Dois estudos comprovam: chocolate, café e vinho tinto fazem bem à saúde

Estudos realizados por investigadores da Bélgica e Holanda comprovam que o chocolate, o café e o vinho tinto são benéficos para os intestinos

Um grupo de investigadores da Bélgica e da Holanda realizou vários estudos que comprovam que o vinho tinto, o chocolate e o café aumentam a diversidade de bactérias nos intestinos, o que por sua vez é benéfico para a saúde.

Os resultados foram publicados na revista Science. Os cientistas analisaram milhares de amostras de fezes de voluntários e mapearam as espécies de bactérias existentes nos intestinos, associando-as a fatores do estilo de vida.

O primeiro estudo, dirigido por Jeroen Raes, do Instituto de Biotecnologia de Flandres, na Bélgica, analisou amostras de cerca de 1100 voluntários e concluiu que a quantidade de bactérias presentes no intestino está fortemente relacionada com a dieta, divergindo consoante o país.

Por outro lado, a investigação liderada por Cisca Hutternhower, da Universidade de Groningen’s na Holanda, diretamente relacionada com o primeiro estudo, apresentou resultados semelhantes: alguns laticínios como a manteiga e o iogurte aumentam a diversidade de espécies no intestino, assim como o café, o chocolate e o vinho tinto, enquanto os alimentos de alto teor calórico e alguns medicamentos (anti-histamínicos, hormonas e anti-inflamatórios), têm o efeito oposto, segundo Alexandra Zhernakova, da Universidade de Groningen, citada pelo The Washington Post.

Os alimentos que aumentam a diversidade de micróbios no intestino são benéficos para a saúde, no entanto devem ser consumidos com moderação.

Dois estudos comprovam: chocolate, café e vinho tinto fazem bem à saúde

Dois estudos comprovam: chocolate, café e vinho tinto fazem bem à saúde

 

Veja também:

 

 

Conheça os vencedores da edição Brasil 2016, do Concurso Mundial de Bruxelas.

Vinhos que receberam medalhas de prata:

1. Zanella Brut, Vinícola Zanella, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
2. Villa de Vinhas Brut, Vinícola Zanella, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
3. Brandina Syrah 2011, Villa Santa Maria, São Paulo
4. Torii Merlot 2010, Vinícola Hiragami, Serra Catarinense, Santa Catarina
4. Torii Cabernet Sauvignon 2008,Vinícola Hiragami, Serra Catarinense, Santa Catarina
5. Kranz Pinot Noir 2013, Vinícola Kranz, Treze Tílias, Santa Catarina
6. Casa Perini Tannat 2014, Casa Perini, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
7. Casa Fontanari Ancellotta 2012, Casa Fontanari, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
8. Casa Pedrucci Brut Método Tradicional 2014, Casa Pedrucci, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul
9. Series by Salton Brut, Salton, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul
10. Series by Salton Rosé Brut, Salton, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul
11. Salton Poética Rosé 2015, Salton, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul

Alex Ordenes, editor de Winechef e jurado do Concurso Mundial de Bruxelas, Brasil

Alex Ordenes, editor de Winechef e jurado do Concurso Mundial de Bruxelas, Brasil

Vinhos que receberam medalhas de ouro:

1. Salton Prosecco 2015, Salton, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
2. Salton Brut, Salton, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
3. Salton Reserva Ouro Brut Nature, Salton, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
4. Salton Desejo Merlot 2011, Salton, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
5. Salton Talento 2011, Salton, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
6. Salton Intenso Cabernet Sauvignon 2012, Salton, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
7. Presence Rosé Brut, Peterlongo, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
8. Presence Brut, Peterlongo, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
9. Torii Sauvignon Blanc 2014, Vinícola Hiragami, Serra Catarinense, Santa Catarina
10. Panizzon Brut Chardonnay 2015, Panizzon, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
11. Kranz Cabernet Sauvignon 2011, Vinícola Kranz, Treze Tílias, Santa Catarina
12. Kranz Cabernet Sauvignon 2013,Vinícola Kranz, Treze Tílias, Santa Catarina
13. Kranz Malbec 2010,Vinícola Kranz, Treze Tílias, Santa Catarina
14. Abreu Garcia Chardonnay 2014, Abreu Garcia, Campo Belo do Sul, Santa Catarina
15. Panceri Brut MétodoTradicional, Panceri, Tangará, Santa Catarina
16. D’Alture Trio Cabernet/Merlot/Malbec 2013, D’Alture Serra Catarinense, Santa catarina
17.Aurora Reserva Cabernet Sauvignon 2014, Vinícola Aurora Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
18.Aurora Brut, Vinícola Aurora, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
19. Rio Sol Tempranillo 2014, Santa Maria, Vale do São Francisco, Pernambuco
20. Rio Winemaker’s Selection Touriga Nacional 2013, Santa Maria Vale do São Francisco, Pernambuco
21.Casa Valduga Brut 130, Casa Valduga,Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
22. Casa Valduga Ponto Nero Rosé, Casa Valduga, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
23. Vivere Espumante Moscatel, Vinícola Goes e Venturini, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul
24. Casa Venturini Sauvignon Blanc2015, Goes & Venturini, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
25. Casa Pedrucci Millésime 2012, Casa Pedrucci, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul
26. Mion Brut, Casa Fontanari,,Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
27. Casa Geraldo Prosecco Brut, LC Marcon Andradas, Minas Gerais
28. Milantino Gran Vino 2008, Milantino, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
29. Cave Boscato Touriga Nacional 2012, Boscato, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
30. Quinta do Seival Alvarinho 2013, Miolo, Campanha Gaúcha Rio Grande do Sul
31. Valduga Leopoldina Merlot 2012, Casa Valduga, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
32. Massimiliano Brut 2013 Método Tradicional, CRS Brands, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
33. Campos de Cima Rosé Brut 2014, Campos de Cima da Serra, Rio Grande do Sul

Vinhos ganhadores da medalha de duplo ouro:

1. Privillege Brut Rosé, Peterlongo, Serra Gaúcha Rio Grande do Sul
2. Sol Winemaker’s Selection Alicante Bouschet 2013, Santa Maria, Vale do São Francisco, Pernambuco
3. Casa Venturini Reserva Chardonnay 2015, Goes & Venturini, Serra Gaúcha,4 Rio Grande do Sul
4. Casa Venturini Brut, Goes & Venturini, Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul
5. Suzin Brut Rosé 2015, Suzin, Serra Catarinense, Santa Catarina
6. Casa Valduga Reserva Brut 2013, Casa Valduga, Serra Gaucha, Rio Grande do Sul
7. Casa Geraldo Alma Sauvignon Blanc 2012, LC Marcon, Andradas, Minas Gerais
8. San Michele Barone Nebbiolo 2014, San Michele, Rodeio, Santa Catarina

Destilados que ganharam medalha de prata:

1. Cabaré Carvalho Francê,s Engenho Dom Tápparo, Mirassol, São Paulo
2. 30 Luas Premium, H. Weber e Cia., Rio Grande do Sul
3. Gold Orgânica Premium, H. Weber e Cia., Rio Grande do Sul
4. Pedra Branca Prata, Sítio Pedra Branca, Parati, Rio de Janeiro
5. Bem-me-quer ,Ouro Santíssima Agro-indústria, Sto. Antonio de Pitangueiras, Minas Gerais
6. Reserva 51 Rara, Cia. Miller Pirassununga, São Paulo
7. Taverna de Minas, Jequitibá, Agrimar, Minas Gerais
8. Prosa Mineira Ouro, Prosa Mineira, Sta. Rita de Caldas, Minas Gerais
9.Werneck Tradicional, EXC Cachaças Artesanais, Rio das Flores, Rio de Janeiro
10. Middas Reserva, Dias de Ouro, Dracena, São Paulo
11. ParaCana Ouro, MG, Parati, Rio de Janeiro
12. Ibituruna Carvalho Francês, Marcelo Nordskog, Rezende, Rio de Janeiro
13. Morro Vermelho, Ratton Ferreira, Carmo da Mata, Minas Gerais

