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Viña Una Hectárea Balance 2008

Balance da vinícola Una Hectárea é um tinto a base de Cabernet Sauvignon, com um leve aporte de Cabernet Franc e uma pisca de Syrah.

As uvas que deram vida a este vinho provem de vinhedos localizados no pé de monte da Cordilheira dos Andes, no no Alto Maipo, mais especificamente de Chada. Muito perto desse vilarejo, estão vários dos melhores terroirs dessa região, destacando entra as mais importantes as vinícolas Perez Cruz, Santa Rita, Antiyal, entra outras.

Balance pertencesse a mesma vinícola que produz o já prestigiosos e afamados Una Hectárea Amir, Una Hectárea Sultan e Una Hectárea Puro Instinto.

O responsável pela elaboração desses vinhos foi o enólogo chileno Felipe Garcia, quem tem na sua autoria junto com a sua esposa Constanza Scwhaderer alguns outros grande tintos chilenos, também de reconhecimento mundial, tais como: Garcia Scwhaderer Facundo, Garcia Scwhaderer Marina, Garcia Scwhaderer Sofia e um Carignan que teve a máxima pontuação de todos os existentes nesse pais para o crítico Robert Parker.

Viña Una Hectárea Balance 2008. Um autêntico vinho de Autor chileno

Viña Una Hectárea Balance 2008.

 

Tipo Tinto
Safra 2008
Volume 750ml
Pontuação Winechef 

Viña Una Hectárea Balance 2008 - 91 pontos Winechef

Viña Una Hectárea Balance 2008 – 91 pontos Winechef

País Chile
Região Maipo Alto
Sub-Região Chada
Uva 90% Cabernet Sauvignon, 8% Cabernet Franc e 2% Syrah
Teor Alcoólico 14,8%
Tipo de Uva Tinta Cabernet Sauvignon
Amadurecimento 14 meses em barrica de 1° uso, (toneleria taransaud)
Visual Coloração vermelho rubi profundo com bordas alaranjadas.
Olfativo No nariz é intenso, muito sedutor e com uma boa dose de complexidade, desenvolvendo aromas que lembram frutas vermelhas como groselha, framboesa, cereja vermelha, mas com notas florais misturadas com cassis – tudo remarcado em um fundo fresco que lembram zimbro e eucalipto e já começando e entregar aromas terciários produto da evolução do vinho na garrafa.
Gustativo É oleosamente “texturizado” no palato, com doçura extraordinária e glicerina, devido a uma perfeita madures de taninos, os que se advertem suaves e delicados. Um final de boca viscoso, em várias camadas de sabores. É um Cabernet (Sauvignon e Franc) com grandes qualidades, muita tipicidade e uma excelente relação custo/benefício.
Dica de Harmonização Pernas de coelho ao vinho.
Côte de boeuf grillé.
Javali ao molho de frutas vermelhas e purê de batatas.
Cordeiro em crosta de cogumelos selvagens.
Lombo de porco desossado envolto na sua própria gordura.
Pato assado com molho de ameixa.
Massas com molhos condimentados e queijos maduros.
Escalopes de pato grelhados.
Lombo em crosta de azeitona.
Costelinhas de porco fritas.
Tipo de Comida Carnes vermelhas e carnes de caça maior
Importador  Terramatter Impotadora
Temperatura de Serviço 16º
Potencial de Guarda 8 anos desde sua colheita
Nome da Vinícola Una Hectárea
Ano de Fundação da Vinícola 2008
Produções Limitadas Vinhos de Autor
Enólogo Responsável Felipe Garcia
Proprietário Marcio Moualla

 

Château Mouton Rothschild revela rótulo para safra de 2012

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Château Mouton Rothschild revelou um novo rótulo “catalão” para a safra de 2012

A Château Mouton Rothschild revelou um novo rótulo para a safra de 2012 do seu grand vin. O desenho é do artista Miguel Barcelo e foi o último comissionado especialmente pela Baronesa Philippine de Rothschild, que morreu em agosto deste ano. O novo rótulo apresenta traços da cultura catalã, e segundo o artista, foi inspirado no próprio emblema da empresa Mouton.

O artista, Miguel Barcelo, nasceu em Majorca na Espanha e obteve grande destaque nas duas últimas décadas. Seus trabalhos já foram exibidos no Museu de Arte Moderna de Paris em 1996, e no Museu do Louvre em 2004. Em 2008, Barcelo foi responsável pela criação e pela pintura do teto do Palácio das Nações Unidas, em Geneva.

