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Aprenda a falar de Vinhos corretamente

 

Para falar de Vinhos corretamente, temos necessariamente que conhecer os significados das palavras usadas. 

 

 Aberto:

Diz-se do vinho com pouca densidade de cor ou que, com os anos, perdeu a intensidade da cor.

Acácia, flor de:

Aroma floral que se encontra em alguns brancos muito delicados (Riesling, Sauternes, Gewürztraminer, etc.)

Açafrão:

Aroma a especiarias, que recorda o açafrão.

Acariciante:

Diz-se de um vinho redondo, fino, aveludado.

Acastanhado:

Termo utilizado para definir a cor de vinhos velhos e oxidados.

Acerbo:

Vinho que contém uma quantidade excessiva de ácido málico e tartárico, procedente de uvas pouco maduras.

Acescência:

Doença provocada por microrganismos que causam o pico do vinho. O excesso de oxidação pode originar este envinagramento ou “pico acético”. Na superfície do vinho afetado aparece uma película cinzenta.

Acetaldeído ou aldeído acético:

Aldeído etílico ou aldeído acético, substância constitutiva essencial do aroma de certos vinhos. Distingue os vinhos generosos que recebem o estágio oxidativo, como os portos tawny e os xerezes, caracterizando-se por um odor que recorda os frutos secos (nozes) ou determinadas frutas (maçã, marmelo).

Acetato de etilo:

Ester obtido mediante a combinação do ácido acético e do etanol, que favorece a firmeza de alguns vinhos tintos, mas cujo excesso produz um odor etéreo desagradável (agente da acescência).

Aprenda a falar de Vinhos corretamente

Aprenda a falar de Vinhos corretamente

 

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As vinícolas que você não pode deixar de visitar no Chile

 

Está visitando Chile pela primeira vez?

Para os que começaram agora a entrar neste apaixonante mundo do vinho e estão visitando o Chile pela primeira vez, existem duas regiões que não podem deixar de ser visitadas: o Vale de Maipo e o Vale de Casablanca – este último principalmente por seu grande potencial para produzir vinhos brancos e, particularmente, vinhos das uvas Sauvignon Blanc e Chardonnay de alto nível e também alguns maravilhosos tintos a base de Pinot Noir, Syrah e Cabernet Franc.

A proximidade Casablanca com Santiago é a grande oferta enoturística que faz desta região uma das mais atrativas do Chile vinícola. Se você vai à Santiago e quer conhecer sobre seus vinhos.Com certeza você terá uma visita inesquecível, onde poderá aproveitar muito bem seu tempo.

As vinícolas que você não pode deixar de visitar no Chile

As vinícolas que você não pode deixar de visitar no Chile

Vale de Casablanca:

Este vale é localizado a 80 km de Santiago e a 41 km de Valparaíso, e começou a cultivar videiras em 1982 com apenas 20 hectares.

O cultivo da videira é feito em terrenos situados em até 400 metros acima do nível do mar. Sua localização próxima do oceano faz com que tenha um clima ameno e estável graças às brisas costeiras. Sua temperatura média anual chega a 14,4ºC, apenas sofrendo com geadas em junho e agosto. No verão a temperatura chega aos 25ºC.

A temporada de chuva acontece entre os meses de maio e outubro e o resto do ano é seco. Estas condições climáticas são propícias e seus vinhos se caracterizam  pela intensa frutuosidade e acidez fresca, se comparado ao de outros vales do Chile e do mundo.

Viña Veramonte

É uma das vinícolas que conta com a melhor estrutura para receber os visitantes. É um lugar para desfrutar de atrativos passeios, zona de piquenique, degustação de excelentes vinhos e uma loja variada. Possui mais de 400 hectares plantados rodeado de colinas com florestas nativas que exibem uma beleza sem igual.

Por ser a que está mais próxima de Santiago, ao entrar em Casablanca, Veramonte é a primeira vinícola a ser avistada. Se você não está com muito tempo, esta é a melhor opção. Saindo do centro de Santiago, em apenas 30 minutos já é possível estar em uma vinícola de alto nível. Vale a visita.

