s 90: um brinde muito especial à Rainha Isabel II

Para celebrar os 90 anos da Rainha Isabell II de Inglaterra, a Graham’s acaba de lançar uma edição limitada de 500 garrafas, numeradas à mão, do Vinho do Porto Graham’s 90. Trata-se de um lote único de vinhos do Porto muito velhos (1912, 1924 e 1935) que envelheceram nas Caves da Graham’s desde princípios do século XX.

A família Symington, proprietária da Graham’s, efetuou uma meticulosa seleção nas suas caves para chegar a este Graham’s 90. E Johnny Symington, um dos administradores da empresa, explica porquê: “O Vinho do Porto há séculos que faz parte dos momentos de celebração de um sem-número de instituições britânicas, particularmente nos momentos de brindar em banquetes reais e de Estado, e noutras comemorações históricas.

Nessa perspectiva, pareceu-nos apropriado marcar este momento importante. Sabíamos que teríamos de criar algo de muito especial para homenagear os 90 anos de Sua Majestade e o seu longo reinado. Julgamos que o conseguimos com este Graham’s 90, o qual nos foi possível engarrafar por autorização especial do Instituto dos Vinhos do Porto e Douro.”

Este Porto excepcional e magnificamente apresentado será disponibilizado no Reino Unido em parceria exclusiva com a Berry Brothers & Rudd, fornecedor oficial do Palácio de Buckingham, a partir do dia 30 de Março de 2016.

Um número muito restrito de garrafas será destinado a Portugal. O Graham’s 90 não será repetido depois de vendidas estas 500 garrafas, dada a extrema raridade de vinhos deste género nas caves da família.

Graham’s 90: um brinde muito especial à Rainha Isabel II

Graham’s 90: um brinde muito especial à Rainha Isabel II

 

Vinho Vidigal Licoroso 1982 Edition Casa do Cónego

País Portugal
Volume 375ml
Tipo Licoroso
Uva 100% Fernão Pires
Teor Alcoólico 17%
Tipo de Uva Tinta Fernão Pires
Amadurecimento 20 anos em cubas de madeira
Vinho Vidigal Licoroso 1982 Edition Casa do Cónego

Vinho Vidigal Licoroso 1982 Edition Casa do Cónego

 

Visual Amarelo alaranjado extremamente viscoso.
Olfativo Cativa no aroma com notas de frutas secas, casca de laranjas e flores brancas, todo em uma combinação extraordinária. Após alguns minutos, podemos a se perceber os aromas que começam ainda maior complexidade. Impressiona por sua riqueza olfativa, é sedutor, com notas de figos secos macerados em álcool, especiarias exóticas, todo maravilhosamente integrado.
Gustativo Na boca também tem um nível de qualidade fenomenal. Seu corpo é oleoso e viscoso, com uma intensidade de sabor extrema e com uma impressionante suavidade. O açúcar que está presente neste licor, entrega uma textura delicada, mas sempre harmonizada com cada uns dos outros componentes. É um vinho diferente, delicioso, recomendável para todos aqueles que gostam deste tipo especial de vinho.
Dica de Harmonização foie gras
Queijo Roquefort
Bajativo
Crumble de maçã com gelado de baunilha.
Creme Brulée
Temperatura de Serviço 18ºC
Potencial de Guarda 30 anos
Pontuação

Vinho Vidigal Licoroso 1982 Edition Casa do Cónego - 93 pontos Winechef

Vinho Vidigal Licoroso 1982 Edition Casa do Cónego – 93 pontos Winechef

 

Guia Michelin: Alex Atala mantém 2 estrelas; veja os novos eleitos

A cerimônia de lançamento do tradicional Guia Michelin 2016, no Rio de Janeiro, foi concorrida e teve como principal notícia as 2 estrelas mantidas pelo D.O.M, de Alex Atala.

O restaurante é o único, dentre os brasileiros, a ser agraciado com mais de uma estrela.

O evento aconteceu no Hotel Belmond Copacabana Palace, e contou com a presença dos mais renomados chefs nacionais: Claude Troisgrois, Roberta Sudbrack e, claro, o maior expoente da cozinha brasileira atualmente, Alex Atala.

Outro endereço do chef, Dalva e Dito, também foi avaliado com uma estrela.

Já no Rio, Lasay, Mee, Olympe e Sudbrack mantiveram a única estrela que já sustentavam. Ingressou no seleto grupo o Eleven, do chef Joachim Koerper.