Grandes artistas já ilustraram os rótulos da Mouton, como Salvador Dali, Pablo Picasso e Andy Warhol. O último artista, antes de Barcelo, foi o francês Guy de Rougemont, para a safra de 2011.

Vinho Château Mouton Rothschild 2012

Vinho Château Mouton Rothschild 2012

 

 

 

 

Jean Pascal-Lacaze, enólogo de Domus Aurea em entrevista exclusiva

 

Além do Domus Aurea, ele também elabora o vinho Peñalolen Azul

 
Não é segredo que gosto muito de Domus Aurea. Penso a mesma coisa que muitos outros amantes de vinho: que ele é um dos melhores vinhos tintos chilenos.

A forma na qual os vinhos desta vinícola conseguem expressar o terroir da Quebrada de Macul, nos pés do monte da Cordilheira dos Andes, pertinho do coração de Santiago, é algo alucinante! Como se o terroir estivesse gritando aos quatro ventos através dos aromas e sabores destes vinhos.

Mas se o Domus já é um vinho que oferece muita qualidade por um preço mais do que justo, a boa notícia é que existe outro vinho, da mesma família, até agora um tanto quanto desconhecido, no mesmo estilo que os outros estupendos vinhos elaborados por Jean Pascal e Rodolphe Bourdeau. Ele se chama “Azul”, é um assemblage extraordinário, e o melhor de tudo: está na inacreditável faixa dos R$ 150,00.

 

O vinho Peñalolen Azul é elaborado por Jean Pascal-Lacaze, enólogo responsavel também do Domus Aurea

O vinho Peñalolen Azul é elaborado por Jean Pascal-Lacaze, enólogo responsavel também do Domus Aurea

 

Então, frente a tanta curiosidade, fiz uma pequena entrevista com o enólogo Jean Pascal-Lacaze só para falar deste vinho. Vejam as suas respostas às minhas perguntas!

Quando nasceu o vinho Azul?

Azul nasceu no ano de 2008.

Qual é o significado deste nome?

O azul evoca algo superior. Na época dos reis, era a cor da virgem Maria e símbolo da majestade. Abundante no mar e no céu, mas é também um pigmento escasso, muito difícil de fabricar. O azul tem sido por muito tempo uma cor relacionada à nobreza e ao luxo. Em síntese, o Azul simboliza o infinito, o divino e o espiritual.

De qual vinhedo provêm as uvas de Azul?

As uvas provêm dum vinhedo localizado no vale do Maipo Alto, região que, por suas condições climáticas e terroir, oferece condições excepcionais para a produção de vinhos de alta qualidade.

Como foi realizado o trabalho na bodega em relação à fermentação alcoólica e à fermentação malolática?

A vinificação se realiza de maneira tradicional. As uvas são colhidas manualmente e os grãos selecionados cuidadosamente. Depois, quando chega à cuba de aço, é feita uma maceração por um período de 10 a 15 dias para favorecer a extração. Posteriormente é realizada a fermentação alcoólica.

Trabalha-se com leveduras selecionadas com um rigoroso controle de temperaturas. Uma vez terminada a fermentação alcoólica se procede ao traslado do vinho na barrica, as que são escolhidas de acordo com a personalidade de cada vinho, em particular, para conseguir manter a tipicidade do terroir no vinho final. Nas barricas é efetuada a fermentação malolática, processo que dura entre 20 e 30 dias.

O vinho Peñalolen  Azul é elaborado por Jean Pascal-Lacaze, enólogo responsavel também do Domus Aurea

O vinho Peñalolen Azul é elaborado por Jean Pascal-Lacaze, enólogo responsavel também do Domus Aurea

Como foi a guarda em barricas, quanto tempo, que tipos de madeiras e por quê?

A crianza é relativa, segundo os diferentes tipos de vinho. Depende claramente da variedade de uva e da arquitetura do vinho. Os mais estruturados irão à madeira nova para polir-se; outros menos prontos, às vezes, terão uma guarda em barricas de segundo uso. Algumas barricas dão no assamblage final volume e força; outras, profundidade e maior respeito pelo caráter inicial. Os tempos de estágio dos vinhos nas barricas variam dos 12 até os 20 meses. As barricas provêm de cinco ou seis tonelarias francesas diferentes, cada uma com sua própria filosofia.