Web: www.veramonte.cl 

Endereço: Rota 68 km. 66, Valle de Casablanca, Chile.

 

Viña Loma Larga

Vinícola boutique com um portfólio de vinhos extremamente interessante. Tem como grande diferencial produzir não apenas vinhos brancos excelentes, como também vinhos tintos que estão todos os anos entre os melhores do país. Além das tradicionais uvas que deram fama aos vinhos chilenos, tais como Sauvignon Blanc, Chardonnay e Cabernet Sauvignon, esta vinha se caracteriza por produzir vinhos de uvas tintas pouco tradicionais como, por exemplo, Cabernet Franc, Malbec e Syrah.

Entre as muitas atividades de enoturismo que esta vinícola oferece, destacamos as cavalgadas, sobrevoos de helicóptero e ciclismo. O lugar também oferece belas trilhas rodeadas por jardins para fazer caminhada.

A adega é muito bonita e moderna, com capacidade de 250 mil litros em cubas de aço inoxidável e uma sala de armazenamento em madeira, com 180 barris de carvalho francês distribuídos harmonicamente no espaço graças ao desenho funcional e vanguardista de sua construção, que simula suaves colinas com vinhedos servindo como trecho vivo.

Entre jardins desenhados caprichosamente é possível avistar e visitar os vinhedos, que rodeiam e sobem pelas colinas proporcionando uma bela paisagem e agradáveis passeios entre as florestas e vinhas. Uma arena e lagos habitado por patos e garças completam a paisagem singular que Loma Larga oferece a seus visitantes.

 

Web: www.lomalarga.com
Endereço: Fundo Loma Larga Camino Lo Ovalle Km 2.8 (a 3 km de Casablanca).

 

 

 

Vocabulário do vinho

 

Você sabe o que significa “vinho cansado”?

Conheça algumas importantes palavras usadas no vocabulário do vinho.

Cana-de-açúcar: Planta que proporciona o mais apreciado dos açúcares, quando se trata de preparar os licores de expedição dos grandes vinhos espumosos. Por vezes, emprega-se para chaptalizar os vinhos sem álcool nas colheitas fracas dos países de clima frio (embora, neste último caso, se costume recorrer à beterraba mais barata).

Cândi: Açúcar purificada e cristalizada que se utiliza em zonas frias e de más colheitas para chaptalizar os mostos insuficientemente açucarados e obter um ou dois graus mais de álcool.

Canela: Aroma a especiarias de certos vinhos muito ricos, sobretudo brancos estagiados em madeira ou certos tintos generosos e gordos. A sua origem natural corresponde ao aldeído cinâmico formado durante o estágio.

Cannaiolo: Uma das variedades tintas cultivadas na Toscana (Itália) que entram na composição do Chianti.

Cannonadu ou Cannonao: Na Sardenha, nome local da variedade tinta Grenache (também chamada Cannono).

Cañocazo: Variedade branca, muito doce, que foi muito cultivada no Jerez para misturar com Pedro Ximenez e Palomino. Hoje, não se cultiva na Andaluzia, porque é propensa ao “corrimiento” (doença das videiras – má fecundação), mas encontra-se na Austrália.

Cansado: Diz-se de um vinho que surge na garrafa sem vigor, sem aromas, e sabores perdidos por excesso de estágio sem engarrafamento.

Canteiro: Processo natural de envelhecimento do vinho Madeira. O canteiro são as traves existentes na cave onde possam as barricas de Madeira.

Capitoso: Vinho com elevado grau alcoólico.

Caprílico: Odor dado pelos ésteres de ácidos gordos (que dão, principalmente, aromas pesados).