Destilados que ganharam medalha de ouro:

1. Gogó da Ema, Nox SKL Medeiros Ferreira, Maceió, Alagoas
2. Santo Mario Prata, Engenho Santo Mario, Catanduva, São Paulo
3. Terra Forte, Cachaçaria Terra Forte, Minas Gerais
4. Velho Pescador Extra Premium 5 Anos, H. Weber & Cia. Rio Grande do Sul
5. Coqueiro Ouro, Destilaria Engenho D’Água, Parati, Rio de Janeiro
6. Soledade Ipê, Fazenda Soledade, Friburgo, Rio de Janeiro
7. Da Quinta Branca, Fazenda da Quinta, Rio de Janeiro
8. Caraçuipe Ouro, RC Ind. e Com., Alagoas
9. Alambique de Minas Ouro, Engenho da Cana, Minas Gerais
10. Reserva 51Única, Cia. Miller, Pirassununga, São Paulo
11. Santo Mario Ouro, Engenho Santo Mario, Catanduva, São Paulo
12. Bento Albino Envelhecida em Carvalho, Armando de Abreu, Maquiné, Rio Grande do Sul
13. Cachaça Premium Weber Haus, H. Weber e Cia., Rio Grande do Sul
14. Weber Haus Canela Sassafras ,Weber Haus, Rio Grande do Sul
15. Weber Haus Amburana, H. Weber e Cia., Rio Grande do Sul
16. Paratiana Prata, MG, Parati, Rio de Janeiro
17. Reserva do Nosco Branca, Marcelo Nordskog, Rezende, Rio de Janeiro
18. Prosa Mineira Carvalho, Prosa Mineira, Sta. Rita de Caldas, Minas Gerais
19. Casa Bucco Envelhecida, Casa Bucco, Rio Grande do Sul
20. Casa Bucco Envelhecida, Casa Bucco, Rio Grande do Sul
21. Bassi Ouro Envelhecida, Adega Bassi, Santa Mariana, Paraná
22. Capim Cheiroso Cristal, Capim Cheiroso, Santa Bárbara, Minas Gerais
23. Coisa Nossa Amadeirada, Cofercan, Santa Tereza, Espírito Santo
24. Carvalheira Alambique, Decana Brasil, Pernambuco
25. Ouro de Morretes Extra Premium, Agropoletto, Morretes, Paraná
26. Taverna de Minas Carvalho Francês, Agrimar, Minas Gerais
Premissa Ouro de Minas Minas Gerais
27. Escorrega, RC Ind. e Com.
28. Sanhaçu Orgânica, Otto B. Silva, Pernambuco
29. Nossa Rainha Ouro, Engenho da Cana, Ouro Branco, Minas Gerais
30. Harmonie Schnaps 4 madeiras, Leandro Agusto Higert, Harmonia, Rio Grande do Sul
31. Velho Alambique Orgânica Envelhecida, Remus & Bertinelli, Rio Grande do Sul

Destilados ganhadores da Medalha de Ouro Duplo:

1. Reserva 51 Carvalho Americano, Cia. Miller, Pirassununga, São Paulo
2. Reserva do Nosco Carvalho Francês, Marcelo Nordskog, Rezende, Rio de Janeiro
3. Ouro Mineiro Umburana, Engenho Brasil 21, Minas Gerais
4. Engenho d’Ouro Carvalho Francês, Engenho D’Ouro, Parati, Rio de Janeiro
5. Engenho d’Ouro, Jequitibá, Engenho D’Ouro, Parati, Rio de Janeiro
6. Gogó da Ema Mix, SKL Medeiros Ferreira, Maceió, Alagoas
7. Guaraciaba Premium, Guaraciaba, Guaraciaba, Santa Catarina
8. Tiuba de Minas, Prosa Mineira, Sta. Rita de Caldas, Minas Gerais
9. Companheira Extra, Nataniel Carli, Jandaia do Sul, Paraná

Enólogo rebelde Oliver Cousin é multado na França

Oliver Cousin rotulava seus vinhos com denominação “Anjou” mesmo depois de tê-la deixado

Um enólogo do vale do Loire, na França, desobedeceu ao sistema de denominação francês e foi submetido a uma multa. Contudo, digamos que a multa foi simbólica, pois, por decisão do Tribunal de Angers, Olivier Cousin terá que pagar €1 (cerca de R$ 3,00) de indenização ao Instituto Nacional de Denominação de Origem (INAO) e à Federação de Vinho de Anjou.