As barricas são apenas de madeiras de bosques franceses com tostados médios e leves. As tábuas das barricas têm 36 meses de secas e calibradas em 27 mm.

Para Azul, especificamente, utilizou-se 20% de barricas novas com tostados médios, de madeira proveniente do centro da França, Tronçais e Nevers, por um período de 18 meses.

Qual foi a quantidade de garrafas produzidas em cada safra?

Para a colheita de 2010 foram produzidas 11.097 garrafas, e 30 garrafas Magnun (de 1,5L)

Como se diferença Azul dos outros vinhos da vinícola?

Especialmente, Azul é um vinho que recebe uma quantidade bem maior de Petit Verdot em seu assemblage. Isto lhe outorga certa austeridade no início, a qual se transforma com a evolução do vinho na garrafa, com muita elegância. A estrutura tânica é absolutamente marcada, o vinho é claramente pensado para a guarda. O desenho de Azul trata-se de um perfil muito mais vertical e profundo e uma já vista exuberância esférica. O conceito requer paciência para entregar seu máximo potencial e converter sua leve firmeza em uma elegância ainda maior.

 

Château Angelus comemora primeiro Grand Cru Classe ‘A’ com garrafa dourada

 

Garrafa da safra 2012, a primeira desde a promoção do Château para a principal categoria de vinhos de Saint-Émilion, será especial

Durante a Vinexpo Hong Kong, os proprietários do Château Angelus, Stephanie e Hubert de Bouard, divulgaram que a primeira safra com o status Premier Grand Cru Classe ‘A’ de Saint-Émilion terá garrafas estampadas a ouro.

A safra 2012 foi a primeira com o novo status de Premier Grand Cru Classe ‘A’, pois a propriedade foi promovida à principal categoria de vinhos de Saint-Émilion depois de uma reclassificação recente da região. Com isso, a propriedade aumentou em 30% o preço de lançamento do exemplar como parte de uma estratégia de reposicionamento da marca, após a reclassificação.

Apesar da promoção, Stephanie comentou que Angelus passou os últimos dois anos tentando reequilibrar suas vendas globais, e constatou que a Ásia, agora em crise para os vinhos de Bordeaux, contabilizava até 50% das vendas anuais da propriedade. Então, ela reforçou que agora a estratégia seria aumentar as vendas na América do Norte e Europa. “Um vinho famoso deve ser forte em todos os mercados importantes”, disse.

Contudo, quando questionado sobre a recente campanha en primeur 2013, que resultou na queda de cerca de 8% do preço em relação ao lançamento da safra 2012, chegando a € 165, Hubert informou que a propriedade tinha vendido 40 mil garrafas das 50 mil que foram destinadas a negociantes. Château produziu cerca de 60 mil garrafas no ano. De Bouard disse que não iria descrever a campanha como um sucesso, mas disse que estava satisfeito, dado o contexto da safra.

Château Angelus comemora primeiro Grand Cru Classe ‘A’ com garrafa dourada

Château Angelus comemora primeiro Grand Cru Classe ‘A’ com garrafa dourada

 

 

Vinho Feteasca Neagra, um tesouro desconhecido da Romênia

 

O vinho Feteasca Neagra da Rômenia é fantástico

Todos nós sabemos que no Brasil os vinhos que tem maior sucesso entre os consumidores são os chilenos e argentinos, e isto é fácil de entender. São países muito próximos desde diferentes pontos de vista. Além disso, o estilo maduro e moderno e a inegável relação de preço e qualidade que os vinhos desses países oferecem são os segredos do sucesso e da preferência dos brasileiros.

Mas chega uma hora que queremos experimentar o diferente, algo para sair da “rotina”, e é ai que aparecem os vinhos europeus.

Porém o objetivo desta matéria não é falar sobre os vinhos do Velho Mundo (França, Itália, Espanha, ect..), e sim compartilhar com vocês um vinho de uma origem tão diferente quanto interessante. É um vinho da Romênia, sei que há muito poucos vinhos deste país no Brasil, então imagino que a grande maioria dos brasileiros não conhece um vinho dessa uva.