Conheça o vocabulário do vinho

Conheça o vocabulário do vinho

Cápsula: Peça de plástico ou de metais autorizados, em forma de capuz, que serve para proteger a cortiça e o gargalo, vestindo a garrafa. Ao proceder-se ao desenrolhamento deve cortar-se a cápsula por debaixo do aro do gargalo, para que não entre em contato com o vinho.

Cápsula-coroa: Rolha metálica que se utiliza para fechar provisoriamente as garrafas de vinhos espumosos que fermentam na garrafa, durante a formação de gás carbónico.

Carácter: Conjunto de qualidades que dão personalidade própria ao vinho e permitem distingui-lo de outros.

Caramelizado: Vinho com sabor e aroma a caramelo.

Carbonated wine: Vinho espumoso de qualidade inferior, gaseificado industrialmente.

Carbonato de cálcio: Sal neutro do ácido carbónico que, em zonas frias ou em colheitas ácidas, se utiliza para desacidificar mostos e vinhos.

Carbónico, gás ou dióxido de carbono: Substância que diluída no vinho produz um ligeiro pico na língua e dá, especialmente aos vinhos novos, frescura, nervo e vivacidade.

Carignan: Variedade tinta do vinhedo mediterrânico que dá vinhos aveludados, com ligeiro tanino, ricos em álcool natural. Na Europa não é uma uva especialmente apreciada, mas costuma utilizar-se como complemento da Grenache. Na Rioja, chama-se Mazuelo. Na última década tem conseguido excepcionais vinhos no extremo sul do Chile.

Carménère: Variedade de cepa tinta, muito utilizada em Bordéus antes da filoxera. É uma cepa de qualidade hoje emblemática no Chile, que dá vinhos amplos e coloridos, com menos taninos que os de Cabernet.

 

Sabe o que é a acidificação dos vinhos? E os ácidos tartáricos e málico?

 

O Ácido tartárico, Ácido láctico e vários outros ácidos presentes no vinho.

Acidificação

Operação regulamentada, segundo as zonas de produção, que permite aumentar a acidez natural do mosto e dos vinhos, quando é insuficiente. A normativa da União Europeia só autoriza esta correção quando não vai junto da chaptalização simultânea. Utiliza-se o ácido tartárico e, em pequenas proporções, o ácido cítrico.

Acidímetro: 

Instrumento usado na medição da acidez total.

Ácido:

Substância constitutiva dos vinhos. Há muitos ácidos que se detectam facilmente na prova: o tartárico, o málico, o cítrico, o acético. Existem também muitos outros ácidos nos vinhos (succínico, galacturónico, etc.). O excesso de ácido acético caracteriza os vinhos picados ou envinagrados.

Ácido acético: 

Vinagre, que é um ácido acético diluído.

Ácido ascórbico: 

Ou vitamina C, quando adicionado ao mosto durante a vinificação, juntamente com o dióxido de enxofre, impede a oxidação e ajuda a manter frescos os vinhos brancos.

Ácido cítrico: 

Ácido constitutivo dos vinhos que proporciona acidez fresca. Por vezes pode ser atacado pelas bactérias da fermentação maloláctica.

Ácido láctico:

Resulta da decomposição do ácido málico. Forma-se durante as fermentações alcoólica e maloláctica. Dá suavidade ao vinho.

Ácido málico:

Está presente em muitas frutas, como a maçã. O ácido málico dá frescura ao vinho, provém da uva e diminui durante a maturação em garrafa ou quando se realiza a fermentação maloláctica.

Ácido sórbico: 

Aditivo muito utilizado nas indústrias alimentar e de bebidas para neutralizar leveduras e bolores. Cheira excessivamente a folhas de gerânio pisadas para quem é muito sensível.

Ácido tartárico:

Acido orgânico que existe na uva e consequentemente no vinho. Principal ácido do vinho, parcialmente combinado com a potasa.