A seguir, confira a lista de restaurantes de São Paulo com uma estrela: Attimo, Fasano, Dalva e Dito, Jun Sakamoto, Huto, Esquina Mocotó, Kan Suke, Kosushi, Maní, Tête à Tête e Tuju.

 

Guia Michelin Alex Atala mantém 2 estrelas; veja os novos eleitos

Guia Michelin Alex Atala mantém 2 estrelas; veja os novos eleitos

 

Quais vinhos devemos beber em dias frios?

 

Começou o inverno, os dias começam a ficar bem frios e não há nada melhor que passar este friozinho e com uma taça de vinho na mão, compartilhando bons momentos com a família e com os amigos. Mas é aí que aparece aquela pergunta:  Quais vinhos devemos beber em dias frios?

A resposta é bem simples: Temos que procurar  vinhos que “esquentem o corpo”.  A primeira coisa que precisamos saber  o vinho é um  produto da fermentação do açúcar da uva, portanto, quanto mais açúcar possui o cacho na hora da colheita, maior será o grau alcoólico.

Então, a dica é procurar vinhos de regiões climáticas que não sejam frias. Por exemplo, se falamos dos vinhos do Velho Mundo, muitos espanhóis, portugueses e alguns Italianos e franceses, por raçoes climáticas, vão ter as caraterísticas que precisamos para esquentar o corpo.

O ideal são vinhos de pelo menos uns 14 graus de álcool. Se nos referimos aos vinhos do novo mundo, encontrar um  apropriado para o inverno vai ser ainda mais fácil. Os argentinos, chilenos e australianos são ideais para os dias frios.

No inverno é importante aumentar a temperatura de serviço do vinho em um ou dois graus

No inverno é importante aumentar a temperatura de serviço do vinho em um ou dois graus

Sobre as castas, o importante é que sejam tintas, mas na verdade existem também alguns vinhos brancos que podem harmonizar bem com o inverno, a Viognier por exemplo. Das tintas, quase todas  vão ir muito bem, principalmente quando se trata de vinhos bem concentrados, que tenham sido criados em madeira, sejam encorpados e cálidos, tipo Cabernet Sauvignon, Malbec, Tannat, Petit Verdot, etc…

Um detalhe também importante é aumentar a temperatura de serviço do vinho em um ou dois graus. Por exemplo, se estamos acostumados a beber os vinhos tintos de Mendoza a 16 graus, no inverno podemos servir o mesmo vinho a uns 18 graus.

A medida que aumentamos a temperatura de serviço, damos mais destaque ao álcool, que se expressa com maior claridade. Mas  o importante é encontrar o ponto de equilíbrio e o  álcool precisa sempre estar aportando ao balance.

 

A cachaça tem tudo para encher os brasileiros de orgulho

A cachaça é o destilado do Brasil

A cachaça é um grande destilado; ao contrário do uísque, que só usa o carvalho para envelhecimento, temos mais de 30 madeiras nativas que emprestam aromas e sabores à bebida

Se tem algo que irrita um apreciador da bebida brasileira mais genuína é ouvir alguém usar o termo “cachaceiro” de modo pejorativo. A cachaça é um grande destilado e tem tudo para encher os brasileiros de orgulho. 

A cachaça tem sido cada vez mais valorizada no Brasil e no exterior em toda a sua diversidade de notas e sabores que não se encontram em nenhum outro destilado, resultado do processo de produção e também do armazenamento em barril de madeiras nativas. Mais de 30 madeiras já emprestam aromas e sabores à cachaça, como amendoim, amburana, bálsamo, ipê, jequitibá.

 

A cachaça tem tudo para encher os brasileiros de orgulho

A cachaça tem tudo para encher os brasileiros de orgulho

 

Mas nem todo mundo sabe tirar da cachaça o melhor. A primeira dica é servi-la à temperatura de 20ºC (se estiver mais quente, o álcool predomina; muito fria, fica licorosa e os aromas desaparecem). Use uma taça tipo cálice pequena, de base arredondada e borda fechada, que concentra os aromas e direciona o líquido para a ponta da língua.

Não sirva doses muito pequenas – os aromas se perdem muito rápido -, nem muito grandes – não é possível girar o líquido no copo, nem há boa liberação de aromas. E antes de comprar a garrafa, ou de bebê-la, confira se o rótulo traz o registro – obrigatório – do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

 

Fonte: Paladar.Estadão