Procurei informação sobre a uva Feteasca Neagara, e não encontrei quase nada na internet, mas o pouco que encontrei deu para entender que se trata de uma uva pre-filoxerica, autóctone da Romênia, que está alcançando níveis interessantes de muita qualidade. Na Romênia ela acostuma ser vinificada como vinho seco, meio seco e até doce.

Deixo abaixo uma dica deste vinho que chegou esses dias na Buywine. Ele é tão delicioso quanto diferente:

Feteasca Neagra Private Reserve 2013

Feteasca Neagra Private Reserve 2013

 Ficha Técnica vinho Feteasca Neagra Private Reserva 2013. Bulgaria.

Tipo Tinto
Safra 2013
Volume 750ml
Pontuação Winechef

Winechef 92 Pontos

Winechef 92 Pontos

País Roménia
Uva 100% Feteasca Neagra
Teor Alcoólico 13%
Tipo de Uva Tinta Feteasca Neagra
Visual Impressionante cor cereja, com tons violáceos que evidenciam juventude.
Olfativo A fruta se mostra sem timidez, num estilo exuberante e generoso, começando com intensas notas frutais, que lembram baias silvestres, tipo groselhas e casis, as que logo dão passo as suaves notas a especiarias exóticas, canela, baunilha e cedro, aportadas pela guarda em madeira. É um nariz muito agradável e particularmente diferente, que com a oxigenação do vinho na taça só vá ficando cada vez encantador e mais sedutor.
Gustativo Na boca é ainda mais surpreendente, entrando no paladar com uma doçura de fruta fascinante e uma acidez vibrante e viva, que refresca e entrega a mineralidade num vinho de taninos já maduros, de um corpo delicadamente texturizado e com essa caraterística de frescura que encanta, que refresca e aprofunda a sensação de prazer. Ele é tão especial que é impossível não beber a garrafa toda, em resumo é um vinho extraordinário, diferente, pronto para beber, obrigatório para aqueles que gostam de descobrir novos horizontes sensoriais. Altamente recomendável.
Dica de Harmonização Carpaccio de vitela.
Tagliatelli de ervas com medalhão de mignon ao molho de Gorgonzola.
Gnocchi de batata doce ao molho pomodoro.
Medalhão de filé mignon e capeletti aos quatro queijos.
Lombo assado com alho e alecrim, com batata recheada com cream cheese philadephia.
Medalhão de mignon, em crosta de ervas aromáticas ao molho de vinho tinto.
Temperatura de Serviço 17º C
Potencial de Guarda 10 anos
Nome da Vinícola Cramele Halewood Wines Feteasca Neagra Private Reserve
País de Origem Roménia
Região Dealurile Munteniei

Onde comprar: www.buywine.com.br

 

Vinho Sakar safra 1991: O Petrus da Bulgária chegou ao Brasil

 

O vinho Sakar é uma joia rara da Bulgária elaborado a base da uva Merlot, ao igual que o Petrus de Pomerol.

Muitas vezes tenho me perguntado sobre o que é, para mim, um vinho de qualidade? Parece ser uma pergunta muito simples, mas, só parece. Já que, é difícil definir este conceito.

Os apreciadores de vinho costumam afirmar que “um vinho de qualidade é aquele vinho que você gosta”.  Poderia concordar com tal afirmação, mas para ser sincero, não concordo totalmente, e o motivo é muito óbvio e compreensível. As pessoas comumente se interessam e se iniciam no mundo do vinho graças àqueles  vinhos “suaves”, levemente doces ou frisantes, o que não são necessariamente vinhos ruins. Todos concordamos, porém, que logo ao aprender um pouco mais sobre o que é realmente um vinho de qualidade, nos afastamos imediatamente deste estilo e passamos a preferir e consumir vinhos secos.

Vinho de qualidade:

Como veremos a seguir, para um vinho ser considerado “de qualidade”, dever que ter muitos atributos. Primeiro temos que considerar o equilíbrio entre seus diversos componentes: o álcool, a acidez, a fruta, a harmonia com o aporte da madeira, e, no caso dos tintos, temos que considerar também, a qualidade dos taninos e a forma como estes estão integrados ao conjunto (no vinho). Outro elemento absolutamente importante, é o sentido de origem que um vinho de qualidade esta obrigado a ter. O seja, às cegas (degustar sem ver o rótulo) um vinho deveria expressar seu lugar de origem, seu terroir. E, assim, outros vários requisitos que um vinho deve possuir para ser considerado de qualidade.