Cousin foi acusado pela promotoria de rotulagem inadequada de vinhos da variedade Cabernet Franc, uma vez que havia optado por sair da denominação de Anjou em 2005, mas continuou a usar tal identificação em seus vinhos. Inicialmente, por decisão da promotoria, o enólogo deveria pagar multa €5 mil (R$ 15 mil).

Em uma audiência posterior, o advogado de Cousin, Eric Morain, admitiu que houveram erros nos rótulos dos vinhos das safras 2010 e 2011, mas informou que os mesmos foram alterados em conformidade com o regulamento. “Eu não engano as pessoas, e este julgamento será a prova disso”, afirmou Oliver Cousin.

A Federação Viticole d’Anjou Saumur disse que o processo em questão, ainda que pequeno, “representa uma vitória para a proteção da denominação’ e servirá como um aviso para os outros enólogos que pensam em fazer a mesma coisa“. Morain, contudo, afirmou que “Anjou” foi desapropriada pela Federação e pelo INAO. “Este processo é um tapa na cara da Federação”, disse o advogado.

Enólogo rebelde é multado na França

Enólogo rebelde é multado na França

 

Veja também:

 

 

Estudo centenário aponta vinho como investimento melhor do que arte

Desde 1900, vinhos raros valorizaram 5,3% ao ano acima da inflação.

Vinhos de alta qualidade representam investimentos melhores que objetos de arte, selos e títulos do governo, aponta uma pesquisa feita pela Cambridge Judge Business School em conjunto com a Vanderbilt University e a HEC Paris. O estudo que remonta a 1900.

Os pesquisadores usaram preços de casas de leilões no Reino Unido e constaram que os vinhos de alta gama, como os Premier Cru Classé de Bordeaux, por exemplo, tiveram uma apreciação de 5,3% ao ano acima da inflação durante todo o período estudado. Esse valor é muito superior aos 2,4% dos objetos de arte e os 2,8% dos selos e também seria acima dos 5,2% de valorização do mercado de ações mundial se não fossem os custos de armazenagem, que baixam os ganhos para 4,1% ao ano.

Premier Cru Classé de Bordeaux

Premier Cru Classé de Bordeaux

Segundo os analistas, algo notável a respeito do vinho é que seu valor pode subir ao mesmo tempo em que a qualidade do líquido cai. Os grandes exemplares maduram bem durante décadas, mas, com o tempo, podem se transformar em vinagre e tornarem-se impróprios para beber. Mas, mesmo assim, seu preço tende a subir.

Para Elroy Dimson, um dos autores do estudo, os vinhos muito antigos se transformam em “vinagres muito charmosos” para os colecionadores. Dimson e seus colegas argumentam que o valor do vinho tem três componentes. O de consumo imediato, os dividendos potenciais na espera por amadurecer e seu valor como um item de colecionador. Isso dá origem a um ciclo de vida “estranho” como é o do vinho velho, em que o valor aumenta impulsionado por seu apelo para o consumidor até que ele atinja a maturidade, então estanca e, em seguida, sobe novamente para um patamar final, em que apesar de você não poder beber, a raridade da garrafa faz com que ela se valorize.

Com o tempo, os preços dos vinhos também aumentam com o crescimento da riqueza. Quanto mais as pessoas podem pagar pelos vinhos de qualidade, mais o custo sobe. Portanto, o vinho tem uma correlação com os mercados de ações.