Ácido Tartárico

Ácido Tartárico

 

Nova Zelândia aprova ato de Indicação Geográfica para seus vinhos

 

País tem mais visibilidade enquanto regiões vinícolas como Marlborough e Hawke’s Bay ganham proteção com indicação de procedência

Ministros da Nova Zelândia disseram nesta semana que colocariam em prática no país o ato da Indicação Geográfica para vinhos e bebidas espirituosas. Criada em 2006, a legislação ainda não tinha sido aplicada no país. A Indicação Geográfica garante que não haja a falsa indicação de procedência de um produto.

“O procedimento criará um sistema de registro para vinhos, com indicações geográficas, similar ao esquema de registro de marca”, disse o ministro do Comércio Tim Groser. Ele acredita que a ação facilitará aos consumidores associar a bebida com a Nova Zelândia, além de ajudar os exportadores a proteger suas indicações geográficas em mercados de outros países.

A exportação de vinhos na Nova Zelândia é a sexta atividade mais lucrativa do país. Em 2014, a arrecadação chegou a 1,37 bilhão de dólares neozelandeses e a projeção é de crescimento para 2 bilhões de dólares neozelandeses neste ano.

A ação foi bem vista pelos produtores de vinhos do país, pois equipara a indústria com meios de proteção contra as desapropriações das marcas dos vinhos, além de assegurar o acesso ao mercado em algumas regiões. Espera-se que o ato entre em vigor no fim de 2015.

Nova Zelândia aprova ato de Indicação Geográfica para seus vinhos

Nova Zelândia aprova ato de Indicação Geográfica para seus vinhos

 

Bruxelas liberaliza plantio de vinha para aumentar produção

 
Cinco anos depois de ter patrocinado o arranque de vinha para combater excedentes de produção, a Comissão Europeia apresentou hoje um plano para aumentar a produção vinícola e que acaba com o regime de direitos de plantação.

O novo regime de autorizações para plantações de vinhas, que vigorará a partir de 01 de janeiro de 2016 e até 2020, prevê o crescimento de 1% anual da superfície vinícola de modo a responder à procura no mercado e a enfrentar a concorrência do chamado Novo Mundo, com o Chile e a Austrália à cabeça.

“Os Estados-membros devem conceder anualmente autorizações de novas plantações correspondentes a 1% da superfície total efetivamente plantada com vinhas nos respetivos territórios, embora possam fixar limites inferiores, o que deve ser solidamente fundamentado”, prevê o texto, hoje publicado no Jornal Oficial da União Europeia (UE).

“O declínio da produção foi superior, quase o dobro do que se pagou para o arranque”, disse à Lusa fonte comunitária, comentando os prémios dados pela Comissão Europeia entre 2008 e 2010 para promover o arranque da vinha na UE, nomeadamente de vinhos sem designação.

Este declínio levou agora Bruxelas a investir no aumento da produção, esperando resultados especialmente “no vinho de qualidade”, salientou a mesma fonte.

O novo regime prevê restrições às autorizações “desde que a decisão se justifique pela necessidade de evitar um risco comprovado de desvalorização significativa de determinada denominação de origem protegida (DOP) ou indicação geográfica protegida (IGP)”, como por exemplo o vinho do Porto ou o champanhe.

“O regime de autorizações permite que se continue a controlar a expansão — nomeadamente para DOP e IGP — mas os limites têm que ser bem definidos e explicados”, disse fonte comunitária.

O novo regime aplica-se a novas plantações, a replantações e à conversão de direitos de plantação e, no primeiro caso, as autorizações são concedidas anualmente e, ao contrário dos direitos, não podem ser transacionadas entre produtores.

Os direitos de plantação que continuem válidos em 2016 e 2017 serão automaticamente transformados em autorizações.

Em termos de mercado, e segundo dados de Bruxelas, os maiores aumentos de consumo de vinho verificam-se fora do espaço europeu, principalmente nos EUA, a partir de 2009, e na China, desde 2012, sendo que a UE exporta 15% da sua produção para países terceiros.

Bruxelas liberaliza plantio de vinha para aumentar produção

Bruxelas liberaliza plantio de vinha para aumentar produção