Estou fazendo essa longa introdução para apresentar um vinho que degustei há uns dias atrás e que me deixou agradavelmente surpreendido:

Vinho Sakar safra 1991. Bulgária

Vinho Sakar safra 1991 O Petrus da Bulgária chegou ao Brasil

Vinho Sakar safra 1991 O Petrus da Bulgária chegou ao Brasil

Este vinho tem, sem dúvida, um excelente nível de qualidade (mas isso, muitos outros vinhos do mundo também tem). A diferencia deste Sakar em relação a muitos outros vinhos de qualidade que tenho degustado, está em sua idade e na forma como ele conseguiu aguentar estes mais de 20 anos.

Antes de abrir a garrafa estava repleto de dúvidas. Mas, felizmente, depois que o vinho abriu na taça, que seus aromas se revelaram, e, principalmente, depois de fazer a análise gustativa, fiquei absolutamente convencido.

Agora, para terminar este breve post, só quero dizer que um vinho tinto para realmente ser considerado um vinho de qualidade, tem que ter a capacidade de evolução, já que, é ai que está a magia nos vinhos. O melhor desta bebida é justamente isso, a complexidade que podem alcançar com a evolução do vinho na taça. Atualmente, 95% dos vinhos tintos que estão no mercado não conseguem durar mais de 3 anos. Ai se justifica a máxima popular que diz: “assim como o vinho, quanto mais velho melhor”. Sim, neste caso, tem acontecido o que diz o ditado.

 

 

Vinho Neyen Blend 2007 Apalta Chile

 

Vinho Neyen Espiritu de Apalta Blend 2007: Um dos meus favoritos ícones chilenos

Neyen é um dos vinhos ícones chilenos mais interessantes desse país. Desde sua primeira safra no ano 2002, ele sempre tem conseguido manter um altíssimo nível de qualidade e tem mantido o estilo elegante e moderno que o caracteriza, mas sempre acompanhado de uma grande concentração e muita profundidade de sabor.

Se você gosta de vinhos desses que não ficam faltando nada, este tinto a base da rainha das uvas tintas, a Cabernet Sauvignon, com um importante aporte da delicada Carménère, esse vinho pode ser uma grande opção.

Vinho Neyen Blend 2007 Apalta Chile

Vinho Neyen Blend 2007 Apalta Chile

Tipo Tinto
Safra 2007
Volume 750ml
Pontuação Winechef

Vinho Neyen Blend 2007 Apalta Chile - 93 pontos Winechef

Vinho Neyen Blend 2007 Apalta Chile – 93 pontos Winechef

País Chile
Região Colchagua
Sub-Região Apalta
Uva 70% Cabernet Sauvignon, 30% Carménère
Teor Alcoólico 14%
Tipo de Uva Tinta Assemblage
Amadurecimento 14 meses em barricas, 70% novas.
Visual Coloração rubi extraordinariamente intenso com reflexos violetas brilhantes.
Olfativo Envolvente perfil olfativo, com frutas negras maduras, figo seco, húmus e café. Impressiona com um caráter muito sedutor e ao mesmo tempo de grande complexidade, sobre fundo mineral e de finas especiarias exóticas e cedro, tudo em uma sublime combinação.
Gustativo É muito concentrado no paladar e muito fiel à sua origem: seu terroir de velhas parreiras no Vale de Apalta. O passo em boca demonstra taninos de fina granulação aliados ao frescor vivaz; a madeira faz-se notar, mas a fruta é que está em evidência e tem uma refinada estrutura tânica, com suculenta profundidade e um nível de qualidade que o coloca entre os melhores vinhos do Chile de todos os tempos. Desde o início, sempre tenho colocado este vinho entre meus favoritos do Chile, mas esta é uma safra sobressalente, a melhor que este vinho produziu até agora.
Dica de Harmonização Faisão assado ao forno com trufas negras.
Côte de boeuf servido com o melhor molho bernaise.
Escalope de lagosta com creme de cassis e perfume de trufas.
Tortelli de batata e cebola caramelizada, trufas negras e lascas de parmesão.
Ravióli de queijo fontina, parmesão e trufa negra fresca.
Magret de canard ao molho de jabuticaba e purê de batata com tomilho.
Tipo de Comida Carnes
Importador Vinos e Vinos
Temperatura de Serviço 17º
Potencial de Guarda 10 anos
Nome da Vinícola Neyen
Ano de Fundação da Vinícola 2002
Propriedade da Vinícola 125 Hectares
Enólogo Responsável Patrick Valette
País de Origem Chile

