Conheça os 30 campeões da Grande Prova Vinhos do Brasil

O resultado da prova que reuniu mais de 110 vinícolas nacionais e 850 rótulos, divididos em 30 categorias.

Foram divulgados na noite desta quarta-feira, 3, os 30 campeões da quinta edição da Grande Prova Vinhos do Brasil. Realizada no início de junho no Rio de Janeiro, a prova avaliou 850 rótulos de 110 vinícolas de oito estados brasileiros.

Escolhidos em competição às cegas, os vinhos ganhadores integrarão o Anuário Vinhos do Brasil 2016.

Conheça os 30 campeões da Grande Prova Vinhos do Brasil

Conheça os 30 campeões da Grande Prova Vinhos do Brasil

 

Conheça os campeões de cada categoria

 

Vinho Espumante Branco Brut Champenoise

Viapiana 575 dias (Flores da Cunha, RS / 91 pontos) e

Gran Legado Espumante Brut Champenoise

Gran Legado (Vale dos Vinhedos, RS /91 pontos)

 

Vinho Espumante Branco Brut Charmat

Chandon Excellence Brut Cuvée Prestige (Garibaldi, RS/ 88 pontos)

 

Vinho Espumante Rosé Brut Champenoise

Cave Geisse Terroir Rosé Brut 2010 (Pinto Bandeira, RS/ 92 pontos)

 

Vinho Espumante Rosé Brut Charmat

Monte Paschoal Virtus Brut Rosé (Serra Gaúcha, RS/87 pontos)

 

Vinho Espumante Branco Extra-Brut e Nature

Cave Geisse Terroir Nature 2011 (Pinto Bandeira, RS/93 pontos)

 

Vinho Espumante Prosecco/Glera

Monte Paschoal Prosecco (Serra Gaúcha, RS/ 90 pontos)

 

Vinho Espumante Branco Moscatel

Aliança 2015 (Campanha Gaúcha, RS/ 91 pontos)

 

Vinho Espumante Branco Demi-sec

Aurora Saint Germain Demi-Sec (Serra Gaúcha, RS/ 88 pontos)

 

Vinho Espumante Rosé Demi-sec e Moscatel

Don Guerino Espumante Moscatel Rosé 2016 (Alto Feliz, RS/ 88 pontos)

 

Vinho Branco Chardonnay

Casa Verrone Speciale Chardonnay 2015 (Divinolândia, SP/ 90 pontos)

 

Vinho Branco Sauvignon Blanc

Don Guerino Sinais Sauvignon Blanc 2016 (Alto Feliz, RS/ 89 pontos)

 

Vinho Branco Moscato

Casa Perini Macaw Tropical Branco (Serra Gaúcha, RS/ 88 pontos)

 

Vinho Branco de Outras Castas e Cortes

Guatambú Vinho da Estância Branco 2015 (Campanha Gaúcha, RS/ 88 pontos)

 

Vinho Rosé

Dunamis Tom  2016 (Campanha Gaúcha, RS/ 87 pontos)

 

Vinho Tinto Cabernet Sauvignon

Aurora Millésime Cabernet Sauvignon 2012 (Serra Gaúcha, RS/ 90 pontos)

Família Bebber Barão de Petrópólis Cabernet Sauvignon Reserva 2012 (Serra Gaúcha, RS/90 pontos)

 

Vinho Tinto Merlot

Salton Desejo 2011 (Campanha Gaúcha, RS/ 91 pontos)

Miolo Merlot Terroir 2012 (Vale dos Vinhedos, RS/ 91 pontos)

 

Vinho Tinto Syrah

Primeira Estrada Syrah 2014 (Três Corações, MG/ 90 pontos)

 

Vinho Tinto Tannat

Simonetto Tannat 2009 (Serra Gaúcha, RS/ 92 pontos)

 

Vinho Tinto Pinot Noir

Suzin Pinor Noir 2014 (São Joaquim, SC/ 89 pontos)

 

Vinho Tinto Cabernet Franc

Dal Pizzol Do Lugar Cabernet Franc 2014 (Serra Gaúcha, RS/ 87 pontos)

 

Vinho Tinto Marselan

Viapiana Expressões Marselan 2012 (Flores da Cunha, RS/ 86 pontos)

 

Vinho Tinto de Outras Castas

Basso Monte Paschoal Reserve Tempranillo 2012 (Campanha Gaúcha, RS/ 88 pontos)

 

Vinho Tinto Corte

Perini Quatro 2009 (Serra Gaúcha, RS/ 92 pontos)

