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Vinho Château Haut Gravet A.O.C Saint Émilion, 2008

País França
Propriedade da Vinícola 10 Hectares
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2008
Sub-Região Cru Classé de Saint Émilion
Uva 70% Merlot, 20% Cabernet Franc e 10% Cabernet Sauvignon.
Teor Alcoólico 13%
Tipo de Uva Tinta Assemblage
Amadurecimento 20 meses em barrica de carvalho francês de primeiro uso.
Vinho Château Haut Gravet A.O.C Saint Émilion, 2008

Vinho Château Haut Gravet A.O.C Saint Émilion, 2008

 

Visual Vermelho rubi intenso, com bordas alaranjadas.
Olfativo Tem toda a sutileza dos vinhos de Saint Emilion. Este Grand Cru resume toda a elegância e fineza que este único terroir pode entregar. Muito complexo na forma de mostrar seus aromas, tudo em equilíbrio, com tons a cedro, a couro, a caixa de charutos e uma fruta madura, produto de uma safra excelente para este produtor, assim como também para a maioria dos Château’s nesta região.
Gustativo Sempre mantendo a fineza, mostra taninos de deliciosa textura macia em um corpo suave e balanceado. A acidez está perfeitamente equilibrada em um vinho feminino, sensual e sedutor, que já pode ser desfrutado em plenitude. Muito recomendável.
Dica de Harmonização Ravióli de queijo fontina, parmesão e trufa negra fresca.
Tortelli de batata e cebola caramelizada, trufas negras e lascas de parmesão.
Côte de boeuf é servido com o melhor molho bernaise.
Magret de canard ao molho de jabuticaba e purê de batata com tomilho.
Faisão assado ao forno com trufas negras.
Escalope de lagosta com creme de cassis e perfume de trufas brancas à Perigord.
Temperatura de Serviço 17°
Potencial de Guarda 12 anos
Nome da Vinícola Château Haut Gravet
Enólogo Responsável Michel Rolland
Pontuação Winechef

Vinho Château Haut Gravet A.O.C Saint Émilion, 2008 - 92 pontos Winechef

Vinho Château Haut Gravet A.O.C Saint Émilion, 2008 – 92 pontos Winechef

 

Morre Paul Pontallier, diretor da ilustre produtora de vinho Château Margaux

Pontallier, que morreu aos 59 anos em decorrência de um câncer, dirigia vinícola de Bordeaux desde 1990

Diretor de uma das mais ilustres casas produtoras de vinho do mundo, o Château Margaux, Paul Pontallier morreu nesta segunda-feira (28), em decorrência de um câncer. Pontallier tinha 59 anos.

Conhecido por sua elegância, Pontallier, que estudou enologia em Montpellier e em Bordeaux, onde pesquisou o efeito do carvalho em tintos, chegou ao Château Margaux na célebre safra de 1983, uma das mais espetaculares da história do vinho francês segundo a crítica internacional. Apenas sete anos depois, assumiu a direção geral da casa. No começo, trabalhou sob a tutela de Émile Peynaud, mas logo ganhou luz própria, não só por fazer o vinho, mas por apresentar bem a propriedade.

Para a inglesa Jancis Robinson, Pontallier fazia parte de uma pequena elite de cientistas do vinho. Sua relação com a proprietária do Château Margaux, Corine Mentzelopoulos, era um prazer de assistir, ela escreve em nota sobre a morte de Pontallier – sem sinais de estratificação social e com respeito mútuo.

Conhecido por sua elegância, Paul Pontallier era diretor do Château Margaux, uma das mais ilustres casas produtoras de vinho do mundo.

Conhecido por sua elegância, Paul Pontallier era diretor do Château Margaux, uma das mais ilustres casas produtoras de vinho do mundo.

“Seu entusiasmo sobre cada safra era tamanho que nós, degustadores do time Spurrier-Robinson, medíamos a qualidade da produção pela altura em que ele alcançava nas pontas dos pés ao descrevê-la. Para ele, não havia safra decepcionante e a qualidade da velha Cabernet Sauvignon do Château Margaux era sempre incomparável”, escreve Robinson.

Fonte: Paladar – Estadao

Pesquisadores replantam vinhedo de Leonardo da Vinci no centro de Milão

 

Vinhedo que teria pertencido ao artista fica perto da igreja de Santa Maria delle Grazie

Um time de pesquisadores da Itália, que inclui o crítico de vinho e enólogo Luca Maroni, vem dedicando anos a identificar vinhas em um local no centro de Milão, na Casa degli Atellani, perto da igreja de Santa Maria delle Grazie, que teria pertencido ao mais famoso artista e inventor italiano da época do Renascimento, Leonardo da Vinci. Recentemente, eles conseguiram replantar o vinhedo e planejam abrir ao público em maio.

De acordo com o grupo Confagricoltura, o vinhedo foi dado de presente, em 1499, ao gênio do Renascimento por Ludovico II, O Mouro, conhecido como Ludovico Sforza, um dos mecenas de Da Vinci. O prêmio teria sido ofertado ao artista logo depois que ele pintou sua célebre “Santa Ceia”.

Leonardo morreu apenas 20 anos depois disso, mas seu vinhedo perdurou por mais 450 anos, quando foi destruído durante um bombardeiro dos Aliados durante a II Guerra Mundial. As vinhas replantadas são de Malvasia de Candia. A abertura do vinhedo e do jardim está prevista para ocorrer em maio durante a Expo 2015, que será realizada em Milão.

vinhedo de Leonardo da Vinci

vinhedo de Leonardo da Vinci


Château Angelus comemora primeiro Grand Cru Classe ‘A’ com garrafa dourada

 

Garrafa da safra 2012, a primeira desde a promoção do Château para a principal categoria de vinhos de Saint-Émilion, será especial

Durante a Vinexpo Hong Kong, os proprietários do Château Angelus, Stephanie e Hubert de Bouard, divulgaram que a primeira safra com o status Premier Grand Cru Classe ‘A’ de Saint-Émilion terá garrafas estampadas a ouro.