 

Vinho Baron Philippe de Rothschild Domaine Arques, 2006

 

Tipo Tinto
Safra 2006
Volume 750ml
Pontuação Winechef

Vinho Baron Philippe de Rothschild Domaine Arques, 2006 - 93 pontos Winechef

Vinho Baron Philippe de Rothschild Domaine Arques, 2006 – 93 pontos Winechef

País França
Região Languedoc-Rousssillon
Sub-Região Limoux
Uva 57% Merlot, 18% Cabernet Franc, 12% Syrah, 9% Malbec e 4% Cabernet Sauvignon
Teor Alcoólico 14,50%
Tipo de Uva Tinta Assemblage
Amadurecimento 25% em barricas novas e 75% em barricas de 1 a 3 anos.
Visual Coloração vermelho violeta com matiz púrpura.
Olfativo Exuberante no nariz, com aromas de cerejas vermelhas e groselhas, exibindo uma grande variedade de notas aromáticas. É complexo, com o nível de aromas de muita qualidade e muito generoso em toques de frutas. Surpreende também pela presença de notas herbáceas e especiarias, tudo excelentemente montado, mas sempre com as características aportadas pela uva Merlot tendo o protagonismo.
Gustativo É saboroso e suculento, com grande amplitude e profundidade em boca. Taninos já bem polidos formando um paladar extraordinariamente delicado, muito feminino e de uma qualidade fora de serie. Seu equilíbrio é outra virtude, não tem nada que esteja sobrando, nem nada que esteja faltando, a madeira esta grandiosamente complementada com os elementos primários provenientes das uvas, todo é harmonia, todo é delicadeza.
Dica de Harmonização Magret de pato com cassis.
Confit de pato sobre batatas salteadas.
Ensopado de faisão com polenta branca trufada.
Carré d’Agneau à l’ail confit: costela de cordeiro com alhos.
Filé mignon gratinado com farofa de ervas, foie gras e batata ao forno.
Por ocasião Para Presentear
Temperatura de Serviço 16º
Potencial de Guarda 10 anos
Nome da Vinícola Baron Philippe De Rothschild
Ano de Fundação da Vinícola 1998
Propriedade da Vinícola 48 Hectares
Enólogo Responsável Didier Dezileau/Fabrice Boullier

 

Vinho Baron Philippe de Rothschild Domaine Arques, 2006

Vinho Baron Philippe de Rothschild Domaine Arques, 2006

 

Hubert Weber Xylo Blend: O ganhador da guia Descorchados como Super Preço da Argentina

 

Hubert Weber mais uma vez me surpreendeu com um vinho de excelente relação preço-qualidade.

O vinho foi classificado pelo Guia de Vinhos Descorchados 2013 como o melhor blend da Argentina na categoria que todos nós adoramos – “Super Preço”.  Xylo aparece como o “Blend Super Preço da Argentina”, isso para começar…

1-Vinho Hubert Weber Xylo

Tipo Tinto
Safra 2011
Volume 750ml
País Argentina
Região Mendoza
Pontuação Winechef