Cru Classé de Bordeaux

Cru Classé de Bordeaux

14ª edição Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil

Alex Ordenes, Sommelier Conseil e editor deste blog é parte do júri

CONCURSO PARA VINHOS E DESTILADOS BRASILEIROS SERÁ EM SÃO PAULO

 A 14ª edição do Concurso Mundial de Bruxelas – Brasil acontece em São Roque em setembro

A região vitivinícola de São Roque, a mais tradicional de São Paulo, receberá pela primeira vez, entre os dias 10 e 13 de setembro próximo, a versão brasileira do mais importante concurso de vinhos e destilados do mundo, o Concours Mondial de Bruxelles, em sua 14ª edição no Brasil.

O evento, que tem como objetivo avaliar anualmente a produção brasileira de vinhos e promover o setor vitivinícola no país, funciona como uma ferramenta de marketing democrática: “as chances de medalha são idênticas para um pequeno produtor artesanal familiar e para uma grande indústria exportadora”, garante Zoraida Lobato, diretora do evento no Brasil.

As degustações são sempre às cegas e realizadas por um júri composto por especialistas, enófilos, enólogos e sommeliers estrangeiros e brasileiros. “Ao compor o júri, damos preferência a jornalistas especializados, que invariavelmente ficam impressionados com a qualidade do vinho brasileiro e se tornam divulgadores do produto e do país no exterior”, afirma a executiva.

Este ano estão inscritas 402 amostras de bebidas, entre vinhos e destilados, segmento no qual se destaca a nova geração de produtores de cachaça, inteiramente orientados à produção de bebidas finas de alto padrão de qualidade, com envelhecimento em barricas de carvalho e outras essências nobres.

14ª edição Concurso Mundial de Bruxelas - Edição Brasil

14ª edição Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil

A ideia é criar uma identidade internacional para a cachaça de alto padrão, abrindo novos mercados consumidores mundo afora para a mais brasileira de todas as bebidas. Há bebidas de todas as regiões produtoras do país: vinhos da Serra e da Campanha Gaúchas, da Serra do Sudeste gaúcho; de Pernambuco, do Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo; cachaças do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Paraíba, Maranhão, Bahia, São Paulo entre outros.

Os cerca de 15 jurados (procedentes de seis países) avaliarão as amostras em total concentração, em salas climatizadas do resort Villa Rossa, na paradisíaca estância climática de São Roque. A cidade foi escolhida por estar em plena fase de revitalização de sua indústria vitivinícola. Eles têm a missão de selecionar no máximo 30% das amostras inscritas para receber as medalhas de Grande Ouro, Ouro e Prata, hierarquia definida pela média das notas alcançadas pelas amostras na prova às cegas. Naturalmente, as degustações seguem um rigoroso e muito bem definido padrão técnico, com o preenchimento de uma ficha de avaliação padronizada e, entre outras peculiaridades, é rigorosamente proibido ingerir a bebida que se prova.

Baudouin Havaux, presidente da Vinopres, empresa belga que organiza o evento em nível mundial, acompanha há quatorze anos a evolução das bebidas adultas brasileiras, e afirma que o país atingiu patamar internacional de qualidade. Havaux destaca a produção de espumantes na Serra Gaúcha, mas também os tintos e brancos de outras regiões, como a Serra Catarinense e a Campanha Gaúcha.

 

14ª edição Concurso Mundial de Bruxelas - Edição Brasil

14ª edição Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil

Em relação à cachaça, o executivo de Bruxelas lamenta sua pouca disseminação pela Europa onde, acredita ele, há um vasto mercado potencial para o destilado de cana de açúcar feito no Brasil. “O consumidor fora do país vê a cachaça associada à caipirinha. Bem, a caipirinha é mesmo deliciosa, mas as cachaças envelhecidas também têm enorme potencial para competir com outros destilados, como o uísque e o brandy, por exemplo”, diz Baudouin.

O 14º Concurso Nacional de Vinhos Finos e Destilados/CMB Brasil tem a organização da empresa belga Vinopres e da brasileira Market Press Eventos, com o apoio da revista “Vinho Magazine”, da SP Vinho, Sociedade Paulista de Vitivinicultura, e o patrocínio da Owens-Illinois, fabricante de garrafas, copos e artigos de vidro para o setor de bebidas finas e do hotel resort Villa Rossa.