Tinto Super Premium (acima de R$ 100 ao consumidor)

Perini Quatro 2009 (Serra Gaúcha, RS/ 92 pontos)

 

Vinho Doces e Fortificados

Salton Intenso (Serra Gaúcha, RS/ 90 pontos)

 

Suco de Uva Integral Tinto

Zanrosso 2015 (Serra Gaúcha, RS/ 91 pontos)

 

Suco de Uva Integral Branco

Aurora (Serra Gaúcha, RS 86 pontos)

 

CONHEÇA O JURI DA GRANDE PROVA DO BRASIL

 

O juri foi formado pelo enólogo francês Michel Friou, da vinícola Almaviva; por Danio Braga – chef e sommelier, fundador da ABS Brasil; Sebastián Rodrigues, enólogo da Concha y Toro; Diego Arrrebola, sommelier, atual bi-campeão brasileiro; Vladimir Veliz, do CanaldelVino.com; Gilberto Pedrucci, enólogo e presidente do Sindivinho; Marcio Oliveira, responsável pelo site Vinotícias; Ed Arruda, sommelier-chefe do Copacabana Palace; Ricardo Farias, presidente da ABS-Rio; Celio Alzer, professor da ABS-Rio; Roberto Rodrigues, diretor da ABS Rio; Homero Sodré, delegado de Bordeaux no Brasil pelo CIVB; Jô Sodré, Professora de Vinhos da Universidade Estácio de Sá; Maria Helena Tahuata, vice-presidente da ABS Rio; Romeu Valadares, jornalista; Luiz Fernando Silva, do Grupo Pão de Açúcar; Sergio Queiroz, grupo Baco; e Marcelo Copello, do grupo Baco e presidente do juri.

 

Beber vinho deixa o casamento mais feliz

Conselho dos bons: se o casamento anda mal, invente umas noitadas de vinho com o parceiro. Casais que bebem pelo menos uma garrafa da bebida por semana são mais felizes do que os abstêmios. A dica é de uma pesquisa da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.

Os pesquisadores perguntaram a 1,5 mil casais sobre consumo de álcool e felicidade no relacionamento. As mulheres que bebiam pelo menos um dia na semana com os maridos tinham 4 vezes mais chances de mostrar satisfação com o casamento, em comparação com quem não bebia. Entre os homens, a chance de ser feliz era 3 vezes superior a de quem nunca tomava vinho com o parceiro.

Mas não dá para exagerar na dose. Os casais mais felizes bebiam moderadamente – 91% se disseram muito satisfeitos com a vida a dois. O grupo mais infeliz, claro, era aquele composto por um beberrão e outro abstêmio – só em 46% dos casos a vida era satisfatória. Já entre os casais que nunca bebiam nada, 69% das pessoas eram felizes.

Os pesquisadores ainda não sabem justificar a relação entre vinho e felicidade. Mas dá para imaginar, né? Sem não houver exagero, você vai criar um momento a mais de prazer com o parceiro. Não tem como dar errado…

 

Beber vinho deixa o casamento mais feliz

Beber vinho deixa o casamento mais feliz

 

Milagre moderno: água é ‘transformada’ em vinho em cidade italiana

Para religiosos ávidos por sinais de Deus bem que poderia ser um autêntico milagre.

E por que não chamar o caso de um “milagre moderno“? Tal qual a passagem bíblica, a cidade italiana de Marino viu a água ser transformada em vinho. Vinho branco – eu disse que se trata um milagre moderno. Na verdade, não houve qualquer intervenção divina. As torneiras da cidade começaram a liberar vinho por um erro de uma empresa responsável por um festival na localidade.

Todo ano, a pequena cidade montanhosa, conhecida pelo bom vinho que produz, realiza um festival que já dura 400 anos e que faz vinho jorrar de uma fonte no centro da cidade. Marino comemora a vitória em batalha contra os turcos.

Só que desta vez, os dutos das vinícolas locais foram conectados à rede de água de Marino, em vez de ligados à tradicional fonte da comemoração. Logo, para surpresa geral, as cozinhas das residências na cidadezinha já estavam com abundantes doses de vinho para servir.

“As pessoas daqui estão dizendo que se trata de um milagre”, disse o prefeito, Adriano Palozzi

Milagre moderno água é 'transformada' em vinho em cidade italiana

Milagre moderno água é ‘transformada’ em vinho em cidade italiana

 

Vinhos amadeirados. Coisa de amadores!