A safra 2012 foi a primeira com o novo status de Premier Grand Cru Classe ‘A’, pois a propriedade foi promovida à principal categoria de vinhos de Saint-Émilion depois de uma reclassificação recente da região. Com isso, a propriedade aumentou em 30% o preço de lançamento do exemplar como parte de uma estratégia de reposicionamento da marca, após a reclassificação.

Apesar da promoção, Stephanie comentou que Angelus passou os últimos dois anos tentando reequilibrar suas vendas globais, e constatou que a Ásia, agora em crise para os vinhos de Bordeaux, contabilizava até 50% das vendas anuais da propriedade. Então, ela reforçou que agora a estratégia seria aumentar as vendas na América do Norte e Europa. “Um vinho famoso deve ser forte em todos os mercados importantes”, disse.

Contudo, quando questionado sobre a recente campanha en primeur 2013, que resultou na queda de cerca de 8% do preço em relação ao lançamento da safra 2012, chegando a € 165, Hubert informou que a propriedade tinha vendido 40 mil garrafas das 50 mil que foram destinadas a negociantes. Château produziu cerca de 60 mil garrafas no ano. De Bouard disse que não iria descrever a campanha como um sucesso, mas disse que estava satisfeito, dado o contexto da safra.

Château Angelus comemora primeiro Grand Cru Classe ‘A’ com garrafa dourada

Château Angelus comemora primeiro Grand Cru Classe ‘A’ com garrafa dourada

 

 

Taylor’s lança vinho raro da safra de 1863

 

O Porto Taylor’s 1863 será armazenado em garrafas de cristal e somente uma remessa com 1600 exemplares estarão à venda por cerca de R$ 11 mil

Para os próximos meses, o produtor português Taylor’s planeja lançar no mercado um Vinho do Porto Tawny produzido com uma única colheita datada do século XIX. O produto terá garrafas de cristal e remessa de somente 1.600 exemplares.

O vinho, com colheita datada de 1863, terá preço por volta de £ 3 mil (R$ 11,4 mil). Mesmo sendo vendido a tal valor, o produtor acredita que o lançamento do Taylor’s Single Harvest Tawny 1863 tem grande mercado entre compradores com interesse em safras antigas de Tawny, especialmente pré-filoxera, como neste caso. “Temos visto a crescente demanda em todo o mundo”, disse o presidente-executivo da Taylor’s, Adrian Bridge.

Taylor's lança vinho raro da safra de 1863

Taylor’s lança vinho raro da safra de 1863

Bridge comentou que, no ano passado, pela primeira vez os exemplares envelhecidos de Tawny somaram € 55 milhões em vendas (R$ 165 mi). “Isso significa que a categoria teve crescimento de 15% do volume total de negócios da indústria do Porto”, afirmou.

Porém, Bridge informou que o processo de alocações de venda do Single Harvest Tawny foi difícil, sendo que apenas 240 garrafas foram destinadas ao Reino Unido. “Nós estamos tendo que difundi-lo em todo o mundo”, afirmou. Para ele, a China está apresentando uma crescente demanda dos compradores de vinhos do Porto raros, mas reforça que não quer concentrar suas vendas exclusivamente em Hong Kong. “O que nós não queremos fazer é ter tudo concentrado em Hong Kong”, reforçou.

Nome Cheval Blanc novamente em disputa na França

 

Mais famoso produtor de Saint-Émilion reivindica propriedade do nome Cheval Blanc contra família de Saint-Germain-de-Graves

O grupo SCI Cheval Blanc, proprietário de um dos mais famosos vinhos de Bordeaux, o Cheval Blanc, de Saint-Émilion, está em um processo judicial contra a família Chaussie por ter violado o direito de posse do nome “Cheval Blanc” ao colocá-lo em vinhos produzidos na sua propriedade, em Saint-Germain-de-Graves, França.

De acordo com o jornal regional Ouest France, a família Chaussie já ganhou os processos judiciais instaurados em 2008, no entanto, o grupo SCI Cheval Blanc, de posse dos executivos Bernard Arnault e Albert Frère, insistiu para que o processo continuasse.

Na época, o Tribunal de Relações de Bordeaux argumentou a favor da família Chaussie por constatar que, desde 1874, a nomenclatura “Cheval Blanc” constava nos vinhos que produziam.

Nome Cheval Blanc novamente em disputa na França

Nome Cheval Blanc novamente em disputa na França

No entanto, o Supremo Tribunal Francês anulou recentemente a decisão tomada pelo tribunal de Bordeaux por conta da insuficiência de provas. O Supremo alega que o fato do nome “Cheval Blanc” aparecer nos vinhos dos principais vinhedos de Chaussie não é prova suficiente para encerrar o caso.

O advogado da família Chaussie, porém, irá montar uma estratégia de defesa para a família se utilizando do argumento de haver uma diferença entre os preços dos produtos feitos por eles e os de autoria do SCI Cheval Blanc.

Não é a primeira vez que o SCI Cheval Blanc vai à justiça para assegurar diretos de marca. Em 2011, por exemplo, o grupo fez com que Côtes de Bourg, produtor do Château Guiraud-Cheval-Blanc, mudasse o nome do vinho.