Serviço:

Concurso Mundial de Bruxelas – Brasil

Facebook: facebook.com.br/concursomundialdebruxelasedicaobrasil

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Divulgação

‘Game of Thrones’ ganha linha de vinhos inspirada na série

‘The Wines of Westeros’ apresenta doze sabores que levam, cada um, o nome de uma casa ou grupo da série

Na série Game of Thrones, o vinho pode ser considerado um personagem do elenco, que causa reviravoltas e até mesmo assassinatos. Sendo assim, nada mais apropriado que uma coleção de vinhos inspirada no seriado para ser compartilhada pelos fãs – sem o risco de morte, claro.

Segundo o site da revista americana Entertainment Weekly, no ano que vem, antes da estreia da quinta temporada da série, será lançado o The Wines of Westeros, composto por doze sabores de vinhos, batizados com os nomes das casas ou facções dos reinos de Westeros.

O sabor das bebidas está relacionado ao temperamento dos personagens das casas. “Os vinhos tintos são associados às casas com pessoas robustas e de personalidade forte”, diz Jane Burlop, assessora do projeto. “Os brancos, por outro lado, são para os personagens mais misteriosos e perceptivos”.

No site oficial da coleção, cada vinho tem uma explicação divertida relacionada ao nome. A família Stark, por exemplo, dá nome ao vinho suave Sauvignon Blanc. “O inverno está chegando. Pegue seus casacos de pele, chame seu lobo gigante e rejeite todos os convites para casamentos”, diz a descrição.

Já a casa The Targaryen é “dona” do vinho tinto Syrah. “Siga a mãe dos dragões entre as chamas e você será liberto das correntes. Servir com o coração cru de um cavalo. Terminar esta garrafa antes que seus dragões apareçam.” O valor das garrafas ainda não foram divulgados. Quem acessar o site, pode deixar seu e-mail para contato e selecionar qual vinho o interessa, para ser avisado da disponibilidade para compra assim que o produto estiver disponível.

‘Game of Thrones’ ganha linha de vinhos inspirada na série

‘Game of Thrones’ ganha linha de vinhos inspirada na série

 

Veja Também:

 

 

 

8 marcas de azeite são reprovadas em teste de qualidade

No total foram 20 rótulos de azeites pesquisados

Em análise minuciosa, a Proteste sugere que oito marcas sejam retiradas do mercado por fraude contra o consumidor.

Em teste de qualidade realizado pela Proteste, oito marcas de azeite extravirgem foram reprovadas por fraude contra o consumidor, ou classificação diferente da indicada no rótulo. Dos 20 produtos testados quatro foram eliminados e outros quatro não são indicados para compra.  A Proteste pediu a retirada dos produtos do mercado.

Publicidade

Em quatro marcas analisadas – Figueira da Foz, Tradição, Quinta d`Aldeia (reincidentes) e Pramesa – a análise em laboratório comprovou adulteração do produto, com adição de outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei. Isso significa que esses azeites não tinham apenas a gordura proveniente da azeitona – o que os classifica como extravirgens – e coloca em risco uma das propriedades primordiais do azeite: favorecer a saúde.

Nas outras quatro marcas – Qualitá, Beirão, Carrefour Discount e Filippo Berio – embora tragam a palavra extravirgem na embalagem, a análise sensorial apontou que eles eram apenas virgens. Isso significa que, na hora da compra, você paga mais caro por um extravirgem, mas leva um produto diferente para casa.

Apesar desses problemas, cinco marcas que haviam sido avaliadas como virgens no teste de 2013, agora apresentam um azeite  de fato extravirgem: La Española, Carbonell, Serrata, Gallo e Borges. O produto mais bem avaliado no novo teste, segundo a Proteste, foi o Cocinero, indicado como autêntico azeite extravirgem, que apresentou excelente qualidade, apesar de sua embalagem de plástico (garrafas de vidro escuro tendem a conservar melhor o alimento).