Mas o que realmente acontece quando um vinho passa por barricas de madeira?

A madeira pode ajudar a enobrecer um vinho básico, mas com a condição de que a uva que deu vida a esse vinho seja de ótima qualidade. Caso contrário, a madeira vai mascarar absolutamente os aromas varietais do vinho, e o resultado vai ser bem pior do que se esse vinho não tivesse nunca passado em madeira.

A origem de fabricação, onde foram secadas e armadas as barricas de madeira possui forte relação com a qualidade do vinho que vai permanecer nelas. Mas é um tema muito profundo e detalhado, que vamos deixar para uns próximos posts. Mas, resumidamente, estes recipientes são formados por tábuas, que durante o processo de armação são queimadas com fogo produzido pelas próprias madeiras que a compõe. Esse é um forte detalhe a considerar, já que vai depender da qualidade da uva, o nível de tostado que vai poder aguentar sem que madeira tome conta do aroma final do produto.

O enólogo tem que ter intimidade com a uva que está trabalhando, para assim poder determinar em que tipos de madeiras este vinho vai estagiar (passar por barricas), sem que a madeira se imponha com seus aromas e sabores queimados e tostados. Durante o processo físico no qual as barricas são tostadas (no seu interior) aparecem uma grande quantidades de moléculas aromáticas, principalmente das famílias dos aromas “empireumáticos”, torrados, tostados, defumados, café, etc…

Tostado de barricas para vinhos

Tostado de barricas para vinhos

Todos estes aromas são muito agradáveis de identificar nos vinhos (especialmente nos tintos) e colaboram com a formação da complexidade aromática do vinho. Mais uma vez mais insisto em que eles (os aromas da barrica) têm que, obrigatoriamente, estar acompanhados dos aromas primários da própria uva.

A lógica, na hora de colocar um vinho dentro da barrica, é ter claro a qualidade do vinho. Quanto maior a concentração, estrutura de taninos e polifenóis (taninos e antocianos), maior a capacidade de permanecer em barricas, ou seja, um vinho diluído e simples, que é colocado em uma barrica tostada, em algumas semanas ficará absolutamente mascarado com os elementos aportados por estas.

 

“É importante você saber”

É importante ter claro que um vinho não é melhor que outro pelo simples fato de ter ficado mais tempo dentro das barricas, e imagino que já tenham entendido, pode acontecer até tudo ao contrário. O que realmente importa é o equilíbrio, a harmonia entre os aromas da madeira e os aromas do vinho. Por isso, escolher um vinho apenas por ser amadeirado ou não, pode ser coisa de amador!

 

De que serve ter um termômetro?

Você sabe a qual temperatura se deve servir seu vinho favorito?

De fato, grande parte da literatura sobre este tema eu acredito que esteja errada, já que elas dividem os vinhos por castas, quando, na verdade isso não serve de nada (já que uma mesma casta pode dar vinhos muito diferentes e a temperatura correta de serviço também vai se diferentes para cada um deles).

Só para citar um exemplo, nas tabelas comumente se indica que os Chardonnay’s deveriam ser servidos a 8 graus, mas o detalhe muito importante é que esta variedade de uva produz desde vinhos varietais (sem madeira), que quando são simples e estão jovens deveriam na realidade ser servidos em torno dos 6 graus, mas quando se trata de um Chardonnay que teve uma longa guarda em madeira, que é denso e estruturado e muitas vezes podem (e devem) ser servidos a temperaturas de 5 graus acima do exemplo que dei. Ou seja, em torno dos 10 graus.

Assim como este exemplo anterior, existem outras dezenas, mas o que deve ficar muito claro é que um grau a mais ou um grau a menos vai fazer muita diferença na hora de servir um vinho, e cometer um erro de 2 ou 3 graus de temperatura poderia estragar absolutamente as qualidades de sua garrafa de vinho e sua degustação.

Fique atento! E para lhe auxiliar, observe a imagem abaixo:

 

De que serve ter um termômetro?

De que serve ter um termômetro?

 

 

Diga-me: “quanta madeira tu gostas, que direi quem tu és”.

A madeira nos vinhos tem relação direita com a maturidade do consumidor.

É muito normal que todos nós comecemos preferindo, nos primeiros anos de aprendizado, vinhos bem marcados pela madeira, sobre maduros e bastantes exuberantes, para logo ir mudando nossos gostos e preferências de maneira gradativa, até encontrar (descobrir) nosso verdadeiro gosto.