Winechef 91 Pontos

Winechef 91 Pontos

Uva 60% Bonarda, 25% Syrah, 15% Tempranillo
Teor Alcoólico 13,5%
Tipo de Uva Tinta Assemblage
Amadurecimento 3 meses cubas de cemento
Visual Sua cor está levemente evoluída, mas com um lindo tom cereja.
Olfativo No nariz, o aroma dominante é de cerejas vermelhas, que aparecem com muita nitidez à medida que o vinho começa a abrir na taça. Acompanham outros aromas da mesma família, cherris, marrosquinos, ou seja, um cenário bem frutado, tão agradável que dá vontade de ficar só sentindo o aroma por vários minutos. Além da deliciosa frutosidade, também há algum tons terrosos, tipo “sois boi” (terra úmida), corteça (casca) de árvore, suaves e delicados tons de lavanda e menta, que só enriquecem mais um nariz cativante.
Gustativo A performance olfativa é excelente, mas é no paladar onde este vinho mostra seus melhores atributos. Seu corpo é meio e, particularmente, delicado, seus taninos são suaves como a seda, mostrando uma textura que se desliza no paladar. As notas da fruta soam mais uma vez intensas, principalmente as cerejas, aportando magia num vinho fresco e juvenil, que com certeza vai apaixonar muitos paladares brasileiros. O único problema deste vinho é que e ele é viciante…e a taça fica vazia sem que a gente perceba, parece que o vinho se evapora na taça…. Como dica, recomendo sempre ter uma outra garrafa a mão.
Dica de Harmonização Corvinha grelhada com um cremoso molho de gorgonzola.
Risoto de camarão com aspargos frescos e banana da terra chip’s.
Lasanha ao creme de cogumelos com verduras.
Pato confitado com purê de batatas e maçã caramelizada.
Carnes vermelhas delicadas
Churrasco típico brasileiro
Tipo de Comida Massas e Carnes
Temperatura de Serviço 16 graus
Potencial de Guarda 5 anos
Nome da Vinícola Hubert Weber
Propriedade da Vinícola Vinho de Autor
Produtor Hubert Weber

Templar Knight. O Cavaleiro Templário da Bulgaria

 

Templar Knight Cabernet Sauvignon  safra 2006

Os verdadeiros amantes do vinho sempre estão disponíveis para descobrir novos aromas e sabores. Todos concordamos que a degustação constante é a única forma de ampliar nossos conhecimentos. Há uns dias degustei um vinho de esses que não sempre temos a possibilidade.

Quando soube que se tratava de um vinho da Bulgária, já achei interessante, mais quando vi que era um Cabernet Sauvignon e da safra 2006, fiquei ainda mais entusiasmado. Claro, assim como muitos apaixonados por vinho, adoro a versatilidade da uva Cabernet Sauvignon, e como é uma uva que tem textura de taninos que precisa de tempo, o fato de já ter mais de 8 anos, era um bom sinal.

O nome do vinho e o rótulo me deixaram ainda mais curioso: Templar Knight (Cavaleiro Templário) me surpreendeu muito positivamente.

Assim que você tiver a possibilidade de provar uma garrafa, entenderá porque achei necessário fazer um post particularmente sobre este vinho. Agora, a má noticia é que foram importadas apenas 120 garrafas.

Deixo abaixo uma descrição sensorial deste vinho, para animá-los ainda mais e garanto que não vão se arrepender.

Vinho Templar Knight da Bulgaria

Vinho Templar Knight da Bulgaria

 

 

Vinho Templar Knight da Bulgaria
Tipo Tinto
Safra 2006
Volume 750ml
Pontuação Alex Ordenes 

Templar Knight 2006 - 93 pontos Winechef

Templar Knight 2006 – 93 pontos Winechef

País Bulgária
Região Suhindol
Uva 100% Cabernet Sauvignon
Teor Alcoólico 12%
Amadurecimento 12 meses em barricas francesas e americanas, de 225 litros e 6 meses em garrafa.
Visual Vermelho muito concentrado com leves tons da evolução.
Olfativo Excelente em sua fase aromática, onde começa a mostrar diferentes camadas olfativas. Primeiro, os aromas balsâmicos aportados pela guarda em madeira. Algumas notas de cedro à tabaco, suaves notas a regaliz e com a oxigenação do vinho na taça, começam a mostrar cada vez um lado mais guloso e sedutor. A fruta confeitada completa a cena olfativa com notas de ‘amoras ao licor’, que aparecem incrivelmente harmonizadas com os outros elementos. É uma nariz de grande nível, com um alto padrão de complexidade e em plena evolução.
Gustativo Mantém um alto nível também no paladar. Entra com muito volume devido a sua ótima concentração. Seus taninos estão aí, bem presentes, mas são de um nível de maciez sobressaliente. Tem densidade, profundidade e principalmente equilíbrio. A sua acidez é intensa, mas sempre perfeitamente bem integrada ao conjunto.
Dica de Harmonização Tournedos de Filé Mignon
Carré de cordeiro assado com tomates e alcachofras confit.
Ragu de javali com gnocchi (nhoque) de mandioquinha e broto de beterraba.
Costela de boi cozida no vapor com molho bordelaise e purê de batata.
Carne bovina cozida no vinho Cabernet.
Nome da Vinícola Templar Knight