Além disso, obteve o melhor custo-benefício entre os produtos analisados. Entretanto, o produto ainda precisa de adequações no rótulo, uma vez que não informa a data de envase.

8 marcas de azeite são reprovadas em teste de qualidade

8 marcas de azeite são reprovadas em teste de qualidade

Veja Também:

 

 

 

Zorik Gharibian resolveu lançar seu vinho no pico do monte Ararat, na Turquia

O mais novo vinho do produtor Zorik Gharibian, chamado Zorah, foi lançado em um local inusitado, o pico do monte Ararat, no leste da Turquia. Gharibian foi acompanhado pelos experts Caroline Gilby e Tim Atkin numa expedição ao topo do monte, que atinge uma altura de 5.137 metros.

Embora localizado na Turquia, o monte Ararat é um grande símbolo nacional da Armênia.

Zorah é um vinho produzido a partir da uva indígena Areni Noir, plantada a 1600 metros acima do nível do mar e extraída da aldeia rural de Rind, no coração de Yeghegnadzor, na Armênia.

O vinho foi descrito por Caroline como tendo “um lindo nariz etéreo. É elegante e possui sabores profundos”, fatores que se devem às características do genoma original da uva Areni Noir, que foram preservadas ao longo dos séculos por conta do afastamento da área e de seu isolamento da agricultura moderna.

Monte Ararat

Monte Ararat

Caroline também descreveu o Yeraz como “uma mistura de Cru da Borgonha com um Sangiovese de personalidade, mas também possui suas próprias características distintas de especiarias, como framboesa esmagada”.

Para Gharibian, escalar o monte Ararat foi uma grande realização, pois é considerado um grande símbolo de seu país. Por isso, como forma de homenagem, o nome do vinho foi dado de “Zorah”, que significa “sonho”.

A expedição do monte também acabou passando por um plantio de três vinhas de Areni Noir, todas plantadas a 2700 metros acima do nível do mar e consideradas as mais altas fora da América do Sul.

Vinho Zorah

Vinho Zorah

 

Vinho Vik Anbordu Blend, 2012. Chile.

O Vinho Vik Anbordu Blend, 2012  é assinado por Patrick Vallet

Patrick, é responsável também dos excelentes Neyen (hasta a safra 2007) e fundador e ex-sócio da vinícola El Principal.

Este vinho está sendo lançado no Brasil nestes dias. Claro, a vinícola Vik produz vinhos de altíssima qualidade, então quando eu soube que este assemblage Anbordu tinha sido feito por esta vinícola e pelo próprio Patrick Valett achei interessante, ou melhor, fiquei curioso em degusta-lo.

Como podem ver na nota de degustação abaixo, o vinho é realmente interessante, tem algumas imperfeiçoes como todos os vinhos (ou como quase todos), mas é uma excelente aproximação aos vinhos chilenos de qualidade.

Como dica importante, sugiro decantar pelo menos uma hora, já que degustei o mesmo em diversos momentos, e quando colocamos direito na taça são as notas ervaceas proveniente dos Cabernet´s (Sauvignon e Franc) e o Carménère as que aparecem de imediato, então, pode deixar uma impressão de que o vinho é “vegetal”, mas é só uma primeira impressão.

Anbordu é um vinho que requer carinho e sobre todo paciência. Se você decanta e serve numa temperatura bem baixa (14 ou 16 graus), vai poder desfrutar de toda essa groselha negra e esse paladar delicioso. Realmente gostei desse vinho, então, se tiver a oportunidade de degusta-lo, acho que vão ter uma grata surpresa, igual como eu tive.