Quase sempre temos uma clara consciência dos aromas (e sabores) que são entregues pela madeira. Aos que não conseguem, começaremos a identificar e preferir os primeiros desta categoria, que são denominados de “aromas primários”, (que provem da própria uva).

Dito de outra forma, na medida em que vamos aprofundando nossos conhecimentos vamos deixando de lado vinhos muito “mascarados pela madeira” ou “excessivamente maquiados” e vamos preferindo vinhos mais elegantes, mais equilibrados, com menos madeira ou que, em termos gerais, provoca que estes tenham um maior nível de qualidade.

A madeira excessiva é um inimigo da acidez, e esta é fundamental para dar equilíbrio ao vinho uma vez que ele esta evoluído. Pelo tanto, vinhos de maior equilíbrio, podem ter uma vida mais longa, enquanto os vinhos pesados e com muita madeira terão uma péssima evolução.

Com os mercados importadores de vinho acontece algo parecido. Por exemplo, os marcados mais desarrolhados e evoluídos, como os países europeus, principalmente Inglaterra, tem um gosto muito diferente aos mercados mais novos, como são os mercados asiáticos e africanos, onde estão começando a beber vinhos.

Vinho com madeira

Vinho com madeira

Pelo tanto uma bodega na hora de colocar um vinho dentro de uma barrica sempre tem que ter claro para que tipo de consumidor esta elaborando os seus vinhos.

No caso do primeiro exemplo (Inglês) estes consumidores possuem muita experiência, pois o vinho faz parte da cultura. Este tipo de consumidores exigem vinhos de qualidade, e a concorrência é enorme, já que no mercado estão disponíveis vinhos do mundo todo. Há mais de uma década os ingleses estão preferindo vinhos sem (ou quase nada) de madeira, só a suficiente. Então não vai adiantar importar um vinho excessivamente madeirado, que o mercado vai com certeza rejeitar.

Já para mercados mais novos, que começam a mostrar interesse por vinhos de qualidade, normalmente se procura elaborar vinhos bem maduros, com bastante madeira, lembrando sempre que a madeira também entrega uma grande quantidade de aromas doces, principalmente a baunilha e alguns da família dos “chocolates”, então, é muito mais fácil seduzir um consumidor principiante com um vinho com aromas de especiarias, baunilha e chocolate do que com um vinho de aromas mas distantes.

Colocando o consumidor brasileiro neste exemplo anterior, ele está em uma espécie de transição entre os tipos de consumidores mencionados, ou seja, tem uma grande quantidade de consumidores que estão começando a beber vinhos, e que ainda preferem que estes tenham um pouquinho de açúcar (os conhecidos vinhos suaves), com notas aromáticas e gustativas aportadas pela madeira bem evidentes.

No mercado brasileiro também há uma grande quantidade de consumidores que preferem os vinhos secos, sem muita madeira, e a cada dia este publico está se multiplicando. Aí que vem o interesse de muitos países produtores, a fim de ganhar presença neste mercado, além das ótimas expectativas de aumento do consumo que esta prevista para os próximos anos.

Tente encontrar o seu perfil e encontre o vinho certo para você! Seja com madeira ou sem, o vinho é sem dúvida uma bebida fascinante. Não é mesmo?

 

Vidigal Dão D.O.C 2013

País Portugal
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2013
Sub-Região Dão D.O.C.
Uva 40% Touriga Nacional, 40% Jaen e 20% Alfocheiro
Teor Alcoólico 13%
Tipo de Uva Tinta Assemblage
Vidigal Dão D.O.C 2013

Vidigal Dão D.O.C 2013

 

Visual Linda cor vermelha cereja intensa
Olfativo Com estilo frutado ao extremo, este blend surpreende com uma inegável qualidade aromática, com aromas de muita riqueza e intensidade. Tem notas a frutos vermelhos silvestres que abundam e que com a oxigenação do vinho na taça vão se multiplicando, onde destacam-se e se percebem com maior nitidez a notas a cassis e cerejas vermelhas.
Gustativo Delicioso no seu ataque no paladar. Continua na mesma línea do mostrado no nariz. Muita fruta vermelha e um equilíbrio excelente são suas principais virtudes. Acidez vibrante e intensa que levanta a fruta e taninos que apesar de sua juventude estão completamente evoluídos provocando um paladar fresco, jovial.
Dica de Harmonização Medalhão de mignon ao molho funghi com polenta cremosa.
Churrasco de domingo
Bife chorizo ao molho madeira com batatas salteadas.
Pato assado com ameixas.
Costela bovina no bafo.
Temperatura de Serviço 16 ºC
Potencial de Guarda 6 anos
Pontuação Winechef

Vidigal Dão D.O.C 2013 - 91 pontos Winechef

Vidigal Dão D.O.C 2013 – 91 pontos Winechef

 

Comunicado oficial da Adega Cartuxa sobre o caso do Pêra-Manca falsificado

A Adega Cartuxa fez um comunicado no seu site, a propósito das medidas que tomaram contra os falsificadores.

Comunicado

Fundação Eugénio de Almeida – Adega Cartuxa 27/07/2016

No seguimento do comunicado ontem emitido pela ASAE sobre a apreensão de cerca de 1700 garrafas de vinho Pêra-Manca tinto da colheita de 2010 com rótulos, contra-rótulos e cápsulas contrafeitas, cabe à Fundação Eugénio de AlmeidaAdega Cartuxa esclarecer o seguinte:

Já não é a primeira vez que a Adega Cartuxa se vê confrontada com a tentativa de falsificação do seu vinho topo de gama, o Pêra-Manca tinto, e nesse sentido sempre colaborou com os órgãos de investigação criminal.

Já em 2013, uma investigação da ASAE levou à apreensão de garrafas falsas de Pêra-Manca tinto, no freeshop do Aeroporto de Lisboa. Esta operação foi denominada pela ASAE ‘Operação Premium’ e terá terminado em janeiro de 2015 por não terem encontrado mais vinhos falsificados.

Quando a Adega Cartuxa se deparou com este tipo de tentativa de fraude, iniciou um estudo que conduzisse a uma forma eficaz de evitar a falsificação do seu rótulo e das suas garrafas.

Este trabalho culminou numa colaboração com a Imprensa Nacional Casa da Moeda que em conjunto desenvolveram um selo que garante a autenticidade do vinho.

Este sistema consiste num selo que é colado de forma a abraçar o gargalo de cada garrafa ao nível da cápsula, não permitindo que esta seja retirada sem danificar o selo. Neste selo é impresso um holograma com uma imagem alusiva à marca e não é possível reproduzi-lo, mesmo em gráficas sofisticadas. O número do selo é único e não sequencial.

Pêra-Manca

Pêra-Manca

Como funciona?

Adquirida a garrafa, o consumidor deve ir sítio da internet da marca (www.cartuxa.pt) e apenas em três passos fazer o seguinte:

1 – Introduzir o código presente no selo de autenticidade;

2 – Introduzir os dados do consumidor (nome, email e país), carregar em validar e automaticamente será autenticado pelo sistema;

3 – Descarregar a ficha técnica do vinho Pêra-Manca tinto 2011, a útima colheita de Pêra-Manca tinto, e a primeira a ter este sistime inovador de autenticidade, onde lhe aparecerá a identificação do seu código de autenticidade, que corresponde ao número que está no selo.

 

Recorde-se que este selo foi usado pela primeira vez na colheita do Pêra-Manca tinto 2011. Este selo permite validar a autenticidade de cada uma das 31.665 garrafas lançadas no mercado em finais de 2015. Este sistema de inviolabilidade continuará a ser utilizado nas futuras colheitas.

A Fundação Eugénio de Almeida, considera mesmo, a extensão deste sistema contra falsificações, a outras marcas do seu portefólio.

José Mateus Ginó, Administrador Executivo da Fundação Eugénio de Almeida, admite que “perante as tentativas de práticas fraudulentas no setor, nomeadamente a falsificação de vinhos topo de gama, importa conceber métodos fiáveis que permitam assegurar essas situações e, acima de tudo, proteger o consumidor de fraudes ou falsificações garantindo-lhe a autenticidade do vinho que adquire”. O mesmo responsável sublinha ainda que “a Adega Cartuxa tem procurado seguir uma estratégia de investigação que evite a falsificação dos seus vinhos’. Esta estratégia culminou em finais de 2015 com o lançamento da mais recente colheita de Pêra-Manca tinto, a de 2011, já com o referido selo de garantia.

‘Embora este selo tenha sido utilizado pela primeira vez na colheita de 2011 – lançada para o mercado no final de 2015 – a Fundação Eugénio de Almeida sempre teve preocupações com a contrafação. Tanto assim que para dificultar tentativas de imitação elegeu para este vinho, lançado apenas em anos excecionais, uma garrafa bordalesa troncocónica, utilizada apenas para vinhos topo de gama. Optou por numerar todas as suas garrafas e escolheu um papel para os seus rótulos com uma textura e coloração exclusivas. Esta solução permitiu a que qualquer tentativa de imitação tenha resultado sempre em cópias grosseiras’, relembra José Mateus Ginó, Administrador Executivo da Fundação Eugénio de Almeida.