Vinho Vik Anbordu Blend, 2012

Vinho Vik Anbordu Blend, 2012

Tipo Tinto
Safra 2012
Região  Millahue – Vale de Cachapoal
Uvas 60% Cabernet Sauvignon, 20% Syrah, 10% Cabernet Franc, 8% Carmenére e 2% Merlot
Teor Alcoólico 14,50%
Pontuação Winechef

Vinho Vik Anbordu Blend, 2012 - 92 pontos Winechef

Vinho Vik Anbordu Blend, 2012 – 92 pontos Winechef

Amadurecimento 100% envelhecido por 24 meses em barrica de carvalho
Visual Linda cor, obscura e concentrada.
Olfativo Tem uma excelente performance olfativa. Começa com notas a fruta negra, cassis e com bastantes groselhas e suaves notas a ervas silvestres, lavanda e eucaliptus, as que logo começam a abrir deixando expressar os elementos aportados pela madeira. Logo apos as notas a cedro, cravo e amêndoas começam a tomar o protagonismo, mas sempre deixando os aromas primários provenientes das uvas que compõem o blend se expressar de forma clara.
Gustativo No paladar mantém um excelente nível, atacando a boca com uma fruta profunda e suculenta, sempre mantendo um estilo fresco, com a madeira bem presente, mas com uma fruta suficiente para equilibrar. Seu estilo está marcado pelas especiarias, generoso em álcool, com um leve toque de rusticidade e taninos de correta madures. Pode desfrutar desse vinho agora, ou guardar na sua adega porque certamente continuara melhorando nos próximos anos. Este é outro bom vinho assinado pelo já celebre enólogo Patrick Vallet, responsável também dos excelentes Neyen (hasta a safra 2007) e fundador e ex-sócio da vinícola El Principal.
Dica de Harmonização Excelente com caça de pena (faisão, perdiz).
Marreco assado com ameixas servido com repolho roxo e purê de batata Baroa.
Bisteca de porco na panela de pressão com repolho roxo.
Carré de cabrito em crosta de ervas.
Filé mignon com risoto de oito cogumelos.
Carne bovina cozida no vinho Tannat com especiarias.
Temperatura de Serviço 16ºC
Nome da Vinícola Viña Vik

 

 

 

 

A uva Carménère. Cada dia mais chilena!

Os melhores Carménère’s chilenos nunca estão sozinhos.

Embora esta uva tenha conseguido muito sucesso na sua versão mono-varietal (uma variedade), é, acompanhada por outras uvas, ela tem realmente conseguido sua consagração e reconhecimento.

Por exemplo, dos três vinhos chilenos que até hoje alcançaram a histórica pontuação (97 pontos) para a revista Wine Advocate (Robert Parker), dois deles (da Von Siebenthal e da Concha y Toro) têm sido vinhos onde a Carménère ocupa 90% da mescla.

Outra uva que acompanha o caso do vinho de Von Siebenthal (o Tatay de Cristóbal) é a Petit Verdot, que aporta estrutura e acidez; no caso do vinho da Concha y Toro (Carmín de Peumo) são as uvas Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc, que aportam também estrutura no caso da primeira e elegância no caso da segunda.

Concha y Toro Carmín de Peumo. Un dos melhores Carménère’s chilenos

Concha y Toro Carmín de Peumo. Un dos melhores Carménère’s chilenos

E como não incluir o estupendo Clos Apalta? Também um blend, mas que tem a uva Carménère como sua base.

É impressionante tudo o que esta uva tem alcançado em tão pouco tempo, e, sem dúvida, nos próximos anos acontecerão alguns fatos importantes, que se espera que ajude ainda mais na imagem e na consagração a nível mundial da Carménère.

Estão trabalhando novos estilos, agora acompanhada com a outra grande novidade do Chile, que é e uva Carignan, enxertando parreiras velhas de uvas “pais”, buscando novos terroir’s onde esta uva possa alcançar bons níveis de acidez de maneira natural (sem ter que fazer correções de acidez, que é uma necessidade desta uva já que tem uma acidez muito baixa).

Enfim, nos próximos anos continuarão aparecendo Carménère’s cada vez melhores – e esta uva se tornará cada dia mais chilena. Já que além deste país, não tem outro onde tenha este protagonismo, embora que já tenha plantações desta uva em muitas outras partes do mundo (França, Itália, china, Uruguai, argentina e até no Brasil).

Ficou com vontade de degustar um bom Carménère?

Veja a primeira parte dessa matéria

Veja aqui alguns dos melhores do Chile