 

Esta solução permitiu ao consumidor, mesmo ao mais incauto, distinguir por simples exame visual a autenticidade da garrafa. No entanto, a Fundação Eugénio de Almeida procurou, com este selo, introduzido na ultima colheita, dar totais garantias ao consumidor.

Desde o seu lançamento, em 1990, apenas saíram para o mercado 13 colheitas de Pêra-Manca tinto: 1990, 1991, 1994, 1995, 1997, 1998, 2001, 2003, 2005, 2007, 2008, 2010 e 2011.

Na Fundação Eugénio de Almeida e na sua Adega Cartuxa todas as colheitas de Pêra-Manca tinto anteriores à de 2011 estão esgotadas.

 

Morre Denis Dubourdieu, considerado o papa do vinho branco

Enólogo francês, um dos mais respeitados pesquisadores da vitivinicultura, perdeu a batalha contra um câncer

O enólogo francês Denis Dubourdieu, considerado o papa do vinho branco e um dos mais respeitados pesquisadores da vitivinicultura, morreu nesta semana, após perder a batalha contra um câncer. A informação foi confirmada pelo Conselho da Classificação oficial dos vinhos de Bordeaux. Dubourdieu tinha 67 anos.

Nascido em uma família de viticultores, Dubourdieu dedicou toda a sua vida ao estudo e à produção de vinhos. Engenheiro agrônomo de formação, concluiu seu doutorado em 1982 com uma pesquisa sobre a composição macromolecular dos vinhos licorosos, um de seus maiores talentos, que mostra com o célebre rótulo L’Extravagant, um dos maiores Sauternes do mundo e um favorito entre os especialistas. Há quem diga que o vinho branco bordalês existe antes e depois de Dubourdieu. Ávido pesquisador, é considerado um dos maiores especialistas em vinificação e no envelhecimento de brancos.

O francês Denis Dubourdieu, eleito homem do ano pela revista "Decanter"

O francês Denis Dubourdieu, eleito homem do ano pela revista “Decanter”

Foi professor de enologia da Universidade de Bordeaux desde 1987, responsável por formar gerações de enólogos, publicou mais de 200 artigos científicos, e fundou o Institut des Sciences de la Vigne et du Vin em 2009, um prestigioso centro de pesquisa. Este ano, foi eleito o “homem do ano” pela revista Decanter, um grande honraria do mundo do vinho.

Sua lista de realizações é imensa e sua importância entre os amantes do vinho é unânime. Na internet, sua morte é lamentada por nomes como o da crítica inglesa Jancis Robinson, que o citou como um homem de enorme talento. Além de seu vasto conhecimento, é também lembrado por sua simplicidade e generosidade.

Dubourdieu administrava as propriedades da família em Bordeaux (entre elas Château Reynon, Doisy-Däene e Clos Floridène). Também prestava serviços como consultor para inúmeras vinícolas como Château d’Yquem, Cheval Blanc e Margaux (Pavillon Blanc). Deixa a mulher Florence e seus dois filhos Fabrice e Jean-Jacques.

Fonte: Estadão

Verallia lança garrafas mais facilmente descapsuláveis

Pelo que vimos até agora, descapsular uma garrafa não é uma tarefa fácil, mesmo para alguns profissionais do sector.

O problema está no sítio do corte da cápsula que, para alguns profissionais, diríamos, pouco informados, está no ponto mais alto, mesmo junto à boca. Na verdade deve estar mais abaixo, para que o vinho não toque na cápsula quando é vertido para o copo.

Para facilitar o serviço e acabar de ver com as dúvidas, a Verallia Portugal apresentou o Verallia Easy Open (V.E.O). As garrafas com este sistema apresentam um entalhe que marca perfeitamente onde se deve cortar a cápsula. Assim, a cápsula sai facilmente com um corte correcto e limpo, melhorando a imagem da garrafa de vinho.

A Verallia garante que o sistema não tem desvantagens para os produtores de vinho porque não implica nenhuma troca, nem na cápsula nem na linha de engarrafamento.

 

Verallia lança garrafas mais facilmente descapsuláveis

Verallia lança garrafas mais facilmente descapsuláveis